História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - O Crepúsculo dos Deuses Parte 15

POV: Baldur.

Próximo do Campo De Batalha de Asgard.

No Mesmo Momento.

2018.

Na meia hora que ganhei com a Hela longe, as gastei primeiro curando e fechando minhas feridas, a pior delas, foi a do ombro, por sorte Amora estava presente quanto minha mãe ajudou Odin, isso é o bastante para ela ter aprendido o feitiço para assim em curar.

Depois, corri pela cidade junto dela sem parar ajudando aqueles que precisavam, e adiantando a evacuação, agora, pelos cálculos da Alice, não vai demorar mais que meia hora para que grande parte de Asgard esteja na minha nave.

Foi um tempo bem gasto, a não ser pela falta de notícias da minha irmã, que parece ter simplesmente desaparecido, e de acordo Heimdall, foi exatamente isso que aconteceu.

“TUMMM!”

Esse não é o trovão de Thor, foi nem mesmo um trovão, foi a quebra da barreira do som bem acima de nós, Hela chegou, e assim que fez isso, roubou a arma do meu irmão e o jogou no espaço, mas ele está bem, Heimdall já confirmou.

A rota que Hela está indo é clara, o castelo real de Asgard, agora envolvido pelo escudo de energia dourado.

“BLOMMMMMMMMMMMMMM!”

Mas Hela não se importa com ele, e apenas o atinge com toda sua força o fazendo vibrar e tremer.

Antes de eu poder chegar perto dela, uma Necrosword de quinze metros aparece acima do castelo apontada para baixo.

“Hela!” Grito com ela, querendo que ela pare.

O castelo real não é apenas um castelo dourado, ele também é a maior fonte de energia da cidade, assim como um símbolo para todos os Asgardianos, o destruir, seria um grande golpe na moral dos soldados que estão lutando nesse momento, então, tenho que a parar ela ou pelo menos tentar.

Disparo uma rajada de energia da Sigel na espada, mas o Mjolnir vem voando e fica na frente do meu ataque o atravessando.

Giro meu corpo para o lado, e seguro o cabo o martelo o parando no ar. Hela, não preocupada com isso, fez a espada descer.

Amora surgi do meu lado, com as duas mãos brilhando em verde, mas antes dela ter a chance de atacar, escutamos ele.

“CHEGA!” O grito de Odin, vindo do castelo ecoou por toda o reino.

“Não vou mais permitir isso!” Voltou ele a gritar, e quando a espada estava prestes a acertar o campo de força, um feixe de energia dourado saio de dentro do castelo abrindo um buraco no teto e cortando a espada ao meio, e os dois lados dela, simplesmente desapareceram.

O Mjolnir na minha mão, se moveu por vontade própria voando até Hela, que agora está flutuando na frente do castelo.

“Eu vou destruir essa mentira que você construiu Odin, e não a nada que você possa fazer para me impedir!” Gritou ela para o castelo.

“É mesmo!” Perguntou meu pai, que apareceu flutuando na frente de onde Hela estava, com minha Mãe, usando um longo vestido dourado do seu lado.

“Hela.” Falou gentilmente minha mãe, fazendo Hela parar por um segundo.

“Mãe.” Mas isso durou pouco, um segundo depois, e só com uma palavra, ela deixou bem claro o que sentiu por minha mãe.

“Olhe ao redor Hela, olhe o que você fez, isso tem que parar Hela, e eu vou parar isso!” Gritou Odin furioso.

O velho pode ter hesitado na sua primeira batalha, mas a visão do seu reino queimando, abriu os olhos dele, pelo menos é o que acredito ter acontecido.

“Eu vou te prender de novo no Hel, mesmo que isso drene todo meu poder!”

Eu estou errado.

“Tanta raiva, sim, você finalmente está mostrando quem realmente é!” O corpo de Hela, começou a cuspir energia negra para o alto, tingindo o céu da cidade eterna de negro.

Das nuvens nubladas, pequenas Necroswords, do tamanho de espadas comuns, milhares delas, todas com suas lâminas apontadas para baixo por toda a cidade surgem.

“Se a destruição desse maldito lugar revelou quem você realmente é, veja Odin, a destruição só vai aumentar!” As Necroswords começaram a cair.

(Elas são muitas!)

Mesmo com uma grande explosão, não vou conseguir deter todas sem causar danos a cidade, única chance, é criar um escudo de luz do tamanho da cidade e tentar de todas as formas o segurar.

“Fhmmf!” Meu Pai, não compartilho do meu medo.

Ele apenas levantou sua mão, e tudo despareceu, o céu voltou a ser o que sempre foi.

“Odinforce, não é tão poderosa quanto me lembro, quanto poder você ainda pode usar com esse corpo fraco e velho, seu tempo já passou velho, es nada mais que uma relíquia do passado!” Riu Hela, vendo tal demonstração de poder.

Ela está certa, a Odinforce se regenera por meio do sono, mas o corpo velho de Odin não pode a regenerar como quanto ele era jovem, então, a Odinforce nunca vai chegar ao seu topo, exceto se ela for passada para outro, o problema, é que só a morte pode realizar isso, e se ele morrer, a Odinforce, sem nenhuma consciência, vai para aquele com o laço de sangue mais próximo de Odin, ou seja Hela, e aí sim, teremos um problema de tamanho universal.

Ao escutar as palavras de Hela, Odin perdeu a paciência de uma só vez.

“Odin, espere!” Pediu minha mãe, conhecendo muito bem ele.

Mas Odin já tinha se movido, como se estivesse se teleportando, ele apareceu na frente de Hela, segurou sua cabeça e mergulhou como um feixe de energia explodindo no solo abaixo.

“BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”

No impacto, uma coluna de energia dourada subiu aos céus, para depois desaparecer lentamente, revelando a cratera aonde Hela estava agora, com Odin em cima dela, ainda segurando seu rosto.

Com a energia dourada da Odinforce banhando seu corpo, seu tapa-olho explodiu, revelando o olho que Odin perdeu aberto, o olho dele, era como um pequeno sol dourado brilhando em fúria.

“Ousas chamar-me de Relíquia!” Gritou meu pai, enfiando a cabeça de Hela com mais força no chão.

“TUMMMMMMMM!”

O chão racha.

“O tempo não passa para Odin, mulher!” O olho de Odin, brilhou mais a cada palavra.

Hela, tentou se soltar, tocando com suas mãos verdes de energia os pulsos de Odin, que não ligou para isso, e apenas enfiou mais ainda o rosto de Hela no chão.

“Sem Odin, não existe tempo!!!!”

“BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”

Outra coluna de energia dourada explode, dessa vez, do tamanho de um edifício chamando atenção de toda Asgard com sua luz e fazendo todo o chão tremer.

“Suf!”

O corpo de Hela, foi jogado para fora da cratera de quase dois quilômetros que destruiu tudo ao seu redor, claro que Odin só fez isso sabendo que o local estava vazio.

Hela, rolou no chão por alguns metros até parar, ela não aparenta estar ferida, mas seu corpo está fumaçando.

“Ridículo, Velho.” Seu corpo não tinha ferimentos evidentes, mas pelo esforço que ela está fazendo para se levantar, parece que o velho deu um bom golpe nela.

“Frigga, prepare o feitiço de banimento!” Gritou Odin, pulando para fora da cratera.

“Garoto, pare de olhar e venha aqui manter sua irmã parada enquanto sua mãe acaba.” Ordenou ele para mim.

Posso ter meus problemas com a ideia de a banir de novo, mas como isso pode realmente funcionar com nós quatro trabalhando juntos, por que não tentar acabar com tudo agora.

Mergulho do alto em alta velocidade, e acerto Hela nas costas, a fazendo cair de cara no chão colocando meu pé em cima do seu corpo assim como o cabo da minha lança a mantendo assim.

Minha mãe, desce do alto pousando bem do meu lado.

Amora, apareceu também do meu lado, e começa a bombardear o corpo de Hela, com sua energia magica, a mantendo no lugar.

“Segure ela assim por alguns segundos filho, vai acabar rápido.” Nunca na minha vida, vi tal tom de tristeza na voz da minha mãe, e isso quase partiu meu coração.

Odin, ficou do lado da minha mãe, olhando com seu único olho para Hela.

Hela, não parou de lutar, colocou às duas mãos no chão e as empurrou, levantando seu rosto apenas o bastante para podermos ouvir sua voz.

“Aqui está, a verdadeira face dos meus pais!”

Nos quatro nos movemos ao mesmo tempo, nos afastando de Hela.

Nossos instintos nos salvaram da explosão de energia negra e verde do corpo dela.

Já recuperada, Hela se levanta e olha para nós, com um sorriso insano no rosto.

“Não posso derrotar vocês quatro juntos, isso é verdade, foi por isso que procurei ajuda!”

Atrás de Hela, um receptáculo em pé que já vi antes na ilusão de Loki, aparece.

Ele se abre, revelando um corpo de um Draugr dentro dele.

Como todo Draugr, ele tinha carne seca como uma múmia, mesmo assim, esse Draugr era bem oponente, com quase três metros de altura, com um corpo robusto, largo, forte e uma longa barba cinza, ele estava vestindo uma roupa de couro simples, assim como um elmo com dois chifres apontados para baixo.

“Não!” Gritou Odin do meu lado.

Não intento o grito dele, era um Draugr, uma criatura morta-viva, o quão poderosa ela poderia ser?

“Hela, filha, o que você fez!” Minha mãe, também reconhece o perigo.

“Pai, quem é ele?” Pergunto, apontando minha lança para o Draugr.

“Garoto, você não reconhece seu próprio avô?”

Foi como um raio acertando meu corpo, e nesse momento, o Draugr abriu seus olhos que brilhavam em vermelho.

“Sim Odin, aí está seu pai, Bor, lifa endr!” {Bor, vive novamente!} Grita ela de alegria.

Foi um movimento simples, Bor apenas apontou sua mão com a palma aberta para nós, e fomos atingidos por uma explosão de energia parecida com uma tempestade cósmica explodindo tudo na nossa frente.

Do lado leste de Asgard, fui jogado para o lado oeste, e eu apenas não fui lançado para fora da cidade por que finquei minha lança no chão.

A tempestade parou, me dando tempo para me levantar de novo. Na minha frente, tudo foi destruído, o ataque de Bor agora, criou um canal em linha reta percorrendo toda Asgard, apenas o centro dela, que estava protegida pelo campo de força, e o castelo foram poupados de danos, todo o resto, foi completamente destruído. 

“Alice, como estão os meus homens!” Pergunto preocupado.

{Eles foram atingidos senhor, muitos deles foram destruídos.}

“Baldur!” Amora, gritou ao me ver.

“Você foi ferida?” Pergunto para ela preocupado.

Ela balança a cabeça, e fico mais aliviado.

“Sua criança tola, o que você fez com seu próprio sangue!” Escuto a voz de Odin gritando do outro lado da cidade, diferente de mim, ele não foi lançado para longe.

“Vamos!” Digo para ela.

Ignoro tudo ao meu redor, e voo na direção deles cruzando toda a cidade em segundos.

Sei que o exército pode ter sido completamente destruído, mas o problema ainda está do outro lado da cidade, e tenho que parar ele, se isso não acontecer, vamos perde tudo.

“Eu sou a Deusa da Morte, os mortos estão sobre meu comando direto, tudo que precisei foi do corpo dele!” Explicou Hela, agora atrás de Bor.

Odin estava na frente dele, assim como minha mãe que se protegeu ou foi protegida por Odin.

“BLOM!” Caio no chão nada graciosamente.

“Ele deveria estar no Valhala, como você conseguiu o controle sobre sua alma?” Pergunto-lhe.

“Bor era muito inteligente, quando sua morte estava se aproximando, ele sabia que muito dos seus inimigos poderiam fazer com seu corpo e alma, então ele selou sua alma no seu corpo num sono eterno e escondeu seu corpo.” Explicou ela.

“Isso é uma abominação, um pecado contra seu próprio sangue!” Gritou Odin de novo, claramente alterado e com raiva.

“Abominação! Você tem coragem de falar essas palavras depois que fizeste com sua própria filha, o que vocês fizeram comigo!” Foi a vez de Hela gritar.

“Filha, não tivemos escolha, você estava louca, iria começar uma guerra que colocaria toda o universo contra nós.” Falou minha mãe, a voz da calma como sempre.

“Que besteiras você está falando, tudo que fiz foi o que me ensinaram a fazer, invadir, roubar e trazer os tesouros para casa, foi você que decidiu de uma hora para outra que essas ações estão erradas, e mesmo assim, depois que eu continuei o que você me ensinou a fazer, a única opção de vocês foi me banir para Hel!?”

Minha mãe encolheu cada vez mais a cada palavra que Hela falou.

“Você sabe o que acontece com um ser vivo preso em Hel por muito tempo, Mãe?”

Hela, colocou às duas mãos no seu elmo e o puxou, revelando seu rosto completo.

O belo rosto de Hela não se manteve por muito tempo, o seu lado esquerdo mudou como se uma ilusão fosse desfeita, se tornado carne morta se deteriorando.

“É isso que aconteceu comigo mãe, é isso que vocês me transformaram!”

Voltou a gritar ela, e minha mãe não aguentou mais e começou a chorar em silêncio.