História Beijo Travesso - InuYasha - Projeto

Rin acompanhava os irmãos no caminho para o colégio. Quando chegaram no ponto em que normalmente se separavam, ela parou para deixá-los seguir.

- O que está fazendo, Rin? – Sesshoumaru parou e se virou para vê-la.

- Vocês podem ir na frente...

- Tsc... – Sesshoumaru suspirou. – Agora todos já sabem, não precisamos mais chegar separados.

Rin assentiu e foi acompanhada lado a lado pelos irmãos.

Quando se aproximaram da escola, começaram a ouvir os cochichos.

- Eles chegaram juntos!

- Parecem até seguranças dela...

- Como é que ela foi parar na casa deles?

- Que oferecida!

- Será que ela está ficando com algum dos dois? Ou até com os dois...

Algumas alunas chegaram a tirar fotos dos três juntos.

- Desculpem-me por isso... – Rin baixou a cabeça, envergonhada.

Sesshoumaru estava muito puto com tudo aquilo. Quem eles pensavam que eram para ficar falando assim da vida dos outros? E por que estava julgando tanto a Rin? Quando ia começar a falar, seu irmão tomou a frente.

- VOCÊS NÃO TÊM NADA MELHOR PARA FAZER, NÃO? – gritou enquanto colocava Rin atrás de si, a escondendo. – Vamos, Rin. Deixe que esses idiotas falem o que quiserem. – disse a puxando para continuarem a andar.

- Então ela trocou o Sesshoumaru pelo InuYasha?

O platinado mais velho tinha ficado para trás e lançou um olhar fulminante para todos os que ainda estavam ali fofocando sobre eles e Rin. O olhar quase demoníaco fez com que a multidão se dissipasse imediatamente.

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InuYasha acompanhou Rin até a sala dela, certificando-se que mais ninguém encheria o saco deles.

Quando voltava para a sua sala, deparou-se com Kagome indo em direção da sala da prima. Cumprimentaram-se de maneira imperceptível para os demais, apenas com o olhar e um leve aceno com a cabeça. Mas o platinado conseguiu ouvir quando se cruzaram:

- Obrigada por cuidar da Rin.

Ele assentiu e continuou.

A busca deles na noite de passada não tinha rendido tanta coisa. Kagome repurificou o templo, mas o que causou o distúrbio de energia já não estava mais lá. Mesmo assim, InuYasha achou a noite proveitosa, conseguiu aprender um pouco sobre a mulher que abdicou da sua vida para cuidar da prima mais nova.

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A aula passava tediosamente, como sempre, para Sesshoumaru.

- Então ficamos combinados assim. Esse projeto deverá ser feito em dupla e entregue até o fim do mês... Peço que definam as duplas e me entreguem os nomes.

(...)

- Sesshoumaru, não conseguiu uma dupla? – o professor disse impressionado. Evidentemente todos os alunos iriam querer tirar a nota máxima do Taisho.

- Eu farei o meu sozinho.

- Sinto muito, mas dessa vez é obrigatório que seja em dupla.

Sesshoumaru suspirou, frustrado.

- Que seja...

- Então... Sara, você ficará com o Sesshoumaru, certo?

A morena imediatamente abriu um sorriso, assentindo.

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Quando as aulas acabaram, InuYasha ficou esperando o irmão e Rin na entrada do colégio, não entendendo quando Sesshoumaru apareceu com Sara.

- Sara é a minha dupla desse projeto estúpido que querem que todos façam... Ela vai conosco hoje.

Rin, que acabara de se juntar ao grupo, sentiu-se incomodada com a presença da garota mais metida do 3ºA, mas manteve a pose.

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Quando chegaram na casa dos Taishos, Rin logo se recolheu. Izayoi percebeu o desconforto da garota, mas não perguntou nada.

- Ahh Senhora Taisho, sua casa é muito bonita. – Sara dizia tentando agradar a matriarca.

- Obrigada, querida. E você quem é?

- Ahh... Eu sou amiga do Sesshoumaru. Temos um projeto para fazermos juntos.

- Entendi. Fique à vontade... Eu preciso resolver algumas coisas. Mais tarde levo um lanche para vocês.

Sara assentiu, sorridente.

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Depois de um tempo estudando, Sesshoumaru recebeu uma ligação.

- Sim... Ok... Ok... Em breve estarei aí.

- Algum problema? – Sara perguntou.

- Precisarei ir à empresa de meu pai. Você tem problema de ficar um tempo sozinha? Ou podemos continuar amanhã...

- Ahh... eu estou no embalo nessa parte. Prefiro continuar.

- Ok. Não demoro. Fique à vontade. Qualquer coisa, a Rin fica no quarto ao lado, minha mãe teve que sair também. Volto já.

Sara observou o platinado sair.

“Aquela... oferecida... Dorme do lado do quarto do Sesshoumaru? Isso não pode ficar assim!” (Sara).

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Distraída em seu quarto, Rin tentava estudar quando ouviu alguém batendo em sua porta.

- Sara?

Rin observou a morena a sua frente. Um pouco descabelada, com a roupa um pouco torta, batom levemente borrado... Era isso mesmo o que estava pensando?

- Rin... Então... o Sesshoumaru teve que sair rapidinho e eu estava pensando em preparar algo para nós comermos quando ele voltar... Você pode me ajudar? Eu não sei onde ficam as coisas...

Rin não sabia direito o que responder. Sara estava naquele estado, mesmo tentando se mostrar composta, por que estava se agarrando com o Sesshoumaru?

- Éé... Tudo bem... – e saiu de seu quarto para acompanhar Sara. Quando passou pela porta do quarto do platinado mais velho, pode perceber a cama bagunçada.

Seu corpo gelou.

“Calma, Rin... Não chora. Vocês não têm nada, esqueceu? Não chora...”(Rin)

Vendo a reação comedida de Rin, Sara deu um sorriso, vitoriosa.

- Você sabe o que o Sesshy gosta de comer?

- Sesshy? – Rin se incomodou com a intimidade dos dois. – Bem... Ele come qualquer coisa... A cozinha fica aqui. E aqui... – Rin disse abrindo os armários. – Ficam algumas coisas que você pode usar. Você vai ter que me desculpar, mas tenho que continuar as coisas que eu estava fazendo.

- Não vai me ajudar?

- Eu realmente estou ocupada...

- Nossa, Rin. Como você é mal-agradecida! Já que mora de favor, deveria pelo menos ajudar nas coisas da casa.

- Como?

- Foi o que o Sesshy me disse. Que você mora de favor aqui.

Rin sorriu fraco.

- Certo... Mas eu realmente tenho que terminar o que eu estava fazendo.

Rin se retirou rapidamente. A lágrima escorria pelo o seu rosto, mas ela não deixaria que ordinária da Sara visse.

Na cozinha, a outra morena sorria satisfeita. Preparou um sanduíche, já que era a única coisa que sabia fazer e voltou para o quarto, arrumando a bagunça que tinha feito. Precisava deixar tudo do mesmo jeito antes que o platinado voltasse e percebesse o que ela fez.