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História Bad Blood - We Got Bad Blood - História escrita por knowyouloveme - Spirit Fanfics e Histórias
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História Bad Blood - We Got Bad Blood


Escrita por: knowyouloveme

Capítulo 2 - We Got Bad Blood


Taylor arqueou sua sobrancelha lançando um olhar confuso para Welvin. De que diabos ele poderia estar falando? Ela tentou se mexer novamente, mas sem sucesso, as amarras ainda lhe prendiam. Welvin deu uma risadinha baixa e depois se virou para uma das Trinity.

— Por favor.

Então uma das trigêmeas passou o dedo por uma tela dos hologramas e as amarras se soltaram dos punhos e pés de Taylor. Ela pensou em sair correndo, mas aquele quarto branco não tinha saída, só eles sabiam como abrir aquela porta, com isso a loira apenas se sentou na maca para ver onde isso iria dar.

— O que seria Bad Blood?

Welvin deu um pulo se sentando na maca ao lado de Taylor, aquilo fez com que ela se sentisse melhor, como se ele fosse um amigo.

— Somos uma organização do governo, cuidamos dos assuntos que a polícia não consegue lidar, mas tudo por debaixo dos panos. Contamos com o mais variado tipo de pessoas em nossa equipe, de criminosas perigosas a melhores agentes do nosso país. Vai ver em nosso grupo também os Desastres, pessoas que nasceram com o DNA alterado e foram presenteados, ou amaldiçoados por dons especiais. Além é claro de pessoas como você, Catastrophe, os renascidos. Pessoas que estavam à beira da morte e nossa corporação restauraram toda a saúde da pessoa, aumentando sua força e agilidade de forma sobre-humana. Bem vinda a Bad Blood.

Taylor ouviu atentamente a tudo o que ele tinha lhe dito, os dois conversavam entre si como se Lucky e as Trinity não estivessem ali, Mas Lucky não parecia muito preocupada em estar sendo ignorada, enquanto a conversa rolava, ela jogava Candy Crush em seu celular.

— Desastres? Renascidos? O que vocês fizeram comigo?

Taylor começou perder a paciência com a idéia deles terem transformado ela em um monstro.

— Te demos a chance de viver de novo, Taylor. Depois da sua queda você teria morrido, não tenha dúvidas. Nós  salvamos sua vida e lhe trazemos para nossa causa, tudo tem um preço. Você vai adorar ter esses dons, não vai dizer que não está se sentindo mais revigorada do que nunca?

Taylor deu uma olhada em seu corpo, tentando notar a diferença, ela ainda era a mesma, não havia nenhuma mudança visualmente. Mas por dentro ela se sentia forte e cheia de energia, Welvin tinha razão.

— Vocês também são alterados?

Taylor indagou e foi respondida por três vozes que falaram ao mesmo tempo, era extremamente perturbador quando as Trinitys falavam juntas.

— Eles não, nós somos.

Então duas delas parou de falar, para a felicidade de Taylor, só uma continuou.

— Eu sou uma cientista. Prazer, Doutora Steinfeld.

As três mulheres estenderam a mão para Taylor, sincronizadas como sempre. Mas Taylor só apertou as mãos da Doutora Steinfeld.

— E suas irmãs? Como chamam?

As três voltaram novamente a falar juntas.

— Não somos irmãs, nós três somos a Doutora Steinfeld.

Taylor olhou para elas sem entender, depois olhou para Welvin esperando uma explicação. O homem só deu uma risadinha, como se aquilo estivesse sendo muito divertido. A Trinity do meio voltou a falar.

— Você é o trabalho da minha vida, eu que comecei com o projeto dos renascidos, como eu nunca conseguia cobaias, resolvi testar em mim mesmo, e é claro deu certo. Hoje eu possuo a mente mais evoluída da humanidade.

— Não deu tão certo. Não é, Doutoras? Tiveram suas conseqüências. O corpo dela se triplicou, e desde então ela se tornou três pessoas. Mas não se preocupe já fizemos as melhorias necessárias para que ninguém sé triplique.

Lucky tinha perdido no jogo e sussurrou baixinho para si mesma “Droga” Depois levantou sua cabeça se direcionando aos cinco.

— Então, vamos apresentar o resto da equipe a garota?

Depois de andar por vários corredores e subir e descer elevadores, o que fez Taylor crer que estavam em um prédio enorme, eles entraram em uma salão extenso, assim que chegaram uma mulher de corpo magro e esbelto, pele negra clara e cabelos lisos chegou até eles.

— Agente Coleman.

Agente Coleman caminhou até Welvin e Taylor com uma faca empunhada na mão, chegando perto da loira empurrou ela contra a parede, empresando ela com a faca sobre o seu pescoço. A lâmina afiada colada em sua pele podia cortar a garganta de Taylor a qualquer momento.

— Quem é essa?

Ela questionou Welvin que logo respondeu.

— Essa é Taylor, ela vai se juntar ao grupo. Podem chamá-la de Catastrophe. Catastrophe, essa é a Cut Throat.

Cut soltou Taylor. A loira olhou para a faca nas mãos da garota novamente, e com a assimilação ao nome, preferiu nem perguntar o porque a chamavam assim. Cut segurou na mão de Taylor a puxando para ir junto dela.

— Pode deixar que eu assumo daqui, Welvin.

Então Welvin saiu do salão enquanto a agente Coleman puxava Taylor para onde os outros estavam, era um cômodo enorme, cheio de cúpulas de vidro para treinamento de batalha, parecia mais um grande galpão, com o teto repleto de enormes lustres. Tudo muito tecnológico e futurista. Parecia estar em outra era. Mas o que mais chamou atenção de Taylor é que todos usavam roupas extremamente coladas, ela estava se sentindo em um Cabaré. Taylor e agente Coleman se aproximaram de garota loira de sobrancelhas grossas que girava o bastão do chaco constantemente, acertando vários manequins que continham em sua área de treino, ela era extremamente boa. A loira parou passando a mão na testa tirando os fiapos de cabelo soados que estavam coladas em sua testa.

—  Essa que é a novata?

Cut fez que sim com a cabeça e depois apontou para a loira do chaco.

—  Catastrophe, essa é a Mother Cucker. Ela é uma criminosa perigosa que entrou para a corporação para diminuir seu tempo de pena.

— Não se preocupe com a parte da perigosa, é passado. Fora daqui você pode me chamar de Cara.

A garota abriu um sorriso branco e alinhado e estendeu a mão para Taylor que apertou com receio, não que tivesse medo por ela ser uma criminosa, Taylor basicamente também era uma, mas tudo aquilo era muito novo para ela.

— Não vamos nos esbarrar lá fora.

De repente ela sentiu uma rajada de vento passar ao seu lado, seu cabelo voou para cima ficando todo bagunçado. Do nada apareceu um garoto de cabelo loiro e espetado como raios ao lado de Cara.

— Como ele apareceu aqui?

—  Correndo.

A cada hora que passava tudo era mais confuso para Taylor, ela não se lembrava de onde aquele garoto tinha surgido, não o viu passar. Mas pelo menos ele era o único que se vestia normal ali. Vestia um jeans colado com rasgos no joelho e uma camisa do Green Day.

— Esse é o Luke, é o caçulinha do grupo, o chamamos de Exodus. E não se assuste. Ele é um dos desastres, nasceu com o dom da velocidade.

Luke novamente sumiu deixando um rastro de vento no ar, em questões de segundo ele apareceu de novo com um copo de café nas mãos entregando para Taylor.

— Presente de boas vindas.

Taylor ainda estava um pouco espantada com toda aquela informação, ele era a coisa mais bizarra que tinha visto hoje, e tinha a impressão de que ia piorar cada vez mais.

— Toma. Eu tive que andar duas quadras para ir ao Starbucks mais próximo.

— Exibido.

Cara revirou os olhos e deixou os três ali sozinhos, voltando novamente a se concentrar em seu treino. Era assustador a forma na qual ela era dedicada aquilo. Cut continuou as apresentações, apontou para uma mulher negra que estava sentada no banco mexendo em seu notebook.

— Aquela é a Dilema, ela é como você. Sofreu um acidente de carro onde perdeu toda a família, ela também quase morreu, mas a corporação a concertou lhe dando o dom da força, ela consegue quebrar a parede em um soco.

Quando Cut terminou de falar entrou um menino na sala, ele usava óculos escuros e tinha um sorriso esnobe no rosto, seus cabelos loiros escuro eram perfeitamente alinhados em um topete, chegou perto das garotas e de Luke abrindo um enorme sorriso branco. Taylor perguntou se seu dom era cegar as pessoas com o sorriso. Ele tirou os óculos e ela viu que talvez também pudesse ter o dom da beleza.

— Esse é o Sucker.

Cut apresentou ele sem muita animação.

— Ele é um desastre também?

— Depende do seu ponto de vista.

Cut Respondeu. Sucker riu sínico, dando uma breve pausa em cada “ha” que saia da sua boca.

— Muito engraçadinha. É bem provável que eu seja um desastre, mas não sabemos, eles me acharam perdido no sul da Califórnia, não me lembro de nada do meu passado, nem do meu nome, me apelidaram de Sucker, e desde então, me chamo assim.  

O garoto deu os ombros, queria parecer que não se importava muito com isso, mas dava para ver o quanto o deixava triste não lembrar nada do seu passado.

— E qual o seu dom?

— Eu sugo energia.

— Como assim?

Taylor olhou assustada para ele, aquela altura nada a surpreenderia, mas ela não fazia idéia do que o rapaz estava falando.

— Vou te dar um exemplo. Frost!

Ele gritou para uma mulher que estava sentada sozinha em um canto, ela caminhou até eles lentamente. Era extremamente bela, vestia uma roupa de esquimó, mas seus braços e perna estavam de fora, tinha traços delicados e os cabelos cor de mel desciam perfeitamente de dentro da touca.

— Manda um pouco de neve aí.

Então a garota mexeu as mãos e algo começou a brilhar entre sua palma, eram pedacinhos de neve que iam formando uma bola, ela jogou contra Sucker  que cortou a bola de neve em um golpe com as mãos, fazendo a neve sumir sendo absorvida pela sua pele

— Como que...

Antes que Taylor terminasse de falar, ele fez o mesmo movimento que Frost formando uma bola de neve maior do que a dela e jogando com força contra ela. Frost cambaleou com o impacto quase caindo, mas antes que isso acontecesse, Luke correu até ela segurando em seus ombros.

— Esse é o meu dom, eu sugo o poder das pessoas e duplico-os.

Taylor suspirou fundo tentando digerir tudo aquilo, não que ela levasse uma vida normal de uma garota americana, há anos roubava bancos com sua melhor amiga, mas aquilo era um passeio no parque perto de um menino que corre absurdamente rápido, uma mulher que cria nevasca e outro que suga os poderes alheios.

—  Isso é demais para mim.

Taylor se sentou em um banco que tinha atrás dela, ela passou os dedos nas mexas do seu cabelo e abaixou a cabeça. Sua mente estava a mil, era tanta coisa acontecendo em um só dia que ela mal conseguia pensar direito.

A bela garota com roupa sexy de esquimó se sentou do lado dela e colocou a mão sobre o seu ombro, olhou para a loira com um olhar de consolo e disse baixinho de forma que os outros não as ouvissem.

— Eu já congelei o coração do meu namorado.

Taylor tirou a mão do rosto, não entendeu o porquê ela disse aquilo, mas deu uma risada fraca.

— Todo mundo já fez isso um dia.

Frostbyte suspirou como se estivesse se livrando daquela lembrança com a boca.

—  Eu literalmente congelei o coração do meu namorado, enquanto o beijava, perdi o controle e o matei. E assim que percebi que ele tinha morrido em meus braços por minha causa, me descontrolei e quase criei uma era do gelo em minha cidade natal. Eu fugi com medo de machucar mais alguém, de criar nevascas em mais lugares, destruir famílias como a vida que eu tirei. Fiquei morando exilada no Alasca, sozinha, durante meses. Então não pense que as coisas estão ruins para você.

Taylor olhou novamente para Frost, abrindo o melhor sorriso que ela podia no momento, a sensibilidade e altruísmos da garota tinham lhe encantado. Foi à única que pareceu realmente se importar com Taylor até agora.

— Galera. Eu vou sair para tomar um ar e comer alguma coisa.

Sucker disse e saiu da sala deixando todos ali dando os comprimentos a mais nova Bad Blood.

Ele foi para uma loja de rosquinhas, tinha comprado para todos da equipe e já estava saindo tranquilamente quando sem querer esbarra em uma mulher, a primeira coisa que olhou nela foram seus seios fartos que estavam sendo espremidos por sua blusa apertada. Só depois que olhou para o rosto dela, a garota o fitou enquanto arrumava o seu cabelo que fora bagunçado pelo esbarrão.

— Olha por onde anda.

Disse a garota revirando os olhos. Sucker levantou os braços esnobando ela, como se a garota fosse intocável.

— Desculpa aí, donzela.

— Para você é Selena Gomez. E você o que... Quero dizer, quem é?

Sucker suou frio, ele não costumava conversar com pessoas fora da corporação, então ele não tinha nenhum nome, já que não se lembrava do seu, lá o chamavam de Sucker, mas não serviria para um nome comum. Ele deu uma olhada rápida na plaquinha que tinha o nome do estabelecimento “Dustin Donuts” então sussurrou baixinho na intenção de que ela não prestasse muita atenção.

— Dustin.

Ela abaixou a cabeça tentando olhar o rapaz que estava de cabeça para baixo.

— Dustin?

Ele teve que pensar rápido, seria ridículo ter o nome da loja de rosquinhas, sem contar a coincidência exagerada.

— Não. Meu nome é Justin.



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