História Baldur Odinson (Marvel Fanfic) - Projeto GodKiller

POV: Baldur.

Local Desconhecido, Realidade Desconhecida.

No Mesmo Momento.

Tempo Desconhecido.

“O que é isso!?” Exclamou o Stark assustado, olhando para o Celestial morto.

Peguei esse corpo do cemitério, diferente dos outros, ele é um pouco menor, apenas um pouco maior que alguns edifícios que temos na Terra, usando uma armadura dourada estando muito mais bem conservado, seu corpo está praticamente inteiro, fora o buraco circular no meio do seu peito tão grande que chega quase aos seus ombros, desse mesmo buraco, seu sangue estava vazando, iluminando a noite escura dessa realidade quase sem vida.

“Você nunca viu um Celestial morto antes, idiota?” Brincou Shuri do meu lado, mesmo estando com os olhos brilhando de admiração como ele.

“Nem mesmo eu ou você tivemos uma reação muito diferente da dele na nossa primeira vez Princesa, por isso de um pouco de tempo para ele se recuperar.” Pedi para ela.

Shuri, cumpriu meu pedido, e só ficou esperando calada o Tony, se recuperar do seu choque, ele está olhando para cada detalhe do cadáver na nossa frente, o estudando agora.

“É claro que sei que isso é um Celestial, eu li os malditos arquivos, mas os malditos arquivos não tinham fotos!” Stark, recuperado, gritou um pouco alterado com a adolescente, que cruzou os braços e continuou admirando o espetáculo.

Nos arquivos criados por mim para os Vingadores, os Celestiais estão listados como ameaças acima do nível Ômega, com muito razão e motivo, mesmo não tendo muito contado com seres como esse, os Vingadores, entendem o nível de perigo, já que ele está classificado da mesma forma que o Galactus.

“Você quer construir uma armadura com isso?” Perguntou ele finalmente.

“Não construir, seria mais preciso dizer que vamos criar uma estrutura interna para mover o cadáver.” Expliquei melhor.

“Isso não é nem um pouco esquisito.” Comentou ele.

“Celestiais são seres de pura energia, não há nada orgânico dentro deles, suas armaduras não passam de cascas evitando que essa energia se espalhe.” Explicou Shuri.

“Eu sei disso também, mas vamos passar dias só para calcular os materiais que vamos usar nesse pequeno projeto!”

“Já fiz isso, assim como criar um esboço de como o projeto vai ficar no final.” Shuri, retirou uma das contas Kimoyo da sua pulseira e criou um holograma em cima da palma da sua mão com ela.

“Esse é meu reator!” Apontou Tony, para o centro do peito do holograma.

“Sim, vamos precisar de três deles do tamanho de pequenos aviões para fazer essa coisa se mover.” Respondeu ela.

A princesa fez algumas mudanças na parte de fora da armadura fora os três reatores postos na posição de uma triangulo no seu peito, nada muito gritante, a maldita coisa não precisa de poder de fogo maior.

“Como você conseguiu meus projetos?”

“Não seja idiota, construí o meu próprio dois dias depois de você o mostrar para o mundo, só não os usamos por que eles são considerados atrasados em Wakanda.”

“Tudo bem, nem vou entrar nesse assunto agora, mas mesmo com esses reatores, não vejo como mover uma coisa desse tamanho.”

“Por isso mesmo que tive que os melhorar.”

O holograma mudou de novo, agora mostrando dados e equações matemáticas, uma lista interminável de dados rolando para baixo em alta velocidade, algo que nem mesmo me dei o trabalho de prestar atenção, Stark, por outro lado, não tirou os olhos e nem mesmo piscou.

“Tubo bem, não vou negar, isso é brilhante, mas vamos precisar de uma quantidade ridícula de materiais.” Stark, parece ter finalmente se rendido.

“Deixe isso com os Dez Reinos, você aceita trabalhar nesse projeto ou não?” Perguntei em fim.

Os materiais vão ser conseguidos nas realidades quando preciso, na verdade, havia muitos deles espalhados ao nosso redor agora, a maioria dos pequenos asteroides onde estamos são feitos de metais preciosos e outros componentes, o resto pode ser obtido facilmente viajando entre as dimensões.

Tudo isso foi aprovado pelo Conselho, é claro.

“Claro que eu vou participar, mas tenho duas condições.”

(Claro que ele teria condições.)

“O que você quer, Velho?” Perguntou Shuri, não gostando nada disso também.

“Primeiro, eu quero pilotar ele.” Falou ele levantando um dedo.

“Concordo.”

Isso já era esperado, e infelizmente, ele é a melhor opção para isso graças a sua experiência.

“Segundo, eu tenho que ser o chefe do projeto, e não essa criança.” Terminou ele apontando para Shuri.

“Negado.” Neguei imediatamente.

“Por quê?” Perguntou Stark, cruzando os braços.

“Por vários motivos, sendo a principal que esse projeto não foi criado por mim, e sim pelos Dez Reinos, e eles votaram na Shuri, para comandar tudo, simples assim.”

Menti descaradamente.

Os anões queriam comandar eles mesmo, e os outros não tinham muita habilidade para isso, mas o Rei Pantera Negra, escolheu Stark, graças a sua experiência com o assunto, mas possuindo as memórias de uma outra vida, não poderia colocar uma arma tão poderosa nas mãos dele assim.

Estou aqui tentando criar algo parecido com a GodKiller, armas criadas para matar Celestiais na guerra do Primeiro Cosmo, claro que ela não vai ser tão poderosa quanto a original, mas de acordo os gráficos e cálculos realizados pela Alice, se o projeto der certo, essa nova armadura vai ter o poder de ir contra o próprio Galactus.

Não, não vou arriscar ter que enfrentar um provável Ultron dentro dessa armadura.

Também criei várias medidas que vão ser postas em ação para que essa coisa não se vire contra nós, também mandei a Alice, e alguns agentes do Wardogs no local, ficarem de olho constantemente em Tony Stark.

No final, os anões vão ficar no comando da forja, e a Shuri, proposta por mim, vai ser a responsável pela parte tecnológica e logística.

Claro que o Stark, não aceitou muito bem meu não, e junto da Shuri, gritando contra ele, isso virou uma pequena briga, que só acabou quando Stark, percebeu que eu não mudaria de ideia, ele não vai ficar no controle desse projeto nunca, e por isso, ao perceber que poderia perder a chance de trabalhar em algo tão grande, decidiu aceitar.

“Tudo bem, você ganhou!” Exclamou ele, depois de dez minutos de conversa e minhas constantes negações.

“Que bom, você pode começar indo ao centro de comando, é lá que tudo vai ser organizado.” Apontei para a maior das construções abaixo, bem no centro do local.

Stark, sem dizer mais nenhuma palavra, andou com as mãos no bolso na direção dele, descendo do local onde estamos.

“Ele é tão babaca quanto os relatórios psicológicos dos Wardogs dizem.” Falou Shuri, um pouco depois dele sair de perto.

“Sim, ele é, mas suas habilidades também são reais, quanto a ajuda dele vai cortar o tempo de conclusão do projeto?”

“Vinte e cinco por cento, talvez mais se ele conseguir se adaptar a tecnologia de Wakanda e dos outros reinos como eu fiz.” Ela falou orgulhosa estufando o peito.

“Ele vai, por isso mesmo que você vai ter que ficar bem de olho nele.” Avisei ela mais uma vez.

“Eu sei, eu sei, olhos abertos!” Brincou ela abrindo seus olhos com os dedos.

“Bom, agora tenho quer ir.”

“Já? Seu pequeno Harém está realmente gastando seu tempo.”

Sobre as piadas dela, caminhamos até o portal, ele é o mesmo tipo de portal usado por Genosha antes, só que alterado usando a tecnologia do Kang, para poder viajar entre as realidades, e da mesma forma que Cronopolis, o único modo de vir até essa realidade no momento é por ele, outra medida de segurança.

“Como estão seus pais?” Perguntei no caminho.

“Viajando por todo o mundo, eles não param quetos desde que se aposentaram.”

“E seu primo?”

“Da mesma forma de sempre, viajando por toda África encontrando brigas por todo lugar, ele até se tornou um herói popular, foi engraçado ver a cara dele quando soube disso.”

A conversa continuou até chegarmos na frente do portal já ativo automaticamente pela Alice.

“Cuidado Shuri, e boa sorte.”

Mais um aviso, e passei pelo portal se olhar para ela, que deve ter me dado um rosto um olhar enfadado, já que esse foi o décimo aviso que dei a ela só hoje.

POV: Baldur.

Ortussoliseim, Cidade de Genosha, Atrás do Castelo Real, Jardim da Árvore Dourada.

Alguns Dias Depois.

2019.

Crescer não parece a palavra correta para explicar o que aconteceu com essa árvore. Após aparecer do nada nesse reino, ela começou lentamente a mudar o ambiante a sua volta, começando com as plantas e animais, os humanos também estão mudando, só que num ritmo muito lento, e os efeitos no solo, ficavam mais evidentes olhando para o jardim que simplesmente apareceu ao redor da árvore dourada.

Isso foi antes, depois de um pequeno espaço de tempo, a árvore ficou maior que meu castelo, com folhas e galhos se estendendo para todos os lados, criando uma sombra e visão muito bela para quem vê meu castelo destruído de frente, fazendo contraste com a bela árvore atrás dele.

Pelo que Amora e os outros feiticeiros concluirão sobre esse evento, esse é o tamanho máximo da árvore, agora ela vai passar todo seu tempo de vida alimentando o solo aonde ela cresceu, alterando ainda no mesmo ritmo os humanos aqui presentes, os vivos pelo menos, os recém-nascidos são os que vão colher mais dessa mudança primeiro.

“CROW!” O corvo branco de olhos vermelhos finalmente chegou pousando no meu ombro.

Acompanhei a viagem dele com grande interesse, diferente do seu irmão, que está agora voando sobre Nidavellir, observando as reconstruções do reino, esse corvo foi o que mandei viajar até o território do Thanos.

Mesmo confiando nas informações dos Guardiões, eu tinha que verificar com meus próprios olhos, e meus olhos, são um pouco superiores que os dos mortais, era uma possibilidade que eles vejam algo que os outros perderam, mas para minha surpresa, não havia nada.

Tirando as armadilhas automáticas, não havia nada vivo naquela zona do espaço, todos desapareceram como magia.

Não há muito o que pensar sobre isso, só tenho que começar agir.

Os planos que fiz já estão funcionando quase que automaticamente sem minha ajuda direta, tudo que posso fazer agora é montar uma rede com os outros impérios para tentar encontrar aonde Thanos, está se preparando para a batalha final.

Conhecimento é poder, e conhecimento durante uma guerra é algo necessário para manter sua vida, posso não ter ideia do plano dele agora, mas se encontrar o local onde ele está e usando minhas memórias, posso ter alguma ideia do seu plano, e isso é uma grande vantagem.

“Você está com aquele rosto de novo!” Amora, falou amorosamente, aparecendo alguns metros acima de mim no ar.

“Só estava pensando.” Contei para ela, a vendo descer lentamente no ar usando um lindo vestido verde aberto na parte da frente.

Amora não falou nada, mas sentou bem em cima do meu colo, estou sentando em cima de uma das raízes que saem da terra de tão grande e grossas encostado no seu tronco, então tem espaço para todos.

“Não gosto desse rosto seu, ainda mais agora, que você deveria estar aproveitando a paz enquanto se prepara para guerra.” Falou ela passando levando seus braços atrás do meu pescoço.

“Aproveitei bastante com vocês três, não foi?” Quase não desgrudei das três desde que voltei.

“Com nos três juntos, mas tem coisas que só vou permitir você aproveitar quando estamos sozinhos.” Ela falou cada palavra usando um certo tom, se aproximando lentamente do meu rosto, deixando no final nossos lábios quase que se tocando.

Ah, em nome de todos os infernos.

Posso ter ficado com ela por mais de mil anos, mesmo assim, ainda não consegui construir uma defesa contra seus olhos verdes e cabelos loiros brilhantes, não estou contando o corpo, nunca vou poder construir uma resistência contra isso.

E assim, do nada, ela me beijou.

Antes de corresponder o beijo, criei uma esfera ao nosso redor para nos dar alguma privacidade, coisa que Amora, já deve ter feito.

Com isso feito, joguei o corpo da minha mulher contra o chão, o deitando sobre a grama alta ganhando uma pequena risada animada dela.

Enquanto continuamos, pensei nas palavras que ela falou há pouco.

Aproveitar a paz enquanto se prepara para a guerra.

As preparações estão acontecendo, então vamos aproveitar um pouco antes da minha viagem.