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História Back To You - Zero - História escrita por Mhaysa - Spirit Fanfics e Histórias
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História Back To You - Zero


Escrita por: Mhaysa

Notas do Autor


Oi meus amores, eu voltei ♥! Sei que demorei, peço desculpas mais uma vez, mas a escola me atrasou mais uma vez e as ferias começaram na sexta-feira. Enfim, ao menos, eu trouxe um capitulo que acabou de sair do forninho. Espero que gostem e uma noticia muito boa: eu consegui escrevê-lo em menos tempo por conta de um livro que me inspirou, ou seja, mais capítulos em menos tempo de espera haha, boa leitura.

Capítulo 7 - Zero


Fanfic / Fanfiction Back To You - Zero

Huntington Beach, Califórnia, EUA.

01:32 P.M

Skylie Bryant’s Point Of View

– Toma. – Chris estendeu uma garrafinha de água em minha direção ao mesmo tempo em que se esforçava para formar um pequeno sorriso em seus lábios.

Aceitei o objeto, abrindo o mesmo, e o entornando em minha boca sem pensar duas vezes. Fechei os olhos tentando acalmar a minha respiração, ainda descompassada apesar do ataque de ansiedade ter passado. Minha testa ainda suada era a evidencia da crise.

Christian se sentou na grama ao meu lado, embaixo de uma arvore gigante. De fato pude perceber que ele ainda estava atordoado com seu descobrimento recente, mas tentava disfarçar falhamente. Ele esperou eu abrir os olhos novamente para começar a falar.

– Me desculpa, eu não esperava que você fosse passar mal. Na verdade achei que eu era quem iria passar mal. – Ele riu pelo o nariz, sem graça, fitando o chão.

Abracei os meus joelhos. Eu não sabia o que falar pra ele. Era muito desconfortável pra eu, ter alguém do passado perto de mim; fazia as lembranças voltarem á minha mente com vigor. E o pior era que eu ia a fundo nessas memórias procurar o rosto dele, mas eu não me lembrava dele direito, só dos traumas e das pessoas que mais me marcaram. Minha cabeça ainda doía por conta disso, era muita informação para digerir.

Suspirei e escondi meu rosto entre os braços, eu queria acordar. Parecia um pesadelo: primeiro Justin estudando na mesma faculdade e eu não conseguindo manter zero contato com ele por conta de que eu entrei no grupinho de amigos de Abby; segundo, Christian descobrindo quem eu sou e a minha preocupação imediata de ele contar para alguém ou fazer algo comigo.

– Skylie, eu... Não sei o que dizer. – Ele parecia estar sussurrando, mas eu o consegui ouvir.

Ficamos em silêncios por mais alguns segundos.

– Eu não me lembro de você. – Minha voz saiu abafada por causa da minha cabeça estar enfiada entre meus braços. – Eu me lembrei de varias coisas ruins, menos de você.

O choro ficou preso na minha garganta, como uma bola.

– Eu nunca realmente cheguei a falar com você. Eu só... acompanhava de longe.

Levantei a cabeça e o encarei. Tive certeza de que meus olhos estavam marejados quando ele me encarou com tristeza.

– Eu era diferente naquela época. Meu cabelo era grande, minha personalidade ruim. – Chris soltou um suspiro. – Me desculpa, Skylie. Eu devia ter entrado no meio quando fizeram aquilo com você, mas eu era um covarde babaca que só se importava em tentar ser popular e amigo do Justin.

– Acho que não mudou muita coisa.

– Eu descobri tudo o que eles fizeram com você. – Um arrepio subiu pela a minha coluna. – Eu procurei você por toda a escola e toda a cidade durante dois meses. Me senti um merda. Mesmo não te conhecendo, eu sabia que era um dos culpados, podia ter ajudado a você.

Ele enfiou a mão direita entre os fios de cabelos loiros quase castanhos e os puxou com força, agoniado.

– Eu não paro de me culpar até hoje. – Continuou. – Não estou me fazendo de vitima ou de santo, eu estou admitindo os meus erros. Skylie, eu mudei e eu... eu sinto muito. Eu podia ter impedido.

Encarei o nada assim que noticiei que uma lágrima involuntária iria cair de meus olhos. A enxuguei rapidamente.

– Como descobriu que era eu?

– O desenho. – Chris se mexeu e pegou o pedaço de papel ao seu lado, entregando-me. – Era do cartaz do baile de primavera. Você que o desenhou.

Analisei o papel velho e um pouco amassado do meu desenho que ele pegara. “Debaixo das Flores” estava grande e em tons vermelhos vibrantes no alto da folha. Embaixo do nome do baile, tinha flores de cores pastéis formando a silhueta de um casal dançando sobre uma lua mal desenhada que parecia metade de uma flor do tipo Jasmim-Coralina.

Eu havia desenhado isso no começo do ano. Lembro-me da professora de artes me elogiando, assim como outros colegas de classes. Achei que aquele ano seria um bom ano.

– Eu estava louca para ir nesse baile. – Admiti, dando um sorriso mínimo e carregado de tristeza. – Achei que finalmente tinha amigos suficientes para não me sentir sozinha num evento escolar.

– E então você se mudou dias antes de acontecer. – Completou Chris. – Até hoje me perguntou, para onde Skylie Bryant foi?

Ele sorriu. Parecia estar tentando acabar com a vibração triste que estava no ar. Agradeci em meus pensamentos por isso; ele estava sendo legal comigo.

– Me mudei para o Alasca. Meus pais haviam se separado semanas antes e minha mãe iria voltar morar na sua cidade natal. O que aconteceu comigo foi como uma energia de ativação para a reação. – Suspirei.

– Como foi lá? Fez amigos?

– Eu estava em estado de pânico quando eu cheguei lá. Minha mãe me encaminhou para um psiquiatra e eu acabei fazendo amizade com a filha dele. O nome dela é Rachel, minha melhor amiga enquanto estava no Alasca. Ela me apresentou os seus amigos e nos falamos até hoje. – Sorri ao me lembrar dos rostos deles. Meu coração começou a palpitar pela a saudade. – Acho que depois das piscinas quentes e o risoto de salmão, eles são as coisas que eu mais sinto falta de lá.

Ele riu e pareceu se aliviar, como se eu tirasse um peso das costas deles ao contar de que eu fiquei feliz depois do que aconteceu comigo.

– Como você sobreviveu àquela neve toda? – Ele conseguiu arrancar uma gargalhada minha quando fingiu uma expressão de atordoado.

Continuei a conversar com Chris. Disse a ele tudo sobre meus quatros anos vivendo no estado mais frio do país. Por mais estranho que fosse não me sentia mais desconfortável conversando com ele nesse pouco tempo. Ele estava sendo tão gentil comigo e tão engraçado, fiquei feliz ao saber que ele não iria me machucar como eu estava pensando. E fiquei mais feliz ainda quando afirmou isso e assegurou que queria começar do zero comigo; queria ser meu amigo. Para mim, foi um alivio estar errada sobre ele.

Conversamos por um bom tempo. Mais do que eu esperava. Só paramos quando demos conta que havíamos passado a tarde toda nos conhecendo. Chris me contou que estava fazendo direito – queria lutar pelos os injustiçados. Também me contou que, quando mais velho, iria abrir uma instituição contra o desmatamento florestal na região da Califórnia. Ele era totalmente diferente do que eu imaginei que um amigo de Justin seria. E nessa questão, ele também me explicou que continuou amigo do loiro por causa de sua família e os negócios, se afastando de todos do colegial.

– Chris. – Chamei a sua atenção enquanto íamos para o estacionamento. – Não conte a ninguém, principalmente ao Justin. Eu não quero que ninguém saiba.

– Pode deixar. Sei guardar segredo. – Piscou para mim antes de entrar em seu carro e dar a partida, indo embora da universidade.

Entrei no meu carro e dirigi para a casa. Quando cheguei, minha mãe estava na cozinhar, preparando o jantar. A cumprimentei e fui direto para o meu quarto, me jogando na cama sem ao menos tirar o tênis e conectando os fones no meu celular. Procurei uma banda de rock qualquer e coloquei no volume máximo para atrapalhar os meus pensamentos que estavam a mil por segundo. Acabei dormindo logo em seguida.

Estávamos no portão de embarque para o vôo. Minha mãe colocou um cachecol em volta do meu pescoço, como se estivesse já me preparando para o frio do Alasca. Ela ficou me encarando, esperando algo de volta. Um sorriso talvez? Eu não conseguia sorrir e quando ela percebeu isso, foi como eu a desapontasse.

– Sky? – Mamãe me chamou, preocupada, quando nos acomodamos em nossos assentos. – Você quer conversar sobre isso, minha filha? Eu sinto que aquela história não acabou.

– Eu não consigo. – Sussurrei.

– Ainda estamos na Califórnia minha filha. Você pode dizer tudo, vai ficar para trás agora até o momento em que o avião decolar. Nós vamos recomeçar.

Fechei os olhos sentindo as suas mãos sujas em mim, em minha pele. Como se estivesse acontecendo tudo de novo. As risadas, as câmeras e a tontura. Era tudo tão real, eu podia ouvir sua voz no meu ouvido dizendo as mesmas palavras de antes, do mesmo jeito cruel e amargo.

– O que foi? Você está tremendo! – Minha mãe me sacudiu e quando abri os olhos, sua expressão ficou mais apavorada ainda. – Skylie, você está chorando?

Era como se eu estivesse sufocada. Eu não conseguia falar, apenas olhar. Meus sentimentos se mesclaram e percebi que a crise se tornou um ataque.

Quando abri os olhos, Lucy estava na beira da cama me encarando assustada.

– Skylie, pelo amor de Deus, não me assusta assim de novo. – Mamãe se sentou na cama e me abraçou com força.

– O que aconteceu? – Minha voz saiu rouca demais. – Outro pesadelo?

– Você gritou mais do que da ultima vez, minha filha.

Me separei do abraço e passei a mão em minha testa, sentindo o suor escorrer pela a minha mão. Suspirei, desanimada. Era a primeira vez que eu tinha outro pesadelo em dois meses. Entretanto dessa vez não foi só pesadelo e sim uma lembrança.

Depois de contar a minha mãe – desde quando essas coisas aconteceram, eu comecei a me abrir mais com ela – fui ao banheiro tomar banho. Ainda que estivesse um pouco frio, coloquei o chuveiro na temperatura mais gelada e me enfiei de cabeça em baixo do mesmo. Tentei me distrair, porém acabei desistindo e colocando a cabeça na parede do box, deixando a água cair em minhas costas e caminhar pelo o meu corpo.

Eu queria parar de pensar nas reprises que toda a situação de hoje trouxe a mim, mas não estava sendo possível. De um lado, satisfeita por as pessoas mudarem, de outro, com medo de todos os muros e bloqueios emocionais que construir nesses quatros anos, desmoronarem em questão de meses, tornando tudo em vão.

Sai do banheiro e coloquei um pijama largo, indo jantar. Naquela noite eu e mamãe assistimos a um programa de culinária para cobrir o silêncio presente enquanto jantávamos a carne de porco com barbecue. E quando fomos dormir, tive a leve impressão que ela esperou eu apagar para se deitar.

A manhã surgiu bem bonita e isso influenciou no meu humor, o deixando melhor, principalmente quando vi o nascer do sol surgir do mar pela as janelas enormes de vidros do meu quarto. Tomei um breve banho morno e coloquei uma calça jeans e uma regata, me preparando para o dia ensolarado. Ao descer para tomar café da manhã, Lucy me esperava com um sorriso e panquecas com calda de chocolate.

– Bom dia! Dormiu bem? – Mamãe sorriu revelando seus dentes brancos.

– Por incrível que pareça, sim. – Suspirei enchendo minha caneca com café amargo. – Acho que minha cota de pesadelos já deu. Espero que demore pra ter outro.

– Também espero. – Sorriu, mas seu olhar de preocupação voltou. – Quer que eu ligue para o dr.Simons? Seria uma boa você conversar com ele por vídeo-chamada e ele podia te indicar um profissional daqui da cidade. A clínica que ele trabalha é grande.

– Eu estou bem, mãe. – Revirei os olhos. – Minha ansiedade ta controlada, lembra? Ele disse que eu poderia parar de tomar os remédios por enquanto.

– Mas, filha, se esses pesadelos...

– Não vai acontecer de novo. – A interrompi. – Pode confiar.

– Se acontecer, já sabe. – Ela disse e bebericou sua xícara. – Hoje sua tia vai vir aqui. Vamos jantar em família, não se atrase, quero você aqui ás seis e meia.

Assenti a cabeça e comecei a comer as panquecas vagarosamente. Quando fui notar já estava atrasada pra primeira aula. Despedi-me de minha mãe e fui correndo ao meu carro, dando partida e saindo a maior velocidade possível. Ao chegar ao estacionamento, de longe de vi Abby parada com Ryan, Chaz e Chris na grama. Eles matavam aula demais.

– Ei, Sky. – Chris disse assim que me aproximei deles. Ele me cumprimentou com um abraço amigável e desajeitado em seguida. Eu tinha que me acostumar com ele assim como eu já estava acostumada com os outros três, uma vez que Chris não trocava nenhuma palavra comigo antes.

Amberly nos observou, suspeita.

– Saí daí Christian! Eu cheguei primeiro. – Ryan empurrou o pobre coitado e passou o braço por cima do meu ombro, sorrindo vencedor.

– Mal sabe que ela me prefere. – Chaz piscou pra mim, fazendo uma cara engraçada e nada sedutora.

– Eu não suporto vocês. – Abby revirou os olhos, puxando Ryan pela a orelha em seguida.

– Abby, qual o seu problema? – Ryan gritou se debatendo como uma criança. Não aguentei, comecei a rir.

– Agora que os dois estão aqui, vou perguntar sem mais delongas. – A loira apontou para mim e para Christian, com uma expressão como a de uma policial que estava interrogando dois criminosos. – Mas que merda aconteceu ontem? Podem começar a falar.

Eu travei, sem reação. Esqueci que eles poderiam estar curiosos sobre ontem e ao lembrar sorri amarelo. E no momento que eu ia inventar uma desculpa, Chris começou a falar de maneira natural e comum.

– Eu lembrei que conheci Skylie de umas férias que passei em Oregon na casa dos meus avós. – Deu de ombros. Mas continuou assim que percebeu que eu estava aliviada demais. – Fomos primeiros amores um do outro.

– O quê? – Gritamos em uníssono. Eu não sabia onde enfiar a cara.

– To brincando gente. – Ele riu. Estava animado até demais pelo o visto. – Brincamos juntos e perdemos o contato. Só a reconheci por causa de um desenho.

– Qual deles? – Ryan indagou.

– Um estranho de uma borboleta.

– Eu não vi esse não. – Chaz parou para tentar se lembrar, porém logo desistiu.

– Nossa, que mundo pequeno. – Abby deu um sorriu mínimo, absorvendo a história.

Suspirei, acalmada. Continuamos a conversar sobre as nossas antigas férias até que Justin chegou. Percebi seu olhar sobre eu e Chris, entretanto à medida que explicavam, sua curiosidade desapareceu, mas seu olhar sobre mim, não. Ele parecia querer me dizer algo, uma vez que não nos falamos desde sexta e o incidente da festa.  

No momento em que o horário que a primeira aula acabou, nos dirigimos para nossos prédios. A aula fora mais exausta que correr uma maratona. O professor nos ensinava mais sobre composição bidimensional e cada vez que ele fala sobre justaposição e sobreposição, eu queria enfiar um lápis na minha cabeça. Meu dia bom já estava começando a piorar.

No horário do almoço, de noventa por cento, meu dia foi para setenta, só pelo o fato de eu não ter pegado dinheiro suficiente para pagar. Ryan cobriu uma parte para mim; fiquei sem graça e falei que iria pagá-lo amanhã. E para ficar pior de vez, na penúltima aula do dia, começou a chover intensamente, estragando qualquer pista de que o dia fora ensolarado e bonito.

Eu estava saindo do prédio com a bolsa a cima a cabeça quando alguém puxou meu pulso, me desequilibrando e me deixando parte encharcada. Era Justin. Ele estava todo molhado e parecia não ligar muito pra isso. Diferente de mim que, devido a minha imunidade baixa, podia pegar fácil um resfriado.

– O que você quer? – Quase gritei, um pouco por causa da raiva e outro pouco por causa da chuva forte.

Ele me empurrou para dentro do prédio em que eu estava e logo percebi que ia demorar. Bufei ao lembrar o jantar que teria hoje em minha casa.

– Eu queria pedir desculpas a você. – Balançou a cabeça, fazendo o cabelo espirrar água em todo lugar.

Arregalei os olhos, visto que eu nunca pensei que iria o ouvir pedir desculpas. Chegava ser cômico; ri como uma piada interna.

– O que foi? – Perguntou. Assim que dei de ombros ele continuou. – Olha, não foi justo. Eu gritei com você por motivos pessoais, não queria descontar. Meu pai estava me ligando e enchendo o meu saco.

Sentei-me no banco de madeira ao seu lado. Eu sorria para ele, mas isso não o fez mudar de humor. Justin parecia estar nervoso, uma bomba preste a explodir. Quando seu telefone tocou pela a terceira vez, ele o jogou longe com raiva.

– O que houve? – Arregalei os olhos o vendo passar a mão pelo o rosto.

– Meu pai me ligou, enchendo o meu saco de novo, vou sair daqui.

Ele se levantou e saiu em passos largos, me deixando sozinha mais uma vez.

Daddy Issues? – Cantarolei de modo vagaroso o nome de uma de minhas canções favoritas, involuntariamente. Ele ergueu uma de suas sobrancelhas.

– O quê? – Balancei a cabeça. – Então ta. Estamos de boas?

– Você acha que pode gritar comigo e sair como se fosse um herói deixando uma donzela em perigo sozinha? Você esta enganado. Eu não preciso de nenhum homem pra me salvar.

– Não foi isso que eu quis dizer na hora, ta bom? Qualquer ser humano sozinho na rua a noite é perigoso. Me desculpa de novo.

Revirei os olhos e encarei meu relógio no pulso. Eu estava atrasada e minha mãe iria se irritar. Então resolvi ignorar Justin e passei por ele, adentrando na chuva forte e correndo até o meu carro. Apesar do barulho da chuva e os trovões, eu podia ouvir o loiro me gritando e seus passos atrás de mim. Porém eu fui mais rápida e entrei no carro, dando partida e o deixando na chuva.

Ao estacionar na frente da garagem de casa e perceber que meus tios já estavam aqui, um carro de luxo parou atrás do meu.

– Você só pode ta de brincadeira. – Murmurei enquanto olhava pelo o retrovisor do carro.

De novo sai correndo pela a chuva e, mais uma vez mais rápida que Bieber, entrei em casa e fechei a porta na cara dele, deixando um sorriso satisfatório escapar de meus lábios.

– Cheguei! – Anunciei vendo meu tio Sean vindo até a mim para me abraçar, mas desistiu quando viu o meu estado.

– Garota, o mundo ta desabando em água lá fora? – Sean comentou rindo da minha cara. Sorri maldosa e o abracei mesmo molhada, o deixando irritado. – Sorte sua que eu estava com saudades.

Tia Angel apareceu na sala de entrada com Lise ao seu lado, esta segurando o Ajax em seu colo – coitado do meu gato. As duas se juntaram com meu tio e começaram a fazer piadas sobre eu estar ensopada. Mamãe desceu as escadas, trajada de seu vestido azul claro, e aproveitou para implicar comigo também.

– Engraçadinhos. Vocês estão fritos comigo. – Ameacei enquanto comecei a subir as escadas de degraus de vidros que levava para a sala do segundo andar.

Porém fui paralisada com a campainha tocou e minha mãe a atendeu. Desci correndo, mas já era tarde demais: ela havia convidado Justin para entrar.

– Skylie, você não disse que iria chamar um amigo para vir aqui. Seu nome é... – Ela o esperou completar.

– Justin. – Ele me encarou, com o maxilar trincado, entretanto ao falar com minha mãe sua voz era doce como mel. Tinha certeza de que o irritei e ele estava querendo se vingar.

– Eu conheço esse nome.

Senti os meus pelos ouriçarem. Fechei os olhos com força tentando reprimir as memórias em que eu contei a Lucy o que ele fizera ou memórias dele mesmo fazendo algo comigo. Minha ansiedade aumentou e senti meu peito subir com mais frequência.  Porém eu não poderia ter um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade; não queria voltar a tomar remédios.

Contei até dez e só abri os olhos quando Lise me perguntou se estava tudo bem. Assenti a cabeça, confirmando que sim.

Vamos saúde mental, preciso que você esteja boa agora.

– Você está todo ensopado. – Angel pareceu horrorizada.

– Entre! – Sean fechou a porta. Era só o que me faltava.

– Justin, você pode pegar um resfriado! – Minha mãe pelo o visto não o reconheceu. Fiquei com medo disso, fechando os olhos com força por mais uma vez. – Vou pegar umas roupas antigas que tenho do meu ex-marido.

Um silêncio constrangedor surgiu na sala após mamãe tocar em meu pai depois de um bom tempo.

– Melhor do que queimar. – Lucy disse, com uma voz mista de raiva e tristeza.

– Vou pegar. – Angel sorriu forçado e passou por mim ao subir para o quarto de sua irmã, vulgo minha mãe.

– Ah, Justin! Quer ficar para jantar? Conheço poucos amigos da Sky. – Ela sorriu ao me olhar, como se estivesse fazendo a coisa certa. Lancei um olhar mortal para ela, porém, pelo o visto, ela não entendeu.

Ficamos em silencio esperando a decisão de Justin. O encarei, o fuzilando com o olhar; ele ignorou e olhou para minha mãe de novo. O ódio me consumiu. Eu queria estrangulá-lo até a morte e o socar. Então, seus lábios, se curvaram e um sorriso cínico e, sua expressão, tornou debochada.

– Claro! Eu iria adorar.

Meu dia foi para zero por cento no mesmo instante.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, meus amores lindos ♥! Acho que consigo postar outro no sábado, ou até antes, se eu adiantar a matéria escolar. Bom, não esqueçam de comentar e favoritar, eu fico muito feliz e mais animada para continuar a estória.

Ah, eu comecei uma fanfic nova, ela se chama herdeira, vou deixar a sinopse e o link aqui:
Sinopse: Elizabeth Carter, filha do dono da maior empresa de tecnologia da America, a Carter’s Techonology, foi criada com apenas um objetivo de vida: ser tornar a herdeira dessa multinacional. Fissurada com sua missão, Elizabeth se tornou uma mulher mesquinha, fria e ambiciosa pelo o cargo. Porém, quando fora assumir o que tinha por direito, o que ela menos esperava aconteceu: ela teria que dividir a empresa com Justin Bieber. Irritada com a situação, a herdeira iria fazer de tudo para tomar a empresa de volta. Entretanto havia uma coisa sem ser a fúria que Justin havia despertado nela, algo que ela nunca conheceu; algo além do desejo, o amor.
Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/herdeira-17050669

Minhas outras fanfics:
Our Little Secret: https://www.spiritfanfiction.com/historia/our-little-secret-5857991
You Don't Own Me: https://www.spiritfanfiction.com/historia/you-dont-own-me-16149587

Beijinhos, seus lindosss ♥


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