Eu joguei meu celular na cama e fiz o mesmo. É Nathan, tudo que você fez na sua vida foi fazer besteiras e sentir raiva da mulher que te deu a vida. Eu nunca fiz nada de útil mesmo, só me meti com criminosos e agora estou condenado. Minha vida se baseava nisso: Aprontar, Fugir e não ligar para nada. Até a Ashley aparecer, no começo eu odiava ela, ela me lembrava muito a minha mãe, mas depois eu vi que ela era diferente. Que apesar de tudo ela não se afastava de mim e ... Pare Nathan, está se torturando a toa. Eu encarava o teto branco do meu quarto, quando escuto batidas na porta. Meu subconsciente torcia para ser ela.
- Entra. – Disse ainda olhando para o teto. Ouvi a porta abrindo e apenas virei a cabeça. Era a Ashley. – Ainda não cansou de dizer que o Thomas é melhor do que eu e que eu sou um idiota? – Sorri irônico. Ela fechou a porta e suspirou.
- Esquece o que eu disse e ... – Ela parou de falar e veio até mim na cama. Ela subiu em cima de mim e simplesmente me beijou. E não foi um beijo normal, foi intenso e cheio de intenções. As minhas mãos seguravam a sua cintura enquanto as mãos dela se apoiavam no travesseiro, uma mão de cada lado da minha cabeça. Lábios sendo puxados, mãos apertando e eu delirando. Ela estava sentada em cima de mim, eu podia senti-la, sentir seu cheiro. Aquilo devia ser uma alucinação. Uma ótima alucinação. Ela descolou seus lábios dos meus e ficou me encarando, uns cinco centímetros de distância, olho no olho, respirações cruzadas. Oh god eu ia morrer. Ela desceu beijos pelo meu pescoço e chegou a minha orelha, mordeu de leve meu lóbulo, eu sentia sua respiração pesada batendo em minha nuca.
- Eu te amo, Nathan. – Ela sussurrou. Eu paralisei, merda isso deve ser uma alucinação ou um sonho. Ela voltou a me encarar. E eu acariciei o rosto dela.
- Eu te... Qual é o seu jogo dessa vez? – Perguntei ainda acariciando seu rosto. Sim, eu vou desconfiar de tudo que a Ashley fizer.
- Você acha que a vida é só feita de jogos? – Ela se levantou. – Era só você dizer uma frase. – Ela bufou e eu sorri. Segurei seu braço e a fiz abaixar na altura da cama.
- Eu te amo. – Falei olhando nos olhos dela e ela sorriu. – Eu te amo, Ashley. – A gente se beijou de novo.
Ela se deitou do meu lado, sobre meu peito sem dizer nada, enquanto eu acariciava o cabelo dela. Aquele momento era perfeito. Antes de ser morto por Marcel, eu lembraria disso e morreria feliz.
Continua...
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