Duff POV ON
Oh my Fuckin’ Vicious! Scarlet é mesmo a minha nova droga, o meu novo vício! Ela é perfeita demais! Eu estava puto, nervoso, furioso, explodia de raiva por qualquer coisa, estava enlouquecendo, mas agora, depois que ela me beijou, tudo está muito mais calmo, muito mais tranquilo. Aquela fúria foi embora. Me sinto melhor, me sinto mais leve, mais solto.
Obrigado, Babydoll!
Passei no bar e comprei duas garrafas de vodka. Eu sorria feito um idiota. Estava realmente mudado depois daquilo. Peguei meus dois bebês e voltei para a mesa, ainda com aquele enorme sorriso no rosto. Lógico que todos os motherfuckers estranharam me ver com toda aquela alegria na cara. E eu não estou surpreso com isso.
– Eita! Viu um passarinho verde? – perguntou Slash.
– Não! Só os meus bebês! – falei, colocando as garrafas na mesa.
– Você é um cara estranho, Duff. – falou Axl, sorrindo de canto.
– Eu sei! Sou Punk! – sorri mais uma vez, enchi um copo com vodka e ergui para cima, enquanto me sentava à mesa. – Uhuulll!! Vodka!!! – e então comecei a beber.
– Estranho... – falou Stee, simplesmente.
Quando terminei meu primeiro copo, olhei em direção a multidão e então avistei Scarlet caminhando em direção a nossa mesa. Conforte ela andava, os caras olhavam para ela, assobiavam, falavam perversões e imploravam por uma noite com ela. Há! Otários. Nem tem chance com essa mulher. Mas enfim. Ela olhou para mim disfarçadamente, ainda sorrindo. Sei lá, acho que retribuí. Eu estava em um pequeno transe.
– Essa Scarlet, viu? Adora provocar os caras. – falou Izzy, já secando a garota.
– Hamp! Aproveitem para olhar, seus putos! – falou Axl, sorrindo. – Porque hoje essa é minha!
O ruivo se levantou de onde estava e foi até a Scarlet, logo a puxando pela cintura e a beijando com fervor, sendo que ela logo correspondeu, claro. Ele apertava a cintura dela com vontade, às vezes descia e apertava as nádegas dela sobre a saia, dava um tapa e voltava a subir para a cintura, enquanto Scarlet cravava suas mãos nos cabelos ruivos do Rose, e hora ou outra arranhava seus braços levemente.
Vou confessar: Fiquei com raiva de ver aquilo. Muita raiva. Mas não uma raiva assassina, como antes. Sei lá, eu estava de certa forma calmo. Estava tudo bem para mim que eles ficassem essa noite, até porque eu já tinha um compromisso com ela daqui a dois dias. Eu a terei pela segunda vez, eu vou comandar tudo. Quero fazer ela enlouquecer tanto que vai implorar para ficar comigo de novo.
De repente o ruivo pegou Scarlet no colo e a jogou deitada sobre a mesa, se posicionando no local aberto entre os sofás, ou seja, do meu lado, e empurrando as latinhas de cerveja vazias todas para o chão. Com isso, praticamente todos os caras do Rainbow, inclusive as vadias, pararam para olhar a cena de Babydoll deitada na mesa e com Axl entre suas pernas, quase sobre ela.
Scarlet sorriu, retribuindo o sorriso pervertido que Axl tinha. Espera... Ele não está pensando em...
Scarlet POV ON
Axl logo veio até mim, me beijando com fervor. E eu, com certeza, retribuí. Aquele ruivo tem uma boca muito quente, pervertida e excitante, capaz de fazer qualquer mulher enlouquecer. Mas querido... Eu sou Scarlet. E não é qualquer um que vai me dominar só por causa de uma boca caramelada de álcool e um rostinho bonito.
De repente o Rose me pegou no colo e me jogou sobre a mesa, derrubando uma dúzia de garrafas de cerveja vazias, sendo que ele logo se posicionou entre minhas pernas e inclinando seu corpo sobre o meu, fazendo meus olhos ficarem fixos aos dele. Olhei de relance para o meu lado esquerdo e vi Duff com uma cara de espanto, mas que logo encarou Axl. Percebi também que minhas pernas estavam abertas e prontas para uma espiadela do loiro.
– O que pensa que está fazendo, Rose? – perguntei, sorrindo.
– Apenas te dominando. – ele sorriu também.
– Me dominando? – tive que me segurar para não rir daquela piada hilária.
– É.
Olhei ao redor e notei que praticamente todo o povo do Rainbow nos olhava.
– Quer fazer isso aqui? Em público? – perguntei com um tom pervertido. – Porque você sabe... Eu sou uma maníaca obsessiva por sexo, uma Ninfomaníaca, a mais famosa de L.A., e eu topo tudo.
– É tentador... – ele sorriu mais uma vez. – Mas não quero dar a esses bêbados um show particular. Vamos para a Hell House, será muito melhor.
– Ótimo. Você é quem sabe.
Ele então se aproximou do meu ouvido e começou a sussurrar.
– Mas seria muito excitante transar com você aqui mesmo...
– E torturar seus amigos? – também sussurrei.
– Exatamente. Eles e mais todo o Rainbow.
– Você é mau, Rose.
– Eu sou mesmo.
Não sei não, mas esse ruivo está se achando demais. Ele se levantou de cima de mim e então me desceu de cima da mesa. Todos ainda nos olhavam. Duff pareceu mais aliviado por não termos transado bem na frente dele, e as vadias do Rainbow reviraram os olhos, realmente furiosas com o que viram ali. Eu só lamento. As incomodadas que se retirem.
– Ainda bem! Pensei que vocês fossem fazer sexo aqui mesmo! – falou Slash.
– Não foi por falta de vontade. – falou Axl, sorrindo.
– Seu puto. – dessa vez foi Izzy.
– Bem... Estamos indo. – começou o ruivo. – Vejo vocês amanhã, motherfuckers!
Ele acenou e então olhou para mim. Seus olhos se arregalaram um pouco. Enquanto ele estava se vangloriando com os amigos, eu já estava adentrando a multidão rumo a saída. Eu tinha um sorriso safado no rosto, e ele logo correspondeu, de certa forma, pois no fundo ele estava meio desconfiado de que eu fosse furar com ele. Na certa.
Axl logo veio atrás de mim, e eu tratei de me infiltrar na multidão, chegando com rapidez até a saída. Puxei um cigarro da minha bolsa, o acendi e fui caminhando com calma até a minha Kawasaki. Sem pressa. Um andar sexy e provocativo, que qualquer um que passasse ficaria hipnotizado. Sem querer me gabar, é claro.
– Scarlet! – ouvi alguém gritar.
Olhei para trás e encontrei um Rose correndo em minha direção. Voltei a andar e então subi na minha moto. Logo que me alcançou, o ruivo subiu também e me abraçou com força, pousando sua boca sobre a minha nuca, subindo até o meu ouvido e começando a sussurrar de maneira autoritária e pervertida ao mesmo tempo.
– O que pensa que está fazendo? – perguntou.
– Apenas ligando a minha moto.
– Não está pensando eu furar comigo, está?
– Querido, eu nunca furo com meus compromissos. Agora segura firme.
Liguei meu bebê e logo partimos em alta velocidade rumo a Hell House.
***
Duff POV ON
E então Scarlet e Axl saíram. Ok. Calminha, Duff. Daqui a dois dias será a sua vez de novo. Scarlet prometeu isso à você, e ela não é de quebrar promessas! Bem... pelo menos eu espero que não seja. Olhei para o motherfuckers, todos voltaram a beber. Izzy parecia estar neutro, mas Slash estava um pouquinho puto. Sei lá, talvez porque ele já tenha provado a Scarlet também.
– Eu estou muito puto! Aquele ruivo gosta mesmo de se achar! – falou o moreno, dando um gole na sua Jack.
– Eu estou é com pena... – murmurou Stee, o que fez todos nós o olharmos com estranheza.
– Pena? – perguntei. – Como assim, Stee? Por quê?
– Hã? Ah, nada, nada! Deixa pra lá! Eu estou falando sozinho! Hehe! – disfarçou. Ok. Esse poodle está escondendo alguma coisa. Ele definitivamente não sabe mentir.
Enchi mais um copo com Vodka e fiquei ali de boa, bebendo, e vez ou outra fumando. Eu estava meio aéreo, pensando naquela mulher delirante e viciante que Scarlet Babydoll se tornou pra mim. Bem, para todos os homens. De repente me bateu uma vontade de saber o porquê dela ter se tornado esse tipo de mulher. Não que eu esteja reclamando, mas ela deve ter algum motivo, certo?
Em meio a esses pensamentos, senti um par de mãos macias tapar os meus olhos, e logo uma boca sussurrar no meu ouvido.
– Advinha quem é, loiro?
Essa voz... Não me é estranha...
– Britney? – perguntei.
As mãos destaparam meus olhos e logo ela se sentou no meu colo. Era mesmo ela, Britney. A groupie que me saciou dias atrás. Ela usava um top preto de zíper e alças finas, um short de cós alto, que se assemelhava com uma lingerie, de brilho rosa pink, saltos pretos, brincos, colar e pulseiras em mescla de vermelho e preto, um batom vermelho vivo nos lábios, os olhos com um delineador simples e seus cabelos presos num coque.
– Fico muito feliz que tenha se lembrado de mim. – ela sorriu. – Scarlet Babydoll ignorou você de novo, é?
Eu apenas desviei o olhar.
– Ei, meu garoto. – ouvi um ênfase em “meu”. – Esqueça ela. Venha se divertir comigo. Eu estou a fim. E estou disponível.
Fiquei pensando em Scarlet, e na promessa que ela me fez. Eu sei que em uma situação normal eu não teria recusado aquela groupie nem em um bilhão de anos. Não eu. Não Duff McKagan. Mas sei lá, não me senti a fim de passar a noite com uma mulher que não fosse ela. Olhei para Britney com um olhar sério.
– Desculpe, Britty, mas hoje eu passo.
– Hã? – ela pareceu incrédula.
– Sei lá, não to afim.
Retirei ela de cima de mim, peguei minha garrafa de vodka e saí dali.
***
Axl POV ON
Logo que chegamos à Hell House, mais exatamente na sala, prensei Scarlet contra uma parede e comecei a distribuir beijos naquele pescoço macio, cheiroso e com gosto de perversão ao extremo. Ela ergueu o rosto para cima, me dando mais espaço. Está funcionando. Scarlet está se rendendo a mim aos poucos. Hamp! Slash e Duff são mesmo uns fracos!
– Acho que seu quarto é melhor... – sussurrou ela.
– Concordo.
Ergui ela no colo, fazendo as pernas dela entrelaçarem em minha cintura, e então a levei para o segundo andar, chegando rapidamente em meu quarto. Logo que entramos, joguei Scarlet na cama e subi sobre ela, continuando minha série de beijos em seu pescoço, mas quando eu pensei que ela estava dominada, a garota inverteu as posições, ficando sobre mim, sorrindo de maneira pervertida.
– Acho que já deve saber as minhas regras.
– Sei sim. Mas odeio regras.
Disse isso e tornei a inverter as posições, ficando novamente por cima, sendo que eu segurava seus pulsos ao redor de sua cabeça, aprisionando em minha armadilha. Ambos tínhamos sorrisos de perversão. Aproximei meu rosto do dela e fiquei encarando aqueles olhos azuis esverdeados, penetrantes e sexys.
– Sou Axl Rose. Não obedeço à regras.
– Hum! – ela sorriu de canto. Quando menos esperava, ela voltou a ficar por cima. Dessa vez ela estava me segurando pelos pulsos. – E eu sou Scarlet Babydoll, honey. Eu mando. E é melhor você me obedecer e ficar quietinho. Se não, terei que tomar sérias providências.
Tornei a sorrir. Ela é persistente, admito. Mas não vou deixar ela me vencer. Fiz uma manobra e fiquei por cima mais uma vez.
– Uii... estou morrendo de medo. – zombei.
Segurei seus pulsos sobre sua cabeça, agora com toda a força que eu conseguia sem machuca-la muito. Ela gemeu baixo, algo que me deixou bem satisfeito. Aproximei meu rosto do seu pescoço e voltei a distribuir beijos molhados na região, descendo lentamente até chegar a parte exposta de seus seios. Eu podia escutar alguns suspiros baixos por parte dela. Ótimo. Estou no controle.
– Desculpe, garoto. – ouvi ela dizer.
Não tive tempo para pensar. Apenas senti uma de suas mãos sendo solta, depois um golpe na minha nuca, e apaguei.
***
Abri os meus olhos com um pouco de dificuldade. Senti uma dor fraca atrás do meu pescoço. O que foi que aconteceu? Eu estava deitado na minha cama, no meu quarto. Ainda mais estranho. Tentei me mexer, mas não consegui. Eu estava... Amarrado?
– Até que enfim acordou.
Olhei para o lado e vi Scarlet sentada em minha poltrona. Ela lixava as unhas com um sorriso de satisfação, logo se levantando e caminhando até mim, com charme.
– Eu te avisei. – falou ela.
– O que?
– Garotinho mimado que não me obedece sofre as devidas consequências.
Balancei os meus braços e as minhas pernas. Um barulho de metal ecoou pelo quarto. Eu estava algemado na minha própria cama. Fui algemado por Scarlet Babydoll!
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