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História Avaliation - Capítulo 24 - Trust - História escrita por imvalin - Spirit Fanfics e Histórias
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História Avaliation - Capítulo 24 - Trust


Escrita por: imvalin

Notas do Autor


(N/A: todas as vezes que as falas da Yelena em inglês estiverem em itálico é porque ela está pronunciando de forma errada, com dificuldades — necessitando da ajuda da Natasha — ou com muito sotaque.).

Capítulo 24 - Capítulo 24 - Trust



   Após 3 horas de interrogatório pelo telefone com Nick Fury e com o Conselho e mais 1 hora e meia explicando para mídia que não passava de um acidente causado por um agente novo na CIA, Maria retornou para o hotel exausta. Natasha e Yelena não trocaram palavras com a morena até que ela estivesse mais calma, com banho tomado e sob efeito de um remédio para enxaqueca. O celular da morena não parava de tocar e vibrar com mensagens e ligações e seu e-mail estava lotado. Ela com certeza colocaria um ponto final naquilo em menos de uma semana, afinal de contas ela era Maria Hill e jamais iria deixar sua bagunça acumular e afetar seu trabalho na agência, porém levaria tempo, algo que ela estava longe de ter no momento.

   Assim que saiu do banheiro, Natasha lhe entregou um copo com água gelada e duas pílulas de ibuprofeno e Yelena terminava de por a mesa com o jantar que ela pediu — com ajuda de Natasha, Yelena descobriu a comida preferida de Maria — tortellini de bolonha e lasanha* para o jantar e de sobremesa um tiramisù. Ambas as russas pareciam duas crianças que haviam se comportado mal e estavam tentado comprar o perdão da mãe. O quarto fora limpo por elas, lençóis e carpetes trocados, uma pilha de filmes alugados foram posicionados ao lado da TV — sendo eles as sagas preferidas de Maria —, havia também uma garrafa de vinho tinto, que provavelmente custava o olho da cara, e uma de whisky. As duas possuíam em seu rosto uma expressão serena e inocente, mas Hill conhecia muito bem a natureza de ambas.

   Mesmo assim ela aceitou o remédio e a água, se sentou à mesa e a loira fez questão de servi-la. Maria apenas observava cautelosamente a ação das duas. Elas se sentaram à mesa. Natasha e Yelena, lado a lado, de frente para a morena, que esperava de ambas no mínimo uma palavra. Ela não seria a primeira a falar, pois se abrisse a boca agora poderia se arrepender depois. Ela queria ouvir e digerir o relato das espiãs, para só depois formular uma resposta. Era assim que ela trabalhava e isso evitava magoar as pessoas com palavras que ela sabia que não poderiam ser apagadas.

— Maria... — Natasha iniciou.

   Sua boca estava seca e seu coração a ponto de sair do peito com medo do que lhe aguardava. Maria podia não ter dito uma só palavra, mas seus olhos conseguiam transportar seus sentimentos muito bem. Ela sentia raiva, cansaço e tristeza também, mas o que mais doia de ver nos olhos de sua amada era a decepção. Ela sabia que havia pisado na bola, cometido um erro muito grande e que levaria a morena a uma semana infernal limpando sua bagunça, mas ela queria deixar claro de alguma forma que não traiu a confiança dela e que nunca trairia.

— Eu posso explicar tudo, eu juro.

— É o mínimo que espero de você, Romanoff. — como eu disse, Maria odiava falar quando estava de cabeça cheia, pois ela não evitava demonstrar o que sentia pelo tom da voz.

— Podemos comer primeiro?

   Maria apenas deu um leve aceno com a cabeça e começou a se alimentar. Por mais que o dia tivesse sido difícil, ela estava faminta. As três comeram em silêncio, mas, se cada uma ali pudesse partilhar seus pensamentos, tudo estaria uma algazarra. Assim que se satisfez, Hill limpou a boca com o guardanapo e serviu para as três a sobremesa e uma taça de vinho. Para se aproximar de Yelena ela levou um tempo, já que a loira não era familiarizada com Maria e não se sentia confortável com proximidades. Após isso, ela se sentou e olhou de volta para Natasha.

— Sua explicação. Não me omita nada, nem o detalhe mais insignificante, você sabe que eu vou descobrir de qualquer forma.

   A ruiva assentiu e respirou fundo. Surpresa por Natasha estar com a guarda tão baixa e realmente estar disposta a contar a verdade, Belova olhou Maria Hill com a sobrancelha arqueada.

— Algum problema, Srta. Belova?

  Natasha se virou para a irmã.

— O que foi?

— <Vai mesmo contar tudo para uma americana?>

— Eu já estraguei as coisas o bastante, Lena, e eu tenho muita coisa a perder agora. — de canto de olho, ela pode observar Maria abaixar o olhar rapidamente. — Colabora.

— Se eu for presa por sua causa, vai se arrepender amargamente, Natalia.

— Se me contar tudo, eu garanto sua fuga e um exílio longe dos Estado Unidos.

— É? Eu não confio em você, não confio na SHIELD.

— Então eu lhe considero uma pessoa muito inteligente. Natasha, prossiga.

   Romanoff tomou um gole do vinho e limpou a garganta.

— Quando você enviou aqueles agentes atrás de mim, eu não fui a única capturada pelo Barton, Yelena também foi. Estavamos em uma missão juntas naquele dia e Clint levou Yelena. A princípio ele achava que ela era eu. Eu persegui os dois e me entreguei para a SHIELD, mas em troca eu queria a liberdade da minha irmã. Barton não ficou muito feliz com a ideia, mas eu disse que se a América possuísse duas Viúvas Negra, a Rússia e a Sala Vermelha não iriam deixar passar batido, iriam enviar as outras 26 atrás de nós e depois as mais jovens. Iria ser uma chacina. Então ele cedeu e levou apenas a mim.

— <Assim que...> — Yelena havia iniciado em russo, mas Natasha lhe chutou por debaixo da mesa para que ela usasse o inglês.

— Se ela se sentir mais confortável pode usar o russo, eu não me importo. — Maria interveio antes de comer um pedaço do seu tiramisù.

— <Obrigada. Assim que Natalia foi levada, eu fugi. Fui para a Ucrânia, da Ucrânia para a Polônia> — revirou os olhos. Por algum motivo Yelena detestava a Polônia. — <, da Polônia para Alemanha e depois para a França, onde fiquei de estada por um mês e meio.>

— A primeira vez que entrei em contato com ela foi quando me levou para a sua casa pela primeira vez e me pagou aquele cachorro quente. Eu-

— Usou meu celular para mandar uma mensagem criptografada para Longitude 07° 18' 24" L e Latitude 48° 02' 37" N, Eguisheim**

comuna francesa. Casa da família Collet, n°390B. — Maria bebeu um gole de seu vinho que não estava tão saboroso quanto o olhar das duas russas.

   Elas pararam de falar e ficaram olhando para Maria com uma expressão ilegível.

— O que? Acharam que eu não iria saber que meu celular estava sendo usado para envio de mensagem criptografada para a França? Eu não conheço ninguém na França, por que iria programar meu celular para não enviar um aviso para o meu e-mail caso alguma mensagem fosse enviada para lá?

— Por que não disse nada?

— Porque você havia me dado a localização exata de onde sua irmã estava e, além do mais, eu queria ver até onde isso te levaria.

   Natasha soltou um longo suspiro. Agora mesmo que ela estava ferrada, Maria havia lhe dado a chance para contar, mas ela não contou, preferiu guardar para si, não confiar.

— Eu não queria te contar porque na época eu não confiava em você. Eu não tinha certeza se Yelena iria ficar bem caso lhe contasse, você sempre foi paranóica com esse assunto de leis e normas, eu não queria arriscar.

— Eu compreendo.

— Depois, eu até pensei no caso, mas eu passei a me preocupar não só com ela, mas com você também. Você já estava atarefada demais lidando com uma Viúva Negra, imagine duas, principalmente Yelena que estava longe e nunca viria para a SHIELD. Você ficaria sobrecarregada tendo que mentir na frente do Conselho e se eles descobrissem, você seria punida. — se encostou na cadeira e olhou para Maria.

   Se Yelena não estivesse ali ela estaria fazendo de tudo para Hill entender que ela não fez de propósito, fez o que fez por não ter opção. Ela não se arrependia de ter omitido seu contato com Yelena, ela se arrependia de não ter confiado o suficiente em Maria para contar pelo menos que tinha uma irmã de consideração. Talvez a morena pudesse arrumar um meio legal de manter as duas em contato.

— <Você já sabe que as mensagens que trocamos eram nossas localizações, certo?> — a agente assentiu. — <Era um modo de dizer "Ainda estou viva". A primeira vez que ela realmente me pediu algo foi no dia 25 de dezembro. Ela queria que eu encontrasse o remetende de um pacote enviado para você na véspera de Natal. O que eu descobri era vago demais, principalmente estando em outro continente. Então peguei o primeiro avião que encontrei e vim para a América. Fui até a agencia de entregas e, com pacote feito por mim idêntico ao seu, com as fotos e tudo, eu pedi informações. Disse que havia sido entreguei no endereço errado e que eu não conhecia nenhuma das pessoas nas fotos. Chamaram o rapaz que fez a entrega e lhe devolvi o envelope, nele havia um rastreador. Depois fui embora e esperei que ele se desesperasse.>

   Maria franziu a testa.

— <Bom, se um assassino te manda enviar um pacote em tal lugar, você envia o pacote em tal lugar. Não existe uma segunda vez, não existe erro.> — a loira explicou. — <Em menos de 15 minutos o menino foi atrás do remetente, que queimou o envelope e bateu no garoto. Eu não intervim, pois minha estada ali não era para isso. Eu precisava leva-lo até vocês. Natasha me enviou a localização de vocês por meio de um canal aberto e, obviamente eles rastrearam. Segui esse homem por todo o canto e, quando cheguei em Chicago, Natasha novamente disse onde iriam, desta vez foi no posto de gasolina que pararam para abastecer o carro. Natasha foi ao banheiro e nos encontramos lá.>

— Ele estava lá?

— <Ele não, eu sim. Fui comprar comida.>

   Maria revirou os olhos.

— Bom, eu mandei ela ligar a localização do carro de vocês e deixar que ele lhes seguissem, qualquer coisa eu estaria na cola de vocês. — rapidamente mudou seu idioma para inglês, um inglês com influência britânica, mas ainda assim com muito sotaque. Algumas palavras a Natasha precisou repetir para Maria. — Cheguei na tal escola mais rápido que vocês e vi aquela... <como é->

— Garota, menina? Criança? — ajudou Natasha.

— Isso. Daí pedi para ela avisar a você que eu já estava ali. Disse que era uma ruiva usando couro e mandei ela ser discreta. Após isso me infiltrei na escola e esperei a merda aconteceu.

— Acontecer. — Romanoff corrigiu.

— Você foi furtiva o tempo todo e depois simplesmente explodiu o cara?

— Eu não explodi ele.

— Não? O que era aquilo, um holograma?

— Ele se explodiu. Ele estava com uma bomba no próprio corpo, por isso mandei Natasha sair da sala e trocar de lugar com a menina caso fosse possível. Ela foi treinada para isso, a criança e você não. Caso houvesse uma explosão, as chances de Natasha sair com vida era o dobro da de vocês duas. Ele acionou o gatilho antes que eu pudesse eletrucutar ele e tudo foi pelos ares.

   Maria ficou em silêncio observando as duas e depois se levantou como se nada tivesse acontecido. Ela precisava andar e relaxar. Pensar no que acabara de ouvir e depois dizer alguma coisa, mas Natasha não estava afim de esperar. Ela estava cansada de esperar.

   A russa se levantou em seguida, deu a volta na mesa e segurou Maria pelo pulso.

— Romanoff?

— Fala alguma coisa, por favor. Grite, quebra alguma coisa, joga alguma coisa na minha cara, mas por favor não faz suspense, não fica calada. Eu odeio você calada.

— Você quer que eu fale alguma coisa? Agora? Tem certeza do que está me pedindo, Natasha?

— Só fala alguma coisa.

   Yelena, ao perceber que aquilo não era um assunto dela, se levantou e caminhou até a porta.

— Onde você vai?

— No terraço. Vocês precisam de privacidade e eu não quero ser platéia. Mas caso forem... Bom, vocês sabem, coloquem um aviso na porta.

   E saiu.

   Natasha soltou a mão de Maria e se sentou no sofá, afundando o rosto nas mãos.

— Eu sei que não confia em ninguém e que não tem nenhum motivo para confiar em mim, mas eu juro que não fiz isso para ferir você. Pelo contrário.

   Hill soltou uma risada anasalada e cruzou os braços abaixo dos seios. Natasha levantou a cabeça, confusa.

— Pessoas normais geralmente usam a frase "eu te amo" para expressar o quão profundo são seus sentimentos pelo outro. Eu acho superestimada. O amor ele pode ser reconquistado diversas vezes, a confiança não. Eu acho que ao invés de usar "eu te amo" para mostrar o auge de seus sentimentos, as pessoa deveriam usar "eu confio em você". Foi algo que a pessoa lutou pra conquistar e que a outra lutou para permitir se conquistada, não é frágil e não é substituível e nem mesmo a morte pode ser capaz de amessar essa confiança. Mas, se houver uma rachadura, por menor que seja, não existe mais confiança. Pode haver carinho, amor, mas a confiança não volta a ser a mesma. — Natasha sentiu um frio tremendo subir sua espinha, sentiu as mãos e pés suarem em uma velocidade inimaginável, ela podia morrer agora que seu corpo continuaria suando frio até se transformar em pó.

   Maria caminhou até a ruiva e se ajoelhou de frente para ela. A morena podia sentir o nervosismo e a ansiedade transbordando pelos poros da russa.

— Pela primeira vez em anos, eu diria que pela primeira vez na vida, na verdade, eu fui capaz de dar pequenos passinhos para me permitir confiar em alguém. Você. — Natasha engoliu seco e abriu a boca para dizer alguma coisa, mas Maria a impediu. — Você está em uma corda elástica, uma linha, tênue entre a segurança e a fé em alguém e a confiança, e você está perdendo o equilíbrio desta corda, Natasha. Não caia dessa corda porque eu não irei mover um dedo para aparar a queda.

— Você me odeia? — perguntou em um fio de voz.

— Não, eu nunca vou conseguir odiar você. Por mais que eu tente, por pior que seja o seu ato, eu nunca vou odiar você. Mas eu estou magoada com você. Eu te dei a chance e amostras e mais amostras de que você podia, ao menos, considerar minha lealdade.

   Hill se levantou e se afastou de Natasha.

— Mas eu queria proteger você!

— E eu não precisava de proteção, no final de tudo, pois eu já sabia da existência de Yelena.

— Me desculpa, Masha.

— Eu não preciso de desculpas, Nat.

— Do que você precisa? — se levantou mostrando prontidão.

   Se Hill lhe pedisse para dar a volta por Chicago agora, ela estaria indo fazer isso antes do sol nascer.

— De você, Natasha. Só você, sem espiã, sem Viúva Negra, sem mentiras. Só seja você.

   Natasha sorriu, mas seu sorriso foi desmanchando gradativamente.

— Mas eu não sei ser eu mesma. Eu sequer sei o que seria eu mesma.

— Você é a mulher que eu salvei, a mulher que eu escolhi proteger cinco anos atrás sem sequer saber a cor da pele. Você é forte e ao mesmo tempo frágil, ou finge muito bem ser. Você é a pessoa que canta músicas da Disney enquanto toma banho e possuí uma playlist delas no Spotify. Você é inteligente, protetora, uma das melhores agentes que eu já tive na minha divisão, mas também é a única pessoa capaz de me ordenar alguma coisa estando no Nível 1. — Maria se aproximou dela e colocou uma mecha do cabelo de Natasha atrás de sua orelha. — Não importa o que você veste, tudo cai perfeitamente em você. Não por conta do corpo, mas porque você consegue de alguma maneira ficar perfeita em tudo. Eu acho que as roupas vestem você ao invés do contrário. Você me faz rir em momentos que eu preciso agir como Ice Queen pelo simples fato de odiar como eu consigo fazer cada agente me odiar um pouquinho mais. Você me fez quebrar mais regras em sete meses do que eu quebrei em minha vida toda. Essa é a minha versão preferida de você. É assim que eu sei diferenciar você da Natalia ou da Viúva Negra, é essa a versão que eu quero. Nessa versão você não consegue mentir para mim, nem se sua vida dependesse disso.

   Maria se afasta e Natasha fecha os olhos frustrada.

— Qual versão eu estou sendo agora?

— Aquela que me causou uma grande dor de cabeça e o desejo de voltar a beber descontroladamente. Ainda é minha versão preferida de você, o que é bom, pois mostra que finalmente encontrei um defeito.

— Eu juro que não minto para você. Vou ser a pessoa mais honesta que já conheceu, começando agora: eu detesto aquele seu salto azul porque te deixa alta demais e eu me sinto inferior.

   Maria sorriu e negou com a cabeça.

— Eu quero algo puro, Natasha, sincero. Eu quero que me conte algo porque confia em mim, não porque se vê obrigada. Pode fazer isso?

— Sim. — assentiu freneticamente, antes de jogar em cima de Maria e a abraçar. — Me desculpa pela bagunça, okay? Eu irei ajudar a limpar.

— Não faz mais que sua obrigação, agente.

   Natasha riu e afundou o rosto na curva do pescoço de Maria.

O momento estava bom para ambas, mas o celular começou a tocar novamente, desta vez Maria conhecia bem o número.

Ela desceu Natasha de seu colo, mas a ruiva continuou abraçada a ela, apoiando a cabeça no peito da morena.

— Hill. — respondeu seca.

   Natasha levantou a cabeça e tentou ler as expressões de Maria.

"Você veio?"

— Já estou aqui, Megan. Eu disse que viria e vim, não foi? Estou resolvendo assuntos mais importantes do que o Ed.

— "Ah eu vi. Importantes como explodir uma escola."

— Foi um acidente e não é da sua conta.

"Você estava em uma explosão e simplesmente não disse nada, não deu notícias."

— Se você viu as notícias, você viu que eu estava bem. Nem suja de pólvora eu fiquei, para de drama. — revirou os olhos.

"Eu sou sua irmã."

— Cada um com sua cruz.

"Ordinária. Quando virá ver o papai?"

— Quando é o velório?

"Ele não morreu, Maria."

— Bem que dizem que vaso ruim não quebra fácil, puta merda. Irei cuidar de uns assuntos e depois te ligo. Se ele não morreu até agora, não morre mais.

  Natasha franziu a testa confusa e se afastou para olhar Maria. Hill depositou um beijo na testa a russa e a aconchegou em seus braços de novo.

"Ele é seu pai."

— Sou culpa por essa desgraça agora também? Escuta, te ligo mais tarde, tenho um milhão de mensagens para responder. Ed é o menor dos meus problemas.

"Pelo visto o espírito natalino passou longe de vocês esse ano de novo."

— Megan, o Natal não passa de um feriado pagão que os crentes se apropriaram para comemorar o nascimento de Cristo. Além do mais, eu odeio o Natal e você sabe. Esse ano eu dei um desconto, valeu a pena ver todas aquelas luzes, mas não deixo de odiar.

"Você odeia tudo."

— Assim como essa ligação. Tchau, Megan.

   E desligou o mais rápido que pode para evitar a irmã lhe perturbando.

— Pronta para ler uma pilha de e-mails? — Natasha lhe perguntou se afastando.

— Não.



Notas Finais


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Note:



• tortellini de bolonha e lasanha:



Bom, Lasanha todos já sabem o que é, então não vou explicar aqui.



O Tortellini parece uma perfeita combinação dos ingredientes típicos desta região da Itália. Pedacinhos de massa fresca com ovos recheados com uma mistura moída de prosciutto, mortadela, queijo parmesão e uma pitada de noz-moscada, de formato similar ao dos cappellettis. São servidos num caldo suave de carne ou galinha, polvilhados com parmesão. Com consistência al dente, bem firmes.



• tiramisù:

O tiramisù é uma instituição italiana. Com biscoitos embebidos em café intercalados com camadas de creme de mascarpone, é uma sobremesa fácil de fazer, não muito doce e bastante versátil.

A receita original leva apenas seis ingredientes: biscoito, queijo mascarpone, ovos, café, cacau em pó e açúcar. O mascarpone é um tipo de creme de queijo, produzido a partir da mistura de creme de leite com ácido cítrico, típico da região da Lombardia, na Itália. Por seu sabor delicado e levemente adocicado, é utilizado em pratos salgados - olhe esse fettuccine com cogumelos e mascarporne, por exemplo - e doces.



• Eguisheim:



Eguisheim é sem dúvidas nenhuma a cidade (ou vila) mais charmosa e colorida da França. Com pouco menos de 2.000 habitantes, Eguisheim fica no nordeste da França, que parece ter saído direto de um conto de fadas. É uma das cidades mais românticas na Rota dos Vinhos da Alsácia, bem no estilo de Colmar (a mais famosa).


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