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História Beijo Travesso - InuYasha - Higurashis - História escrita por nahc_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Beijo Travesso - InuYasha - Higurashis


Escrita por: nahc_

Capítulo 14 - Higurashis


“O que ela está fazendo aqui? Eu... Impossível... Higurashi... HIGURASHI! Como eu nunca pensei nisso antes?”(InuYasha)

- O que está fazendo aqui, InuYasha? – Kagome foi em direção ao hanyou, aparentando surpresa e irritação.

- Eu que pergunto! O que você está fazendo aqui?

- Você vem até minha casa e acha que tem o direito de ficar me perguntando alguma coisa? Vá embora, eu estou esperando alguém. – Kagome tentou o empurrar de volta para o portal do templo.

- Ei... Ei... Largue-me... – InuYasha se desvencilhou da sacerdotisa, fazendo-a passar direto e quase cair, sendo amparada pelo platinado.

InuYasha nunca havia estado tão perto assim da morena, nunca havia olhado tão bem para o seu rosto. Como um estalo, percebeu que se encaravam e a soltou.

- Eu sou a pessoa que você está esperando.

- Não seja bobo... Você nem...

- A Ordem me mandou.

Imediatamente a feição de Kagome mudou. Ela o encarou séria. Não precisava mais fingir, ele já havia entendido que ela sabia quem ele era.

- Você? Sério?

Ele confirmou com a cabeça.

- Só um momento... – ela levantou o dedo para ele indicando que precisava de um minuto. Deu as costas para o platinado e pegou o celular para fazer uma ligação. – Alô? Higurashi Kagome aqui.... Sim, a pessoa chegou. Deve haver algum engano.

InuYasha a observava. Ela até que estava bonita com aquelas roupas.

- Sim... um engano. Eu pedi para que me enviassem um youkai forte e de confiança...

Antes que pudesse continuar, seu celular foi tomado de suas mãos.

- Taisho InuYasha aqui. Esqueça o que ela disse. – E desligou olhando para ela irritado.

- Você... Como? Devolva-me o meu celular! – ela tentou pegar, mas ele ergueu a mão e ela não conseguia alcançar.

- Você por acaso me chamou de fraco? – ele deu um passo para frente, ainda com o braço erguido, fazendo com que Kagome se chocasse contra o seu peito. – É isso que você quis insinuar, sacerdotisa?

- Pare de ser infantil, InuYasha. Devolva-me...

- Não enquanto você não pedir desculpas...

- Oras! Eu não falei nada demais... É melhor me devolver...

Vendo que ela não pediria desculpas pelo insulto, o platinado começou a mexer no celular dela.

- O que está fazendo? Seu... Me devolva agora!

- Não enquanto... – antes que ele conseguisse concluir, Kagome jogou algo por cima dele, que se uniu formando um colar ao redor de seu pescoço.

- INUYASHA! SENTA!

InuYasha nunca sentiu algo parecido com aquilo, parecia que todo o seu corpo estava sendo puxado para baixo. Foi quando ele bateu com tudo no chão. Kagome, então, sossegadamente pegou o seu celular da mão do hanyou.

- O QUE VOCÊ FEZ? SUA BRUXA!

- Eu disse para você me devolver! Você que não ouviu.

- Isso não quer sair... – ele dizia enquanto tentava tirar o colar.

- E nem vai sair. – Kikyou disse enquanto acompanhava uma senhora idosa. – Apenas a Kagome poderá tirar.

- InuYasha...

- Kaede! Você está uma velha! – O platinado não havia associado que Kikyou provavelmente também era uma sacerdotisa. Mas a surpresa de ver uma velha amiga foi maior.

- Ora seu mal-educado! – Kagome deu um tapa na cabeça dele. – Peça desculpas para a minha avó!

- Você é neta da Kaede? Vocês duas?

- Venha InuYasha, vamos conversar.

- Vovó, melhor não ficar a sós com ele... – as mais novas ponderaram.

- Feeh. Até parece que eu faria algo contra a Kaede. Eu a conheço há muito mais tempo do que vocês. – Ele disse passando a frente e se colocando do lado da senhora, estendendo o braço para ela se apoiar. – Vamos.

E foram caminhando abandonando as morenas.

- Aprendeu a ser cavalheiro, InuYasha?

- Fehh... Só estou fazendo isso porque você está velha. – ele resmungou. E então a olhou com carinho. Muitas lembranças passaram pela sua mente.

A senhora percebeu o olhar vago do hanyou.

- É o ciclo da vida, meu amigo. Os humanos envelhecem e partem desse mundo.

Ele assentiu. Mas não queria manter aquele clima.

- Engraçado... Você diminuiu...

- Insolente como sempre... – Kaede revirou os olhos.

---------------------------

Sesshoumaru chegou em casa e percebeu que não sentia o cheiro de Rin. Ela ainda não havia voltado, devia estar se sentindo culpada pelo o que fez.

- Oi querido. Onde está a Rin? – Izayoi se aproximou olhando ao redor procurando a morena.

- Ela não voltou comigo. Deve estar com os amigos.

- Você deveria esperar por ela! É perigoso para uma garota voltar...

- Estou indo para o meu quarto. – ele cortou a conversa da mãe.

- Ora seu... Onde foi que eu errei na educação desses meninos, senhor? – Izayoi voltou para a sala se questionando.

(...)

Sesshoumaru entrou no quarto de Rin para deixar o material que ele havia recolhido quando ela fugiu. Aquele lugar era impregnado do cheiro dela e isso o fazia se sentir estranhamente bem.

Abriu sua bolsa e começou a retirar as coisas de Rin. Quando percebeu um jornal cheio de marcações.

“Ela está procurando um emprego?” (Sesshoumaru)

Se pegou pensando que mesmo podendo pedir qualquer coisa para os Taishos, Rin nunca abusou da hospitalidade dos pais e não pedia absolutamente nada. Até agora estava sem o celular porque não aceitava que Izayoi comprasse um novo para ela. Bem típico da Rin.

Quando puxou o restante do material um envelope caiu de dentro de um livro.

Para Rin:

Minha querida, espero que essa foto te incentive a estudar cada dia mais. Que seja seu amuleto da sorte.

Beijos,

Izayoi.

 

- MÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE!!! – Sesshoumaru saiu desembestado em direção a sala. – Então foi você que fez essa palhaçada toda?

- Oi?

- Não se faça de... – O platinado respirou fundo. – Foi você que divulgou para a escola inteira essa foto?

- Ahhh. Isso? Sim.

- Você não tinha o direito!

- Ora Sesshoumaru, deixe de show. Vocês impedem a Rin de dizer que mora conosco e a menina tem que mentir para todos os amigos. Vocês acham isso certo?

- Não é sobre isso, mãe! – ele estava visivelmente frustrado e enfurecido com a atitude da mãe.

- Então sobre o que é? – Izayoi ainda se fazia de besta.

- Agora todos acham que eu e a Rin estamos namorando.

- Ahh, isso! É... eu não tinha pensado nisso. – Ela fez uma cara de quem tinha sido pega fazendo besteira. “Na verdade, pensei sim...”

- E eu descontei tudo na...

- Você o quê? – ela o olhou séria.

- Eu acusei a Rin de ter feito essa palhaçada toda e ela fugiu do colégio.

Izayoi o encarou, chocada.

- Você vai atrás dela agora!

- Não exagera... A Rin é bem crescidinha...

- Você vai agora! – ela falou mais alto e Sesshoumaru estranhou o tom de ordem da mãe. – Vá e peça desculpas. A Rin não teve nada a ver com isso. Se quer ficar com raiva de alguém, fique de mim. Mas tenha a hombridade de assumir o seu erro e pedir desculpas para ela.

Sesshoumaru quase que sentiu um tapa na cara. Sua mãe tinha razão. Quando percebeu que ela ainda o encarava, brava, abaixou o olhar derrotado e se retirou para ir atrás de Rin.

---------------------

- Como anda o teste? – Kaede perguntou enquanto se sentava.

- Nem me fale... Ter que lidar todos os dias com adolescentes humanos é uma tortura.

Kaede riu.

- Como se fosse fácil lidar com você.

InuYasha cruzou os braços emburrado.

- Não tem nada de errado comigo. – Disse virando o rosto. – Sua neta que é um pé no saco! Adolescentes...

- A Kagome não é uma adolescente, InuYasha...

- Como não? – Ele perguntou incrédulo. Era óbvio que as gêmeas eram adolescentes.

- Kagome também está em uma missão. Assim como Kikyou.

- Que missão?

Kaede revirou os olhos como se a pergunta fosse óbvia.

- Vigiar vocês.

- O QUÊ? – Ele berrou.

- Kagome vigia o Sesshoumaru e a Kikyou vigia você. Como sacerdotisas, cabe a elas dar o voto decisivo dos humanos sobre o teste de vocês. Ou seja, cabe a elas decidir se você e Sesshoumaru estarão aptos para liderarem a ordem com a aposentadoria de seu pai.

- Significa que estamos nas mãos da Kagome? – ele ainda não acreditava.

- E na de Kikyou. Acredite, é muito mais difícil convencer ela.

O hanyou estranhou, Kikyou nunca teve nem uma atitude hostil contra ele, ao contrário da irmã.

- Mas não foi para isso que você veio aqui hoje... – a velha o encarou e ele se lembrou que estava ali para alguma missão da ordem. – Kagome precisa de você.

- Eu não quero trabalhar com aquela encrenqueira. – disse cruzando os braços novamente.

- Encrenqueira é a senhora sua avó! – disse Kagome entrando de supetão, estava ouvindo atrás da porta. – Desculpe-me vovó.

- Você não educou sua neta, não? – ele olhou pra Kaede.

- InuYasha... – Kagome o chamou com delicadeza e deu um sorriso falso que chega o fez se arrepiar “Que medonho...”. – SENTA!

- Kagome, assim você vai machucar o coitado...

- Ahh vó, ele que fica me insultando.

- Vocês parecem crianças. – Kikyou também entrou no recinto. – InuYasha, recursa-se a cumprir uma missão da Ordem por desavenças com a sua parceira só mostra que você não está preparado para assumir seu posto.

InuYasha a encarou de olhos arregalados.

- Espera! Tudo bem! Tudo bem... Eu faço o que vocês precisarem.

Kikyou assentiu séria.

Kagome então se aproximou dele, puxando a sua blusa.

- Eiii... o que é isso aqui? Isso é assédio! – InuYasha tentava se afastar de Kagome.

- Deixe de ser idiota. – Kagome disse com o rosto muito perto do dele. Muito perto... – Aqui.

Kagome pegou o amuleto do hanyou e desfez o feitiço.

- Como? Você? Foi você que fez esse amuleto?

A morena assentiu encarando as orelhas do platinado.

- Até que são fofinhas. – disse a acariciando.

Depois de alguns segundos entretida, percebeu o que estava fazendo e viu o hanyou com o rosto completamente vermelho.

- É... Desculpe-me, foi a curiosidade. – Ela disse se recolhendo morta de vergonha.

Kikyou encarou o momento com frieza.

- Acredito que você precisa de toda a verdade, InuYasha... – ela disse enquanto puxava um amuleto do pescoço, desfazendo o feitiço, sendo seguida pela a sua irmã.

InuYasha não conseguia acreditar no que via. Kikyou e Kagome estavam diferentes, eram mais velhas e mais: não eram gêmeas.

- Vocês...

- Sou Higurashi Kikyou, herdeira das sacerdotisas. Tenho 35 anos. Essa é Kagome, minha irmã mais nova.

- Oi... – Kagome riu ainda sem graça por ter alisado a orelha do platinado. – Higurashi Kagome, tenho 25 anos. Sou a protetora da Joia de Quatro Almas.

InuYasha ainda tentava absorver as informações... “Espera aí... Kago...Ahn? Mas Kikyou é a herdeira... Como a Kagome é a protetora? Eu não estou entendendo mais nada...”

- Kagome te explicará melhor durante a missão de vocês. – Kaede interrompeu o seu raciocínio.

A morena mais nova rapidamente se levantou e estendeu a mão para ele.

- Vamos, estamos atrasados.

Ele se deixou ser ajudado pela mulher a sua frente, sentindo a eletricidade correr por suas mãos.

------------------------

Sesshoumaru farejava o ar. Mas dificilmente encontraria Rin, já que ela sempre usava aquela maldita pulseira de família.

Contudo, incrivelmente algo o mandava por um caminho e ele não entendia o que era. Até que a viu. Rin servia algumas mesas num restaurante do bairro. A observou por algum tempo, ela parecia cansada, mas sempre sorria para os clientes. Resolveu se aproximar.

(...)

Rin havia acabado de anotar um pedido de um cliente muito do enxerido e já estava indo em direção a cozinha para deixar o pedido, enquanto recolhia alguns pratos pelo caminho, quando ouviu:

- Eles sabem que você faltou aula para trabalhar?

Com o susto, quase derrubou tudo no chão. Mas foi amparada pelo platinado.

- O que está fazendo aqui? – Ela perguntou tentando tirar ele do restaurante.

- Vim falar com você.

- Não temos nada para conversar. Vá embora, eu tenho que trabalhar. – ela deu as costas antes que ele pudesse responder.

Assim que voltou, sua chefe indicou uma mesa para ela ir atender. Quando o cliente baixou o cardápio que cobria o seu rosto, ela se irritou.

- O que você ainda está fazendo aqui?

- Resolvi comer alguma coisa... Você indica algo?

- Sim. Um “Vá se catar, seu idiota.”.

Sesshoumaru sorriu de lado.

- Não estou vendo esse prato aqui...

- Vá embora, Sesshoumaru. Por favor. Hoje é o meu primeiro dia... – Rin falava baixo com ele...

- Quero o prato do dia. – Ele disse entregando o cardápio para ela, que saiu bufando.

(...)

Sesshoumaru comia devagar e observava todos naquele ambiente. A chefe de Rin parecia uma senhora muito educada e a tratava bem. Mas o seu filho... Encarava Rin de um jeito diferente e era sempre muito cordial, muito solícito... Sempre dava um jeito de estar perto dela. Isso já estava o incomodando e ele não entedia o porquê.

Sesshoumaru se aproximou da senhora que estava no caixa e pagou a sua conta.

- Que horas a Rin larga?

- Você conhece a Rin? – ela estranhou e ele assentiu.

- Ela está brigada comigo. Mas esperarei para acompanhá-la até em casa. Não posso deixar uma garota sozinha essa hora.

A senhora sorriu.

- Você é muito gentil, meu jovem. Rin largará as 20h. – ela disse indicando que ele poderia esperar por ela no mesmo lugar em que estava antes. Ele agradeceu.

Rin bufou ao perceber que o platinado não havia ido embora.

- Querida, seu namorado vai esperar por você. – sua chefe a avisou.

- Como?

- Você tem namorado, Rin? – o filho da dona perguntou já triste.

Rin deu um sorriso sem graça e se afastou para falar com Sesshoumaru.

- O que você ainda está fazendo aqui?

- Vou esperar você. Voltaremos juntos.

- Nem pensar. Pode ir...

- Não estou perguntando, Rin. Esperarei você aqui.

- Oras seu...- Mas se controlou, sabendo que não poderia se exasperar em público.

Sesshoumaru sorriu e se aproximou de Rin tirando algo de seu rosto, deixando a morena sem graça.

O platinado então olhou por cima de Rin para o rapaz que os observava, vendo-o desviar o olhar. Sorriu com o efeito produzido. Mesmo não entendendo o porquê de estar fazendo isso.

--------------------------

Kagome andava a frente, sendo acompanhada de perto por InuYasha.

- Então... Tenho duas perguntas. – ele disse.

- Diga...

- Por que a Kikyou não é a guardiã da joia?

Kagome suspirou... Obviamente a história era longa.

- Depois do que aconteceu com a tia Kaoru, Kikyou começou a alimentar alguns sentimentos que são perigosos perto da joia de Quatro Almas. Então ela não conseguiu mais purificar a joia e passou essa responsabilidade para mim.

- Calma... Kaoru? A mãe da Rin?

- Sim. Kikyou se culpa por não ter conseguido ajudar a nossa tia. Então ela tem um ódio muito forte que a consome e torna impossível que ela purifique a joia.

- O que ela tanto odeia?

- Youkais.

- Mas... – “Parabéns, idiota, por se interessar por alguém que odeia parte do que você é.”(InuYasha).

- Eu sei... Ela também sabe. Não se pode odiar todos por causa do erro de alguns. Mas ela não controla o que sente. Ela se culpa, ela já era adulta, então não ter conseguido ajudar a nossa tia a consome.

- Mas ela ainda vai herdar o lugar de Kaede? Digo, você é a guardiã da joia e normalmente...

Kagome demorou um pouco para responder.

- Ela não pensa muito nisso. Tudo o que ela quer é pegar o culpado por tudo o que aconteceu...

- Entendo... – Percebendo que esse assunto a incomodava, InuYasha mudou de assunto. – A segunda pergunta é: que missão é essa?

- Precisamos ir para o templo. Há algo estranho acontecendo lá.

- Mas nós estávamos no templo agorinha! – Ele parou de andar sem entender o que estava acontecendo.

- Vamos para o templo verdadeiro. Nós estamos usando o outro até Rin saber a verdade.

- Calma... Peraí... – Ele disse atordoado puxando Kagome pelo braço para que ela parasse de andar e o encarasse. – A Rin não sabe?

- Droga! Esqueci que a Rin estava morando com vocês! A Rin não pode saber? Ok?

O platinado negou com a cabeça, ainda sem entender.

- Rin não sabe de nada disso. Que é uma sacerdotisa. Que a mãe também era uma sacerdotisa... Não sabe nem que... Nem que eu sou mais velha.

- Espera... Vocês tão enganando a Rin a vida inteira? Por quê? – InuYasha estava achando aquilo muito errado.

- Foi escolha do pai dela. Não podemos interferir. Só que depois do que aconteceu ele a levou embora. E ela não tem absolutamente nenhuma noção de como as coisas aconteceram porque a Kikyou bloqueou as memórias dela.

- Vocês não têm o direito de fazer isso!

Kagome abaixou a cabeça.

- Eu sei... Mas o erro já está maior do que qualquer coisa que possamos fazer. Não foi minha escolha, contudo eu preciso respeitar e diminuir os danos. Por isso que quando nosso tio voltou e o seu pai nos comunicou sobre o teste de vocês, achamos melhor criar toda essa farsa para nos mantermos próximas dela. Faríamos qualquer coisa para proteger a Rin, ela já sofreu demais. E é por isso que foi decidido apagar as memórias dela. Porque ela não aguentava lembrar do que presenciou.

InuYasha andava de um lado para o outro tentando processar aquelas informações. Estava revoltado com a palhaçada que criaram em torno da vida de Rin.

- InuYasha... – Kagome se aproximou o segurando pelo o rosto o deixando sem reação. – Prometa-me que não contará nada para ela!

Ele fechou os olhos e quando abriu novamente encarou aquele infinito negro dos olhos de Kagome.

- Eu não concordo com nada disso, que fique bem claro. Mas o segredo não é meu, então não contarei nada para ela...

Kagome deu um sorriso fraco.

- Obrigada... Agora vamos, estamos atrasados.

- Ainda não entendi o que está acontecendo no templo e porque vocês tiveram que se mudar.

- O nosso templo tem muito poder espiritual e tem o poço de ossos. Rin acabaria sentindo algo, existe muitas lembranças lá que podem ser desbloqueadas se o gatilho for muito forte. Além de que, lá nosso poder espiritual flui com mais facilidade, então não conseguiríamos contê-la por muito tempo. – Kagome continuou. - Normalmente todo o poder que emana do templo é bom. O poço está selado. Mas ultimamente eu sinto uma energia sinistra rondando aquela área. Precisamos saber o que está acontecendo. Já faz alguns meses que não vamos lá... Espero que não tenham tentado quebrar o selo do poço. Hoje faremos uma missão de reconhecimento.

Ele assentiu a seguindo.

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Rin se despedia de todos no trabalho enquanto Sesshoumaru a aguardava do lado de fora. Quando finalmente saiu, passou direto por ele sem falar nada. Ele então passou a segui-la.

- Não deveria ter me esperado. Ainda mais você que se importa tanto com o que os outros vão achar. Que o grande Sesshoumaru está morando e namorando com qualquer uma... – Rin falava alto o suficiente para ele ouvir, mas continuava a andar na frente como se ele não estivesse ali.

Ele então se adiantou e a parou, segurando pelo braço e a virando para que pudessem se encarar. Arrependeu-se imediatamente ao perceber que ela estava chorando. Isso incomodava demais. “Droga!” (Sesshoumaru)

A morena então puxou o braço e seguiu andando sem virar para trás.

Depois do momento em que ficou parado se arrependendo de ter puxado ela para o encarar, o platinado voltou a si e a interceptou novamente.

- Droga, Rin! Eu estou aqui para pedir desculpas. Por favor, escuta!

- Eu não quero saber! Eu não acredito no seu arrependimento.

- Rin. – ele se postou em sua frente impedindo que ela continuasse a andar. Ela então tentou fugir dele, o que ela sabia que era quase impossível (na verdade era impossível).

Ele até deixou ela pensar que conseguiria passar por ele, mas a agarrou pela cintura, trazendo-a para perto de seu corpo, a segurando abraçada de costas para ele. Depois de parar de se debater e chorar muito, ela falou.

- Você é um idiota. Eu te odeio.

E por mais que ele soubesse que ela estava dizendo aquilo da boca para fora, pensar que ela poderia o odiar causou um desconforto enorme dentro de si.

- Eu sei. Pode me chamar de idiota. – Ele ainda a segurava abraçada de costas para si. O máximo que Rin alcançava era o ombro de Sesshoumaru. Ele apoiou o queixo no topo da cabeça dela e continuou. – Eu fiquei tão transtornado que só queria colocar a culpa em alguém. Fui tão burro que nem pensei que você não poderia tirar uma foto enquanto estava dormindo.

- E ainda acham que você é um gênio. – ela respondeu sarcástica.

O platinado não pôde deixar de rir com aquilo. A soltou virando-a para si.

- Eu estou falando sério, Rin. Por favor, desculpe-me. Eu fui um idiota com você. Disse coisas para te machucar porque estava com raiva.

Rin suspirou.

- Tudo bem... – Rin não conseguia ficar com raiva dele por muito tempo.

- Por que não me disse que tinha sido minha mãe?

Rin abaixou a cabeça.

- Não poderia dedurar sua mãe. A Izayoi não faz as coisas por mal.

Sesshoumaru tinha certeza que a mãe tinha feito aquilo com segundas intenções, mas Rin não precisava saber disso.

- Por que está trabalhando? – ele mudou de assunto.

- Tenho que conseguir dinheiro. Não acho certo pedir ao meu pai, já que ele tem que reconstruir a casa. E nunca aceitaria dinheiro dos seus pais.

- E conseguiu assim de primeira?

- Ahh eu estava voltando para casa quando vi a placa. A dona ainda teve algum receio, mas o filho dela a convenceu a me dar uma chance. – Ela sorriu genuinamente.

- E que horas você vai estudar para o colégio? – Ele mudou de assunto novamente, não tinha ido com a cara do filho da dona.

Rin deu um sorriso fraco.

- Eu vou dar um jeito. Sempre consegui me virar.

E continuaram andando de volta para casa.


Notas Finais


Oi pessoas!
Demorei, mas não abandono. Já disse! TCC entregue! Pós concluída com sucesso! \o/

Pelo meu roteiro esse capítulo ainda teria TANTA coisa... Mas aí ficaria gigante e eu demoraria ainda mais para postar. Então resolvi dividir.
E aí? Perdoaram Sesshoumaru?

E pra quem também lê, vou escrever o próximo capítulo de Demolidores. E vou soltar um spoiler pq eu to mto boazinha.
Se não curte spoilers não leia daqui em diante:

Vai rolar.
Espero que fique bom...
kkkkkkkkkkkkkkkk


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