História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - A Batalha Pelo Multiverso Parte 11

POV: Baldur.

Espaço Profundo, Planeta Desconhecido, Realidade Desconhecida.

Quatro Horas Depois do Início Da Luta Contra Doom.

Ano Desconhecido.

“BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”

Meu corpo atravessou uma montanha e depois caio no chão, criando uma grande trincheira de trinta metros em linha reta.

Minha All-White estava machucada, perde partes da minha armadura aqui e ali no último golpe agora a pouco, ela já está se curando, mas se isso continuar, vai diminuir sua eficácia.

Antes de toda essa confusão começar, consegui lutar contra a magia de Doom, usando uma força superior à dele, força bruta para quebrar qualquer feitiço, agora preso abaixo dos oitenta por cento, estou sem chances de conseguir uma vitória fácil.

Por isso, continuamos nessa luta louca por quatro horas seguidas nos arrastando por bilhões de quilômetros pelo espaço dessa realidade visitando quatro planetas desertos causando danos até finalmente cair nesse, o planeta número cinco.

“BLOMMMMMMMMMMMMMM!”

Outra explosão.

Visão, caio do outro lado de onde estou nesse pequeno planeta deserto de areias azuis.

Ele pode ter o poder quase ilimitado de um Eterno, mas não tem os meios para o usar com perfeição, limitado apenas a explosões, com a habilidade do Doom, ele consegui facilmente lidar com essa força imparável.

Um portal circular apareceu bem acima de nós, Doom, saio dele em toda sua glória, sem um único machucado em sua armadura fora aqueles que dei anteriormente a ele, e para completar, sua energia não diminuiu em nada desde que essa luta começou, parece que ele está alimentando a energia que roubou de mim com as energias que ele pode puxar dos planos místicos, assim gerando uma quantidade quase sem fim.

“Doom, chegou para dar um fim a essa luta!” Gritou ele, fazendo sua voz ecoar pelo planeta inteiro.

“Você não pode ser menos dramático?” Perguntei.

Visão, avançou contra ele em alta velocidade enquanto seu corpo brilhava em dourado, mas Doom, simplesmente criou portal na sua frente a poucos metros de ser atingido, mandando Visão, para longe.

Como falado antes, não importa muito você ter um poder ilimitado, se você usar apenas para atacar sem pensar.

“Você vai perder Deus Dourado, porque não se render, prometo ser misericordioso!”

“Do que você está falando, estou quase ganhando essa batalha, porque eu desistiria logo agora?” Brinquei com ele, voando lentamente para cima até ficarmos na mesma altura no ar.

“Sua confiança e arrogância chegou num nível maior que o meu, mesmo com meu intelecto superior, não vejo nenhuma chance de você conseguir uma vitória, você perdeu, Odinson.”

Ele não está certo, tem uma chance, algo que ele nunca considerou ser possível.

“BLOMMMMMMMMMM!”

Algo quebra a barreira do som entrando na atmosfera desse planeta, Visão, voltou atacando de cima com seu corpo envolvido por fogo.

Nesse momento, criei um florete e tentei perfurar o olho de Doom, que colocou uma mão na frente do seu corpo e outra acima do seu corpo mirando no Visão.

“TRIN!” “TRIN!”

A realidade se quebrou na frente e acima dele como um espelho quebrando em vários pedaços, minha espada simplesmente perfurou a realidade do espelho, e Visão, ao acertar o espelho de cima, pareceu ter batido de cara contra um murro indestrutível, como uma bola, ele quicou para esquerda caindo no chão rolando por quilômetros longe de nós sem controle nenhum.

Não querendo ser preso na dimensão do espelho, puxo meu florete recuando, só que Doom, não parou aí.

Movendo suas mãos, os cacos de espalho acima e a frente se moveram distorcendo a realidade de uma forma que não vi nenhum feiticeiro na minha vida fazer, cada pequeno caco de espelho transparentes mostrava uma imagem de onde ele foi arrancando, criando um mosaico de cores que agora está girando acima da sua cabeça.

“Lindo!” Não pude deixar de dizer.

Doom, dividiu então tudo isso em duas partes, jogando uma contra mim e outra contra Visão, e como magica, os cacos acertaram nos dois, pego de surpresa, não tive chance de desviar.

Como é ser acertado por cacos da própria realidade?

Não sei descrever, a dor é claro, mas um tipo dor que nunca senti antes.

Cada caco cortou pela minha All-White, acertando minha carne abaixo, espalhando meu sangue, o fazendo chover no chão atrás de mim.

Antes de perde algum membro ou a minha cabeça, consegui afastar os cacos depois de criar uma explosão, e recuei escapando dessa maldita armadilha mortal.

“TRUN!”

Cai de joelhos no chão todo manchado de sangue e cortado, assim como fiz com o Maestro.

Olhei para cima, e Doom, agora tinha quebrado a realidade a sua esquerda e direita, deixando tudo ao redor dele negro sem cor, e os novos cacos criados por ele, foram levados acima da sua cabeça, formando um anel que começou a girar ao seu redor.

Olhei para frente, Visão, também sofreu danos, mas com seu corpo sendo resistente, ele não está tão mal quanto eu.

“Shif!”

As feridas estão se curando, mas não sei por que, fumaça está saindo delas ao se fecharem.

Visão, como sempre, avançou mais uma vez contra Doom, que ficou pronto para jogar tudo de novo no rosto dele.

Agora, estou começando a temer por meu amigo, nunca antes vi feridas abertas no seu corpo, e acho, que só um bom ataque dentro de uma delas vai ser o necessário para o ferir além do reparo, lembrando que ele não é feito de carne, e eu não tenho comigo a tecnologia para o curar, então um ferimento grave, vai ser preciso uma viagem para longe.

Por isso, antes do ataque de cacos da realidade atingir Visão de frente de novo, me movo na minha velocidade máxima, aparecendo bem na frente dele. Não sou idiota para tentar defender algo que é literalmente um pedaço da realidade sendo jogado contra mim, por isso, tive que apelar para a Baldurforce.

“TRUMM!”

Sobre o poder da minha força magica descontrolada, os cacos se quebraram em pequenos pedaços, tão pequenos quanto poeira que foi levada pelo vento. Visão, passou pelo meu lado, atingindo Doom no peito o jogando no chão.

“BLOMMMMMMMMMMMMMMM!”

Outra explosão dourada, não tão poderosa quanto a que explodiu o planeta dele, mas o bastante para acabar com uma grande cidade.

“BLOMMM!”

“BLOMM!”

Visão, sobre Doom no chão, não parou de acertar socos contra ele, causando mais pequenas explosões.

Acima deles, criei duas lanças nas minhas mãos, e desce mirando o centro da cratera.

“TRUMMMMMMMMMMM!”

Doom, atirou com o repulsor verde para cima acertando a cara do Visão, o jogando para fora da cratera.

Assim que ele saio de cima do Doom, ainda deitado, atingi minhas duas lanças nos seus ombros, perfurando sua armadura e carne, o prendendo no chão.

“HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!” Gritou ele de dor pela primeira vez.

Ele tentou apontar suas mãos para mim, mas soltei minhas lanças e segurei elas afastando de mim enquanto colocava meu joelho em cima da sua armadura.

Com os olhos brilhando em dourado, olhei para diretamente para os olhos dele, e ele disparou ao mesmo tempo que eu.

Nossos feixes, um dourado e outro preto se acertaram, liberando faíscas para todos os lados numa luta por supremacia. 

“HAAAAAAAAAAAA!” “HAAAAAAAAAAAAAAAA!”

Mais uma vez, gritamos ao mesmo tempo, colocando cada grama de poder nesse momento, ele sabe muito bem que se meu feixe de energia ganhar, vou atravessar seus olhos e sua cabeça.

Ele estava tão focado nesse momento, que nem sentiu meu próximo truque escorrendo pelos seus braços.

Ainda num empate, Doom, move seus dedos, e um círculo magico apareceu acima do meu corpo.

“BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”

Foi uma explosão de chamas, as mesmas chamas que o Strange, adora usar, chamas que podem queimar até mesmo os deuses.

“TRUN!”

Caio do lado de fora da cratera, usando a Baldurforce para apagar as chamas queimando minha All-White, que está vibrando de dor.

Levanto e vejo que minha armadura, só está cobrindo agora minha cintura para baixo, todo meu peito cheio de queimaduras, dois buracos no peito ainda não curados completamente e vários cortes ainda sangrando, um estado bem lastimável, mas já estive pior.

Visão, como um touro louco, desceu sobre a cratera mais uma vez, só que ele não foi muito longe, uma explosão azul aconteceu, e no outro segundo, um iceberg gigante surgiu como uma montanha apontando para cima com Visão, no centro dele. Ele é claro, ficou intangível e tentou sair de dentro dele, só que assim que ele estava prestes a conseguir sair, uma aura verde cobriu toda a montanha de gelo, e ele ficou preso finalmente congelado.

Doom, apareceu mais uma vez na minha frente, agora com quatro anéis de energia de várias cores girando ao redor do seu corpo, ele parecia ter se tornando um planeta, com anéis orbitando ao seu redor, mas isso não durou, ele moveu suas duas mãos, e os anéis se tornaram menores sendo postos dentro das suas mãos fechadas.

“Destruir é uma arte, uma que sou o mestre, mas até mesmo destruir um deus como você se mostrou uma dificuldade interessante e divertida.” Falou ele.

“Também sou um especialista em destruir inimigos, principalmente aqueles arrogantes que nunca sequer pensaram em sua derrota, ver o momento que eles percebem seu inevitável fim nos seus olhos, é uma sensação de realização imensa.” Contra-ataco.

“Sim, esse é um momento que também estou desesperado para ver em você!” Falou ele abrindo suas mãos.

Os anéis, se tornaram algo parecido com um átomo azul, que se espalhou em vários pequenos átomos, aqueles que tocaram o chão o apagaram da existência, deixando apenas um buraco.

“Anti-vida!” Falei em voz alta.

“Sim, que coisa melhor para acabar com um deus quase imortal!?” Concordou ele.

Quase ri disso.

E não recuei, em vez disso avancei deixando os átomos tocarem meu corpo sem nenhum efeito aparente.

“Já passei por essa provação antes, parece, que sua pesquisa também está faltando informações.” Brinquei parando bem na frente do seu rosto.

Doom, tentou me apunhalar com uma adaga de energia negra no meu peito, parei ela segurando seu pulso e chutei alto seu rosto, ele defendeu com seu braço para depois dar uma cabeçada no meu rosto, afastados, girei meu corpo enquanto criava uma lança branca que passou raspando pelo peito dele soltando faíscas para todo lado, Doom, socou duas vezes rápido meu corpo, e depois apontou o repulsor para meu rosto.

“BLOMMMMMMMM!”

O feixe vermelho passou por cima do meu ombro assim que acertei por de baixo da mão dele, depois segurei sua máscara pelos dois lados e a puxei contra meu joelho acertando bem no amassado que fiz com o martelo não muito tempo atrás.

Doom, pulou nos levantado a vinte metros no ar, ele agarrou minha perna girando até eu ficar com as costas para o chão, acima de mim, ele enfim me soltar para mover as suas mãos na frente do seu corpo enquanto gritava.

“Pelos Cristais Carmesins de Cyttorak!” Gritou ele.

Dessa vez foram fragmentos de energia vermelha rubi tão finas quanto agulhas de quarenta centímetros que atingiram meu corpo em cheio.

Perfurado aqui e ali, com a carne rasgada e sangrando, cai inutilmente no chão para depois rolar alguns metros quebrando as agulhas vermelhas perfurando meu corpo até parar batendo no gelo aonde o Visão está preso.

“Deuses!” Gritei me levantando.

Olhei para meu corpo, os ferimentos não estão se curando tão rapidamente, eu realmente estou chegando no meu limite.

(Maldito seja a magia e a facilidade com que ela me feriu.)

Olhei para cima, e vi uma luva de ferro medieval descendo sobre mim como um cometa vermelho por conta da velocidade e tamanho.

Com a Baldurforce pulsando, criei uma lança gigante dourada apontada bem para a mão, e a disparei.

“BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”

“TRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!”

A lança perfurou alguns centímetros na luva, a parando no ar, mas a onda de choque que veio depois, foi com a força de uma bomba nuclear explodindo sobre nós, varrendo tudo no chão explodindo as montanhas próximas e a montanha de gelo atrás de mim nos jogando para longe, muito longe.

“TRUM!”

Cai no oceano azul desse planeta, subi para a superfície e olhei para frente, para a nuvem de cogumelo de poeira do tamanho de um continente.

“TRUN!” “TRUN!”

Tremores secundários, esse mundo não vai aguentar muito mais depois disso.

Voei para cima, mas não fui muito longe, o Imperador, apareceu mais uma vez na minha frente, segurando meu rosto o enfiando no oceano abaixo de mim.

No fundo, após descer vários quilômetros, um peixe gigante do tamanho de uma baleia, apareceu tentando nos engolir só para ser acertado por Doom, que o partiu ao meio com seus feixes.

Segurei sua mão me aproveitando da situação o girando e colocando para baixo, e depois disparei com meus olhos no seu peito, o afundando ainda mais no oceano escuro.