Logo pela manhã eu e o Beck acordamos. Chamamos as meninas no quarto ao lado para tomar café da manhã. Elas ficaram babando em cima da Laura.
- Fica sentada aqui, eu pego o seu café da manhã – o Beck falou enquanto eu amamentava a bebê. Pouco tempo depois ele voltou com uma xícara de café e um prato com um sanduíche e uvas verdes.
- Eu não quero uva.
- Você precisa comer coisas saudáveis – virei os olhos.
Tomei um gole de café. Eu estava tão feliz por finalmente poder voltar a tomar.
A Cat parecia estar com muito sono. Os olhos dela estavam vermelhos e querendo se fechar toda hora.
- Cat? – o Beck a chamou – Você dormiu á noite? – ela negou com a cabeça.
- Ela ficou a madrugada inteira assistindo desenho animado – a Tori contou.
- Mas a culpa não é minha! – a ruiva protestou – Era muito viciante.
- Quando a gente estiver no avião você dorme – o Beck falou.
Nós terminamos de comer e pegamos um Táxi para o aeroporto. Lá era muito barulhento, então a bebê ficou chorando muito. Quando embarcamos no avião ela se acalmou.
A Cat dormiu assim que sentou no assento. O Beck segurou a bebê. Eu me encostei no ombro dele e fechei os olhos. Dormi boa parte da viagem.
Minha mãe foi buscar a gente no aeroporto. Ela quase chorou de tanta emoção ao segurar a Laura.
Entramos no carro, a Cat foi no colo da Tori. Deixamos a Cat e a Sam na casa do Beck pra elas fazerem as outras malas. Depois deixamos a Tori na casa dela. O Beck vai pra casa comigo pra me ajudar arrumar minhas coisas.
Assim que entramos pela porta, a Chloe veio correndo me abraçar.
- Finalmente!! – ela disse sorridente indo abraçar o Beck também.
- Oii, eu também estava com saudade – o Beck falou entre risos.
Meu pai estava sentado no sofá com o meu mais novo irmão nos braços. Tenho certeza que aquele garoto vai ser o filho favorito. Meu pai ficou me encarando de longe, eu olhei pra Laura e ela estava dormindo. Senti minha mãe colocando a mão nas minhas costas.
- Vai lá falar com ele – ela falou, eu a encarei um pouco pensativa.
Minha mãe caminhou até o meu pai e pegou meu irmão no colo. O Beck estava brincando com a Chloe. Eu fui até o meu pai em passos lentos e acanhados.
- Posso segurar ela? – meu pai perguntou e eu assenti.
Entreguei a Laura pra ele e me sentei do lado dele no sofá.
- Ela se parece com você quando era bebê – ele disse sorrindo.
- A mamãe falou.
- Jade? – ele me chamou e eu o olhei – Tudo o que eu te disse... Me desculpa? Eu sei que já pedi desculpa outras vezes, mas eu realmente achei que você tinha ido embora. Eu fiquei muito preocupado. As coisas que você fez foram muito perigosas – virei os olhos – Mas o fato de você ter feito tudo por amor muda isso. Eu fico feliz pelo Beck estar bem e estou muito orgulhoso de você – algumas lágrimas teimosas insistiram em invadir meus olhos – Eu vou ser sincero, esse não foi o futuro que eu planejei pra você, mas você está indo muito bem. Eu admiro a mulher que você está se tornando – uma lágrima escorreu pelo meu rosto – Eu te amo muito filha, mesmo eu tendo esse jeito rígido. Eu quero ser diferente, estou tentando. Você me perdoa? – eu assenti.
- Perdôo – sorrimos.
- Será que eu tô sonhando? – minha mãe se aproximou – Parece que de uma vez por todas vocês se entenderam.
- Parece que sim – meu pai falou olhando pra mim.
Aproveitei que meu pai ficou com a Laura e subi pro meu quarto com o Beck e a Chloe para pegar as minhas coisas.
- Eu não quero ajudar – a Chloe falou enquanto eu pegava minhas roupas no guarda-roupa.
- Então sai daqui porque quem não ajuda, atrapalha – ela cruzou os braços e fez cara feia. Parece que essa é a nova mania dela.
- Nem queria ficar aqui mesmo – ela mostrou a língua pra mim e depois foi embora.
- O que tá acontecendo com ela? – o Beck perguntou confuso.
- Sei lá! Deve ser coisa da idade. Parece que ela faz birra agora.
O Beck me ajudou a colocar minhas roupas na mala. Quando estávamos acabando, a caixa com o vibrador que ele me deu estava no final do guarda-roupa.
- Eaí? – ele pegou a caixa com um riso malicioso – Você gostou?
- Eu nem experimentei – falei sem ânimo.
- Por que?
- Você acha mesmo que eu iria usar o vibrador que ganhei no dia em que me falaram que você morreu? Eu não sou a Lana Del Rey pra chorar enquanto eu gozo – ele riu.
- Desculpa, faz sentido. Mas então, você vai jogar fora? – fiquei pensativa.
- Não, coloca na mala – ele me fitou – O que foi? Eu posso querer usar algum dia – dei de ombros.
- Ei! – ele falou pegando uma camiseta no meu armário – Essa camisa não é minha?
- Ela é – eu ri – Você me emprestou na noite em que nos conhecemos.
- Verdade! Ela tem história – eu assenti.
Terminamos de pegar as coisas. No total deu duas malas cheias. Aproveitei para ir até o quarto dos meus pais devolver o cartão do meu pai. Estávamos cansados e só queríamos ir pra casa descansar. Meus pais haviam comprado um enxoval inteiro pra Laura. Meu pai atualizou o Beck sobre a situação da investigação e a procura da mãe dele e do Conan. Depois nos despedimos e fomos embora com o meu carro.
Deixamos as malas no quarto, mas eu só iria arrumar depois. A Cat e a Sam instalaram um berço no outro quarto antes de irem. Coloquei a bebê no berço pra ela dormir melhor. Fui pra cozinha comer alguma coisa com o Beck e depois nós dois fomos dormir. Combinamos de no dia seguinte irmos até a Hollywood Arts pra mim conversar com Sikowitz sobre a minha peça.
No dia seguinte deixamos a Laura na casa dos meus pais e fomos para a Hollywood Arts. Apareceu várias garotas para cumprimentar o Beck agora que ele está de volta. Segurei firme a mão dele pra deixar nítido que ele ainda tem uma namorada. Finalmente achamos o Sikowitz na sala dos professores.
- Beck!! Jade! – ele correu até a gente e deu um abraço apertado em nós dois – É tão bom ver vocês. É muito bom te ter de volta Beck.
- Eu também fiquei com muita saudade – o Beck falou sorrindo.
- Então, nós viemos até aqui porque eu quero ver com você se dá pra montar a peça que eu escrevi, aqui no teatro da Hollywood Arts – entreguei uma cópia pra ele.
- Uma peça, que legal!! "Desejos do poço" Já gostei do nome – eu sorri – Vou dar uma lida e conversar com o diretor, mas eu não vejo problema algum.
- Valeu! É muito importante pra mim.
- Eu imagino, ainda me lembro da minha primeira peça – ele olhou para cima pensativo – Vou conversar com o diretor e depois eu entro em contato com você.
- Está bem.
Nos despedimos e ele voltou para a sala dos professores. Até que hoje ele estava mais normal, talvez seja porque ele não estava bebendo água de coco. No caminho de volta pra casa passamos em uma loja de donuts.
Nós três tínhamos voltado pra casa. Assim que eu consegui fazer a Laura dormir, fui assistir um filme com o Beck. Ficamos mais nos pegando do que assistindo o filme.
- Desse jeito a gente vai ficar sem boca – ele falou assim que nos separamos pra pegar fôlego.
- Eu não me importo! – ataquei os lábios dele novamente mas ele interrompeu.
- Jade! – ele falou rindo – Eu preciso respirar mulher.
- Eu fiquei tanto tempo sem sentir sua boca que agora eu não consigo parar mais – tentei beija-lo de novo mas ele se afastou – O que foi? – franzi o cenho – Você não quer me beijar?
- Claro que eu quero amor. Seu beijo é o mais gostoso do mundo! Mas eu preciso respirar também – ele riu.
- Está bem – dei de ombros.
Me aproximei do pescoço dele e comecei a beijar o local enquanto deslizava a mão pelo braço dele. Quando começa assim, a gente sabe muito bem onde vai terminar. Não vimos quase nada daquele filme.
Mais tarde fomos visitar a avó do Beck e ficamos algumas horas lá. Quando chegamos em casa já era noite. O Andre e o Robbie vieram visitar o Beck, eles ficaram aqui até tarde.
No dia seguinte demos uma pequena festa com a maioria dos amigos do Beck para comemorar a volta dele. Ele me apresentou pessoas que eu ainda não conhecia e eu fiz o possível para parecer simpática, principalmente com aquelas garotas. As amigas do Beck bem que poderiam ser feias, mas não, elas são maravilhosas!
O Beck percebeu meu ciúmes e depois veio conversar comigo. Ele me contou que tinha muito medo de eu acabar encontrando outro alguém. Mal sabe ele que meu coração o pertence. Somente a ele.
A festa começou no fim do dia e só acabou de madrugada. Eu nem consegui dormir porque a bebê decidiu complicar minha noite de sono chorando sem parar.
Três dias depois, o Sikowitz me ligou para contar que permitiram que minha peça fosse apresentada lá. Eu chorei de emoção. Esse é um dos meus maiores sonhos! Meu rosto estava literalmente doendo de tanto que eu estava sorrindo.
Fui até a Hollywood Arts para começar a selecionar o elenco. Quando eu finalmente escolhi, entreguei o texto para eles decorarem e ensaiarem.
Se passaram dois meses até que enfim a peça estava pronta para ser apresentada. Eu avisei todo mundo que eu conheço e até ameacei quem não fosse assitir.
A mãe do Beck foi encontrada e detida. Ele está muito mal com tudo isso, mesmo ele não falando, eu sei que está. Nós dois concordamos em começar a fazer terapia, é o melhor pra gente.
O Conan ainda está foragido. Ninguém nunca mais soube dele. Eu não consigo ficar totalmente tranquila sabendo que a qualquer momento ele pode aparecer novamente. Mas eu me sinto mais segura com o Beck aqui.
O dia da estreia da minha peça havia chegado. Eu esperei muito por esse momento mas ainda sim me sinto nervosa. Cheguei cedo no teatro junto com o elenco para arrumar tudo e repassar a peça mais algumas vezes. A bebê vai ficar com uma babá durante a apresentação.
O cenário era lindo, do jeito que eu imaginei. A luz azul claro invadia todo o palco. Eu olhei para os assentos vazios da platéia e respirei fundo. Nem acredito que isso realmente está acontecendo.
Quando faltava dez minutos pra começar a peça eu comecei a ter uma crise de ansiedade na coxia. Ainda bem que o Beck estava lá e conseguiu me acalmar.
- Vai dar tudo certo amor – ele beijou minha testa e me abraçou apertado.
- Obrigada – sorri e dei um selinho nele – Mas agora você tem que voltar pra platéia – ele assentiu e caminhou para lá.
A primeira campainha foi tocada. Peguei uma garrafa de água e bebi para tentar me acalmar. Me apoiei na parede e respirei fundo. Me aproximei da cortina para ver se o meu pai já havia chegado. Ele estava lá junto com a minha mãe e a Chloe. Também estava a Tori, Cat, Sam, Andre, Robbie, Sikowitz, Alex e até a chata da Trina.
A segunda campainha foi tocada e as cortinas se abriram. A peça começou. Eu tentava sempre ver qual estava sendo a reação do meu pai e do Beck.
~~ Peça on ~~
Uma garota estava caminhando pela fazenda de seus pais quando encontrou um poço. No mesmo instante ela pensou em fazer um desejo. A garota enfiou as mãos nos bolsos do vestido florido e pegou uma moeda.
"Eu desejo ser feliz" Disse ela de olhos fechados e logo após depositando um beijo na moeda e a jogando dentro do poço. Ela ficou curiosa em saber qual era a profundidade daquele poço. Por que ela nunca tinha o visto antes?
A garota se inclinou na tentativa de conseguir ver alguma coisa mas acabou se desequilibrando. Ela tentou se segurar em algo mas acabou caindo dentro do poço. Com a queda, ela acabou desmaiando. Um tempo depois a garota acordou com o corpo dolorido. Ela olhou para cima e viu o céu. Havia três palmos de água dentro do poço.
"Socorro!!" Ela gritou "Alguém me ajuda!" Ninguém a ouvia. Sua garganta já estava queimando.
Ela já havia perdido a noção dos dias. A fome deixava sua barriga doendo e a cede deixava a garganta seca.
Começou a chover, mas não era uma chuva comum como nos outros dias. Era muita água. O poço começou a inundar. Ela gritou, o máximo que pode mas ninguém a ouvia.
A água já estava no pescoço da garota. Suas lágrimas salgadas se misturaram com a água da chuva doce. Quando a água a cobriu ela tentou subir, mas ela não sabia nadar. Ela se afogou.
~~ Peça off ~~
As luzes do palco se amenizaram, centralizando apenas na personagem do poço. As luzes se apagaram aos poucos e eu comecei a falar como se fosse a personagem contando depois de anos.
"Era escuro, mas o céu estrelado era tudo o que eu tinha.
Cada estrela, uma semente de esperança.
Era a coisa mais linda e encantadora que os meus olhos poderiam ver naquele momento.
Mas quando chovia, eu sentia que tudo iria alagar.
Achava que meu destino seria morrer afogada.
Submersa nas partículas aflição, angústia e saudade.
O medo começava a tomar conta da minha alma.
Eu me encontrava consumida por um desespero mortal.
Eu me perguntava "Alguém irá segurar minha mão?"
O céu estrelado era tudo o que eu tinha, mas chovia quase todos os dias.
Quando o céu está nublado, não sei se a água fria fervente irá escorrer pela minha pele.
Me queimar, até que não haja nada além dos meus desprezíveis ossos jogados no chão empoeirado.
Eu tentava gritar com todas as minhas forças, desejando com todo o coração que as coisas voltassem a ser como antes.
Observei a água subindo, até finalmente me cobrir por completo.
E quando não se conseguia sair mais nenhuma mísera palavra da minha boca, fui assassinada pelo silêncio.
O fôlego acabando.
O oxigênio em meus pulmões se esvaindo.
Fiquei na ponta dos pés, esticando o braço ao máximo com a última fagulha de esperança que restava no peito, à esperar de que alguém me puxasse para cima.
Me questionei qual teria sido o maior dos pecados que eu já viera a cometer para merecer isso.
"Será que um dia serei livre?" Esta era a pergunta que estava cravada na minha mente.
Eu consegui ver o céu escuro azulado da noite através da água, mas sem nenhuma estrela.
Senti minha aura vagando por toda a atmosfera"
As luzes do palco voltaram. Havia dois paramédicos tentando ressuscitar a garota. Um homem, que é o personagem do pai da menina, estava ao lado segurando a mão da filha.
"Se morrer é como ser entregue ao escuro, por que então me senti vizinha do sol?
A mais clara e radiante luz"
A garota tossiu, jogando a água pra fora do corpo.
Eu olhei pro meu pai e ele parecia estar muito entretido com a minha peça.
"Toda a água em meus pulmões saíram para fora, dando espaço para o oxigênio.
Meu fôlego estava de volta.
Ainda sentia a água em mim, mas ela já não me queimava mais"
"Pai?" A personagem falou olhando para homem segurando sua mão. Os dois se abraçaram fortemente.
"A pressão do arame farpado em torno do meu coração foi afrouxado e ausentado.
O sangue voltou a percorrer minhas veias.
Estou viva!" Falei por fim e então as cortinas começaram a se fechar. Ouvi aplausos.
Eu desci as escadas para encontrar e pessoal.
- Ótima peça – um cara que eu não conheço veio me falar enquanto estendia a mão para me cumprimentar.
- Eu sei – falei seca me desviando dele.
Meu pai estava sorrindo, isso é muito raro. Ele veio até mim e me abraçou fortemente.
- Isso foi fantástico! E muito profundo – ele me falou e eu fiquei sem reação – Eu ainda acho que esse negócio de atuação e arte é perda de tempo – virei os olhos – Mas filha, você tem muito talento! Você conseguiria facilmente viver disso.
- Obrigada! – sorri sem graça. No fundo eu sempre quis o reconhecimento do meu pai, e agora parece que eu finalmente tenho.
- Estava tudo tão perfeito – minha mãe me abraçou e me encheu de beijos, o que me deixou um pouco irritada.
Todos me elogiaram e eu fiquei muito feliz! Mas o Beck não tinha dito nada, ele só ficava ali sorrindo pra mim com as mãos no bolso da calça.
- O que você achou Beck? – a Cat perguntou curiosa assim como eu.
- Eu posso roubar a Jade um pouquinho? – ele perguntou para o pessoal que assentiram.
O Beck pegou na minha mão e me puxou para longe de lá. Fomos até o camarim que estava vazio. Fiquei confusa, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa o Beck me surpreendeu com um beijo intenso porém rápido.
- Você gostou da minha peça? – eu perguntei com a voz tímida assim que nos separamos.
- Se eu gostei?? Eu amei! Essa foi a coisa mais profunda e linda que eu já vi – eu sorri – Sério, está perfeito. Eu entendi as referências, acho que entendi também o que você estava querendo expressar.
- Não é como se ficasse totalmente claro, mas se olhar para as entrelinhas dá para saber.
- Você se sentiu como a garota naquele poço. A água era os problemas e a ansiedade te consumindo. Você sentiu que morreu pois já não via graça na vida. No fundo você tinha esperança de que as coisas iriam mudar, mas nem todos os dias você se sentia assim. No fim, você conseguiu sair de tudo aquilo. Agora você se sente viva de verdade. Acertei? – eu balancei a cabeça concordando.
- Perfeitamente! – falei surpresa. Fiquei feliz que alguém conseguiu me entender.
- Eu fico muito feliz em saber que você conseguiu sair daquele poço – ele me abraçou e fez carinho no meu cabelo – Estou muito orgulhoso de você baby – lágrimas invadiram meus olhos e eu comecei a chorar – Ei? Ei! – ele me chamou segurando meu rosto com as duas mãos – Hoje não um dia para se chorar, é um dia para comemorar – eu ri.
- Estou chorando de felicidade, não se preocupe – dei um selinho nele – Vamos voltar pra lá? – perguntei enquanto enxugava as lágrimas do meu rosto.
- Vamos ficar mais um pouco? – ele puxou minha cintura e cheirou meu pescoço.
- Não, não. Eu sei muito bem que se a gente começar vamos acabar perdendo o controle de quando parar – ele fez um biquinho triste.
- Eu só quero comemorar com a minha dramaturga e atriz favorita – as mãos dele deram um aperto gostos na minha cintura.
- Nós vamos, mas não aqui. Em casa a gente comemora...– me aproximei do ouvido dele – do jeito que você quiser – sussurrei.
- Mas e a Laura?
- A gente deixa ela com a babá essa noite e assim ficamos com a casa só para nós dois – pisquei.
- Estou muito ansioso por isso – ele me deu mais um beijo.
Eu me sinto tão em casa quando estou com ele. Mesmo se o mundo desabar sobre nossas cabeças, eu sei que vamos estar salvos porque o nosso amor é a nossa força.
Voltamos para encontrar o pessoal. Eu estava com muita saudade do Alex, então fiquei conversando bastante com ele, o que fez o Beck ficar com ciúmes bobo mas eu vou acalmar essa fera mais tarde.
Combinamos de irmos todos na pizzaria para um rodízio. Chegando lá nos sentamos em uma mesa grande e começamos a comer. Conversamos sobre assuntos aleatórios e bobos. Eu ri tanto aquela noite que minha barriga doeu. Aquele momento nem pareceu real, era mais como um filme ou história.
Meu nome é Jadelyn christina west e, eu aprendi que mesmo os desejos feitos no canto mais escuro do fundo de um poço, são ouvidos.
Minha vida era como uma nuvem escura, mas agora eu vivo como em um filme de aventura de Hollywood.
Meu nome é Jadelyn christina west, mas podem me chamar de Jade. E esse, é o dia mais feliz de toda a minha vida!
Você pode pensar que tudo está acabado quando na verdade está apenas começando. Cair faz parte dos primeiros passos, para então que se possa correr sem rumo para o horizonte infinito.
FIM.
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