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História Beautiful Bastard - Seventeen - História escrita por Cherry_Evans - Spirit Fanfics e Histórias
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História Beautiful Bastard - Seventeen


Escrita por: Cherry_Evans

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 17 - Seventeen


Fanfic / Fanfiction Beautiful Bastard - Seventeen

Christopher Evans

Eu tinha experiência com negociações, barganhas e blefes. E lá estava eu, na incomum posição de apostar tudo que tinha, mas em se tratando da Hayley, eu não me importava. Era tudo ou nada.

– Você está contente em voltar para casa? Você está fora faz quase três semanas. Ela deu de ombros, tirando minha cueca sem cerimônia e envolvendo meu pau com a mão quente com uma familiaridade que me fez sentir pontadas no peito.

– Eu me diverti por aqui, sabe.

Eu não me apressei abrindo cada botão da blusa dela e beijei cada centímetro de pele que aparecia.

– Quanto tempo nós temos antes do voo?

– Treze horas – ela disse, sem olhar para o relógio. A resposta foi realmente rápida e, pela maneira como sua pele estava molhada quando deslizei dois dedos dentro de sua calcinha, ela não estava nem um pouco ansiosa para sair daquele quarto de hotel.

Fiz cócegas em suas coxas, provoquei sua língua com a minha boca e esfreguei meu pau em sua perna até sentir ela se arquear na minha direção. Suas pernas deslizaram por minha cintura e ela esticou a mão em meu peito enquanto eu entrava nela, determinado a fazê-la gozar quantas vezes eu pudesse antes do sol nascer.

Para mim, não havia nada no mundo além de sua pele macia e do ar quente de seus gemidos em meu pescoço. De novo e de novo eu me mexia em cima dela, calado em meu desejo, perdido dentro dela. Seus quadris dançavam com os meus, os seios apertavam o meu peito. Eu queria dizer a ela: Isso que nós temos é a coisa mais incrível que já senti na vida. Você também sente?

Mas eu não tinha palavras. Eu tinha apenas instinto, o sabor dela em minha língua e a memória de sua risada ecoando em minha cabeça. Eu queria manter esse som para sempre. Eu queria ser tudo para ela: seu amante, seu parceiro de briga, seu amigo. Naquela cama, eu poderia ser qualquer coisa.

– Eu não sei como fazer isso – ela disse num momento estranho, quase gozando e me apertando tão forte que pensei que deixaria marcas. Mas eu sabia do que ela estava falando, pois era doloroso satisfazer aquele desejo tão grande, mas não ter ideia do que iria acontecer depois. A maneira como eu a queria me fazia sentir saciado e faminto ao mesmo tempo, e meu cérebro não sabia como reagir.

Então, em vez de responder ou dizer o que eu achava que deveríamos fazer, eu beijei seu pescoço, coloquei os dedos em sua cintura e disse:

– Eu também não, mas ainda não estou pronto para deixar acabar.

– É tão bom... – ela sussurrou contra minha garganta e eu gemi em uma agonia silenciosa, completamente incapaz de produzir alguma palavra em resposta.

Achei que iria uivar.

Eu a beijei.

Penetrei profundamente, pressionando-a contra o colchão.

Parecia infinito, aquele êxtase explosivo. Seu corpo se erguia para encontrar o meu, sua boca molhada, faminta, mordia e acariciava.

Acordei quando meu travesseiro foi puxado e a Hayley balbuciou alguma coisa incoerente sobre espinafre e cachorro-quente.

A mulher tinha um sono inquieto e agora estava falando enquanto dormia. Passei minha mão gananciosa em sua bunda antes de rolar para o lado e olhar para o relógio. Já passava um pouco das cinco horas, e eu sabia que precisávamos levantar para conseguir pegar o avião às oito.

Por mais que eu odiasse deixar nossa pequena toca dos pecados, lembrei que praticamente não trabalhara a semana toda e comecei a me sentir culpado sobre a carreira que eu essencialmente estava negligenciando. Na última década, minha carreira fora a minha vida e, embora eu me sentisse mais confortável com o efeito que a Hayley causava no meu equilíbrio, eu precisava retomar o foco. Era hora de voltar para casa, vestir o uniforme de chefão e começar a trabalhar.

O sol da manhã já invadia o quarto e cobria com uma luz opaca sua pele clara. Ela estava deitada de lado, de frente para mim, com os cabelos espalhados pelo travesseiro. Seu rosto estava praticamente inteiro no meu travesseiro.

Eu entendia sua hesitação para decidir como nossa relação funcionaria quando estivéssemos de volta à realidade. Aquela bolha em San Diego fora incrível, em parte porque não existiam todos aqueles pontos que complicaram nossa relação a princípio: seu emprego na Evans Media, meu papel na empresa da família, sua bolsa de estudos, nossos temperamentos fortes.

Embora eu quisesse forçar uma definição dessa coisa entre nós e estabelecer expectativas de acordo com as quais eu poderia agir, a atitude dela – com muito mais precaução –provavelmente era o melhor a fazer.

Os cobertores estavam no chão desde a noite anterior, então aproveitei a chance para observar seu corpo nu. Eu definitivamente poderia me acostumar a acordar com aquela mulher ao meu lado na cama. Mas, infelizmente, não teríamos uma manhã daquela em nosso futuro imediato. Tentei acordá-la colocando a mão em seu ombro, depois a beijei no pescoço, até que finalmente dei um beliscão em sua bunda. Ela deu um forte tapa no meu braço antes que eu pudesse puxá-lo de volta. E nem dava para dizer se ela estava acordada ou não.

– Idiota.

– Temos de levantar e ir embora. Precisamos estar no aeroporto em uma hora.

Hayley rolou para o lado e me encarou. Seu rosto estava cheio de marcas do travesseiro e os olhos estavam desfocados. Ela não se importou em cobrir o corpo como fizera no primeiro dia, mas também não estava sorrindo sem parar.

– Certo – ela disse. Sentou na cama, bebeu água e beijou meu ombro antes de se levantar. Observei-a entrar no banheiro, mas ela não olhou para trás em nenhum momento. Eu não precisava exatamente de uma rapidinha pela manhã, mas não me importaria em ficar um pouco abraçado, talvez até conversar na cama por algum tempo.

Então provavelmente não deveria ter beliscado sua bunda.

Ela não saiu de lá, e depois de juntar minhas coisas eu bati na porta do banheiro.

– Vou para meu quarto para tomar um banho e fazer a mala.

Ela ficou em silêncio por alguns instantes.

– Certo.

– Você pode falar alguma coisa além de “certo”?

Ouvi sua risada do outro lado da porta.

– Acho que eu já disse “idiota” hoje.

Tive de sorrir.

Mas quando me aproximei da porta do quarto para ir embora, ela saiu do banheiro e foi direto para meus braços, envolvendo meu corpo e pressionando o rosto em meu pescoço. Ainda estava nua e, quando olhou para cima, seus olhos pareciam um pouco vermelhos.

– Desculpa – ela disse, beijando meu queixo antes de me puxar para um beijo mais longo e profundo. – Eu fico nervosa antes de voar.

Ela se virou e voltou para o banheiro antes que eu pudesse olhar em seus olhos para descobrir se estava falando a verdade ou não.

O quarto ao lado parecia arrumado demais, mesmo para um hotel de luxo. Não demorei para fazer a mala, tomar banho e me vestir. Mas algo me impedia de voltar para o quarto da Hayley tão cedo. Era como se ela precisasse de um tempo sozinha, para lidar com seja lá que batalha interna estivesse lutando. Dava para perceber que ela estava em conflito, mas qual lado escolheria no final? Será que decidiria tentar? Ou decidiria que não era possível equilibrar o trabalho e nós dois?

Quando a impaciência venceu o cavalheirismo, peguei minha mala, saí para o corredor e bati na porta de seu quarto. Ela abriu, vestida como uma mulher de negócios safada, e levei uns oito anos para passar os olhos de suas pernas para os seios e depois finalmente para o rosto.

– Olá, linda.

Ela mostrou um sorriso um pouco forçado.

– Oi.

– Pronta para ir? – perguntei, começando a me aproximar para pegar sua mala.

A manga do meu terno raspou em seu braço nu e, antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, ela agarrou minha gravata e me empurrou para a parede, beijando-me intensamente.

Eu congelei, surpreso.

– Ei, calma! – murmurei em seus lábios.

Com uma mão espalmada em meu peito, ela começou a tirar a gravata e gemeu em minha boca quando sentiu meu pau crescer encostado nela. Seus dedos ágeis jogaram a gravata no chão, mas então lembrei que tínhamos um voo para pegar.

– Hayley... – eu disse, tentando me afastar de seus beijos. – Linda, nós não temos tempo para isso.

– Eu não me importo – ela era toda lábios e dentes, sugando meu pescoço, com mãos famintas tirando meu cinto e agarrando meu pau.

Praguejei enquanto perdia o fôlego, completamente incapaz de resistir ao jeito como ela tomava minhas calças, puxava e arrancava minhas roupas.

– Merda, Hayley, você está totalmente selvagem.

Eu a girei e pressionei suas costas contra a parede, enterrei minha mão dentro de sua blusa e puxei com força o sutiã para o lado. Seu desejo era contagiante, e meus dedos se esbaldaram na maciez de seus mamilos, na firmeza dos seios que ela empurrava de volta contra minha mão. Desci o braço e subi a saia até a cintura, puxei a calcinha para baixo e a levantei do chão. Eu precisava entrar nela imediatamente.

– Diga que você me quer – ela disse, pronunciando as palavras em meio à respiração entrecortada. Ela estava tremendo e seus olhos estavam fechados com força.

– Você não faz ideia. Eu quero tudo que você tem para me dar.

– Diga que podemos fazer isso – ela abaixou minhas calças até os joelhos e envolveu minha cintura com a perna, enterrando o salto do sapato na minha bunda. Quando meu pau deslizou dentro dela, eu cobri sua boca para abafar o som agudo que ela soltou. Parecia quase um gemido.

Quase um soluço.

Eu me afastei, examinando seu rosto. Lágrimas corriam de seus olhos.

– Hayley?

– Não pare – ela disse, soluçando e inclinando-se para beijar meu pescoço.

Estava se escondendo. Com uma mão, ela tentou abrir espaço entre nossos corpos e alcançar meu pau. Parecia um tipo estranho de desespero. Já tínhamos transado com furor antes, já tínhamos transado com pressa, mas aquilo era algo completamente diferente.

– Pare – eu a abracei e a pressionei contra a parede. – Linda, o que você está fazendo?

Finalmente, ela abriu os olhos, focando meu colarinho. Abriu um botão, e então abriu outro.

– Só preciso sentir você mais uma vez.

– O que você quer dizer com “mais uma vez”?

Ela não olhou em meus olhos e não disse mais nada.

– Hayley, quando sairmos deste quarto, podemos deixar tudo aqui. Ou podemos levar tudo o que existe entre nós. Eu acredito que podemos descobrir um jeito... você acredita?

Ela assentiu e mordeu o lábio até embranquecer a carne. Quando soltou, uma cor vermelha tentadora voltou a aparecer.

– Eu quero acreditar.

– Eu já disse, eu quero mais do que isto. Eu quero estar com você. Quero ser seu amante – soltei um palavrão e agarrei meus próprios cabelos. – Estou me apaixonando por você, Hayley.

Ela se abaixou, rindo, com um alívio se espalhando por seu corpo. Quando voltou a se endireitar, ela me puxou para perto novamente e pressionou os lábios em meu rosto.

– Está falando sério?

– Totalmente sério. Quero ser o único cara que transa com você contra a janela, e também quero ser a primeira pessoa que você vê quando acorda de manhã, depois de ter roubado meu travesseiro. Também quero ser a pessoa que compra sorvete para você quando você passa mal. Temos só mais alguns meses antes de isso deixar de ser potencialmente complicado.

Então, com minha boca contra a dela e minhas mãos em seu rosto, eu acho que ela finalmente começou a entender.

– Prometa que você vai me levar para a cama quando voltarmos – ela disse.

– Eu prometo.

– Para a sua cama.

– Com certeza, minha cama. Minha cama é enorme, com uma cabeceira onde posso amarrar você e te dar vários tapas por você ser tão ridícula.

E, nesse momento, nós éramos completamente perfeitos.

No corredor, após um último beijo na palma de sua mão, soltei-a e a acompanhei até o saguão.



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