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História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - O Fim e a Ressurreição Dos Dez Reinos Parte 13 - História escrita por Tangrin - Spirit Fanfics e Histórias
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História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - O Fim e a Ressurreição Dos Dez Reinos Parte 13


Escrita por: Tangrin

Notas do Autor



Capítulo 297 - O Fim e a Ressurreição Dos Dez Reinos Parte 13


Fanfic / Fanfiction Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - O Fim e a Ressurreição Dos Dez Reinos Parte 13

POV: Odin.

Cidade abandonada dos Vanir, Vanaheim.

Quatro Horas Depois da Destruição de Bor.

2018.


Demorou apenas quatro horas para eles alcançarem, um bom tempo para descansar esses meus ossos velhos, mas não é o bastante.


“Ela ficou mais paciente.” Comentou minha Mulher, sempre do meu lado.


“Sim, infelizmente.”


Depois da minha batalha contra meu Pai, e a falta de uma líder no campo de batalha, conseguimos afastar os demônios de fogo com minha chegada, e por fim, recuamos para a maior cidade abandonada de Vanaheim, mas não antes da nave do meu filho destruir cada dragão no ar para depois recuar nos deixando sós.


Não havia utilidade para as naves para o que está para acontecer agora, seu dever de transportar os sobreviventes já fui cumprido, então deixei elas partirem.


Essa pequena cidade, possui apenas uma muralha de dez metros de altura feita de pedras, não possuindo mais nenhuma medida defensiva moderna, já que ela foi erguida num tempo em que a guerra era algo jovem e simples.


Meus homens, os últimos quinhentos que ainda podem lutar, estão fazendo o máximo criar algumas defesas dignas, uma ação inútil, mas ninguém tem coragem de dizer isso em voz alta.


Pelo menos eles estão fazendo alguma coisa, enquanto eu, um velho inútil, está sentando numa pedra que antes era o trono no centro da cidade.


“Você se lembra que lugar foi esse?” Perguntou Frigga, em pé do meu lado.


“Essa era a Casa Comum do seu pai, não era?” Lembro claramente daquele dia.


“Sim, o local aonde nos conhecemos e aliança foi formada.” Sorriu minha mulher.


“Lembro muito bem que você não estava muito feliz com isso naquela época.”


“É verdade, eu era muito orgulhosa para acertar um casamento arranjado, estava até mesmo pensando em te matar naquela noite.” 


“Eu fiquei tão bêbado no final daquela noite, que você provavelmente conseguiria, HaHaHa!” Não posso deixar de rir.


“Bem, mas no último eu mudei de ideia, depois de ver nossos povos bebendo, brigando e dormindo juntos naquela noite, para que aquela cena continua-se, me casar era um preso pequeno, foi o que pensei.”


“Sim, o peso de ser um líder.”


Começamos a sentir o chão tremer, e Frigga, coloca sua mão no meu ombro, bombardeando meu corpo com sua energia magia tentando o forçar a se regenerar para poder sugar mais poder da Odinforce.


Gentil como sempre, essa é minha mulher.


Mesmo assim, era uma ação inútil, mas eu não falaria isso em voz alta.


“Pai de Todos!” Sif, chama nossa atenção se aproximando e fazendo uma referência na minha frente.


A menina deu sorte, não sofreu nenhum ferimento sério no seu corpo na última batalha, mas seu espirito, está muito abatido depois da notícia da morte do seu amigo de longa data.


“Fale, Sif.”


“Fazemos tudo que podíamos senhor, estamos prontos para lutar ao seu lado.” Falou ela de cabeça baixa, sem demonstrar nenhum medo em sua voz.


Sim, era assim que seus Asgardianos devem ser, e são.


“Então, vou me juntar a eles mais uma vez!” Levanto meu corpo.


“Ainda não acabei, Odin.” Avisou Frigga.


“Guarde sua energia Frigga, você vai precisar dela para o que estar por vir, você já fez o bastante.” Tento a tranquilizar com uma mentira, que não dá certo, mesmo assim, ela não diz nada.


Não demorou muito para chegar até os muros, faz tanto tempo que essa cidade caio, que não havia mais nada que a lembra-se ser uma cidade a não ser seus muros em pé, mesmo assim, eu vou defender essa cidade.


Passando por meus soldados, posso ainda ver e sentir o respeito que eles têm por mim, e como estão seguros que eu, vou os guiar para a glória.


Se ao menos eles soubessem que estou usando minha lança para conseguir andar direito.


“Seus olhos veem o mesmo que o meu vê, Heimdall?” Pergunto para meu mais leal soldado.


Heimdall, está como sempre de vigia, a frente do muro com a espada descansando com a ponta no chão, ele perdeu um olho durante a luta contra o Gigante de Fogo, um preso pequeno a se pagar por uma grande vitória.


“Sim meu rei, ela está aqui, com Surtur ao seu lado.” Confirmou ele.


No horizonte, tudo que se pode ver com os olhos comuns são as nuvens vermelhas caminhando na nossa direção. Não são nuvens, e sim demônios de fogo, que estão avançando lado a lado queimando tudo por onde passam.


Olhando para tal cena, até mesmo eu hesito um pouco, os meus soldados fazem mais do que isso, recuando alguns passos.


“Sinto hesitação em você meu Rei, será que você perdeu o amor e vontade de guerrear?” Perguntou minha mulher, ficando do meu lado e chamando atenção de todos os soldados de prontidão ao redor do muro.


“Será, que você pelo menos vai lutar? Ou só desistir?” Ela perguntou, com o mesmo sorriso provocador que meu filho Loki, herdou dela.


Muito bem mulher, vou cair na sua armadilha.


“Se eu vou lutar!?” Pergunto em vez de responder me virando para ficar de frente para ela.


Sei muito bem o que essa mulher está tentando fazer, ela sempre conseguiu de alguma forma fazer meu sangue ferver quando queria, e não é diferente agora.


“Odin Borson, nunca fugiu de uma batalha em toda sua vida imortal, sim mulher, eu lutarei!” 


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


Meus homens, batem com suas lanças no chão depois de sentir meu poder saindo do meu corpo.


“Lutarei até que esse maldito reino esteja encharcado com cada gota do meu sangue sagrado!”


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


“Até que a minha carne queime, é não reste nada de mim, além de ossos e trovão!”


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


“Lutarei até o último crepúsculo, até o fim de tudo o que existe, assim como meus homens!” Gritei com tudo.


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


“Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!” “Tum!”“Tum!”“Tum!”


Sim, eu tinha esquecido dessa sensação, do sangue correndo pelo meu corpo, do meu coração batendo tão forte quanto a explosão de uma estrela, sim, Odin Borson pode morrer hoje, mas com certeza, vou os fazer lembrar do meu nome, vou os fazer lembrar, do medo!


Frigga, finalmente me deu um sorriso de felicidade, sabendo que seu pequeno truque deu certo, mas havia ainda o que ser dito, só que dessa vez, apenas para ela.


“Então, quando tudo acabar.” Começo, transmitindo minha voz apenas para ela.


Levanto minha mão e toco seu rosto com ternura, e ela inclina o rosto na direção da minha mão.


“Quando tudo estiver devastado, meu espirito se encontrara com o seu no vazio meu amor, faremos amor nas cinzas do infinito por um bilhão de anos, e nos ergueremos a criação de novo, só você e eu.”


“Essa é uma bela ideia, meu amor.” Ri ela de felicidade.


Agora, estou mais pronto que nunca para a batalha, e vejo finalmente Surtur, andando no horizonte no seu tamanho máximo, cerca de trezentos metros de altura, arrastando sua espada do mesmo tamanho que seu corpo pelo chão.


Eu deveria ter tentando lidar com ele antes de cair depois da luta contra meu pai, foi a oportunidade perfeita, que erro meu.


“Nossa filha conseguiu fazer até mesmo Surtur, parar seu avanço louco e ter mais cuidado atacando junto dela, impressionante.” Comentou Frigga.


Ela está certa, Surtur, sempre foi tão incontrolável quanto o fogo, mas acho que depois de duas derrotas nas minhas mãos, ele aprendeu a pensar, infelizmente.


“Meu Rei, você me chamou?” Perguntou a Lady Sif atrás de mim, vestindo sua armadura completa prateada com uma longa capa branca e espada presa ao seu quadril.


“Sim, tenho uma missão especial para você, talvez a mais importante da batalha.” Digo-lhe sem tirar meu olho do horizonte.


Não temos muito tempo, então com um olhar rápido para os olhos dela, passo toda a informação que ela precisa para fazer o que quero.


“Obrigado, Meu Rei!” Agradece ela fazendo uma reverência para mim, sentindo nada mais que felicidade para a tarefa que lhe dei.


É compreensível, afinal, a poucos seres, mesmo deuses, que conseguem realizar seu maior sonho em sua vida.


Lady Sif, logo se vira e corre para baixo do muro.


“O que você ordenou ela a fazer?” Pergunto Frigga.


Conto-lhe.


“Ah, esse deve ser o dia mais feliz da vida dela.” Ela me dá outro sorriso de felicidade ao saber.


Sif, sempre foi a preferida dela para ser esposa de Thor, claro que meu filho idiota não só tinha que negar o amor dela, como também se apaixonar por uma mortal.


Mas quem sou eu para jugar, não aconteceu o mesmo comigo?


Thor, é um idiota, mas é um idiota com um bom coração.


No final, toda minha briga com ele e sua namorada humana é por que não quero que meu filho sinta a mesma dor que eu senti quando vi meu amor envelhecendo e morrendo num piscar de olhos.


Por que é isso que algumas décadas são para nós, apenas uma piscar de olhos, e meus filhos, estão destinados a viver até que todas as estrelas do céu se apaguem.


(Não é hora para pensar sobre isso.)


Lentamente, vejo o exército com Surtur e Hela, em pé no ombro dele, se aproximando queimando tudo por ondem passam.


Surtur, veio realmente preparado para acabar com essa batalha, ele trouxe todos os seus demônios de fogo, quinhentos Asgardianos contra cinquenta mil demônios, as chances estão do nosso lado.


Brincadeiras à parte, se não fosse pelo meu pequeno trunfo, não duraríamos segundos.


“Vá, eu vou manter os muros até que você estar pronto.” Diz Frigga.


Ela não quer me deixar lutar sozinho, mas ela não tem escolha. Numa luta entre nós três, vai ser difícil de conter os danos colaterais como estou agora, então tenho que ficar um pouco afastado de todos tomando a frente da batalha.


“Até mais tarde, meu amor.” Despeço-me dela, e pulo com toda minha força do muro.


Atravesso todo o espaço descendo num arco na direção de Surtur e Hela.


{Odin! Está na hora da sua morte!} Gritou Surtur, já levantando sua espada.


“Pode ser, mas não por tua mão, demônio!” Grito de volta, caindo no meio da legião de soldados dele.


“BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”


Não tento conter nada, assim que meus pés tocam o chão, libero meu poder tirânico para todos os lados, criando uma tempestade de energia e raios que transforma tudo ao meu redor em poeira. Para aumentar isso, giro Gungnir para esquerda, disparando uma onda de poder dourado que vare mais de dez mil vidas num só movimento.


Quando estou prestes a fazer de novo do outro lado, a Espada do Crepúsculo, desce do alto.


“BLAMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”


Defendo a gigantesca espada com um só mão, usando o cabo da Gungnir de lado.


O choque entra às duas armas, liberou outra explosão de fogo e poder para todos os lados, causando mais baixas para meus inimigos.


“Esqueceu de mim, Pai?” A voz da minha filha, vinda das minhas costas.


Ainda segurando a espada sobre mim, Hela tenta perfurar minhas costas.


“TUMM!”

A espada bate contra um campo de força de energia que surgi em volta do meu corpo a pegando de surpresa.


“HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!” Grito, empurrando a espada de Surtur para longe, e sobre minha ira, ela voa me soltando.


Viro meu corpo, e tento enfia Gungnir no peito de Hela, que se defende com sua espada e contra-ataca.


Tudo que essa menina sabe sobre lutar, fui eu quem ensinei, e assim que ela atacou meu coração, sei muito bem que seu alvo é meu pescoço, portanto, com um movimento rápido da Gungnir, corto o peito de Hela, do ombro até a cintura.


Vejo o medo nos olhos da minha filha antes dela disparar contra mim sua energia nojenta, que defendo pulando para longe.


“Como?” Perguntou ela, com a mão ensanguentada cobrindo seu peito.


“Criança estupida, agora eu não estou mais me segurando.” Explico-lhe, disparando uma rajada de energia contra seu peito a jogando para o outro lado do campo de batalha.


{ODIN!}


Viro-me para ver Surtur, usando sua espada para jogar suas chamas em mim, que cobrem meu corpo.


Deixo tudo queimar por um momento antes de agir, envolvo todo meu arredor com meu poder para evitar que os danos cheguem até minha mulher. Depois disso, com meu corpo intocado, pula saindo das chamas e uso minha magia para disparar meu corpo como um míssil atingindo o peito do demônio vermelho na minha frente.


“TUMMM!”


Pareço ter acertando um muro de fero ferro, mas Surtur dá um passo para trás.


Antes dele me atacar de novo no ar, coloco Gungnir de lado acima da minha cabeça e a jogo, mas só após a infundir com a Odinforce.


“BLOMMMMMMMMMMM!”


O peito do demônio explodi, e ele dá vários passos para trás.


“TUMM!”


Caio no chão de novo, conjurando minha lança de volta para minha mão a colocando na minha esquerda com um movimento rápido.


“TRIM!”


A espada negra de Hela, é facilmente defendida por mim.


“Não está se contendo, não minta para mim velho, posso sentir você queimando a pequena chama que sua vida ainda tem!” Falou ela.


“Aye, esse velho está queimando tudo!” Grito para ela.


Hela, cria um punhal e tenta perfurar meu abdômen, seguro a lâmina e inclino Gungnir para esquerda, para depois puxar a arma dela e a jogar no chão tão fácil como se ela fosse uma criança.


Ela claro, se levantou rapidamente e criou outra arma, mas nesse estado, eu sou muito mais rápido que ela.


“Mas tem algo que você não sabe criança, as estrelas brilham mais fortemente no momento de sua morte!” Grito para ela acertando uma tapa com toda minha força na lateral do seu rosto.


“BLAMMMMMMMMMMMMMMMMM!”


“TRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!!”


O corpo de Hela, gira várias vezes sem controle explodindo milhares de demônios de fogo no seu caminho até acerta uma montanha no extremo leste desse reino a explodindo.


(Em nome de todos os deuses, como eu senti saudade disso, de lutar sem me preocupar com nada mais do que vencer.)


“TRIN!”


Paro mais um golpe de Surtur, dessa vez, ele reduziu seu tamanho para quatro metros de altura, assim como sua espada.


{A sua cria está certa, estais morrendo Odin, quanto tempo mais podes manter esse nível de poder?!} Perguntou o gigante de fogo.


“Mais do que o bastante para lidar com você!” Respondo.


Surtur, retira a espada e ataca de novo.


“Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick! “Tick!


Nossas armas se enfrentam várias e várias vezes seguidas sem parar, e sem nenhum de nós se afasta.


Então do nada, chamo o raio.


Afasto Surtur, com um golpe rápido, e levanto Gungnir para o alto, no mesmo segundo, um raio dourado cai do céu vermelho acima de nós envolvendo minha lança como pura energia.


Surtur se recupera, e tentar cortar meu corpo ao meio com um golpe lateral, que defendo com minha lança, no segundo que as armas se tocam, faço a energia da minha lança viajar até a espada e por fim seu corpo, explodindo num raio que voo para o céu.


{HAAAAAAAAAAAA!} Gritou o gigante de dor sendo eletrocutado.


Coloco minha lança de lado, e agarro um dos chifres do gigante o puxando.


“Blam!”


Assim que ele cai no chão, enfio metade da Gungnir no seu peito.


{HAAAAAAAAAAAA!}


O raio cai de novo, acertando a Gungnir. E o maldito gigante de fogo rugi de dor.


“Isso está acabado, Surtur!” Digo-lhe, enfiando ainda mais minha lança no seu corpo.


Com ele preso tentando afastar minha arma do seu corpo, deixo a minha lança e vou até seu rosto.


Infelizmente, não tenho tempo para fazer o que é preciso, por que já sente minha filha entrando na minha zona.


Olho para cima, e lá está, com uma espada gigante negra bem acima da minha cabeça, em pé em cima do pomo, estava minha filha, brilhando com seu poder em fúria.


A espada cai, mas não ligo para ela, e nem mesmo tento encontrar uma maneira de lidar com o problema de uma forma que gaste menos energia, no momento, isso não importa mais.


Desviar nunca é opção, ainda mais agora. O reino está muito frágil, e se a espada com esse nível de poder perfurar à terra, o resto vai desaparecer.


Só a uma coisa a ser feita contra um problema desse tipo hoje.


O destruir completamente.


Eletricidade corre pelos meus dedos quando os fechos e desfiro um soco para cima, acertando a ponta da lâmina, que para perante meu poder, fica parada no ar. Posso então ver meu raio percorrendo toda a espada gigante a partindo ao meio até seu pomo, aonde atingi em cheio o corpo de Hela, a jogando para o alto. Assim que isso aconteceu, a energia sai do controle, explodindo toda a espada num flash azul.


Minha força me abandona por um segundo depois disso, me fazendo colocar meu joelho no chão.


“Não, o Pai de Todos não vai partir dessa forma.” Digo para mim mesmo, levantando do chão e olhando ao meu redor.


Nos murros, minha mulher e Heimdall, estão fazendo um belo trabalho os mantendo em pé, mesmo sendo atacados por um mar de fogo.


Mesmo os mantendo em pé, posso sentir daqui as suas mortes, uma por uma, posso até mesmo ver suas almas indo para cima ao para baixo.


(Está na hora!)


É uma pena que não consegui cumprir um dos meus objetivos antes de fazer isso, por que após tal feito de poder, as chances de sucesso vão cair muito, mas o que tem que ser feito, deve ser feito.


“Tum!”


“BLOM!”


Hela, cai em pé na minha frente, e Surtur, se teleporta numa pequena explosão de chamas do lado dela.


{Veja Pai de Todos, veja meu exército acabando com todos os Asgardiano desse reino, depois disso, vou fazer o mesmo nos outros reinos, até não sobrar mais nenhum.}


“Está muito confiante de sua vitória, onde não estou vivo na sua frente?” Pergunto enquanto conjuro de volta minha lança.


“Passo sentir seu poder minando sua força cada vez mais, Pai.” Diz minha filha convencida da vitória por isso, mesmo estando com um corte no seu peito e uma queimadura do meu raio no seu ombro.


“Verdade, eu não posso vencer essa batalha sozinho.” Digo para os dois, abrindo um sorriso.


“Pare ele!” Gritou Hela, ela me conhece muito bem.


Balanço minha mão na frente dos dois lançando neles uma onda de energia dourada que cobriu seus corpos e os fazendo recuar, assim que isso aconteceu, bato com minha lança no chão em chamas.


“TUM!!”


O som ecoa por todo o reino, e a velha mágica faz seu trabalho alimentada por quase tudo que a minha Odinforce pode dar. A quantidade de energia magica nessa pequena ação foi tão grande, que ela podia ser sentida até mesmo por aqueles que não tem nenhum talento nas artes místicas.


“O que você fez!?” Perguntou Hela, não intendendo.


“Você comanda os desonrados Hela, e eu os honrados!” Conto a verdade, achando o rosto de choque da minha filha, bastante satisfatório.


Com um pensamento, vejo o que está acontecendo nos muros da única cidade em pé. No centro dela, várias portas redondas de madeira com a Yggdrasil desenhadas nelas apareceram do nada, as portas se abrem e delas, uma legião dourada dos meus Einherjar, todos armados com armaduras completas, lanças e espadas, prontos para a batalha atravessam do outro lado.


No céu acima da cidade, outra porta enorme redonda de madeira se abre, e dela, mais de cem pégasos brancos voam e tomam os céus, montados neles, minhas Valquírias, todas usando armaduras prateadas e segurando longas lanças, e liderando elas, está Sif, que separou metade das Valquírias para dar apoio aos que estão no muro, e a outra metade está sobre o comando da Brunnhilde, que vem voando na minha direção.


{Isso não é nada caolho, apenas mais para queimar!} Surtur, não ficou assustado com a visão.


Claro, que ele não se importa em nada com seus demônios, então, para ele, desde que minha morte esteja garantida, tudo vai valer a pena. 


“Malditas!” Por outro lado, Hela grita para a visão das valquírias se aproximando.


Minha filha, sofreu bastante durante sua luta contra elas.


“Venha para mim!” Peço e comando.


Depois de uma pequena explosão de fumaça do meu lado, um cavalo negro de três metros de altura e olhos vermelhos surge do meu lado.


“Meu velho amigo, você vai me seguir de novo nessa batalha?” Pergunto para ele fazendo carinho na lateral do seu pescoço.


“Iiirrrri!” Relincha Sleipnir, em confirmação.


Subo nas suas costas segurando minha lança e olho para meus dois inimigos.


Surtur, começou a crescer de novo, enquanto Hela, cobriu seu corpo com seu poder, retirando cada pedaço de energia disponível do seu reino.


Eles estão apreensivos, e até esqueceram o preço que paguei para abrir os portões do Valhala no mundo físico, se ao menos eles soubessem que só estou montado no Sleipnir por que não posso andar mais.


As valquírias chegaram, e meus inimigos assim como eu estão prontos.


“Vamos acabar com isso!” Grito batendo na lateral da barriga de Sleipnir com meu pé.


Do alto e do chão, às duas forças se chocam.


 

POV: Odin.

Em Algum Lugar de Vanaheim.

Dez Horas Depois do Início da Batalha Final.

2018.

 

Surtur estava gritando, posso ver isso pela forma que ele está segurando minha lança de novo perfurando seu corpo no chão, mas por algum motivo, não consigo escutar sua voz.


(Não importa, tenho que agir rápido.)


Em cima do corpo do gigante de fogo, com minha lança perfurando o centro do seu peito, atingindo o chão com ele no seu tamanho reduzido, seguro com uma mão o cabo da Gungnir, mantendo o fluxo de energia que está parando os movimentos dele. Com a outra mão livre, abaixo-me e a coloco em cima do seu coração.


Minha mão, queimada e manchada de sangue, começa a brilha levemente em azul, uma pequena ação, comparado ao que estou prestes a fazer agora.


Surtur, já sofreu isso uma vez, e reconheceu imediatamente minha ação, e começou a falar para mim coisas que não estou conseguindo escutar, está tão silencioso agora.


Não demora muito para minha ação se tornar um cabo de guerra, entre mim e a força manipuladora chamada destino.


Mesmo assim, começo a puxar, dando tudo de mim num estado de quase completa exaustão.


Mas o destino dos deuses é uma força poderosa, e ela luta bravamente, com tudo que tem, uma força muito maior que a minha no momento.


Tão cansado, talvez seja a hora de descansar.


Prestes a desistir, pela primeira vez em algumas horas, eu escudo uma voz, mas não qualquer voz, a voz do meu filho.


{Eu não aceito meu destino, mas se porventura eu cair… Cairei então como um Deus!}


Sim, ele está certo, meu filho idiota pela primeira vez em mil anos está certo.


Eu grito, ainda sem poder escutar nada, dando tudo de mim numa pequena explosão de poder, e nessa pequena explosão, o cabo de força se quebra.


No mesmo momento, o destino, sendo uma mulher vingativa que é, si vinga imediatamente.


Não importa, consegui o que queria.


Surtur, parou de grita, seu corpo começou a se transforma em cinzas deixando apenas sua coroa com chifres negros no chão. Essa não é a primeira vez que isso acontece, já o destruiu várias e várias vezes nessas últimas horas, só que com a Chama Eterna, ele sempre volta.


Não mais, a Chama agora está flutuando em cima da minha palma.


Com o que restou do meu poder, teleporto a Chama para onde ela deve ir, esperando a hora certa de cumprir seu verdadeiro proposito.


Então, acabou.


Com tudo feito, finalmente começo a perceber meus arredores.


Só a fogo, corpos e destruição.


Foi tudo isso que sobrou das duas forças que se chocaram aqui.


Meu exército cumpriram sua missão, matamos juntos cada demônio de fogo nesse reino, finalmente resolvendo um dos problemas do Ragnarok, dessa força, junto da morte de Surtur, reduzimos muito o peso sobre aqueles que ainda vão lutar, deixando apenas um inimigo.


Eu gostaria muito de deixar os Einherjar no reino físico para os ajudar, mas eles não conseguiram nem mesmo se manter aqui até o fim da batalha, quando tive que os mantar de volta para seu lar, me deixando lutando contra Hela, Surtur e o resto dos seus soldados sozinho.


Cumpri a promessa que fiz a minha mulher e meus homens, lutei até o crepúsculo, e venci.


Espere, ainda posso sentir vida aqui, poucas, feridas, mas mesmo assim vida.


Posso sentir minha amada também, sua vida agora é como uma vela lutando contra o vento.


Deixo minha lança para trás, não tenho mais forças para a tirar do chão, e ando na direção da minha amada me arrastando.


Notas Finais


Primeiramente, chegamos aos 600 favoritos, realmente, obrigado.

Segundo, infelizmente, não vou postar o capítulo de sexta.

Terceira, o discurso de Odin, foi retirado de uma parte dos HQs.

Quarto, o que acharam do seu "fim"?

Como vocês perceberam, os capítulos estão bem maiores que o normal, isso é por que quero contar o fim de algumas partes da saga de forma rápida, e por conta dos problemas, estou realmente atrasado.

De qualquer forma, espero que tenham gostado, qualquer erro, por favor me avisem.

Obrigado.


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