Fanfic: As Hot As Coffe
Rafael Lange - P.O.V
- Mas o quê... - Me deparei com a Sayu desmaiada no chão enquanto cuspia um pouco de sangue.
Toquei na Sayu, e senti uma forte dor de cabeça, repentina. Tentei segurar a mesma no colo e vi que não conseguia tocar nela.
- Ahn? -
Olhei para o lado e vi o meu corpo que parecia estar em um sono profundo.
- QUEEEEEEEEE? - Olhei assustado para mim mesmo, confuso. - Eu to sonhando.
- Rafael? Sayu? Oque estão fazendo deitados... - A mãe de Sayu da qual eu não conhecia, passou por mim pegando ela no colo, sem ver o sangue. SÓ EU TO VENDO A PORRA DAQUELE SANGUE?
Percebi que o "sangue" estava sumindo, e foi aí que eu saí desesperadamente pelas ruas. Não voltaria ali tão cedo. ( Noragami agora, Millena? Ps:. É um anime. ) Uma pena que ninguém conseguia me ouvir, ou ao menos me escutar.
Vi a Lauren e Luba entrarem em um carro, desconhecido por mim. O carro saiu tão rápido quanto um foguete.
- Que coisa estranha. - Sussurei. - Se eu estou invisível, para as pessoas, posso fazer oque eu quiser? - Pensei.
Ally. - P.O.V
- Mas... O que aconteceu? - Bufei quando vi os dois saírem que nem fadas pernambulantes por aí.
Fui até a cozinha, procurando algo para comer, sem fazer muita bagunça. Abri o ármario vendo um glorioso pacote de salgadinho Doritos.
- Ainda me pergunto por quê isso é de formato triangular. - Sussurei olhando para um dos salgadinhos que estavam na minha mão.
Sentei no sofá, olhando para a parede branca em minha frente. O tédio realmente estava dominando ali, logo então voltei para a cozinha.
(...)
Luba - P.O.V
- É aqui a rádio. - Falei olhando para a Lauren, que admirava o local.
- Um local bem feito. - Lauren falou.
Assenti, e saímos do carro, andando normalmente até o "prédio" da rádio.
Estranhei, pois a porta já estava aberta e nenhum segurança estaria ali no momento para certificar sobre nós dois.
Tinha sangue por alguns locais, e um calafrio enorme veio sobre mim.
Andamos por corredores e mais corredores, vendo algumas portas abertas.
Tivemos que subir alguns andares, o local estava deserto.
- Oquê aconteceu por aqui? - Lauren sussurrou impressionada.
- Sei não, mas acho melhor nós saírmos daqui. - a
Lauren assentiu. - Como que nenhum policial veio aqui?
Descemos normalmente, indo até o nosso local de partida.
- OQUE A GENTE FAZ AGORA? - Eu gritei.
- Estava esperando por você fazer este escândalo. - A Lauren disse. - Bom, eu não sei, realmente... - Disse pensativa.
- Merda! - Bufei batendo no volante.
Dirigi até a casa de Lauren, e nos deparamos com Rafael deitado na calçada. Segurei meu riso, pois a cena estava hilária.
- Mas oquê aconteceu desta vez? - Lauren saiu do carro deixando a porta aberta, indo até o garoto e o chacoalhando.
- Psiu! - Lauren olhou para mim. - Põe ele na tua casa. - Ela bufou. - VAI LOGO!
Ela arregalou os olhos tentando pegar Rafael no colo.
Deixei o carro estacionado na calçada, fechando as portas, saindo do mesmo e tentando pegar o Rafael com a Lauren.
Conseguimos levar ele até a sala, o deitando no sofá, e em seguida meu celular começou a tocar. Vi que era o T3ddy me ligando, não me segurei. Não atendi, não precisava falar com ele agora.
- Hum, quem é? - Lauren perguntou.
- T3ddy. - Bufei.
- Tá pegando? Haha. -
- Nem. - Coloquei minha mão em baixo do queixo. - Escuta aqui, Dona Lauren, temos que ir atrás da Emma e a Fernanda, criatura.
- Eu sei, LUCAS. Quanto mais você pensar nisso, mais preocupado vai ficar. - Lauren disse quase em cima de mim. - Ficar me avisando sobre isso não vai adiantar absolutamente nada.
- Verdade. Eu odeio concordar contigo. - Falei.
- Eu acho que seria melhor nós ligarmos para a polícia. Fazer tudo isso nós não seremos capazes.
- Beleza. Eu espero que nada aconteça de errado.
- Fico bem cansada arriscando minha vida por aí. - Lauren se sentou ao meu lado enquanto Rafael estava no outro sofá.
- O quê ele aprontou desta vez? - Pensei comigo mesmo.
- Será que foram as doses exageradas do café? - Ri com a resposta da Lauren. Essa garota lê pensamentos.
Olhei para a entrada da cozinha, vendo Ally escorada na parede.
- Oi. - Ela disse meio envergonhada.
- Olá, Ally. Está com fome? - Lauren perguntou.
- Não. Obrigada. - E a garota subiu pro quarto.
- Depois irei conversar com ela. Ela deveria se acostumar com aqui. - Falei olhando para a Lauren.
- Ela nem nos contou oque aconteceu... - Lauren disse.
- Ela deve falar depois. - Sorri.
Fernanda. - P.O.V
Acordei em um pequeno local com a Emma. Ela estava com alguns daqueles curativos pelo corpo. Eu estava normal, sem nenhuma lesão, ou algo grave.
- Uhn... Acordou? -
Olhei para a frente e o mesmo garoto que eu e Emma tentávamos fugir. Era o mesmo.
- Cara, oquê você quer? - Perguntei me levantando e ficando em sua altura.
- Eu quero... Podemos ver... Vocês duas! - Meus olhos se arregalaram e me senti insegura no momento.
- Em que sentido? - Fechei os punhos.
- O sentido de vocês duas trabalharem para mim. - Ele sorriu.
- Nós estamos na aonde? - Perguntei observando o local, ignorando a sua resposta.
- Em um galpão, o mesmo do qual vocês chegaram. Na aonde mais estaríamos? Na minha casa que não.
- Ignorante.
- Humpf. Tome cuidados com a sua língua, menina. - Ele disse e logo saiu.
- Ele nunca vai explicar oque nós realmente estamos fazendo aqui. - Sussurei baixo. Olhei para Emma que parecia estar desmaiada. Fiquei bem escorada na parede, fechando os olhos e torcendo para que aquilo fosse um pesadelo.
Infelizmente, não é.
Eu espero que alguém venha nos buscar, antes que ele faça coisas piores. Será que ele está sozinho?
Lauren Kovalski. - P.O.V
- Ligue para a polícia. - Falei para o Luba, que logo pegou seu celular.
Caminhei até a cozinha, pegando um copo e o enchendo de água. Eu precisava esfriar a cabeça um pouco.
Voltei para a sala, vendo que Rafael ainda não tinha acordado e a Ally continua no andar de cima.
- Sim, sim! Elas desapareceram hoje. Não, isto não é um trote. Por quê? - Luba fez uma cara horrível.
- O quê foi? - Perguntei.
- Eles disseram que aquele local está abandonado há anos. -
- E como... Fernanda e Emma entraram lá? - Perguntei.
- Merda. - Luba disse passando a mão pelo rosto.
- Você sabe de algo? - Semicerrei os olhos.
- Talvez! - Ele se levantou, indo para fora. - Amanhã eu volto aqui.
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