Something lately drives me crazy
has to do with how you make me
struggle to get your attention
calling you brings aprehension
Texts from you and
sex from you
are things that are not so uncommon
flirt with you you're all about it
tell me why I feel unwanted?
Damn if you didn't want me back
why'd you have to act like that?
It's confusing to the core
'cause I know you want it
Oh, and if you don't wanna be
something substantial with me
then why do you give me more?
Babe I know you want it
Say that you want me every day
that you want me every way
that you need me
got me trippin'
super psycho love
Aim, pull the trigger
feel the pain getting bigger
go insane from the bitter feeling
trippin' super psycho love
(Super Psycho Love)
(Simon Curtis)
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Capítulo 38
The Breaking of the Contract.
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As botas militares andavam lentamente de um lado para o outro, pelo tapete felpudo da luxuosa sala de estar. Esses movimentos só deixavam o ruivo ainda mais nervoso pelo tempo que os Miller estavam o fazendo esperar. Seus olhos verdes passavam pela sala muito bem decorada e elegante. Mas a sala não importava o que importava era sua filha, a felicidade dela.
Ele havia percebido tarde, tarde demais para consertar tudo facilmente, mas o ruivo havia tomado uma decisão, uma decisão arriscada, mas ele faria tudo pela felicidade de sua filha do meio. Ele havia escolhido perder grande parte de sua fortuna, para cancelar esse maldito contrato com os Miller. Para começar, ele pretendia fazer contrato com os Collins, mas desde que ouviu que o filho mais novo de seu melhor amigo de infância Tom Collins, estava namorando com uma garota, mas esse motivo não foi o único, na verdade, ele estava com receio. Receio de prometê-la ao irmão mais novo daquele que fez sua princesinha sofrer.
Agora que soube por seu filho mais velho Felipe, que por causa de seus “Instintos de Irmão mais Velho”, ele praticamente estava caído por sua irmã, mas não queria demonstrar, e que aparentemente Alice gostava dele. Suas escolhas pesaram em seus ombros e ele finalmente tomou a decisão de que cortaria o contrato. Na verdade, quem tinha insistido para ele escutar seu filho foi sua mulher, Elizabeth Smith.
Para falar a verdade, sua cara foi ao chão, quando pela primeira vez, Elizabeth chorou por uma decisão errada que tinha feito. Se ela fosse a mulher de antes, ela não ligaria, mas realmente, a loira havia mudado e ele não fazia ideia do porque.
Foi desperto dos seus pensamentos quando a porta lentamente se abriu, e os sapatos de bico fino de Francis, Francis Miller, fizeram barulho no chão. Levantou-se, e o homem de botas militares se pôs atrás dele, apenas falaria se fosse necessário.
Francis – Guilherme. – disse com sua voz imponente, mas essa voz não o fez recuar.
Guilherme – Francis. – cumprimentou-o com o olhar.
Francis – Por ora, vamos nos sentar e discutir o que quer me dizer. – eles se sentam, mas o homem loiro e robusto continua de pé. Francis o olhou nos olhos, e depois olhou para o ruivo. – não quero parecer descortês, mas... – arrumou lentamente a postura. – por que um de seus seguranças está por aqui, e vestido tão negligentemente?
Guilherme – Por via das dúvidas. – deu um sorriso de canto, quase imperceptível. – e eu não me importo com o que meus seguranças vestem desde que não estejam desarrumados. – o senhor Miller o olhou, e ia dizer algo, mas foi interrompido por batidas na porta.
Francis – Entre! – a porta foi aberta e cuidadosamente uma empregada entrou de cabeça baixa e deixou uma bandeja com chá. Pediu licença e saiu pela porta, fechando-a logo em seguida. – agora, podemos conversar adequadamente. – Guilherme quase revirou os olhos com aquela frescura toda, mas manteve a compostura.
Guilherme – Apenas vim dizer lhe que quero cancelar o contrato de casamento entre minha filha Alice Smith e seu filho Nathaniel Miller. – disse sério, com uma voz firme e carregada de certeza.
O senhor Miller pareceu estar surpreso, mas logo depois veio um sorriso carregado de sarcasmo.
Francis – É alguma piada, Guilherme? Saiba que não tenho tempo para brincadeiras. – o ruivo deu um sorriso fechado e lentamente pegou a xícara de chá quente e deu um generoso gole, antes de repetir:
Guilherme – Eu quero cancelar o contrato de casamento entre nossos filhos. – repetiu sério, e Francis viu que ele não estava brincando, e sua face indignada foi exposta.
Francis – Por que isso, Guilherme? – tentava manter a calma. – sabe que o certo é cobrar com juros o dinheiro que eu, Francis Miller, iria pagar no dia do casamento, pois como sabe, é tradição a família do noivo pagar o noivado.
Guilherme – Vim aqui sabendo dessa questão. – colocou a xícara de volta no pires. – e voltarei a repetir, para que o senhor entenda: eu quero que cancele o noivado. – disse calmo. – não irei casar minha filha com alguém que ela não ama.
Francis – E desde quando isso importa? – pergunta friamente ao ruivo que dá um sorriso sarcástico.
Guilherme – Os tempos estão mudando Francis, apenas você que não mudou. – ele se levantou. – estamos de acordo? – Francis levantou-se, com ira no olhar.
Francis – Não irei fazer isso, daqui o contrato não sai. – Guilherme suspirou, cansado.
Guilherme – Da família Smith minha filha não sai. – rebateu encarando Francis, que fez uma expressão azeda.
Francis – Pense em como vai ser vantajoso ter sua filha casada com um Miller! – exclamou. – ela... – foi interrompido.
Guilherme – Então digamos que minha filha se case. – ele disse ainda calmo. – Terá um bom nome, riquezas e mais riquezas, e um marido importante... – Francis já estava sorrindo, pensando que Guilherme havia mudado de ideia, mas seu sorriso se desfez quando Guilherme fez a mesma pergunta que Adelaide perguntou á ele – Mas será feliz? Será completamente feliz com um casamento forçado? Não que seu filho seja uma má pessoa, na verdade, ele é um menino bom demais para ter um pai como você. – Francis fechou a cara, mas continuou calado. – Mas voltando a questão: talvez ele ame uma outra garota, e não poderá ficar com ela, pois está noivo de uma garota que ele nunca viu na vida, a mesma coisa para minha filha.
Francis – Mas você se casou com Elizabeth, uma mulher que foi prometida a você.
Guilherme – Elizabeth e eu fugimos de nossos próprios casamentos e nos casamos ao pôr-do-sol. – ele disse surpreendendo Francis. – Nosso casamento foi apenas com nós dois, sem preparativos, apenas ela vestida de noiva, de All Star vermelho por baixo do vestido, com uma meia até os joelhos do Tom e Jerry, com seus cabelos loiros cacheados e rebeldes ao vento, e eu de terno e de gravata do Bob Esponja, também com All Star vermelho. Nossa “Lua-de-Mel” foi comer até vomitar numa churrascaria e correr por aí pelas lojas de Londres vestidos de noivos. – ele disse rindo. – Minha família e a família dela esconderam esse fato e acabaram aceitando, mas a família dela me odeia e vice versa. – ele olhou para Francis. – todos pensam inclusive Alice, que não nos amamos e que tudo é um show de marionetes, mas a única coisa que é falsa é o nosso comportamento. Eu sei quão é ruim fingir amar e estar feliz com alguém que não ama, e realmente, eu não quero isso para ela.
Francis – Eu tenho muito que oferecer! E sabe que é contra as regras... – ele interrompeu o senhor Miller, já impaciente.
Guilherme – As regras não se aplicam a mim, e se você não quer aceitar, foda-se! Não precisamos do que você tem a nos oferecer, mas da família Smith, minha filha não sai, a não ser que esteja com o nome Collins nos papéis. – ele disse saindo, deixando o senhor da família Miller surpreso, indignado e completamente... Furioso.
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Ele já saía da mansão, e o homem loiro o seguiu. Entrou no carro e pediu ao motorista o levar para casa. Quando estavam longe da mansão Miller, os dois caíram na gargalhada.
Jeremy – Você viu a cara dele? – o ruivo ainda continuava a rir.
Guilherme – Por Deuses! Eu não sei como posso ser tão infantil nessas horas! – ele exclamou, parando de rir. – mas a expressão dele era de quem ia se matar, com a música do Restart de fundo. – Jeremy soltou uma risadinha, mas voltou a ficar sério.
Jeremy – E? O que irá fazer agora? Sabe que Francis não irá aceitar isso facilmente, e o contrato ainda não foi quebrado.
Guilherme – Como disse: foda-se! Não preciso do que ele tem a me oferecer, e ele não pode fazer nada contra mim, pois sei do segredo dele. – o loiro assentiu.
Jeremy – Mas cuidado nunca é pouco.
Guilherme – Primeiro eu irei arrumar os papéis do divórcio do meu filho Felipe e aquela... Aquela... Moça que Elizabeth escolheu para se casar com meu menino. – ele disse distraído. – Valérie deve voltar daqui a alguns meses de sua turnê. – disse pensativo. – devo falar com ela para ver se conseguimos entrar num acordo.
Jeremy – Mas não é com Tom que você deve falar?
Guilherme – Eu nunca vi Tom se por acima de Valérie, nunca o vi levantar o tom de voz com ela, e sempre que ele vai tomar uma decisão a respeito de seus filhos, ele sempre pergunta e entra em acordo com ela, e ás vezes ela toma as decisões sobre o futuro deles, principalmente o de Castiel, por Tom. – ele disse vendo o mais alto fazer uma expressão de surpresa. – então, não vejo problema em fechar com ela.
Jeremy – É raro ver alguém além de você que não levanta o punho ou a voz contra a esposa. – o ruivo cruzou os braços.
Guilherme – Sim... É difícil... Ah, e eu percebi que minha filhinha mais nova tem uma queda por seu filho hein, Jeremy. – o loiro riu alto.
Jeremy – Meu filho anda que nem cachorro atrás dela. – o empresário deu um suspiro.
Guilherme – Estou vendo que minha princesinha não vai ter trabalho nenhum em laçar esse moleque. – disse dando um sorriso divertido.
Se ele tivesse ignorado as regras desde o começo, talvez Alice teria sido mais feliz. Mas como pai, agora, ele faria tudo que pudesse por sua filha, mesmo que isso o mate.
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