As Hot As Coffe. — 2ª Temporada
Capítulo 09
Rafael Lange. — P.O.V
— Cadê a Lauren? — Kéfera, Licy, Daniele, Emma, Fernanda, Ally e mais todo o pessoal apareceram atrás de mim perguntando da Lauren.
— Ela desapareceu, não sabemos aonde está, apenas sabemos que está acompanhada de um tal Daniel e Mike. — Me sentei na frente da porta da casa de Lauren, assim como metade das meninas fizeram em seguida.
— Daniel... É irmão da Anne. — Kéfera coçou o queixo como se ali tivesse “barba”. Olhei indignado para ela, tinha que ser coisa da Anne.
— Droga, droga... — Exclamei colocando a cabeça entre os meus dois joelhos.
Lauren Kovalski. — P.O.V
( Um ano e meio depois. )
— DANIEL, CADÊ A PORRA DO MEU CELULAR... — Exclamei no seu ouvido.
— NÃO SEI LAUREN, PORRA! — Ele se virou colocando uma almofada na cara e eu bufei.
Já se passou um ano e meio que estou naquela maldita casa com Daniel. Nunca mais tive notícias de Rafael assim como mais ninguém me procurou. E quer saber? Eu estou pouco me fodendo. Se eles não correm atrás, porque EU que tenho que ir?
Fui para a sala e meu celular estava em cima da cómoda. Peguei-o imediatamente, o ligando, desbloqueando e abrindo o aplicativo WhatsApp.
( 1 nova mensagem não lida. )
Jhon pau no cú: O carregamento chegou, vai vir buscar ou não?
Jhon virou meu amigo logo depois de eu sair de uma festa, basicamente uma boate. Ele me oferece drogas e cigarros, qualquer tipo de droga que você imagina ele tem em mãos.
- E na aonde está? - Enviei a mensagem e ele respondeu em seguida.
Jhon pau no cú: Por incrível que pareça, no Rio Grande do Sul. Risos, vá se saber se você se encontra com o seu Rafael... Não é?
Ódio, apenas ódio. Infelizmente eu não tinha ninguém para desabafar, e acabou sobrando Jhon para eu me afogar em lágrimas. Contei toda a minha santa vida, do começo até o final.
- Ok. Cidade? -
Jhon pau no cú: Carazinho.
Ele fez essa bosta de propósito não é?
Jhon pau no cú: Olha, eu vou te buscar daqui trinta minutos. Arruma suas malas, um pouco de roupa. E não diga não, eu vou ir contigo pegar aquele carregamento nem que seja á pulsos. Beijos de luz.
Sorri ao ler a mensagem. Realmente, ele é um amorzinho, mas para estar assim ele deve estar drogado, completamente.
Uma coisa que eu não queria era me reencontrar com Rafael um ano depois.
(...)
E sobre as drogas... Não expliquei corretamente.
Eu virei completamente uma viciada depois de ele me “dar” alguns bagulhos loucos que só ele entende.
Sim... Apenas faço isso para esquecer do meu passado.
— VAI ABRIR ESSA PORRA NAO, CACETE? — Jhon gritava do lado de fora e batia na porta. Peguei minha bolsa e logo abri a porta o cumprimentando com um beijo no rosto.
Ele tinha os cabelos pretos e os olhos eram castanho claro. Sua pele é bem branca.
— Vamos de avião? — Perguntei adentrando no carro blindado que o mesmo comprou.
— De jatinho, mais seguro. — Ele piscou para mim. O modo de insegurança dele é incrível.
(...)
— Chegamos? — Despertei-me olhando que estávamos pousando.
— Sim... Está animada para pegar a droga ou se reencontrar com o grande amor da sua vida? — O olhei com cara de bosta e logo mandei o dedo do meio para ele. — Que agressividade.
Jhon, logo então chamou um táxi e fomos para a casa de que ele havia comprado. Ficaríamos ali por mais ou menos até um mês.
— Conhece essa rua? — O táxi virou uma esquina e logo percebi que estávamos na rua em que eu morei.
— Sim... pode nos deixar aqui. — Jhon pagou para o táxi que parou em frente á uma casa grande, por sinal.
Respirei fundo, suspirei e bufei. O destino tem que ser assim mesmo?
— O Rafael é aquele menino ali? — Jhon apontou para um menino loiro, que estava de costas e uma garota ao seu lado, ela tinha as características totalmente iguais ao do menino.
Revirei os olhos e adentrei na casa imediatamente.
John entrou em seguida; e a campainha tocou. Que casa mais... Chique? Não é à toa que John é quase totalmente rico. Mas porque caralhas ele quis entregar o carregamento bem no cú do Rio Grande do Sul? NA BOA!
— Oi, vocês são nossos vizinhos... Queríamos dar boas-vindas. Sou Ísis. — Olhei para trás e vi uma menina extremamente linda e complicavelmente impossível de descrever o jeito dela, parece ser totalmente fofa.
Logo apareceu um menino atrás dela. Ele tinha os olhos azuis, e só podia ser... O Rafael.
Olhei para os dois, o menino, no qual não sei é realmente Rafael; me olhava fixamente em meus olhos, então eu desviei em seguida. Subi para um dos quartos e me deitei na cama.
Vi que ali já estava com todos os móveis, parecia um apartamento.
Logo então, me afoguei no travesseiro e me levantei novamente. Recuperei o ar, indo para o banheiro e tomando um bom banho. Me retirei em seguida; colocando um pijama que eu havia pegado antes de vir para Carazinho.
Me vesti e logo depois Daniel adentrou no quarto.
— A Ísis e o menino que eu não conheço vão vir jantar aqui, hoje. Pizza. Eles irão chegar daqui dois minutos. — Assenti. Olhe meu estado, mas, foda se. Estou na minha casa - não necessariamente -
Ouvi vozes em baixo e resolvi descer. Eles estavam todos bem vestidos, menos eu que parecia uma mendiga.
Me sentei no sofá e o menino que eu tenho a leve impressão de que é Rafael sentou-se do meu lado.
— Oi. Como é o seu nome? — Ele perguntou, sentia seu olhar sobre mim. Apenas ignorei-o, um silêncio quase eterno.
— Lauren, Lauren Kovalski. — Respondi, não o olhando.
— Rafael, Rafael Lange. — Ele me imitou. Filho da “pouta” — Lê Calango. —
O olhei e ele estava paralisado, me olhando.
— Eu estou com saudade. Posso te abraçar? — Ele perguntou-me, não querendo demonstrar que estava querendo me bater, me espancar e logo depois querer me beijar e comemorar.
— Por favor. — Apenas senti seus braços aquecerem á mim. Ficamos na mesma posição por uns cinco minutos. Quando desfizemos o abraço, ele veio com uma seção de perguntas.
— O que está fazendo aqui? Quem é ele? Porque você sumiu? Você fuma? Bebe?
— Porque você não me procurou? — perguntei com a voz autoritária, fazendo com que ele se calasse.
— Porque.. Eu..
— Ok, eu entendi, Rafael. — Me levantei subindo para o quarto. Depois daquilo eu acho que nem vontade de viver eu teria mais.
(...)
— Lauren? — Ouvi a voz do Rafael no meu ouvido. Sim, eu havia cochilado. Abri meus olhos de um modo preguiçoso e me virei para o lado vendo o Rafael com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
— O que você quer? — perguntei entediada, me sentando na cama.
— Eu tô de vela lá em baixo. — Não me segurei e comecei á rir. Não tanto, mas o suficiente para zoar com ele.
— Se joga no mar do foda se, meu bem. — Falei, dando de ombros. - sem malícia, crianças.
— Licy, Emma, Fernanda, Kérera, Luba, Gusta, Ally, Malena... Estão todos morrendo por ti. — Rafael falou, ignorando totalmente o que eu disse.
— Aham, eu também. — Falei.
— Nossa, o que aconteceu com você? Cadê a Lauren? — Falou me cachoalhando.
— A Lauren antiga sumiu, ok? — Revirei os olhos.
— Acabou o amor? — Ele fez bico.
— Há muito tempo, Rafael. — Falei abrindo uma das gavetas, retirando um maço de maconha — Quer?
— O que é isso? — Perguntou, inocente.
— Maconha. — Falei me levantando e indo me aventurar no meu mundo paralelo.
— OQUÊ? VOCÊ TA LOUCA? — Ele segurou meus pulsos com força. — Lauren, para com isso.
— PARAR PORQUE? DESDE QUANDO EU FUI SEQUESTRADA, NINGUEM MAIS DEU A PORRA DE UM SINAL DE VIDA! OQUE VOCÊ ACHA QUE EU QUERIA FAZER? SER FELIZ E ESQUECER TUDO? PORRA, EU ME AFOGUEI NISSO HÁ 01 ANO E AGORA QUE EU TENHO QUE VOLTAR PRA ESSE “CARALHOZINHO” ( Não aguentei ), VEM VOCÊ INTERROMPER A MINHA VIDA NOVAMENTE? — Ele me olhava como se eu fosse uma estúpida; seus olhos azuis não brilhavam tanto como brilhava. Perdeu a cor, parecia que outra alma havia tomado conta do seu corpo.
— Como se eu também não tivesse sofrido, Lauren. E sim, eu vim pra interromper a sua vida. — Ele se retirou do quarto e eu fiquei apenas há repensar na merda que eu havia feito.
(...)
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