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História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - Valhalla me Espera - História escrita por Tangrin - Spirit Fanfics e Histórias
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História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - Valhalla me Espera


Escrita por: Tangrin

Notas do Autor



Capítulo 282 - Valhalla me Espera


POV: Baldur.

Em Algum Lugar do Deserto Australiano.

Dois Dias Depois da Queda de Asgard.

2018.

 

“Realmente, ficou bastante cheio esse lugar.” Suspiro.


Estou agora sentando em cima de uma pequena montanha, abaixo no horizonte, ficam as casas construídas por mim, agora, estão quase todas ocupadas pelos anões, Asgardianos, elfos da luz e negros que sobreviveram a batalha de Asgard.


Acima deles, está a Ratatosk II, responsável por manter a ordem e proteger todos presentes caso minha irmã apareça com um exército de dragões ou o próprio Thanos decida conseguir outra joia, também criamos um campo de força ao redor de tudo, e duas legiões dos meus soldados então de prontidão ao redor, com armas e veículos de combate prontos.


“Você deveria estar descansando.” Diz Amora, atrás de mim.


“Eu estou bem, Amora.” Tranquilizo ela.


Amora, acordou uma hora após voltarmos, seu ferimento na cabeça se curou perfeitamente apenas com a recuperação natural dela.


“Diga isso, quando tiver dois braços de novo.”


Minha visão e cortes foram relativamente fácies de curar, mas a perda de um braço leva tempo para corrigir, o problema é que tempo, é a única coisa que não temos.


“Vou ter bastante tempo para lidar com tudo isso, quando esse maldito Ragnarok acabar.” Digo para ela, sem tirar meus olhos para o povo abaixo, trabalhando para recriar um pouco da perda deles.


“Eu sei disso, mas você pelo menos deveria aproveitar a pausa que ele conseguiu para nós.” Sugere ela.


No último momento do Ragnarok, Hela foi ferida pelo GodKiller.


Sei que isso não basta para matar ela, mas com certeza a feriu, talvez o estado dela esteja pior que o meu agora. Por conta desses ferimentos, parece que o Ragnarok entrou num período de pausa, com nenhum dos reinos sendo atacado, ou a maldita serpente aparecendo ao redor do planeta.


“Tentador meu amor, mas prefiro usar esse tempo para tentar nos organizar de novo.” Sorrio para ela.


Com a perda de Asgard, também perdemos a Bifrost, então vamos ter que usar minhas naves, que são muito uteis, mas demoram bastante para serem preenchidas antes da decolagem.


Esse é apenas o menor dos meus problemas, o outro, é a falta de homens.


As perdas foram calculadas horas depois do ocorrido, mas só pude ver hoje, por conta que fiquei um dia inteiro sendo tratado.


Nem mesmo vou pensar no número de mortos, mas agora, só temos dois mil soldados Asgardianos, quarenta elfos negros que conseguiram voltar, cem elfos da luz e três mil homens de Genosha.


(Posso usar mais homens meus para igualar a falta de números.)


{Desculpe interromper, senhor.} Chama-me minha AI.


“O que foi, Alice?”


{Os Vingadores estão existindo mais uma vez para conseguir uma reunião com o senhor, e os governos também se juntaram para esse pedido.}


“Logico que sim.”


A movimentação nessas terras começou a chamar bastante atenção, e quando o Ratatosk II chegou com um grande número de feridos e soldados, eles não poderão mais resistir. Todos já foram informados do Rangarok, e que isso poderia chegara Terra, então eles ficaram bastante curiosos sobre o que aconteceu para que o exército divino ficasse nesse estado.


Uma das coisas boas do pôs-apagão, agora os políticos e o povo em geral estão começando a criar o habito de resolver os problemas antes deles acontecerem.


“Diga a eles, que vamos nos falar daqui a algumas horas.”


{Sim senhor.}


Não estava deixando de falar com eles por não querer, mas sim por falta de tempo, e eles merecem saber o que aconteceu e o que pode acontecer.


“Mais alguma coisa?” Pergunto para minha AI, e graças aos deuses, não havia mais nada.


Lembro-me de uma coisa então.


“Como está o velho?” Pergunto para Amora.


“O mesmo.” Foi a resposta dela.


(Minha família realmente está muito bem.)


Após voltarmos de Asgard, se passou duas horas para que Odin, surge-se sozinho. A maioria de nós ficou aliviada, já que morrer junto do seu reino faz o estilo dele, mas minha mãe não se preocupou, e assim que ela chegou em Midgard, começou a ajudar os feridos, e ela continua assim, sem descanso nas enfermarias.


Odin, não estava muito afim de conversa desde que chegou, minha mãe cuidou dos ferimentos dele por algumas horas, depois o velho caminhou lentamente para uma montanha solitária próxima de onde estávamos e ficou sentado no seu pico, olhando a paisagem enquanto segurava sua lança.


Ele provavelmente vai ficar dessa forma, até tudo recomeçar mais uma vez.


Thor, também não deu notícias após voltar para o acampamento. Seus ferimentos não foram tão sérios, foi a notícia da morte de Hogun, que o derrubou, então após ser tratado, ele pegou seu martelo e voou para longe, para fora do país.


Posso tentar descobrir para onde ele foi perguntando para Heimdall, que tomou o posto de vigia do acampamento, mas acho que meu irmão merece um tempo só.


Loki, voltou para sua missão, que realmente se tornou uma prioridade para nós agora, mas com a realização dela sendo difícil, não estou colocando todas as minhas chances da certeza do comprimento dela.


Quanto a Angela, pedi para Heimdall, a rastrear assim que tive tempo, mas ele não conseguiu achar ela, então é provável que minha irmã tenha voltado para Hela, tentando conseguir que ela cumpra a sua parte no trato.


(O amor realmente nos faz agir como tolos.)


Não vejo nenhuma possibilidade da Hela, cumprir a sua parte no trato, já que no momento que ela fazer isso, vai ganhar a fúria de Angela descontrolada sobre ela, assim que ela garantir um lugar seguro para sua mulher.


Estou realmente preocupado com tudo que minha irmã vai sofrer a partir de agora, mas estou feliz em saber que ela não está aqui.


A traição de Angela não ficou em segredo, e a notícia se espalhou, agora, ela é com certeza a segunda pessoa mais odiada dos nove reinos, só perdendo para Hela.


Os Nove Reinos, não são mais acolhedores para ela.


Ficamos então parados, olhando para baixo, até que uma pequena luz apareceu na frente de Amora, piscou por alguns segundos e desapareceu, era uma mensagem.


“Está na hora.” Falou ela para mim, com uma face fria e triste.


“Eu sei.” Respondo para ela me levantando.


Nos dois andamos na direção das casas, mais precisamente o portal que fica próximo a elas, os residentes do lugar não estão autorizados a entrar aqui, só havia meus soldados no lugar fazendo a proteção.


Alice configurou o portal para nos levar ao o meu portal pessoal no palácio, de lá, andamos lentamente até um dos quartos próximo do meu, no ponto mais alto do castelo.


Três pessoas estão do lado de fora da porta do quarto, minha segunda general Freyja, seu marido Waldhar, e o Vice-Rei Sieg.


Waldhar se tornou um homem mais maduro e musculoso, se provando ser digno da general escalando a hierarquia do exército por ele mesmo.


Do lado deles, está um homem de cabelos brancos que passou da meia-idade, meu Vice-Rei Seig, líder político abaixo de apenas eu em Genosha, desde sua criação.


Todos eles aparentando estar muito tristes, com Freyja com lagrimas nos olhos.


“Por que não entram?” Pergunto para eles.


“Já fizemos isso senhor, é do desejo dele partir com um pouco de honra que ele tem.” Respondeu o Vice-Rei Seig.


Não perguntei mais, e apenas abri as portas, Amora, escolheu ficar para trás, deixando eu ter esse momento sozinho, o que não sei se foi uma gentileza ou não.


No quarto simples, só a uma cama de casal, com alguns aparelhos do lado dela, um dos aparelhos, estava monitorando os sinais vitais, o outro tinha duas mangueiras finas incolores, uma delas com seu interior prateado do líquido, a outra, era vermelha sangue, às duas estão conectadas a máquina até o pulso do General Nordur, deitado na cama, com um cobertor branco sobre seu corpo até seu pescoço, deixando apenas seu rosto amostra.


“Você parece bem, velho general.” Digo para ele, parando do lado da cama.


Nordur, abriu os olhos e olhou bem para mim.


“Meu Rei, me perdoe, mas não posso em ajoelhar.” Falou ele em voz baixa.


“Você me serviu por mais de mil anos Nordur, e até mesmo salvou minha vida a pouco, eu que deveria me ajoelhar em agradecimento.” Digo rindo para ele.


Isso também fez ele abrir um sorriso pequeno, posso sentir o esforço que ele está fazendo apenas para falar comigo.


“Chegou minha hora, meu Rei.” Falou ele por fim.


(Ele está certo.)


A espada de Hela, atravessou o coração de Nordur o cortando em dois. Por sorte, Asgardianos podem viver mais tempo que os humanos sem um coração, então deu tempo de trazer Nordur para Genosha, aonde o conectamos nessa máquina, que estar simulando a função de um coração comum, enquanto bombardeia com várias drogas o sistema dele.


Com isso feito, deveríamos ter algumas opções com a medicina avançada de Genosha, poderíamos apenas criar um coração usando o DNA dele e implantar, só que a medicina de Genosha ainda não está avançada o suficiente para criar um coração do DNA de um Asgardiano.


A segunda opção, seria um transplante, realizado de um Asgardianos que não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo em Midgard.


O problema, é que não daria certo, mesmo um transplante no corpo simples de um humano já é complicado, tendo que tomar imunossupressores, mesmo com um órgão seja altamente compatível.


Crio uma cadeira e me sento nela.


“Está tudo bem general, assim que você for, vou o trazer de volta para o mundo dos vivos.”


Por sorte, ainda tenho uma dose da droga feita com o sangue de Galan.


Nordur, deitado na sua cama, subitamente agarrou meu braço com uma força que um doente como ele não deveria ter, e depois olhou para mim.


“Por favor meu rei, não me desonre dessa forma!” Pediu ele, quase implorando.


“Devo então deixar o homem que me seguiu fielmente por mil anos simplesmente morrer!?” Perguntei um pouco bravo.


Ele soltou meu braço, e pareceu ficar dez vezes mais fraco.


“Estou velho, está na hora, sinto isso, o Valhalla me espera.”


“Valhalla pode esperar mais alguns séculos, ele está lá desde o início da criação!” Elevo um pouco minha voz.


“Eu sou um guerreiro meu Rei, me deixe morrer dessa forma.” Pediu ele, implorando.


Isso me fez sentir incrivelmente mal. Aqui estava, o homem que seguiu todas minhas ordens e cumpriu todas as missões dadas a ele sem questionar, me pedindo algo pela primeira vez em mil anos, e estou o negando.


“Muito bem, você tem minha palavra.” Aceito então.


Nordur, acena para mim, parecendo aliviado.


“Mas realmente é uma pena, apenas me arrependo de não ter pensado antes em encontrar um sucessor para isso.” Ele olhou para outro lado da cama, aonde em cima de uma cadeira estava um escudo dourado, a arma que dei para ele.


“Algo assim não deve ser dado meu amigo, tem que ser conquistado, e você conseguiu, um dia, talvez eu encontre outro que o faça também.”


“Isso é bom.”


“Algum último pedido, General?” Pergunto para ele.


“Se não for pedir muito, gostaria do meu fim seja da forma Asgardiana, já que nunca entende a louca ideia de enterrar os mortos desse reino.” Brinca ele.


Em Asgard, colocamos os corpos em barcos, e os deixamos ir pela cachoeira até cair no espaço, esse ritual inspirou o que os antigos vikings da Terra faziam.


“Será como você quer, e garanto a você, vou guiar seu drakkar pessoalmente para um fim glorioso.” Prometo para ele.


Então, Nordur fecha os olhos com um sorriso no rosto.


A máquina do lado dele começa apitar.


Nordur está morto, só resta agora a casca sem vida.


Sentado na cadeira do lado do corpo, destruo a maldita maquina, deixando tudo em silêncio mais uma vez.


“Amora.” Chamo em voz baixa.


A porta atrás de mim se abre, e Amora entra, parando atrás mim.


“Por favor.” Peço.


Amora faz sua magia, e uma casulo verde aparece envolvendo o corpo de Nordur, o congelando nessa forma.


Levanto-me, e com um pensamento, um drakkar dourado um pouco maior que o corpo dele, mas não perdendo em detalhes para qualquer outro, aparece com ele no centro, tomando o lugar da cama.


Depois o puxo para dentro da minha dimensão, aonde ele vai ficar aguardando-me cumprir minha promessa.


E por todos os deuses, a promessa vai ser cumprida, e garanto, vai ser glorioso.


Notas Finais


Então, isso aconteceu.

Falei que avaria mortes, e isso só está começando.

realmente ou sentir falta do Nordur, foi um personagem criado por mim, então, ela é uma das poucas coisas realmente criadas por mim.

Mas acho que esse foi um final digno para ele, e garanto, que seu funeral vai ser, explosivo. Por que todos sabem, Baldur, sempre cumpri sua palavra.

Não deu realmente tempo de por em palavras o que o MC está sentindo agora, vou abordar isso mais no próximo capitulo.

Espero que tenham gostado, qualquer erro, por favor me avisem.

Obrigado.


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