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História Babydoll - A Ninfomaníaca de L.A. - Bye, Boy Lamb! - História escrita por Day_McKagan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Babydoll - A Ninfomaníaca de L.A. - Bye, Boy Lamb!


Escrita por: Day_McKagan

Notas do Autor


Chegay! :D
Esse capítulo até que está legal! hehe Acho que faz alguns meses que eu não posto dois capítulos seguidos (Big Happy e Babydoll) hehehe xD

Quero agradecer aos comentários e favoritos! Obrigada mesmo, de coração! =3

Boa Leitura! ;)

Capítulo 19 - Bye, Boy Lamb!


Fanfic / Fanfiction Babydoll - A Ninfomaníaca de L.A. - Bye, Boy Lamb!

Izzy POV ON

Eram quase duas horas da tarde. Todos nós estávamos na sala, tentando tirar algum som novo. Quer dizer, quase todo mundo. Axl ainda não havia saído do seu quarto, mas isso não é mais nenhuma novidade para nós, afinal, ele passou uma noite com a Scarlet Babydoll, e isso sempre acontece com os caras que ficam uma primeira noite com ela.

– Acho que já está na hora de acordar a Diva. – começou Slash. – Precisamos da ajuda dele para terminar as músicas.

– É verdade. – continuou Duff. Aquele loiro tinha um pequeno sorriso nos lábios, algo que me deixou curioso. – Vamos lá acordar a ruiva.

Ele largou seu baixolão sobre o sofá, sendo que Slash logo fez o mesmo com seu violão e Stee saiu da sua bateria de almofadas e largou as baquetas em um canto. Suspirei baixo. Ok. Vamos lá. Deixei meu violão ali também e fomos até o segundo andar. Logo que chegamos em frente ao quarto de Axl, entramos sem ao menos bater na porta.

Meus olhos se arregalaram.

Axl estava com as mãos e os pés algemados à cama, completamente nu, apenas com um lençol sobre sua cintura. Logo que ele percebeu a gente entrando, afundou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos com força. Eu aposto que ele estava proferindo centenas e centenas de xingamentos pesadíssimos sobre a gente.

– Puta que pariu, heim Axl! – começou Duff, sorrindo feito uma criança. – Parece que a Scarlet dominou mesmo você, não é?

– Não foi você quem disse que Scarlet Babydoll não seria párea para o incrível Mr. Rose? – dessa vez foi Slash, com o mesmo sorriso que o loiro tinha.

– Vão todos para a puta que os pariu! – falou o ruivo. – Parem de rir e me soltem de uma vez!

Olhei para a escrivaninha ao lado da cama, onde havia um pequeno espelho. Nele havia um bilhete colado. Me aproximei dele e percebi ser um recado dela, que dizia: “Aqui estão as chaves do meu prisioneiro ruivo. Beijinhos... Scarlet.”, em uma bela letra. E então preso a uma pequena fita estava uma pequena chave de algemas.

– Anda Isbell, me solta, porra!

– Está bastante irritado, heim? O que houve? – perguntou Duff, com ironia.

– Assim que eu sair daqui a primeira coisa que eu vou fazer vai ser chutar muito a sua bunda, McKagan!

Revirei os olhos. Peguei as chaves e abri a algema que prendia o braço direito do Rose. Depois ele tirou a chave das minhas mãos e abriu as demais algemas por si só. Ele estava mesmo furioso, mesmo depois de uma noite com Scarlet. Ah, mas aí tem coisa. Eu conheço ele. Aconteceu alguma coisa pra ele estar tão puto depois de uma noite de sexo, ainda mais com aquela mulher.

Mas eu não seria louco de perguntar. Além do mais, eu nem quero saber. Ok, talvez só um pouco, mas não por causa dele, mas sim por causa da Scarlet, mas mesmo assim não estava demonstrando interesse. Até porque, Axl nunca iria contar o que aconteceu para deixar ele tão puto. Ah não ser que ele tenha uma boa desculpa para deixar ele por cima.

– E aí, como é que foi? – perguntou Duff, ainda sorrindo.

Axl enfim sorriu.

– Eu a dominei, claro.

– Hã? – essa expressão ecoou de todos nós.

– Como assim você a dominou? – começou Slash. – Não é o que estava parecendo quando a gente entrou.

– Eu pedi isso. – continuou Axl. – Eu a segurei firme, arranquei aquela roupa e me aproveitei dela ao máximo. Quando fiquei cansado, deixei ela me algemar e depois ela aproveitar o meu corpinho sexy.

Todo mundo ficou com cara de “What the Fuck?”. Essa história do Axl estava muito mal contada, mas eu não sou louco o suficiente para contrariá-lo, não é? E nem ninguém teve essa coragem. O ruivo encarou a gente de novo, algo que deixou todo mundo tenso.

– Agora saiam do meu quarto, eu preciso me vestir, porra!

– Ah, claro, claro, sem escândalo. – falei, dando de ombros.

E então saímos. Nos entreolhamos, todos surpresos.

– Foi só eu que não acreditei nessa história? – perguntou Duff.

– Eu também não. – começou Slash. – Isso está muito suspeito.

– Sim, mas não adianta a gente ficar aqui suspeitando. Nós nunca saberemos o que realmente aconteceu. – falei.

– Ah, pessoal, eu vou dar uma voltinha. – falou Stee, pela primeira vez.

– Acabou a heroína? – perguntou Slash.

Sei lá, achei que o Stee se sentiu ofendido com isso, mas tentou disfarçar.

– Aham! Vou comprar mais. – falou o loiro, sorrindo alegremente – Eu já volto!

E então saiu.

Steven POV ON

Eu estava preocupado. Eu mal consegui dormir essa noite. Fiquei pensando o tempo todo em Dory, preocupado com o que a Scarlet fez. Queria saber como ela está, ainda mais depois de uma noite com o ruivão. E não só por isso. Babydoll fez uma mudança drástica. Se você bem se lembra, ela pintou os cabelos de verde. E estou com o coração apertado pela Dory. Imagina aquele doce de menina acordar pela manhã com os cabelos pintados daquela cor?

Saí com a roupa que estava mesmo, uma camiseta com as mangas cortadas do Jack Daniel’s, uma calça jeans com rasgos nos joelhos e um tênis preto surrado. Agora vejamos: Onde será que eu posso encontrá-la? Ah, é mesmo! Sid me deu o endereço do comércio da Dory. Uma floricultura. Combina mesmo com ela. Uma flor vendendo flores. Tateei os meus bolsos, e por sorte, o papel estava ali. E também por sorte, eu sabia onde ficava aquela rua.

Peguei o carro que Duff havia roubado e saí a procura da floricultura. Não era tão longe da Hell House, mas o suficiente para ter que ir de carro. Depois de alguns minutos dirigindo, cheguei até a rua que Sid havia dito, e então passei a procurar por uma floricultura. Olhava para os dois lados feito um louco, até que encontrei. Abri um pequeno sorriso e parei o carro no acostamento.

Olhei através do vidro do carro. A floricultura estava do outro lado da rua. No momento que olhei, uma mulher saiu da loja, carregando um pequeno vaso de flor. Vamos lá! Saí do carro e cheguei até o outro lado da rua. Respirei fundo e entrei. A sineta da porta tocou assim que ela se abriu. Olhei para o balcão e meus olhos se arregalaram um pouco.

– Seja bem-vindo! Ah, Stee! Que bom revê-lo!

Espera... deixa a minha cabeça processar as informações. Primeiro: Poh! Ela se lembrou de mim! Fiquei super, super, super, super feliz com isso! Logo abri um largo sorriso. Segundo: Ela estava tão linda. Usava um vestido marrom claro, rodado e com detalhes em preto, sapatilhas ma mesma cor, brincos, bracelete e anel em dourado, um colar de coruja, seus olhos estavam marcados de forma simples com um delineador, seus lábios tinham um brilho básico e... Seus cabelos estavam loiros, como sempre.

Como assim?

Mas apesar disso tudo, ela estava linda, perfeita. Fiquei hipnotizado com ela. É simplesmente divina. Um anjo. Logo que me reconheceu, Dory saiu de trás do balcão e veio até mim, me abraçando gentilmente. Meus olhos se arregalaram e eu fiquei pasmo. Muito surpreso. Sei lá, senti meu rosto quente? Não sei dizer. Apenas retribui o abraço e sorri.

– Como encontrou minha floricultura? – perguntou ela, logo que nos afastamos.

– Ah, Sid me passou o endereço. – falei, sorrindo.

– Entendi. Estou feliz que tenha vindo! – ela sorriu gentilmente. – Mas então, posso te ajudar em alguma coisa?

– Bom, na verdade eu só vim te visitar. Estava com saudades!

– Sério? Que bom!

– Puxa, existem flores bem bonitas aqui. – falei, puxando assunto.

– Que bom que gostou! Faz pouco tempo que abri esse comércio, mas desde sempre foi muito bem recebido na região.

– Eu imagino!

Ela me apontou o pequeno sofá que havia ali, e nós dois nos sentamos nele.

– Ah, Stee, como anda os seus amigos? Eles já pediram desculpas por aquele dia?

– Bom, mais ou menos. Mas eles já estão arrependidos de não terem ido comigo.

Lógico. Ainda mais quando eu disse que encontrei Sid e Scarlet na sorveteria.

– Mas e você, o que faz da vida? – perguntou ela, sorridente.

– Ah, eu tenho uma banda de rock! – respondi alegremente.

– Puxa! Sério? – ela sorriu ainda mais. – Sid tem uma banda de punk rock. Acho que tenho a mania de encontrar amigos rockeiros! Há, há, há, há!

Aquela risada doce me fez estremecer.

– Isso é bom, não é? – perguntei.

– Claro! De todas as pessoas que eu conheci... – senti certo ênfase na palavra “eu”. Acho que ela quis dizer às pessoas que a Dory conheceu, e não que a Scarlet conheceu. – ...os rockeiros foram os mais simpáticos.

– E nós somos simpáticos! – comecei. – Meus amigos também são.

– Talvez um dia eu os conheça. – ela sorriu.

– É.

Tomara que não. A Dory é só minha. Não quero aqueles motherfuckers em cima dela.

– Mas quanto a sua banda. Você toca o que?

– Eu sou o baterista! A galera me chama de Popcorn por causa do jeito que eu toco!

– Popcorn? – ela sorriu docemente. – Que fofo!

Fofo? Porra, agora sim eu estou feliz. Dei um sorriso bobo com isso.

– Se quiser pode me chamar assim também! – falei.

– Claro! Stee e Popcorn! É muito fofo. – ela sorriu mais uma vez. – Você é um fofo Stee.

– O... Obrigado Dory! – gaguejei, sentindo meu rosto esquentar.

De repente uma garotinha de mais ou menos dez anos entrou na floricultura. A loira sorriu em vê-la, e a garotinha fez o mesmo.

– Oi tia Dory. – falou a menina.

– Oi Mindy! – sorriu Dory, enquanto se agachava em frente a criança. – O que vai querer hoje?

– Minha mamãe pediu um pacote de semente de girassol.

– Claro! Já vou pegar.

Ela disse isso e foi atrás do balcão, mexer em algumas coisas. Olhei para aquela criança e ela também olhou para mim. Fiz a coisa que eu sei fazer de melhor: eu sorri. Por incrível que pareça, ela retribuiu. Legal! Eu sou bom com crianças, e elas gostam de mim! Hoje eu acho que é o meu dia, está tudo sendo perfeito. Dory então voltou e entregou o pacote de sementes para a menina.

– Aqui, pequena.

– Obrigada. Aqui está o dinheiro, tia Dory. – falou ela, entregando o dinheiro.

– Obrigada por vir! Volte sempre! – a loira sorriu.

– Claro! Tchau, tia Dory! Tchau moço ovelhinha!

– Há, há, há! – Dory riu. – Tchau Mindy!

– Tchau! – falei, sorrindo. Logo que a criança saiu, me voltei para Dory. – Moço ovelhinha?

– Deve ser por causa do seu cabelo. E como ela não sabia o seu nome, ela te chamou assim.

– Ah, eu gostei! – sorri mais uma vez.

Acabou que eu passei a tarde com a Dory. Eu até a ajudei com as flores e com os clientes. A gente conversou muito, e eu pude conhecer mais sobre ela. Percebi que ela é ainda mais doce e gentil do que aparenta ser. É mesmo um anjo. Só fui embora quando ela fechou a floricultura. E isso foi perto das seis horas da tarde.

***

Slash POV ON

Era quase seis e meia. Estávamos na sala bebendo e vendo TV, para logo mais tarde irmos ao Rainbow, como sempre. Foi então que eu me lembrei. Caralho, o Steven ainda não voltou. Onde será que aquele poodle loiro foi? Ele foi comprar ou foi fazer a heroína? Foi então que a porta se abriu. E olha quem chegou!

– Caralho, Stee! Enfim chegou! Onde estava? – perguntou Axl.

– Ah, acabei perdendo a hora. – falou ele, sorrindo sem jeito.

– Vamos no Rainbow mais tarde. Topa? – perguntou Izzy.

– Ah, claro.

– Hoje é a vez do Izzy com a Babydoll, não é? – perguntou Duff, sorrindo.

Espera... O Duff falando isso? Até ontem ele ficava super puto quando um de nós falava da Scarlet, e quando alguém ficava com ela. Agora ele diz isso? Tem alguma coisa rolando.

– É mesmo, até me esqueci. – falou Izzy.

Aham, esqueceu. Essa chaminé albina não me engana não.


Notas Finais




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