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História Ascensão Ackerman - Saborosa - História escrita por Enix - Spirit Fanfics e Histórias
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História Ascensão Ackerman - Saborosa


Escrita por: Enix

Capítulo 50 - Saborosa


Fanfic / Fanfiction Ascensão Ackerman - Saborosa

Encostou a porta devagar sem provocar ruídos, e tocou na parede do corredor, quando todas as velas já haviam derretido. Entrou para o seu quarto e retirou o vestido, para por a camisola. 

Mikasa sentou em frente a penteadeira, e segurou uma escova, penteando delicada e cuidadosamente os seus cabelos escorridos, na intenção de desembaraçá-los. Divagou sobre a conversa que teve na sala de jantar, retornando para o instante em que ele pediu novamente, para que confiasse nele. De novo.

Despertou-se do sentimento que pouco a pouco, tomou de conta, assim que Levi abriu a porta. Viu a imagem dele refletida no espelho, que por um segundo, parou e lhe olhou. Entretanto, ele optou por sentar-se na cama, esperando. 

Por mais que fosse uma cena cotidiana, em que não havia nada de interessante ali, Levi conseguiu perceber o que nunca havia visto, pois sequer acompanhava a rotina banal de Mikasa. Também, só entrava naquele quarto às noites, e saía muito antes do amanhecer. Entretanto, isso chamou sua atenção. Os pequenos detalhes fazem deles pessoas normais como os outros. Porém, não era só isso. Estava sendo atraído, focando apenas nela. Como, os movimentos delicados que ela fazia no cabelo. Os olhares rápidos, profundos e furtivos através do espelho. A alça fina da camisola que escorregou para o ombro.  A maneira que ela apertava os lábios um no outro, como se estivesse tensa. Semicerrou os olhos percebendo a profunda admiração que sentia naquele momento. Fora suas responsabilidades, ter uma esposa significava isso? Lembrava-se de Hange falando algo mais ou menos assim: “Casar é se apaixonar pela mesma pessoa, todos os dias.” 

–Porque está me olhando tanto? Tem algo de errado comigo? –Mikasa parou de escovar os cabelos, assim que percebeu.  

–Não tem nada de errado com você. Continue. 

Mikasa retornou aos movimentos em seus cabelos, sabendo que estavam penteados o suficiente, porém, quis demorar de propósito, pois estava intrigada com a maneira que ele a olhou. Isso lhe causou estranhas ondulações no corpo, em que algumas regiões ficaram mais sensíveis, como o bico dos seios. Reparou também que sua pele esquentou, e houve um recuo na sua barriga, assim como um arrepio no seu pescoço. Só desejou que ele não estivesse vendo isso.  

Notou a bolinha em cima da penteadeira, e lembrou-se para que servia, e ficou inquieta, sobre usar na hora do ato ou não. Deveria? O que ele pensaria a respeito? Talvez fosse a hora de parar de pensar. 

–Você me perturba. –Admitiu, sem saber o que pensar a respeito disso. 

–Isso prova que você não é indiferente a mim. –Arqueou as sobrancelhas. –Eu não perturbo você. Você se perturba comigo. 

–Eu acredito seriamente que você esteja tentando me dissuadir.  –Deixou a escova de lado, e virou-se para ele, ainda sentada. –Você é indiferente a mim? –Essa pergunta foi bem específica e intencional a uma única questão, a qual ainda não discutiram, como a terra que ninguém pisa: a do coração. 

–O que você acha? 

–Eu ainda não sei. 

–Você saberia se tentasse descobrir. 

–Eu devo? –Questionou, curiosa. 

–Porque não? 

–Não seria mais fácil se você me dissesse? 

–Não. –Ele negou, mantendo o olhar. –Para você, descobrir não seria mais instigante? 

Ficou pensativa a respeito, lembrando-se do que a História havia deixado claro. O que soava fora da sua realidade para com ela, embora tivesse um sonho, uma idealização de um relacionamento de amor. –Então me responde. Levi Ackerman, se não existisse esse casamento obrigatório e nada dessas ideias militares, você se casaria comigo por livre espontânea vontade? –Esperou ansiosamente por uma resposta, mas os lábios dele calaram-se. –Não vai me dizer? O silêncio também é uma resposta. 

–Eu não me casaria por nenhum motivo. –Disse ele, honestamente, memorando-se de quando tomou essa decisão. –Mas, se você fizesse com que eu me apaixonasse profundamente por você, como eu já disse uma outra vez, eu me casaria, mesmo achando que não fosse necessário essa parte.  –Encarou-a. –Olhe para outro ângulo. Com você não seria igual?  Eu sei que não se casou pelo motivo que estava apaixonada por mim. Você estava lá, forçada. 

–Eu sei. –Refletiu. –Mas você seria capaz de se apaixonar por mim? –Perguntou novamente, prestando bem atenção. Talvez existisse uma hesitação nesse campo emocional da parte dele, pois, o que deu a entender nesta conversa foi que ele ainda não desenvolveu esse sentimento. 

–Se você fizesse um esforço. 

–Me esforçar iria garantir e seria o suficiente? 

–Porque não tenta? É melhor do que fazer tantas perguntas. Saia da sua cabeça e venha para a prática, que gera resultado.  

–Antes de executar qualquer ação, gosto de ter certeza de um resultado. 

–Apenas tente. Você terá a sua certeza de algo.  

–Tenho a impressão que tenta me desafiar. –Balançou a cabeça, se levantando da cadeira. 

–Então aceite o desafio, ou está com medo de descobrir algo que não quer?

Mikasa deu uma longa olhada nele, e virou as costas. Teve a impressão que ele até estava com bom humor, ou parecia regozijar-se dos seus questionamentos. Porém, era uma postura de enfrentamento, de olhar para os sentimentos de frente. Pareceu ser uma boa maneira de sanar suas dúvidas, e assim obter o que almejava. 

Pelo calor emanado do seu corpo, sua mão suou, e sua mente entrou em conflito, travando aquela dura batalha se deveria ou poderia fazer algo completamente novo com ele na cama, ou não. Isso só depende da decisão dela, afinal.  

Por fim, passou a mão sobre a bolinha disfarçadamente, e a escondeu em sua mão. Caminhou devagar para a cama, e parou de frente a ele, que lhe lançou um olhar enigmático, que em sua natural beleza, se tornou atraente. 

–Porque me olha tanto, pirralha? –Direcionou a mesma pergunta à ela, quando lhe pareceu estática. 

–Você não vai vim? –Questionou Mikasa, esperando a primeira ação dele. 

–Eu imaginava que você quisesse me atacar primeiro. 

Mikasa tocou suavemente com os seus dedos, o tecido da camisola do quadril para a cintura dela, segurando o sorriso nos seus lábios, ao ouvir isso dele. Claramente, quis contestá-lo.  

–Eu não sou um animal selvagem e nem estou desesperada. 

–Eu gostaria que fosse, e que ao menos estivesse.  –Sugeriu ele.

–Não está pedindo demais?

–Claro que não.  

–Não seria errado desejá-lo, Capitão Levi? 

–Você é a minha esposa, Mikasa. Não somos mais o que éramos antes, mesmo que tudo tenha acontecido de forma que você não esperava.  

Mikasa suspirou e ergueu seus dedos, tocando os seus dedos nas mechas de cabelo dele, aumentando a tensão do olhar fixo, e sentiu ele subir a mão levemente para a sua perna, ultrapassando pouco a pouco, a zona de perigo. 

–Você é tãoo… é tãoo… –De repente, todos os apelidos possíveis desapareceram. Também, ele lhe desbancou com essa afirmativa, pois sabia o que ele era. O seu marido. Devido a sua tentativa inútil de formular alguma frase, ele sorriu pela primeira vez, tão lindamente, que desistiu de refutá-lo. Ótimo, ele havia deixado-a sem respostas contra isso, mas o melhor daquela noite, foi aquele sorriso “matador”. 

–Senta aqui. –Ele apontou para o lado da cama. Então, Mikasa se sentou espalmando suas mãos. Sentiu ele colocar os dedos em seu rosto, e virá-lo para ele. Porém, antes de tomar a ação de beijá-la, Mikasa perguntou: 

–Vai seguir a minha sugestão? 

–Sobre o quê? –Levi franziu a testa, olhando-a na boca e depois para os olhos, tendo em vista que Mikasa parecia querer lhe atrair pelo modo sutil que se portou com o corpo. Porém, o assunto lhe fez desviar o foco. 

–Sobre a noite… apaixonante. –Ela sussurrou a última palavra, inclinando o rosto para ele. 

Ele pareceu se fazer consciente disso, encarando os olhos escuros de Mikasa, e depois retornando para os lábios expressos de desejo e sensualidade jamais vista. Notava-se que ela estava mais à vontade, comparada aos últimos tempos. 

Mikasa esperou uma resposta, no entanto, não veio em palavras. Ele tomou um partido sobre isso, quando ele segurou gentilmente o seu queixo e beijou sua boca carinhosamente. Fechou os olhos, crendo que era possível receber um beijo dele, com sentimentos, mas o beijo aflorou uma movimentação em seu peito. 

Sentiu os dedos dele tocando os seus ombros, e se colocando debaixo das alças da sua camisola. Ele puxou suavemente até para os seus braços, e após este movimento, os lábios dele deixaram a sua boca, para beijar o seu maxilar, a ponta da sua orelha, pedacinho por pedacinho do seu pescoço. Aquilo abriu todos os poros da sua pele, e contorceu seus pezinhos. Suas alças continuaram a serem tiradas para baixo, passando por seus cotovelos, em que seus seios e sua barriga ficaram expostos.  

Passou a mão em um dos seus seios, e massageou. Depois, baixou o rosto beijando o outro seio, até colocar em sua boca, e chupá-lo, aquiescendo Mikasa. Então, ele pegou na mão de Mikasa e colocou sobre o peito dele, esperando a sua atitude. 

Mikasa o olhou profundamente, compreendendo o que ele queria. Abriu sua mão, que até então estava fechada,  e esticou os seus dedos sobre a camisa dele, sentindo um calor morno corpóreo fundindo-se com o tecido. Oh, como ele estava quente. 

Abriu os botões da camiseta de Levi, até chegar no último, tirando o restante pelo seus braços.  Se inclinou para o rosto dele, e puxou levemente o lábio inferior, se concentrando logo após, em saboreá-lo com um beijo no queixo, que se transformou em uma chupada. A reação foi instantânea. Porém, continuou descendo para a parte do pescoço, na região cervical superior, e quis provocar ali, criando um rastro seu de intensos beijos, reparando que Levi pareceu um pouco amolecido, perdendo a rigidez.  

Com sua outra mão, tocou no abdômen dele e desceu para o cós da calça, sentindo aquela virilha. Esfregou suavemente sua mão, deixando ele inquieto, com a respiração cada vez mais forte. Tirou sua mão e apalpou a calça dele, sentindo o pênis duro e quente,  prosseguindo com uma deliciosa massagem. 

Quando Mikasa deixou o pescoço dele para retornar a boca, deteve-se dois segundos antes, e a poucos centímetros dos lábios dele, Levi sussurrou. –Tira. –Ele pediu, vendo tão perto, os risquinhos das íris escuras dela. 

Mikasa se levantou, inclinando seu corpo para ele, o olhando, selando os lábios quando segurou no cós e tirou a calça dele, até os joelhos, mas depois puxou pelos pés, e nesse mesmo embalo, ele também tirou o restante de sua camisola, assim como a calcinha que estava por debaixo dela. 

–Senta aqui de novo. –Pediu ele, quando ela pensou em avançar. 

Levi passou a mão na coxa interna dela, subindo lentamente quando ela finalmente se sentou. Tocou a intimidade com os seus dois dedos, provocando os lábios vaginais, o clítoris, penetrando em seguida e sentindo toda a sucção  das paredes molhadas. Ele segurou os lábios dela com o seu, e a beijou  ardentemente, repleto de um desejo. 

A barriga de Mikasa se encolheu, pela movimentação dos dedos pequenos e grossos dentro dela, e por aqueles lábios quentes percorrendo cada milímetro da sua boca. Passou levemente suas unhas no pescoço dele, no ombro, no peitoral e no abdômen, em um carinho e reconhecimento silencioso que nem ela soube como, inclinando seu corpo mais para ele.  Segurou e beijou o lábio superior, colocando sua mão em cima do pênis que estava com a cabecinha bastante molhada. Reproduziu carícias sob, da mesma forma que ele estava lhe tocando. Fechou sua mão na base do tronco do pênis, e iniciou a masturbação, olhando dentro dos olhos dele e com seus lábios entreabertos apetitosos, gemendo em cima daquela boca com quem trocou tantos beijos. 

–Chupa. –Ele pediu, entre o roçar de lábios. 

Ela parou, mas Levi continuou com a masturbação em Mikasa. No entanto, ela curvou-se em cima da cama, de lado, abaixando o rosto, e erguendo o seu quadril, com o bumbum empinado. 

Molhou o pênis dele com sua própria língua para que deslizasse bem, e não mediu as provocações, principalmente no frênulo a qual era uma parte sensível. Estava obstinada a dar prazer a ele, mas Mikasa também queria sentir prazer em degustar do corpo dele. Então fez do seu jeitinho, conseguindo notar as reações corporais dele, prazerosas, devido aos seus toques.   

O único problema foi o seu cabelo, que de tão liso, não segurou atrás de suas orelhas e escorregou para o rosto, querendo se unir a sua boca, devido a posição a qual se colocou. Porém, ele soube disso, e deu um alívio ao seu tormento, juntando os seus cabelos com apenas uma das mãos, segurando com firmeza no alto da sua cabeça, como um rabo de cavalo, para ter o controle. 

Como um trem, colocou na boca e deu a partida devagarinho, sentindo todo o comprimento dele na sua boca ao chupar, aumentando o ritmo gradualmente, notando o pênis dele reagir. Acompanhou o formato do pênis, envolvendo-o da melhor forma possível, criando um movimento de sucção e de ir e vir, quando aumentou a potência do ritmo, fechando os seus olhos e acariciando a virilha dele com os seus dedos, assim como o saco. 

Para Levi, a experiência foi estarrecedora, pois, estava sentindo todo a força de Mikasa, o desejo, ao mesmo tempo que, estava lhe causando certos espasmos incontroláveis no corpo, ao prazer sentido, como se houvesse uma química estrondosa e ela soubesse exatamente o que estava fazendo com ele. 

Porém, Mikasa o absteve daquela oral, controlando a ejaculação. Ela o beijou na virilha, e chupou no abdômen, subindo para o peito, ouvindo um gemido, quase um rosnado, e Levi a segurou nos ombros e a empurrou para cama, ficando por cima dela. A esticou os braços deixando uma trilha de mordidinhas no pescoço delicado, com um perfuminho instigante. 

Mas, Mikasa inverteu a posição quando se moveu, se colocando por cima dele, e o deixando por baixo, desarmado. Então, fez o seu pedido. 

–Eu quero sentar na sua cara. 

Mikasa declarou isso completamente desinibida, porém, viu Levi surpreendido, arqueando os olhos, com tal pedido. Porém, a surpresa desapareceu rapidamente. Mikasa nunca fez tal pedido para ele. Não havia vergonha em seu rosto, mas uma determinação e clareza do que gostaria de fazer com ele.  No entanto, sentar na sua cara? Jamais poderia esperar por algo assim. E ninguém nunca sentou na sua cara. Foi um pedido ousado, mas típico da pirralha insolente. 

Pelo silêncio demorado, Mikasa se incomodou, pois começou a suspeitar que havia dito algum tipo de loucura. Provavelmente não faria, pois estava fora do conceito da realidade dele, ou sabe lá a razão. O caso é que estava perdendo o seu entusiasmo, na chama que se acendeu no início, ao pensar na possibilidade do seu pedido ser ignorado. 

Fez um leve movimento em cima do abdômen dele, e parou de se mover, quando Levi segurou os seus dois pulsos, deixando seu corpo quase rente ao dele. A verdade é que ele não havia deixado ela sair. 

–Vem aqui. –Mandou ele, fixando o olhar nela. 

Ela saiu do colo dele, e arrastou seus joelhos na cama, cada qual ao lado do corpo dele, até parar no rosto. Se bem que, com essa posição, Mikasa acreditava que, quem deveria mandar nele era ela, e deixá-lo como submisso. No entanto, como era a primeira vez, e ainda não existia certa segurança para algumas coisas, deixou que ele conduzisse, sem ousar em querer dominá-lo, por enquanto.  

Mikasa posicionou seus joelhos em cada lado do rosto dele, e apoiou suas mãos na cabeceira da cama, e Levi segurou em suas coxas. Se agachou para a boca dele, dominando seu próprio peso para não sufocá-lo logo na primeira sentada.  Logo, a língua dele invadiu-lhe e Mikasa soltou um suspiro conhecendo o prazer de ser chupada também, naquela posição. 

As suas penetrações eram acompanhadas de lambidas em volta dos lábios, e movimentos em círculos no seu clítoris, e Mikasa se afundou em um sentimento delicioso e arrebatador, sem saber que deu prazer ao Levi, com os seus gemidos ardentes, fora de controle. 

Entretanto, Levi reparou que a entrada de Mikasa estava super aquecida, com um sabor diferente, meio doce, que lembrava uva. Chupou com gosto, divagando na sua mente o quanto estava saborosa, procurando ser um pouco carinhoso a princípio, tentando seguir por um momento, a ideia que ela propôs no jantar.  

No entanto, no ápice daquele momento, Levi lambuzou seus lábios com toda aquela lubrificação, apertando as coxas dela, com a sua cabeça sumida entre elas. Foi bem mais enérgico, chegando a levantar um pouco a cabeça para pôr pressão. 

Com isso, Mikasa se empolgou deixando de lado qualquer tabu em relação a isso, quando sua mente racional se desligou. Esfregou-se no rosto dele, além das seguidas sentadas, que por um breve momento achou que o havia deixado alucinado. 

No entanto, ele também não tinha a pretensão de fazê-la perder todo esse fogo, com pós-orgasmo. Por isso, parou e deixou um beijo no canto da coxa interna, assim como uma mordida naquela “testa” e a derrubou para o lado da cama, ficando por cima novamente. Deu um beijo quente em Mikasa, para que experimentasse da própria secreção, e que entendesse o que havia feito com ele. 

Mikasa bagunçou os cabelos dele com suas mãos, tendo o sabor diferente em seus lábios, sentindo o que ele sentiu com o seu próprio sabor.  Porém, o beijo não se prolongou o suficiente para que pudesse ir mais além, e laçá-lo com suas pernas. Muito ao contrário, ele se colocou de joelhos, segurou nas suas pernas alongadas e torneadas e levantou para o quadril dele, encaixando o pênis, fazendo a primeira penetração. 

Foi lento e conciso, saboreando cada milissegundo da penetração, o que ocasionalmente também foi uma estratégia para que Mikasa sentisse-o com mais profundidade e o desfrutasse, assim como ele estava desfrutando, prazerosamente.  

Mikasa manteve o contato visual, vendo-o por cima, com a cabeça afundada no colchão, o que levou a relação a um outro nível, pois existiu uma maior conexão na hora do ato com esses olhares. Da mesma forma que ele sentiu maior tesão, ela também sentiu.  Porém, só ele teve o total controle da penetração com aquela posição, e Mikasa, agora, conseguiu prestar mais atenção, definindo com mais clareza o tamanho e formato dele dentro dela, que se encaixava perfeitamente, como se ele tivesse sido feito para ela. E agora, conseguiu se concentrar com mais afinco, ele entrando e saindo, aumentando a velocidade, o deslize do pênis. E que pênis. Não poderia jamais imaginar que estava ficando habituada a isso. E gostando disso, e talvez ficando viciada nisso. 

–Vai Levi… –Pediu com a voz descompassada. –Vai… 

Ele ficou pasmado com esse pedido. Principalmente em vê-la assim, com os olhos baixos, a cabeça se contorcendo, a pele do rosto um pouco avermelhada devido a temperatura corporal e aumento da libido, o que fez ele perder a concentração por alguns segundos, criando um retrato daquele instante na sua mente. E aquele pedido… Foi muito gostoso, e ela estava gostosa pra um caralho. Além de claro, notar que algo estava ficando diferente. Segurou no bumbum com um pouco mais de força, deixando que ela prendesse as pernas em volta do seu quadril, onde foi possível que ele fizesse uma penetração mais profunda e forte. 

Mikasa revirou os olhos e arqueou as costas para o colchão, quando uma onda de puro êxtase se espalhou em todo o seu corpo, e não evitou aquele gemido que veio do fundo do seu âmago, que criou várias contrações em sua intimidade e em seu clitoris, latejando segundo a segundo. 

Ele continuou por mais alguns instantes, fechando os olhos e se deliciando com a sensação que cada segundo lhe trouxe. Desacelerou quando seu pênis se tornou sensível, e penetrou, duas ou três vezes, de tão gostoso que estava. Não resistiu e terminou dizendo algumas coisas, como: “Que bucetinha gostosa, gostosa do cacete”, quando o gozo veio mais forte e incontrolável do que esperava, tanto é que seus batimentos cardíacos ficaram totalmente desordenados. 

A colocou no colchão, completamente mais acordado que nunca. Pareceu que havia feito uma recarga de energia vital, não uma perda. Respirou profundamente, em uma busca vã de diagnosticar todas as sensações que deixou seu corpo fora do seu funcionamento normal. Totalmente irreconhecível. Mas teve que admitir uma coisa: 

Mikasa sentiu a carícia dele em cima da sua perna, que logo após, deitou sobre o seu corpo, vendo agora, os olhos dele tão perto, firmes, amolados, mas profundos. Regulou sua respiração, topando propositalmente a ponta do seu nariz, no dele, com a intenção de obter alguma outra reação, no entanto, seu ato foi mais fofo do que provocativo.  Porém, ela beliscou seu lábio com o dente. 

–Pirralha insolente. 

Levi repreendeu, mas Mikasa queria por um momento, vê-lo irritado. Colocou suas duas mãos no rosto dele, segurou, e antes que começasse a rir desdenhosa, ela tascou um beijo forte nele, que foi capaz de tirar todo o ar. Claramente, ele correspondeu com a mesma selvageria, no entanto, separaram-se minutos depois com os seus rostos vermelhos. Talvez pela agitação que fizeram. 

Levi retomou um pouco do fôlego perdido, porém, quis saber de algo em especial. 

–O que você sentiu, pirralha? 

–E interessa a você? 

–Sim. –Viu-a parecer pensar a respeito. 

–Eu gostei. 

Mikasa entendeu que foi algo bem mais do que isso. Foi como sentir por um instante, algo genuíno, em que ele lhe completasse em todos os sentidos. E que era ele, a pessoa que sempre desejou, embora não se parecesse nada com aquilo que idealizou, mas ele lhe fez sentir. O que a deixou com uma certa preocupação sobre isso. –E você? 

–Eu também gostei. Foi sem igual. –Ele sussurrou, passando o dedo no lábio dela. Foi o suficiente para ele ouvir aquilo. –Podemos combinar de fazer outras formas.  

–E você sabe as outras formas. –Argumentou, sentindo que seu peito estava queimando, ao pensar que ele era experiente e já deveria ter tido outras relações semelhantes. Não conseguiu ignorar o incômodo que sentiu. 

–Porque essa cara feia? Hum?  –Arrastou lentamente sua boca na parte do queixo de Mikasa, subindo para a pele do rosto, sentindo-se meio envolvido. Sussurrou: –Minha ideia foi tão odiada assim? Eu ainda não falei as formas. 

–Não será tão odiada assim, se for só comigo. 

–É claro que é só com você, pirralha idiota. 

–Pirralha idiota não. –Segurou o rosto dele. 

–Não sou muito jeitoso com as palavras. Você sabe… – Gesticulou os ombros, mas viu-a realmente incomodada com aquilo, por um comportamento seu muito habitual. Tratou de consertar. –Pirralha morena. Melhor?

–Eu sou sua mulher, tem que me tratar diferente. 

–Minha mulher é? –Afastou levemente o rosto, arqueando a sobrancelha. 

–Sim, você está casado comigo. Você também me chamou de minha esposa. –Entortou a boca, levemente animada, com um brilho reluzente em seu olhar. 

Viu-o firmar a atenção direta em seus olhos. Talvez procurando algum vestígio de ironia, ou dúvidas. Depois de um segundo e meio, ele afastou o rosto intrigado, e saiu de cima para deitar ao lado da cama, com a cabeça e o braço para o travesseiro. Mikasa não conseguia entender, às vezes, ao certo, algumas atitudes dele. Esperava ver uma reação feliz, mas entretanto, a realidade que Mikasa não sabia, era que o coração de Levi estava batendo forte e não soube reagir. 

–Agora você me reconhece como marido. Hummm. –Foi tudo o que Levi disse. 

–Reconheço. Não dá para ignorar essa grossa aliança de ouro no meu dedo, não acha? 

–Mas não estou falando de alianças. –Os olhos azuis de Levi deixaram o teto, e se moveram para ela. 

–Eu sei que não. 

Mikasa sentou-se na cama, puxando o lençol para o seu corpo, observando-o. Aproximou-se meio arrastada, deitando-se ao lado, mas com o tronco suspenso. Viu ele semicerrar os olhos afoitos, mas depois apaziguá-los, quando tocou levemente os dedos em seu busto, reconhecendo sua pele. Baixou o rosto e deu beijos naquela boca deliciosa, e apoiou a mão no peitoral dele.

Houve suspiros, lábios macios e peles morna. Ele fechou o braço em volta do corpo dele, e a trouxe para ele, em que Mikasa amassou os seus seios ao encostar no peitoral, jogando sua perna em cima da perna musculosa de Levi, como um meio de entrelaçar. 

Ele tocou a ponta da sua língua no lábio superior de Mikasa, numa maneira provocativa. 

–É para eu morder? –Questionou ela, sentindo que agora ele estava passando a língua em seu lábio inferior. 

–Não, isso não. Não se atreva. 

–Mas você me morde às vezes. –Segurou o rosto dele com as duas mãos, o olhando sério, impedindo que ele continuasse. Seu pescoço e seus peitos que o digam, de tantas mordiscadas que recebia dele antes de alcançarem o néctar dos deuses. 

–Eu posso. Você não. –Foi enfático ao sussurrar, tirando a palma  dela do seu rosto, beijando suavemente a mão, o pulso, cada centímetro do antebraço feminino, mantendo um olhar fixo, que talvez, tenha-na balançado. Não sabia ao certo, sua percepção não era muito boa para essas coisas, no entanto, a verdade era que gostava de morder, mas não de ser mordido. 

Ela pretendia dizer o quanto ele era injusto, mas Levi se adiantou ao dizer em um tom quase inaudível, mas que ela conseguiu escutar.  –”Eu prefiro seus gestos carinhosos.”

O rosto de Mikasa se apaziguou surpreendida, o que determinou para que seus pensamentos parassem por um segundo. Neste momento, ela abaixou a cabeça, descansando no ombro dele, e simplesmente ficou ali, pensando sobre isso minutos depois. 

–Você pretende passar a noite aqui? –Perguntou ela. 

–Se você quiser… 

–Então fique. –Mikasa movimentou sua cabeça, para olhar no rosto de Levi, que lhe encarou segundo depois. 

–Somente por esse pedido.  


Notas Finais


Foi osso editar esse capitulo, mas consegui, e mano, eu rindo o tempo todo da Mikasa kkkkk

Eu recebi muitas mensagens no meu perfil sobre a fanfic, mas eu não consegui responder nenhuma, porque eu não estava preparada para tocar no assunto, assim como, postei o capitulo passado sem dizer nada, ou dar outras explicações. Sinto muito, mas dando os esclarecimentos, a fanfic está aqui em andamento, do jeito que dá kk
Estou tendo algumas dificuldades emocionais que ás vezes me impede, que está refletindo no meu externo, e isso afeta o meu desempenho em qualquer tarefa, por isso, talvez eu vá precisar de ajuda algumas vezes. Eu também não sei como vai ser daqui pra frente. Tudo parece incerto.
Mas, seguimos. Desde já, eu aviso que como a fanfic não terminou em 35 capítulos como eu gostaria, ela vai ser longa. A essa altura do campeonato, já deu pra perceber né? kkk
Enfim, qualquer novidade, estou aqui ❤️


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