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História As palavras que eu nunca disse - Capítulo 01 - História escrita por KatherineHanzen - Spirit Fanfics e Histórias
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História As palavras que eu nunca disse - Capítulo 01


Escrita por: KatherineHanzen

Notas do Autor


Primeiro capítulo pra história começar a se desenrolar...
I hope you enjoy it. ♥
E não esqueçam de me contar o que acharam!

Capítulo 2 - Capítulo 01


Suspirou cansada depois de pisar no corredor principal.

            O final de semana foi extremamente cansativo, e ela levara dois dias inteiros para terminar sua mudança. Embora suas coisas ainda não estivessem bem em seu lugar. Mas, ao contrário do que esperava, a noite não foi tão ruim. Esperava sentir-se estranha e deslocada em seu novo apartamento, mas teve apenas uma sensação aconchegante de seu novo lar, como se ali realmente pudesse deixar tudo para trás.

            Mesmo após uma noite muito bem dormida, sem pesadelos, como a muito não tinha, sentia-se exausta, e tudo o que queria era que o dia terminasse logo.

            Olhou para a folha em suas mãos, onde continha todas as instruções sobre a finalização de sua inscrição, horários e mapa das salas.

            Primeiro, deveria ir até a sala da diretora para entregar todos os papéis necessários para sua transferência.

            Após localizar a sala em seu mapa, que notou ser de horrível qualidade e organização para tamanha estrutura escolar, caminhou em passos lentos até o local. Enquanto passava, não olhou para os lados, pois podia claramente sentir os olhares curiosos sobre si, como já era esperado. Odiava aquela sensação, de ser notada, como se assim alguém fosse capaz de ver através de seu corpo e descobrir o desastre que era.

            Ao se deparar com a enorme porta de madeira envernizada que carregava uma placa de metal, escrita “diretoria” com letras elegantes, bateu. Não recebeu resposta e ficou em dúvida se deveria, então, por fim, resolveu entrar.

            O escritório era amplo e bem arejado. Mas não teve muito tempo para fazer uma análise sobre o local, quando uma voz estridente chamou sua atenção.

            - ISSO É INADMISSÍVEL, SENHOR CASTIEL!

            Uma mulher velha de cabelos grisalhos, vestida em um terno rosa cafona, bateu a mão sobre a mesa de madeira, enquanto gritava com um rapaz sentado à sua frente, que parecia desinteressado, à julgar por sua expressão e braços cruzados.

            Franziu o cenho.

            Realmente deveria ter esperado.

            - É, eu sei. – O rapaz levantou os olhos para ela, sem demonstrar nenhuma emoção e muito menos arrependimento.

            - Viemos tolerando o seu comportamento há muito tempo, senhor Castiel. Sugiro que repense suas ações antes que seu encaminhamento para um internato seja a única solução.

            O rapaz deu de ombros.

            Corajoso, talvez?

            A velha mulher, que por sinal era a própria diretora, suspirou cansada enquanto se recostava em sua própria cadeira.

            - Recebemos denúncias de que o senhor têm trazido drogas para a escola.

            Uma risada irônica ecoou.

            - Qual é a graça?

            Ele levantou os olhos para ela mais uma vez, e nenhum dos dois parecia notar a terceira presença ali.

            - Tenho coisas mais interessantes para fazer, se é que me entende. Mas ainda assim, caso eu estivesse mesmo trazendo drogas para este inferno de lugar, que mal seria mais uma em meio à tantas?

            Ele sorriu de lado outra vez, e aquele sorriso era diferente de todos que já havia visto.

            Parecia... Sombrio e carregado de energias negativas.

            - BASTA! Estou farta de suas insinuações, senhor Castiel. Por favor, me entregue sua mochila para que eu averigue pessoalmente.

            - Não.

            A mulher estreitou os olhos, visivelmente furiosa.

            - COMO DISSE?

            Castiel girou os olhos, impaciente, e jogou a mochila sobre a mesa dela.

            - [i]Voilá.[/i]

            A diretora então revistou toda a mochila sem encontrar nada, mas não parecia satisfeita.

            - Vou precisar pedir que o senhor tire suas vestes.

            Ele levantou uma das sobrancelhas. – A senhora sabe que abuso sexual é crime, não sabe?

            - AGORA, CASTIEL!

            Então, após outra risada irônica o rapaz se levantou, tirando a jaqueta e posteriormente a própria camisa negra.

            Katherine foi notada naquele momento.

            Quando um par de olhos surpresos atrás de um óculos de grau a miraram, fazendo com que a presença masculina naquela sala também se voltasse para si, embora sua reação não tenha parecido com nada além de indiferença.

            - Oh, você deve ser a senhorita Katherine, aluna transferida. – A diretora se pronunciou, com seu semblante implorando por desculpas. Katherine assentiu. – Sinto muito por este inconveniente, mas já terminamos aqui.

            Castiel olhou de lado para a diretora e depois voltou a encarar a jovem de cabelos prateados, com um sorriso malicioso desta vez.

            - Agora que realmente tenho uma plateia interessante, devo parar com o strip tease e privar uma aluna nova das melhores atribuições que esta escola pode ter?

            Katherine sentiu o sangue esquentar com aquilo.

            Não por timidez, mas algo dentro de si acendeu com a proposta, e ela preferiu não pensar no que seria.

            - Eu... Acho melhor voltar mais tarde.

            Então, ela se virou. Mas quando alcançou novamente a maçaneta da porta, a voz da diretora à fez parar.

            - Não! Você fica. Castiel, por favor, volte para sua sala. Tenho certeza de que já estamos entendidos.

            O rapaz girou os olhos e vestiu a camisa, jogando a mochila por cima dos ombros.

            - É claro.

            Se dirigiu então para a porta onde Katherine ainda estava parada, em dúvida de qual reação deveria ter.

            - Mas, caso queira ter uma visão completa, pode me procurar em um lugar onde a diretora não possa nos interromper.

            Ele sussurrou com a voz sexy ao passar por ela.

            - Esta é a sua melhor cantada? Realmente espero que não seja. – Ela girou os olhos e caminhou na direção contrária. Ouvindo em resposta apenas mais uma risada irônica e o som da porta se abrindo e fechando atrás de si.

            Sentiu-se estranhamente... Desafiada e tentada a revidar.

            Mas trancafiou o instinto bem dentro de si e levantou os olhos para a diretora, que então sorria.

            - É de alunos como este que deve manter distância, senhorita. Nossa escola tem toda a estrutura e ambiente ideais para que se acomode sem problemas.

            - Tenho certeza disto.

            - Pois bem, trouxe os documentos?

            Ela assentiu e deixou o envelope sobre a mesa. A diretora deu uma breve olhada em seu histórico antes de encará-la da maneira que mais odiava... Com pena.

            - Sinto muito por sua perda.

            Ela assentiu. – Eu estou bem, obrigada.

            - Então, seja bem-vinda à Sweet Amoris. Espero que faça bom amigos e goste daqui. Agora, já pode ir. Sua sala é a 310.

            - Obrigada. – A jovem assentiu mais uma vez, se levantando e saindo pela mesma porta que entrara.

            Respirou fundo ao se juntar novamente ao aglomerado de alunos curiosos e olhou ao redor após tentar decifrar o mapa mal feito, tentando descobrir qual direção exatamente seguir.

            - Com problemas para encontrar sua sala no primeiro dia?

            Ouviu uma voz masculina atrás de si e se virou para encará-lo, um pouco constrangida por seu desnorteamento ter sido notado.

            Deparou-se com um rapaz loiro de olhos cor de mel, que sorria amigavelmente e carregava um caderno e alguns livros em suas mãos.

            - Bem... Sim...

            Ele continuou sorrindo, um sorriso sincero, e era realmente bonito. – Não se preocupe. Por que não me deixa ajuda-la? Qual a sua sala?

            - 310.

            Seu semblante mudou para surpresa. – Ah, você vai estudar comigo.

            Katherine coçou a nuca. – Ao menos vou poder chegar lá fingindo ter um conhecido.

            Ele riu. – Tem razão. Me chamo Nathaniel.

            Ele estendeu a mão, e ela a agarrou em cumprimento.

            - Sou a Katherine, aluna transferida.

            - Eu sei, vi isso de longe.

            Ela fez um beicinho fingindo estar decepcionada. – E eu que pensei que estava indo bem.

            Ele piscou, cúmplice. – Você se acostuma.

            Ela sorriu, sentindo-se mais leve, e encolheu os ombros. – É, acho que sim.

            - Vamos então? Não quer se atrasar no primeiro dia, quer?

            - Acredite, o que eu mais queria era chegar atrasada, até mais ou menos... O final da aula.

            Ele riu outra vez e ela jogou o cabelo para trás.

            - Então vamos, vai ser uma longa manhã.



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