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História As Linhas Tortas de Deus - Echoes in the Shadows - História escrita por Vyxlen - Spirit Fanfics e Histórias
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História As Linhas Tortas de Deus - Echoes in the Shadows


Escrita por: Vyxlen

Notas do Autor


Desde aqui, já peço desculpas por qualquer erro.

Boa leitura! :)

Capítulo 1 - Echoes in the Shadows


Fanfic / Fanfiction As Linhas Tortas de Deus - Echoes in the Shadows

A noite engolia a cidade, transformando ruas familiares em labirintos de sombras. O som distante de sirenes misturava-se com o zumbido constante dos postes de iluminação, criando uma sinfonia sombria que eu conhecia bem. Naquele mundo de escuridão e segredos, eu, Song Mingi, era um detetive veterano, mais acostumado com o cheiro do medo do que com qualquer outra coisa.


O caso mais recente, uma série de assassinatos brutais, estava me levando ao limite. Corpos mutilados deixados como uma obra macabra, cada um mais perturbador que o anterior. O assassino parecia estar brincando conosco, desafiando a polícia a capturá-lo. E eu sabia que estava lidando com alguém que conhecia a escuridão tão bem quanto eu.


'Shade' é como o maldito se denomina.


Caminhei pelo beco estreito, o cheiro de lixo e decadência impregnando o ar. Meus passos ecoavam nas paredes de tijolos desgastados, e meu olhar atento captava cada detalhe, procurando qualquer pista que pudesse ter sido deixada para trás. Foi então que ouvi um som suave, quase imperceptível. Um sussurro na escuridão.


"Detetive Song."


Virei-me rapidamente, a mão instintivamente indo para a arma no meu cinto. Na penumbra, uma figura se destacou, os olhos brilhando com uma intensidade que me fez hesitar. Era Kim Hongjoong, o misterioso informante que havia aparecido do nada, oferecendo informações valiosas, mas nunca o suficiente para revelar suas verdadeiras intenções.


"O que você tem para mim, Hongjoong?" perguntei, tentando esconder a desconfiança na minha voz.


Ele deu um passo à frente, o rosto meio iluminado pela luz vacilante de um poste. "Eu sei onde o próximo corpo será encontrado," disse ele, a voz baixa e carregada de algo que eu não consegui identificar. "Mas você vai ter que confiar em mim."


Confiança não era algo que eu dava facilmente, especialmente em minha linha de trabalho. Mas havia algo em Hongjoong, uma atração perigosa que me fazia querer seguir seus passos, mesmo sabendo que ele poderia estar me levando direto para o abismo.


"Me leve até lá," ordenei, tentando manter o controle.


Enquanto caminhávamos pelas ruas sombrias, não pude deixar de me perguntar se Hongjoong era um aliado ou mais um ator nesse jogo mortal. E em algum lugar, nas profundezas da minha mente, uma pequena voz sussurrava que talvez, apenas talvez, ele fosse ambas as coisas. 


Ao passo que nos aproximávamos do local indicado, encontrei Seulgi, minha parceira de longa data. Seus olhos refletiam a mesma exaustão e determinação que os meus. 


"Temos companhia?" ela perguntou, lançando um olhar desconfiado para Hongjoong.


"Ele diz saber onde o próximo corpo está," respondi, sem tirar os olhos de Hongjoong. 


Seulgi apenas assentiu, seu rosto sério. Nós três continuamos nosso caminho, o silêncio entre nós carregado de tensão e expectativas. 


O local indicado por Hongjoong era uma fábrica abandonada na periferia da cidade, um lugar que parecia ter sido esquecido pelo tempo e pelas pessoas. As paredes desmoronadas e as janelas quebradas conferiam ao edifício um ar de desolação. O vento uivava pelas aberturas, criando uma melodia fantasmagórica que arrepiava a espinha.


"Estamos chegando," murmurou Hongjoong, seus olhos brilhando com uma intensidade inquietante.


Seulgi e eu trocamos um olhar, a tensão visível em seus traços. Eu sabia que ela compartilhava minhas dúvidas sobre Hongjoong, mas também sabíamos que ele era nossa melhor pista até agora. Entramos na fábrica, as lanternas iluminando o caminho à frente. O ar estava pesado, carregado com o cheiro de ferrugem e decadência.


"Ali," disse Hongjoong, apontando para um canto escuro do salão principal.


Nos aproximamos cautelosamente, a mão de Seulgi descansando sobre a empunhadura de sua arma. À medida que a luz da lanterna revelava o corpo, meu estômago se revirou. Era mais um espetáculo macabro do nosso assassino, cuidadosamente posicionado como se fizesse parte de uma sinistra obra de arte.


Yeosang, o legista da equipe, chegou pouco depois. Sua expressão fria e profissional não mascarava o horror nos olhos ao examinar a cena. 


"Mais do mesmo," murmurou, a voz carregada de cansaço. "Mutilações precisas, quase cirúrgicas. Ele está nos provocando."


"Acha que esse filho da puta sabia que estaríamos aqui?" perguntou Seulgi, a suspeita colorindo sua voz.


Hongjoong permaneceu em silêncio, observando com uma calma desconcertante. Eu me aproximei dele, o olhar fixo no seu. 


"Como você sabia disso, Hongjoong?"


Ele ergueu o olhar, encontrando o meu com uma intensidade que me fez hesitar. 


"Eu tenho minhas fontes, detetive. E talvez eu saiba mais do que estou revelando."


Antes que eu pudesse responder, um ruído nos corredores abandonados chamou nossa atenção. Seulgi se moveu rapidamente, arma em punho.


 "Quem está aí? Identifique-se!"


Das sombras, emergiram Jiwoong e San, dois agentes da força-tarefa designada para nos ajudar.


 "Achamos que vocês poderiam precisar de reforços", disse Jiwoong, a voz firme.


San, sempre o mais impulsivo, lançou um olhar desconfiado para Hongjoong. 


"E quem é esse aí? Um novo amiguinho?"


"Algo assim," respondi, sem querer revelar demais. "Vamos focar no que importa agora."


Conquanto examinávamos a cena do crime, Dami, a especialista em perfis psicológicos, chegou para se juntar a nós. 


"Este desgraçado não está apenas matando. Ele está enviando uma mensagem," disse ela, os olhos escaneando a área.


"Precisamos descobrir que diabos de mensagem  é essa antes que o Shade ataque novamente," concluiu Seulgi.


A noite continuava a envolver a fábrica, e a escuridão parecia mais densa do que nunca, enquanto a cidade se preparava para revelar mais um de seus segredos terríveis.



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