AVISO: Fanfic e capítulo com conteúdo extremamente agressivo e sensível. Caso não goste desse tipo de conteúdo, peço que se retire e não leia! Essa história contém abuso, violência, agressão física e tudo que a de ruim! Você está avisado, NÃO DIGA QUE NÃO AVISEI!
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Isso é loucura. Só podia estar louco. Sentia como se algo estivesse andando dentro de sua pele, pequenos vermes andando por todo seu corpo. Andava inquieto pelo quarto enquanto passava as mãos pelos braços e rosto afim de tentar tirar o que tivesse ali, mas não havia nada. Então por que podia senti-los?
- Saiam de mim...! - Coloquei as mãos no rosto e os pressionei com força. Não estava se sentindo bem. Desde horas atrás estava ouvindo e sentindo coisas. "Será que finalmente enlouqueceu?!" - Ah! - Abracei meu corpo. Meu coração naquele momento estava acelerado e agora não conseguia parar de hiperventilar.
Abri a porta do quarto e sai de dentro dele. Estava tudo escuro lá fora e isso fez com que o pânico que estava sentindo só aumentasse. Dei alguns passos para frente mas logo parei, haviam olhos no final do corredor. Piscando e piscando. Estavam olhando para mim. Um forte enjôo começou a surgir e tudo o que havia comido horas atrás estava todo no chão.
- Hashirama... Hashirama... - Novamente havia vomitado.
Senti uma mão tocar minhas costas e uma voz me chamar. Senti meu coração quase parar naquele momento, e rapidamente me afastei do que estivesse me tocando. Novamente a pessoa me chamou, e quando me virei, vi Hashirama. Passei as mãos pelo rosto, e pisquei os olhos fortemente. O corredor não estava mais escuro.
- Madara, o que foi? - Ele se aproximou.
- Não... Não chega perto... O chão está todo... Sujo... - Olhei para baixo, onde havia vomitado, porém não havia nada lá. O chão estava limpo. Olhei para Hashirama, que estava me encarando cinicamente. Talvez já tivesse entendido a situação. - Você me drogou...?
Ele apenas riu e deu de ombros. - Quem sabe. - Hashirama começou a encarar o final do corredor, que estava atrás de mim. Aquilo não seria nada demais, mas naquele momento sentiu uma grande paranóia e desespero. Olhei para trás e no final do corredor havia uma sombra, e ela lentamente se aproximava. Podia ouvir o som da madeira rangendo e sons estranhos soarem ao meu lado.
- Não, não, não! - Corri de volta para o quarto e fechei a porta rapidamente.
Permaneci escondido debaixo do cobertor por horas. Estava tremendo e podia ouvir sons lá fora. Sons de alguém batendo na porta, sons de passos, mãos passando pelo cobertor, sussurros. Seu coração batia tão rápido que jurava que iria ter uma parada.
Em algum momento conseguiu dormir, mas mesmo assim ainda podia ouvir e sentir coisas.
No outro dia acordou como se estivesse doente. Não se sentia bem, e sua cabeça doía absurdamente, e tudo pareceu piorar quando Hashirama me forçou a fazer sexo com ele.
Estava com a cabeça deitada na mesa e seus olhos fechados. Seu corpo estava doendo, e se sentia sujo mesmo depois de tomar banho. "Quero chilli... Com queijo, bastante pimenta e Doritos... E carne..." Suspirei alto, finalmente me rendendo ao sono.
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- Foi Indra quem tentou me matar, mas não foi por querer. - Karin se ajeitou na cama, olhado para nós. - Tobirama começou a desconfiar de algo, e descobriu que eu estava colhendo informações, e Indra, para não chamar a atenção se ofereceu para "me matar." Tobirama está aqui á negócios, pelo que sei, junto de Indra, então Madara e Hashirama estão sozinhos na China. Tobirama acha que estou morta, então Sasuke terá que entrar em ação agora. Ele terá que ter muito cuidado, porque Tobirama é esperto demais.
Oh, isso era muito bom. Karin havia nos chamado para explicar a situação, e ainda bem que não haviam descoberto nada. Indra estava do nosso lado, então isso iria ajudar muito. Karin passou todas as informações que tinha para Sasuke, e também passou todos os contatos importantes para essa missão. Ela disse que já os havia avisado de que Sasuke quem estaria no comando agora.
- Aliás, Itachi, tome. - Ela me estendeu um pendrive. - Aí tem um resumo do plano de Orochimaru e Hashirama.
Peguei o pendrive e o guardei no bolso. Tinha que tomar cuidado, porque aquilo era ouro.
Com as informações que já tinha, havia conseguido a localização exata de Orochimaru e Hashirama, mas ainda não podia atacar. Estava planejando se aproximar do inimigo, e também precisava entrar em contato com Madara. Por sorte, com algumas pesquisas descobri que iria ter uma festa com intuito muito sugestivo, e que Hashirama tinha marcado presença, e com um pouco de esforço tinha conseguido um convite para ir a festa. Estava se preparando psicologicamente para o que fosse ver lá.
- Karin, você soube de alguma festa?
- Festa? Que festa? - Sasuke olhou para mim.
- Acredito que vá ter uma festa na próxima semana. Indra havia me contado que Hashirama havia sido convidado para uma festa. - Ela respondeu pensativa.
- Tudo bem. - Me levantei da cadeira. - Sasuke, está na hora de irmos. Karin precisa descansar.
Quando Sasuke se levantou para sair, Karin segurou seu braço. Demorou longos minutos até que finalmente conseguíssemos ir embora. Sabia que aquela garota era apaixonada pelo meu irmão, e era engraçado ver a reação dele diante dos flertes mais do que exagerados dela.
A semana se passou agitada. O quartel estava agitado e todos se perguntavam quando Madara iria voltar, e manter todos aqueles homens a flor da pele sob controle não foi nada fácil. Todos tinham muito respeito pelo Madara, e tinha que admitir, ele fazia um ótimo trabalho. Não podia se enganar, sentia falta do tio, e mais falta ainda daquele jeito idiota que ele tinha. Quando li o conteúdo daquele pendrive, e vi aquelas fotos, não conseguia imaginar que aquilo estivesse realmente acontecendo com Madara, e tinha medo do que poderia acontecer com ele agora. Queria agir o mais rápido possível, mas também não podia. Tinha que esperar e bolar um bom plano.
O dia da festa havia chegado. Sasuke passou o dia implorando para ir, porém não podia levá-lo. Não sabia o que teria lá, e Sasuke poderia agir por impulso e estragar tudo. Passei o dia também se transformando para não ser reconhecido. Havia mudado o cabelo com diversas tranças e um coque, escondido as marcas de expressões que havia debaixo dos olhos com um pouco de maquiagem, colocado lentes castanho claro e vestido um terno escuro com detalhes em veludo. Estava perfeito.
- Itachi, pelo amor de deus, qualquer coisa, rala de lá, entendeu?! Se alguém te olhar torto, sai de lá! - Sasuke repetia as mesmas coisas enquanto ajeitava algo em meu cabelo ou terno.
- Eu sei Sasuke, não se preocupe. - Disse enquanto deixava um beijo demorado em seus lábios. - Eu te amo. Voltarei tarde, então não me espere, ok? E voltarei bem.
Depois de mais alguns avisos e sermões exagerados de Sasuke, finalmente consegui entrar no carro e ir rumo aquela festa. Em frente a grande mansão já haviam vários carros, e em meio a todos eles, achou o carro de Hashirama. A placa já estava gravada em sua mente de tanto que a repetiu.
- Seja bem-vindo. Qual seu nome, por favor? - Uma beta me cumprimentou na entrada da mansão, sorrindo gentilmente.
Dei um sorriso para ela e respondi: - Madashi Sato. - Ela procurou meu nome na lista até encontra-lo, e em seguida me pediu o convite. Assim que o entreguei, ela prendeu uma pulseirinha preta em meu pulso e liberou a minha entrada.
Quando pisei ali dentro, de primeira vista parecia uma festa normal. Pessoas de alto escalão bem vestidos com belas e belos ômegas ao lado. Alguns betas e ômegas circulavam livremente pelo local, servindo bebidas e petiscos. Suas roupas curtas e apertadas chamavam a atenção de vários alfas ali.
Passei a festa toda apenas andando pelo lugar e conversando com várias pessoas, de pouco em pouco coletou várias informações, e estava muito satisfeito com aquilo. Não havia encontrado Hashirama e nem Madara por ali, e já estava muito ansioso por não saber como seu tio estava. Ao decorrer da festa, boa parte das pessoas foram embora, sobrando apenas algumas pessoas. Se fosse contar, teria umas quarenta, ou cinquenta pessoas agora. Percebeu que haviam permanecido apenas pessoas com a pulseira preta, que era a mesma que a sua. Sobraram apenas as pessoas que haviam sido convidadas para uma festa privada.
Todos foram levados para uma outra sala, e finalmente pode ver Hashirama. Ele conversava animadamente com alguém. Procurou com o olhar ansiosamente pelo seu tio, e só pode ver aquela cabeleira espalhada pela cama quando se aproximou um pouco dela. Haviam duas pessoas em cima dele. Podia ver claramente o sangue entre suas pernas, e a mancha vermelha nos lençóis brancos que estavam na cama. Quando eles terminaram, Madara permaneceu imóvel, apenas seu peito descendo e subindo devagar. Podia ver o quão magro estava, e as marcas em seu corpo. Seus olhos estavam fechados e seus lábios entre abertos. Havia uma fina linha de sangue escorrendo de seu nariz.
Coloquei a mão na boca e precisei me afastar, indo até um dos banheiros. Seu tio estava irreconhecível. Minhas mãos estavam trêmulas e minha boca estava seca. Queria pegar Madara e o tirar o mais rápido dali, mas não podia fazer isso.
Ouviu a porta ser aberta. Para disfarçar apenas abri a torneira e comecei a lavar as mãos. Quando viu quem era através do espelho, me virei rapidamente. Madara nem mesmo olhava para frente. Sua cabeça estava baixa e ele caminhava com muita dificuldade até a última cabine que havia ali. Estava paralisado, e só despertou quando ouviu o som de água caindo. Fui até aquela cabine e abri a porta um tanto bruscamente, e me arrependi amargamente de ter feito isso. Madara se encolheu e começou a tremer como se estivesse tomando um banho extremamente gelado.
- Eu... E-eu já irei servi-lo... - Disse enquanto colocava o sabão de volta na saboneteira e limpava às mãos.
- Madara... - O observei se aproximar. Ele começou a se ajoelhar, porém o segurei pelo braço e o ergui. - Madara, sou eu, Itachi!
Ele me olhou confuso. Parecia claramente dopado e cansado. - Itachi...?
- Sim! Seu sobrinho, lembra de mim? Eu precisei mudar meu visual para vir aqui. - Comecei a desfazer meu cabelo até que ele estivesse totalmente solto. Madara pareceu se lembrar, já que seus olhos se arregalaram e uma quantidade imensa de lágrimas começaram a cair. Ele se agarrou a minha roupa, chorando e tremendo como uma criança.
- Você precisa me tirar daqui... Itachi... Precisa me tirar daqui... - Ele sussurrava e implorava. - Eu não aguento mais... Eu não... Hic... - Madara começou a soluçar. Abracei seu corpo com força, mas nem mesmo aquilo serviu para consola-lo. Podia sentir seus ossos e o quanto a sua pele estava fria.
- Madara, eu irei ajudá-lo, mas não posso leva-lo agora. Lá fora está cheio de seguranças, você precisa aguentar só mais um pouco, eu juro que irei tira-lo desse inferno. - Pressionei seu corpo contra o meu. - Você consegue aguentar mais um pouco?
Madara passou as palmas das mãos pelos olhos e me olhou. Parecia mais lúcido. - Eu posso sim... Hashirama está me forçando a tomar hormônios e outras medicações. Elas estão mexendo comigo. Meus feromônios não são os mesmo, e o meu corpo reage aos feromônios de um alfa. Todo o meu corpo perdeu massa muscular. Eu... Eu não entendo mais nada... Ele também me dá alucinógenos, mas eu nunca sei quando ele me dá. Quando vejo, já estou em um buraco sem fundo e passando mal.
- Não temos muito tempo... - Olhei para porta. - Karin me deu um pendrive, e ele dizia quais remédios eram, e quais seus efeitos. Eu não posso explicar agora, porque é muita coisa, mas eu irei vir de novo. Vocês vem aqui com frequência?
- Sim. Geralmente aos domingos e terças. Toda sexta também. - Ele suspirou.
- Tudo bem, eu virei esses dias e outros, para não levantar muitas suspeitas. Termine seu banho, tudo bem? Eu irei sair e ficar lá fora. Só irei embora quando a festa terminar. Tentarei ficar perto de você.
Madara continuou me encarando, mas não havia mais tempo. Me virei para sair do banheiro, e assim que estava quase saindo, senti sua mão me segurar. Virei meu rosto em sua direção.
- Faça sexo comigo. - Ele disse. - Eu sei que é estranho, mas prefiro que seja você. Aqueles homens... Apenas fale com Hashirama. Ele também me força a me exibir para outras pessoas, então peça isso a ele caso não queira fazer sexo comigo.
Me senti incomodado com aquilo, mas não queria ver seu tio sofrendo. Apenas concordei e sai de dentro do banheiro. Arrumei meu cabelo apenas com um coque e fui até Hashirama. O mesmo ainda conversava animadamente enquanto bebia.
- Boa noite. - Cumprimentei e fiz uma breve reverência. - Hashirama? - Perguntei.
Ele me olhou por alguns segundos e sorriu. - Em pessoa, o que deseja?
Forcei um sorriso aliviado e me sentei na poltrona que havia ao seu lado. - Soube que você tem um Uchiha, na verdade, todos só falam disso aqui. - Cruzei as pernas e o olhei. Não estava mentindo sobre aquilo. Todos estavam comentando sobre o tal Uchiha que o Senju havia pego, e de como sentiam inveja daquilo. Não entendia o que tinha de tão especial em seu sobrenome para que as pessoas os desejassem tanto.
- Ah... - Ele riu. - Todos querem um pedaço do meu Madara. Ele é perfeito. - Apoiou seu braço na poltrona. - Não existe nada mais perfeito e belo que ele.
- Gostaria de saber se ele pode se exibir um pouco pra mim... Sabe, estou bem curioso sobre esse tal Uchiha Madara. Me disseram que você é dono dele. - Escondi meu ódio e dei o meu melhor sorriso malicioso.
- Claro, assim que ele sair do banheiro, é só pega-lo e leva-lo até aquela cabine. - Ele apontou para uma cortina vermelha. Era bem fina, e era possível ver uma mesa larga em seu centro. - Pode fazer o que quiser com ele, menos mata-lo, é claro. - Riu.
- Eu fico muito honrado com isso. Muito obrigado, irei aguarda-lo. - Abaixei a minha cabeça em respeito e sorri. - Não se preocupe, quero apenas apreciar seu corpo.
Permaneci ali, fingindo prestar a atenção nos ômegas que estavam dançando, bebendo um pouco de whisky para relaxar um pouco. Estava ouvindo a conversa de Hashirama com aquele homem, porém não durou muito. Assim que Madara saiu do banheiro, Hashirama o chamou. Viu o braço dele ser segurado com força, e ele sussurrar algo em seu ouvido. Madara apenas assentiu e veio em minha direção. Segurando apenas a ponta do meu paletó, ele me guiou para a cabine. Todo o caminho algumas pessoas tocavam em seu corpo, ou davam tapas em suas coxas ou bunda. Sua cauda estava um pouco entre as pernas e suas orelhas estavam caídas.
- Tem uma câmera aqui dentro, então apenas peça para eu fazer algo... - Ele sussurrou bem baixo. - Meu mestre disse que o senhor pode fazer o que quiser comigo, e demorar o tempo que quiser. - Disse enquanto subia em cima daquela mesa.
- Sente na mesa e se masturbe para mim. - Pedi. Suas pernas tremiam, e não iria durar muito tempo de pé ali. Madara agradeceu bem baixo, e até riu dizendo que o havia salvado, pois seus pés estavam machucados e doendo.
Ele começou a se tocar, e tentava a todo custo segurar seus gemidos. Observava o quanto seu corpo estava machucado, e viu algumas feridas abertas em seus pés. Pareciam que haviam sido cortadas por vidro.
Fiquei o resto da festa dentro daquela sala com ele, vez ou outra um ômega ou beta pedindo licença para entrar perguntando se eu queria alguma coisa, até questionei Madara, perguntando se ele queria, mas ele negou e disse que Hashirama o mataria se ele aceitasse algo sem sua permissão.
Suas coxas estavam trêmulas e seu pênis extremamente vermelho. Havia bastante sêmen em sua barriga e na mesa. Madara havia gozado 5 vezes, e agora apenas exibia seu corpo.
Quando a festa finalmente acabou, agradeci Hashirama e consegui seu número. Também elogiei Madara e sua boa obediência, afim dele não importuna-lo, caso o fizesse.
Quando voltei para casa o sol já estava nascendo.
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Hashirama estava irritado com algo. Seu pé balançava rapidamente, e sua expressão era impaciente. Mantive meus olhos no chão, mordendo fortemente os lábios. Itachi iria resgata-lo. Estava tão feliz que ele tenha passado o resto da festa consigo. Gozar aquelas cinco vezes foram a melhor coisa que teve desde que aquele inferno começou. Desde o início da festa estava sendo abusado dentro daquela sala, e era forçado a se exibir para aqueles homens. Talvez a pior parte foram quando começaram a inserir coisas dentro de si, e machucar seu interior. Ainda estava sentindo muita dor lá trás e em sua barriga. Teve um momento que achou que não conseguiria mais e iria desmaiar ali mesmo, foi quando Hashirama mandou eu ir tomar banho e encontrei Itachi dentro do banheiro. De início não o havia reconhecido, estava dopado e com muita dor, mas depois de ver seu cabelo solto, não pode deixar de chorar. Chegou a pensar que era apenas uma alucinação sua, mas era realmente Itachi. Tinha esperanças agora, e sabia que Itachi estava montando um plano para tira-lo dali. Tinha que suportar só mais um pouco.
Fui tirado de meus pensamentos com a mão de Hashirama segurando meu rosto fortemente. Fora forçado a encara-lo, e sua expressão estava mais calma agora.
- Você serve direitinho para ser uma vadia. - Ele soltou meu rosto e me deu um forte tapa.
- Me desculpe... Senhor... - Fiz uma reverência, já sentindo as lágrimas descerem. - Me desculpe por ser uma vadia...
- Melhor se desculpar mesmo. - Ele puxou meu cabelo, erguendo meu rosto. Novamente ele estapeou meu rosto.
Continuei me desculpando, até mesmo quando ele me jogou para fora do carro. Já estavam em frente a casa dele. Hashirama segurou meu cabelo e me arrastou até a parte de trás da casa. Meus joelhos e canelas haviam sido ralados no processo.
Fora novamente jogado no chão, e sentiu a pesada coleira ser posta em volta do meu pescoço, e ouviu o cadeado ser fechado.
- Por favor, não! Meu senhor! Por favor! - Segurei sua mão, mas logo a soltei quando ele chutou meu rosto. Vários chutes foram desferidos contra meu estômago e rosto. Também pisou diversas vezes em meu ombro ruim.
Quando se sentiu satisfeito, apenas se virou e foi para dentro de casa. Não conseguia se mexer, e agora seu corpo doía absurdamente. Havia feito tudo do jeito que ele pediu, então por que tinha feito aquilo? Será que ele viu algo, ou ouviu algo? Não sabia, mas estava com medo e com frio, sem contar a fome e a sede que estava sentindo desde cedo.
Apoiei as mãos no chão e ergui meu tronco. Olhei para casa, me sentindo deprimido. Me ergui do chão e arrastei meus pés até a casinha de cachorro que havia ali. Não era a primeira vez que dormia ali fora, e Hashirama havia comprado aquilo para ele. Entrei e me encolhi. Me cobri com o pequeno cobertor que havia ali dentro. Podia ver a casa dali, então fechei os olhos e tentei me teletransportar para um lugar melhor. Uma cama quentinha talvez. Um lugar onde não sentia nenhum tipo de dor. Com aqueles pensamentos e ilusões, adormeci rapidamente.
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