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História Back to your Arms - Do You Want to Know a Secret? - História escrita por beckylennon - Spirit Fanfics e Histórias
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História Back to your Arms - Do You Want to Know a Secret?


Escrita por: beckylennon e SocorroCamren

Capítulo 2 - Do You Want to Know a Secret?


Fanfic / Fanfiction Back to your Arms - Do You Want to Know a Secret?

P.O.V Michelle

Acordo com o som de meu celular tocando.
Eram 23:00 da noite, eu realmente não estava afim de acordar. Amanhã tenho aula cedo e uma prova de Ciências me aguarda. O toque do meu celular persiste, então tenho de acordar; me levanto com dificuldade por conta do cansaço e então atendo.
Michelle: Alô?
Jade: Michelle!
Michelle: Ahn, o que você quer agora?
Jade: Eu preciso te mostrar uma coisa!
Michelle: Me mostrar? Han?
Jade: É sério, você precisa me encontrar no parque agora!
Michelle: Você tá de brincadeira né? São onze horas da noite!
Jade: É urgente! Você vai me amar quando vir isso!
Michelle: Sabe como eu vou te amar? Vou te amar se você desligar e me deixar dormir em paz.
Jade: Mitchie, por favor...
Michelle: Ok, eu vou para o parque, vou te encontrar. Só para você ficar feliz, e se for bobeira nem fale comigo no dia seguinte.
Jade: Não é bobeira, prometo que você não irá se arrepender.
Desligamos e então coloquei uma roupa para ir encontrá-la no parque. Meus pais vão ficar furiosos se souberem da minha "fuga", isso significa que eles não saberão.

Cheguei no parque. Jade correu até mim com um sorriso que ia de uma bochecha a outra.
Jade: Que bom que você veio! - disse me abraçando.
Michelle: Tá bom, tá bom. O que você quer?
Jade: Meu primo é cientista, como você sabe. Ele estava trabalhando em uma máquina, lembra?
Michelle: Sim... E também lembro que você disse que isso nunca daria certo.
Jade: Eu sei; e me enganei.
Depois daquela frase eu sabia que Jade iria me dizer algum absurdo.
Jade: A máquina não é apenas uma máquina comum.
Michelle: E...?
Jade: É uma máquina do tempo.
Então eu comecei a rir histericamente.
Jade: Isso não é engraçado.
Michelle: Piada legal, tô indo. - falei, me retirando.
Jade: Não! Volte aqui. - ela disse, me puxando pelo braço.
Michelle: Qual é o seu problema?! - falei, brava devido ao sono.
Jade: Eu juro para você. Ele me mostrou hoje de tarde, ele me mostrou como funciona.
Michelle: Deixe-me adivinhar... Ele mostrou seu futuro como uma solteirona solitária morando em uma casa pequena junto de seus sete gatos?
Jade: Não tem graça. Ele mandou Spike para o passado, mandou-o para o Natal de 2005, que sua família passou com a minha. Se lembra disso?
Michelle: Hahaha, essa é boa. Seu primo mandou o Poodle dele para o passado, deixa eu ver... Ele comeu o peru de Natal também? Hahahaha.
Jade: Vem comigo. - ela havia perdido a paciência, me puxou pelo braço me levando à garagem de seu primo.
Era como um velho carro normal.
Jade: Veja.
No começo achei que era alguma brincadeira, até Jade me mostrar a máquina por dentro. Era diferente dos carros normais, era toda produzida.
Jade: Aqui é onde ajustamos a época para onde vamos.
Depois de ver todo o carro, fiquei chocada. Saí de dentro de lá e então comecei a correr.
Jade: Michelle! Michelle! - ela conseguiu me alcançar. - O que houve?
Michelle: Isso é loucura. - falei, ofegante por correr.
Jade: Eu sei. Mas é real, Mitchie. Eu sei que é. Volta, vamos tentar fazer uma "viagem no tempo". Pode ser que dê certo, ou Spike foi apenas levado para algum lugar, ou ele realmente voltou para o passado. Eu sei como funciona isso.
Michelle: Ok, eu farei isso por você.
Entramos no carro novamente.
Jade: Para qual ano você quer ir? - perguntou com emoção.
Michelle: Sei lá.
Jade: Vai. - ela disse, batendo levemente em meu braço. - Pense em alguma época boa. O que acha de 1967?
Michelle: Pode ser.
Ela ajustou e acelerou o carro no máximo, saindo da garagem.
Michelle: Você sabe dirigir?? - perguntei, assustada durante a corrida.
Jade: Não faço a menor ideia. - ela respondeu gritante.
O carro fez manobras, nos assustando e nos fazendo gritar. Virou à toda a velocidade de lado e então parou. Batemos a cabeça nos bancos por causa do atrito, mas nada nos aconteceu.
Jade: Aonde estamos?
Olhei para o lado. Mesma casa, mesmo lugar, mesma época.
Michelle: Pois é. Parece que isso é tudo uma FARSA.
Jade: Não, não é Mitchie eu...
Michelle: Até amanhã, Jade. - falei, saindo do carro. Bati a porta com força e voltei para casa.
Grande noite. Mas agora era hora de dormir e esquecer toda essa loucura.

Acordo como uma dor de cabeça terrível. Foi por causa de ontem, com certeza. Agora eu só precisava levantar e agir como se nada tivesse acontecido.
Mãe: Bom dia querida.
Michelle: Bom dia, mãe.
Mãe: Dormiu bem?
Michelle: Sim. Com os anjos.
Mãe: Awn, bom saber, filha.
Comi meus cereais e fui trocar de roupa. Coloquei uma camiseta branca dos Beatles e meu tênis All Star, lembrando com doçura de meu Ringo. Corri para esperar o ônibus, que não demorou muito para chegar. No caminho fui escrevendo em meu diário sobre o acontecido de ontem que não saía de minha mente.

Cheguei na escola, passei pelo "Corredor Maldito", como eu e Jade chamamos. As pessoas olhando fixamente para você, como se fosse uma esquesita. É tenso.
Jade: Michelle, que bom que você chegou. - ela disse, me abraçando.
Michelle: Pena que não posso dizer o mesmo. - fui dizendo.
Jade: Espere, olha, ontem foi um mau entendido. Eu vou resolver tudo. Falei com meu primo e ele disse que nos ajuda hoje depois da aula. Vamos à um lugar afastado e ele nos mostra como funciona.
Michelle: Como sei que ele não vai me estuprar?
Jade: Cala a boca, Mitchie. Olha pra mim. Vai dar certo.
Michelle: Você não consegue entender que essas coisas não existem? Não existe viagem no tempo.
Jade: Eu sei o que eu vi. - ela disse séria.
Michelle: E o que você viu? - falei, com ironia.
Jade: Eu vi Spike sendo transportado para outra dimensão, eu vi ele voltando e não estava normal, havia uma substância gelatinosa em seu corpo, que de acordo com minhas pesquisas e de meu primo, é uma característica da viagem no tempo.
Fiquei meio assustada.
Michelle: Você jura?
Jade: Sim, nos vemos depois da aula, então?
Michelle: Claro.
Eu tenho que admitir que à partir daquele momento, passei a acreditar no que Jade estava dizendo. Não por completo, mas algumas partes; a maioria das partes.



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