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História Beautiful Bastard - Thirteen - História escrita por Cherry_Evans - Spirit Fanfics e Histórias
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História Beautiful Bastard - Thirteen


Escrita por: Cherry_Evans

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 13 - Thirteen


Fanfic / Fanfiction Beautiful Bastard - Thirteen

Christopher Evans

Um milhão de pensamentos surgiram em minha mente naquele segundo. Nós não podíamos continuar fazendo isso. Ou isso continuaria ou tinha de acabar. Agora. Estava interferindo no meu trabalho, no meu sono, na minha cabeça – na minha maldita vida.

Mas, por mais que tentasse mentir para mim mesmo, eu sabia muito bem o que queria. Eu não poderia deixá-la escapar.

Ela praticamente saiu correndo pelo corredor, mas eu fui atrás dela.

– Você não pode fazer uma coisa dessa e depois esperar que eu simplesmente deixe você ir embora!

– Posso sim! – ela gritou sobre os ombros. Quando chegou na frente do quarto, ela se atrapalhou com a chave antes de acertar a fechadura.

Alcancei-a justo quando conseguiu abrir, e nossos olhos se encontraram brevemente enquanto ela tentava fechar a porta com força. Joguei minha mão no vão e abri a porta tão violentamente que ela bateu na parede ao lado

– Que merda você acha que está fazendo? – ela gritou, indo até o banheiro, na parede oposta, e se virando para me encarar.

– Quer parar de correr de mim? – eu a segui, minha voz ecoando pelo pequeno espaço. – Se isso for por causa da mulher lá embaixo...

Ela pareceu ficar ainda mais furiosa com minhas palavras e deu um passo na minha direção.

– Não se atreva a tocar nesse assunto. Eu nunca agi como uma namorada ciumenta – ela balançou a cabeça em desgosto antes de se virar para a pia e começar a revirar a bolsa.

Enquanto eu a observava, ela ficava mais e mais frustrada. Por que mais ela poderia estar assim? Eu estava completamente confuso. A essa altura, a raiva dela geralmente já teria arrancado minhas roupas e me pressionado contra uma parede. Mas agora ela parecia genuinamente brava.

– Você acha que eu me interessaria por uma mulher qualquer que me oferece a chave do quarto? Que tipo de homem você acha que eu sou?

Ela bateu uma escova de cabelo na pia e me olhou furiosa.

– Você está falando sério? Eu sei que você já fez isso antes. Apenas sexo, nada de compromisso... tenho certeza que você recebe chaves o tempo todo. Para ser honesto, eu tivera sim relações que eram só sexo, mas essa coisa com a Hayley não era apenas sexo já fazia um tempo.

Comecei a responder, mas ela me interrompeu.

– Eu nunca fiz nada que fosse nem parecido com isso e não sei mais como agir – ela disse, sua voz ficando mais alta a cada palavra. – Mas quando estou com você, é como se nada mais importasse. Isso... essa coisa – ela continuou, fazendo um gesto entre nós –, isso não sou eu! É como se eu me transformasse em outra pessoa quando estou com você, e eu odeio isso! Não posso continuar, Christopher. Eu não gosto disso em que estou me transformando. Eu trabalho duro. Eu me importo com meu emprego. Sou inteligente. E nada disso importaria se as pessoas soubessem o que está acontecendo entre a gente. Vá encontrar outra pessoa.

– Eu já te falei, eu não estive com mais ninguém desde que começamos com isso.

– O que não significa que você não vá aceitar uma chave colocada em sua mão. O que você faria se eu não estivesse aqui?

Sem hesitar, eu disse:

– Eu devolveria.

Mas ela apenas riu, claramente não acreditando.

– Olha. Essa coisa toda me deixou exausta. Eu só quero tomar um banho e ir para a cama. Era quase impossível imaginar sair dali sem resolver essa questão, mas ela já tinha se afastado e estava abrindo o chuveiro. Quando cheguei na porta para sair, olhei mais uma vez para ela: já cercada pelo vapor do banho, olhando para mim enquanto eu deixava o quarto. E talvez ela nunca admitisse, mas seu rosto mostrava o mesmo conflito que eu sentia.

Sem pensar, atravessei o quarto, tomei seu rosto entre minhas mãos e a puxei para mim. Quando nossos lábios se encontraram, ela deixou escapar um gemido sufocado de entrega, imediatamente mergulhando as mãos em meus cabelos. Eu a beijei com mais força, tomando seus sons como meus, tomando seus lábios como meus, seu sabor como sendo minha propriedade.

– Vamos declarar trégua por uma noite – eu disse, e pressionei três pequenos beijos em seus lábios, um em cada lado e um mais longo no centro, no coração de sua boca. – Eu quero ter você inteira por uma noite, sem amarras, sem inibições. Por favor, Hayley, eu paro de te importunar depois disso, mas faz duas semanas que não te vejo e... só preciso de uma noite.

Ela me encarou por vários instantes dolorosos, claramente em conflito. E, então, com um breve som suplicante, esticou os braços e me puxou, ficando na ponta dos pés para chegar o mais perto que podia. Meus lábios exploraram os dela, ferozes e obstinados, mas ela não se afastou, pressionando suas curvas contra mim. Eu não pensava em mais nada além dela. Nós batemos contra a parede, contra a pia, a porta do chuveiro, agarrando e puxando em nosso desespero.

O banheiro estava completamente coberto com vapor e nada mais parecia real. Eu podia sentir o cheiro, o sabor e a delicadeza de sua pele, mas nada disso parecia suficiente. Nossos beijos se tornaram mais profundos, nossos toques, mais selvagens. Agarrei sua bunda, suas coxas, subi as mãos até os seios, necessitando tomar todas as partes de seu corpo ao mesmo tempo. Ela me empurrou contra a parede e uma cascata de água quente se derramou sobre meus ombros e meu peito, arrancando-me de meu transe.

Ainda vestidos, nós tínhamos entrado debaixo do chuveiro. Estávamos ficando ensopados. E não nos importávamos. Suas mãos percorreram meu corpo freneticamente, puxando minha camisa de dentro da calça. Com mãos trêmulas, ela começou a desabotoar, arrancando alguns botões apressadamente antes de tirar o tecido molhado dos meus ombros e jogá-lo para fora do chuveiro.

A seda molhada do vestido dela se agarrou contra seu corpo, acentuando cada curva. Toquei o tecido ao longo dos seios, sentindo os mamilos endurecidos. Ela gemeu e pousou sua mão sobre a minha, guiando meus movimentos.

– Fale o que você quer – minha voz estava áspera por causa do desejo. – Diga o que você quer que eu faça com você.

– Eu não sei – ela sussurrou em minha boca. – Só quero ver você desmoronar. Eu queria dizer a ela que isso já estava acontecendo e, para ser honesto, ela vinha testemunhando isso há semanas, mas minhas palavras sumiram quando deslizei as mãos ao lado de seu corpo e por baixo do vestido. Nós mordemos e provocamos a boca um do outro, e o som do chuveiro abafava nossos gemidos.

Passei a mão para dentro de sua calcinha e senti seu calor em meus dedos.

Desejando ver mais dela, tirei os dedos e agarrei a barra do vestido. Com um único movimento, puxei-o por cima de sua cabeça e quase tive um infarto com a visão do que estava oculto. Meu Deus. Ela estava tentando me matar.

Dei um passo para trás e encostei na parede em busca de algum apoio. Ela estava na minha frente, molhada da cabeça aos pés, vestindo uma calcinha branca de renda com dois laços de cetim nas laterais. Seus mamilos estavam duros e visíveis por baixo do sutiã que combinava, e eu não pude impedir a mim mesmo de tocá-los.

– Merda, você é tão linda! – eu disse, correndo a ponta dos meus dedos ao longo dos seios. Um visível tremor surgiu em seu corpo e minha mão começou a subir, passando pelo peito, pelo pescoço e finalmente chegando no queixo.

Nós poderíamos transar ali mesmo, ensopados e escorregadios, no chão de ladrilho, e talvez mais tarde isso acontecesse, mas primeiro eu queria aproveitar o momento. Meu coração acelerou ao pensar que tínhamos uma noite inteira pela frente. Não era preciso ter pressa ou nos esconder. Nada de brigas ou culpa.

Teríamos uma noite juntos e eu passaria o tempo todo com ela... em uma cama. Estiquei o braço atrás dela e desliguei o chuveiro. Ela me abraçou de volta, apertando seu corpo ainda mais contra o meu. Tomei seu rosto com as mãos e a beijei demoradamente, deslizando minha língua contra a dela. Seus quadris rebolavam contra o meu corpo e eu abri a porta do chuveiro, conduzindo-a para fora. Eu não conseguia parar de tocar sua pele: em suas costas, na gentil curva da cintura e subindo de volta pelos lados até chegar nos seios. Eu precisava sentir e saborear cada centímetro dela.

Nosso beijo não parou enquanto saíamos do banheiro, tropeçando desajeitados e arrancando o que restava de nossas roupas. Andando de costas pelo quarto, chutei meus sapatos molhados e as mãos dela começaram a tirar meu cinto. Guiando-a, eu rapidamente fiquei sem calças e cueca. Com pressa, chutei os dois para o lado, onde caíram em uma pilha.

Passei os nós dos meus dedos por suas costelas antes de abrir o fecho do sutiã, praticamente arrancando-o de seu corpo. Puxando-a para mais perto, grunhi em sua boca quando os mamilos endurecidos rasparam em meu peito. As pontas de seus cabelos molhados roçaram em minhas mãos enquanto eu explorava as costas dela, e pude sentir uma eletricidade percorrendo minha pele.

O quarto estava escuro, a única iluminação vinha de uma pequena fresta de luz que escapava da porta do banheiro e da lua que pairava no céu noturno. A parte de trás de seus joelhos encostou na cama e minhas mãos encontraram a última peça de roupa entre nós. Minha boca se moveu de seus lábios para o pescoço, dos seios até a barriga. Plantei beijinhos e mordidas ali até finalmente alcançar a renda branca que escondia o resto. Deslizando meus joelhos na frente dela, olhei para cima e encontrei seus olhos. Suas mãos estavam em meus cabelos, acariciando com os dedos através das mechas molhadas.

Levantei minha mão, peguei entre os dedos um dos delicados laços de cetim e puxei, observando o tecido deslizar de sua cintura. Uma expressão de confusão apareceu em seu rosto enquanto eu continuava percorrendo a calcinha com as mãos até o outro lado, onde fiz o mesmo. O tecido caiu inteiro de seu corpo e então ela estava completamente nua na minha frente. Posso não ter rasgado a calcinha, mas eu com certeza planejava levar essa preciosidade comigo.

Ela riu, como se tivesse ouvido meus pensamentos. Eu a conduzi até sentar na ponta da cama e, ainda ajoelhado à sua frente, abri suas pernas. Passando minhas mãos ao longo de sua pele aveludada, beijei o interior das coxas e entre as pernas. Seu sabor deslizou por minha boca e invadiu minha mente, apagando qualquer vestígio do mundo lá fora. Deus, o que aquela mulher fazia comigo... Fiz um movimento para deitá-la de costas e então finalmente subi para me juntar a ela, correndo meus lábios e língua ao longo de seu corpo, com suas mãos ainda emaranhadas em meus cabelos, guiando-me para onde ela queria. Deslizei meu polegar para dentro de sua boca, desejando que ela me chupasse, desejando minha própria boca nos seios dela, nas costelas, no queixo.

Seus suspiros e gemidos preenchiam o quarto e se misturavam com os meus. Eu estava mais duro do que imaginava ser possível, e queria me enterrar nela de novo e de novo. Alcancei sua boca e arrastei meu polegar molhado através de seu rosto quando ela me puxou para baixo, alinhando cada centímetro de nossos corpos nus. Nos beijamos freneticamente, as mãos procurando e agarrando enquanto tentávamos nos aproximar o máximo possível. Nossos quadris se mexiam juntos, meu pau se esfregava nela, procurando seu calor.

Cada passada em cima do clitóris causava um gemido nela. Com apenas um pequeno movimento, eu poderia entrar profundamente. E eu queria fazer isso mais do que qualquer coisa, mas primeiro precisava ouvir uma coisa dela. Quando ela disse meu nome lá embaixo no saguão, algo dentro de mim estalou. Eu ainda não tinha entendido direito, não sabia se estava pronto para entender, mas sabia que precisava que ela dissesse, precisava ouvir que era eu quem ela queria.

Precisava saber que naquela noite ela seria minha.

– Estou morrendo de vontade de entrar em você agora – sussurrei em seu ouvido. Ela soluçou e um gemido profundo escapou de seus lábios. – É isso que você quer?

– Sim – ela gemeu, com a voz suplicante e os lábios erguidos procurando por mim. Minha ponta resvalou em sua entrada e eu apertei meu queixo, querendo prolongar aquele prazer. Os calcanhares dela subiam e desciam por minhas pernas até que finalmente agarraram minha cintura. Tomei suas mãos e as coloquei acima de sua cabeça, entrelaçando nossos dedos.

– Por favor, Christopher – ela implorou. – Você está me enlouquecendo.

Abaixei minha cabeça até nossas testas se encontrarem, e então finalmente a penetrei.

– Oh, merda! – ela gemeu.

– Fale de novo – eu estava ficando sem ar quando comecei a entrar e sair.

– Christopher... merda.

Eu queria ouvir de novo e de novo. Ergui meu corpo e fiquei de joelhos, aumentando meu ritmo, com nossas mãos ainda entrelaçadas.

– Por favor, não pare! – eu estava chegando perto do clímax e precisava diminuir um pouco. Estive longe dela por tempo demais, e nenhuma das minhas fantasias chegava perto do que eu sentia agora.

– Quero você assim todos os dias – grunhi contra sua pele suada. – Desse jeito, e de quatro na minha mesa. E de joelhos, me chupando.

– Por quê? – ela disse entre os dentes cerrados. – Por que eu amo que você fale comigo desse jeito? Você é um grande cretino.

Eu me abaixei sobre ela e ri em seu pescoço.

Nós nos movíamos juntos sem esforço nenhum, nossas peles molhadas deslizando uma na outra. A cada estocada, ela levantava a cintura para me acomodar, com as pernas ao redor dos meus quadris puxando-me mais fundo.

Eu estava tão perdido dentro dela que o tempo parecia não existir. Nossas mãos ainda estavam fortemente unidas acima de sua cabeça, e ela começou a apertá-las ainda mais. Ela estava chegando perto, seus gritos se tornavam mais altos e meu nome escapava de sua boca de novo e de novo, me fazendo chegar perto do abismo também.

– Desista – minha voz estava rouca com o desespero que eu sentia. Eu estava tão perto, mas queria esperar por ela. – Não resista, Hayley, goze comigo.

– Oh, Deus, Christopher... – ela gemeu. – Diga mais alguma coisa – merda. Minha garota gosta de palavras sujas. – Por favor.

– Você está tão suada e gostosa. Quando está quase gozando – eu ofeguei –, sua pele fica toda corada e sua voz fica rouca. E não há nada mais perfeito do que o seu rosto quando você goza. Ela me apertou mais forte com as pernas e senti sua respiração falhar, senti seus músculos todos se apertarem ao meu redor.

– Essa sua boca inchada fica ainda mais macia e se abre para mim quando você fica ofegante, seus olhos imploram para eu te foder gostoso e, merda, nada é melhor do que o som que você faz quando está perto de gozar. Só foi preciso isso.

Estoquei mais fundo, praticamente levantando-a da cama com cada movimento.

Eu estava quase transbordando e, quando ela gritou meu nome, não pude mais segurar.

Ela abafou seus gritos em meu pescoço quando senti seu orgasmo apertando ferozmente debaixo de mim. Nada no mudo era tão bom quanto aquilo – deixar a onda se precipitar e nos atingir ao mesmo tempo – então eu também me entreguei.

Passados aqueles momentos intensos, eu movi meu rosto para mais perto dela, nossos narizes se tocaram e nossa respiração se encontrava, quente e rápida. Minha boca estava seca, meus músculos doíam e eu estava exausto. Soltei as mãos dela e acariciei seus dedos gentilmente, tentando trazer a circulação de volta.

– Meu Deus! – eu disse. Tudo parecia diferente, mas completamente indefinido.

Saindo de cima dela, fechei meus olhos, tentando bloquear o emaranhado de pensamentos.

Ao meu lado, ela estremeceu.

– Está com frio? – perguntei.

– Não – ela respondeu, balançando a cabeça. – Apenas completamente exausta.

Eu a puxei para mim e estiquei o braço para nos cobrir com o cobertor. Eu não queria ir embora, mas não sabia se ela queria que eu ficasse.

– Eu também.

O silêncio nos envolveu e os minutos passaram. Pensei que ela tinha adormecido.

Mudei levemente de posição e fui surpreendido por sua voz.

– Não vá – ela disse na escuridão. Eu me inclinei, beijei o topo de sua cabeça e respirei fundo, sentindo seu cheiro doce e familiar.

– Eu não vou a lugar nenhum.

Merda, isso foi bom.

Algo quente e molhado envolveu meu pau novamente e eu gemi alto. Melhor. Sonho. Que já tive . A Hayley do meu sonho gemeu, enviando ao longo do meu pau uma vibração que percorreu meu corpo inteiro.

– Hayley – ouvi minha própria voz e mudei ligeiramente de posição. Eu já tinha sonhado com ela centenas de vezes, mas desta vez parecia tão real. O calor desapareceu e eu franzi a testa. Não acorde, Chris. Não se atreva a acordar.

– Diga de novo – uma voz macia invadiu minha consciência e forcei meus olhos a abrirem. O quarto estava escuro e eu estava deitado em uma cama estranha. O calor voltou, e meus olhos dispararam para minha cintura, onde uma linda morena se movia entre minhas pernas abertas. Ela colocou meu pau de volta em sua boca. De uma vez só, a lembrança da noite anterior surgiu em minha mente, e a névoa do sono começou a se dissipar depressa.

– Hayley? – de jeito nenhum eu seria sortudo o bastante para que isso fosse real.

Ela devia ter levantado durante a noite para apagar a luz do banheiro – o quarto estava tão escuro que eu mal podia enxergá-la. Minhas mãos procuraram por ela e meus dedos percorreram seus lábios ao redor do meu pau. Ela subia e descia com a boca, sua língua circulava e os dentes raspavam levemente contra meu pênis a cada movimento. Sua mão tocou minhas bolas e eu gemi alto quando ela gentilmente acariciou usando toda extensão da palma de sua mão.

A sensação de ver meus sonhos e a realidade tornando-se uma coisa só foi tão intensa que eu não sabia se conseguiria aguentar por muito tempo. Ela se ajeitou e seus dedos tocaram um ponto logo abaixo, me fazendo soltar um gemido entre os dentes cerrados. Ninguém nunca tinha feito isso comigo. Eu quase quis fazer ela parar, mas a sensação foi tão incrível que eu simplesmente não conseguia me mexer. Enquanto meus olhos se ajustavam à escuridão, corri meus dedos por seus cabelos, rosto e queixo.

Ela fechou os olhos e aumentou a sucção, deixando- me cada vez mais perto do abismo. A combinação de sua boca com meu pau e o dedo pressionando logo abaixo era incrível, mas eu a queria em cima de mim, aquela boca na minha, chupando meus lábios enquanto eu me enterrava nela.

Eu sentei na cama e puxei-a para meu colo, enlaçando meus quadris com suas pernas. Nossos peitos nus pressionaram um ao outro, tomei seu rosto nas mãos e a olhei nos olhos.

– Esse foi o melhor jeito de acordar de todos os tempos.

Ela riu um pouco, lambendo os lábios até mostrarem um brilho delicioso. Abaixei as mãos e coloquei meu pau em sua entrada, levantando-a levemente. Com um único movimento, entrei nela. Sua testa caiu em meu ombro e seus quadris se impulsionaram para frente, me fazendo penetrar ainda mais fundo. Estar com ela em uma cama parecia irreal. Ela começou a me cavalgar preguiçosamente, mexendo em pequenos movimentos. Beijou cada centímetro do meu pescoço, chupando e mordendo a pele. Breves frases permeavam cada movimento dos quadris.

– ... gosto de estar em cima de você – ela ofegava. – Você está indo tão fundo. Está sentindo?

– Sim.

– Quer mais rápido?

Balancei a cabeça, absolutamente perdido.

– Não. Deus, não.

Por um tempo, ela continuou devagar, em pequenos círculos, os dentes subindo e descendo em meu pescoço. Mas então, ela se aproximou ainda mais, sussurrando:

– Eu vou gozar, Christopher – e, em vez de soltar uma lista de palavrões para descrever o que aquilo me fazia sentir, eu mordi seu ombro e chupei até deixar a pele vermelha.

Mexendo mais rápido, ela começou a falar. Palavras que eu mal conseguia processar. Palavras sobre meu corpo dentro dela, a necessidade que sentia por mim. Palavras sobre meu sabor e o quanto ela estava molhada. Palavras sobre querer meu orgasmo, precisar do meu orgasmo.

Com cada passada de seus quadris, a pressão começou a aumentar. Eu a agarrei com força, temendo que fosse deixar marcas a cada movimento das minhas mãos, e aumentei as estocadas. Ela gemia e se contorcia em cima de mim e, justo quando eu achei que não conseguiria mais me segurar, ela gritou meu nome e senti seus espasmos. A intensidade de seu orgasmo desencadeou o meu, e enterrei meu rosto em seu pescoço, abafando um grunhido alto em sua pele.

Ela desabou em cima de mim e eu deitei nossos corpos na cama. Estávamos suados, ofegantes e completamente exaustos. A imagem dela era perfeita.

Puxei-a para mim, com suas costas contra meu peito, e envolvi meus braços ao seu redor, entrelaçando nossas pernas. Ela murmurou alguma coisa que eu não entendi, mas adormeceu antes que eu pudesse perguntar. Algo mudou nessa noite, e, quando meus olhos se fecharam, o meu último pensamento foi que teríamos muito tempo para conversar no dia seguinte.

Mas quando a luz matinal começou a invadir o quarto, tive uma sensação estranha, ao perceber que o amanhã já tinha chegado.



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