O passeio em Angra seria perfeito, Marina tinha milhões de ideias para compartilhar com Clara, nesses poucos dias que ficariam juntas.
Chegaram em casa aproximadamente 16 horas da tarde, as duas ficaram pelos arredores da mansão e ficaram de andar por toda a ilha no dia seguinte.
Clara estava encantada com tanta beleza que lugar maravilhoso que lugar incrível e se questionou porque Marina passou tanto tempo sem ir naquele pedaço de céu
M - Você ficou incomodada de ficar no quarto comigo, Clarinha ? Perguntou com o coração aos pulos - medo e ansiedade andavam juntos.
C - Por que está perguntando isso?
M - Por nada, se no caso você se sentisse melhor ficando sozinha eu te levaria para o outro quarto, né? Só que com essa cama tão grande não vejo necessidade de você ficar em um lugar tão longe de casa e eu também.
C - Claro que não tem problema.
M - E depois eu não mordo, só se você quiser.
Clara arregalou os olhos e depois gargalhou.
C - Doida, doida de pedra você.
Vamos logo tomar um drink que eu tô aqui seca da silva falou a fotógrafa.
Clara estava encantada ao mesmo tempo, sentia medo e ansiedade por estar em um lugar apenas ela e Marina.
Muitas coisas passaram pela cabeça de Clara. Elas poderiam se entregar uma à outra ali mesmo sem nenhuma reservas, sem testemunhas, tinha certeza que Marina jamais falaria com alguém sobre o que acontecesse entre as duas - o desejo é recíproco - Marina me olha com amor.
Pensamentos castigavam a cabeça da morena que era um poço de dúvidas, tinha um enorme problema que era a sua consciência, a consciência de que tinha um marido, de que tinha um filho pequeno e um casamento de 10 anos e que não deveria ser desrespeitado de forma tão leviana - Mas fazer amor com Marina seria leviano? Nós duas nos amamos, eu tenho certeza que ela sabe o que sinto.
Não posso, e mesmo te amando tanto eu não vou conseguir me entregar pra você - pensava olhando o rosto da bela mulher ao seu lado admirando a grandeza do mar. Você merece tudo de mim e nesse momento só posso te dar metade de mim - Uma lágrima quase correu dos seus olhos - Se tinha algo que Clara detestava na vida era pessoas levianas.
Desde que casara com Cadu jamais imaginou que poderia se apaixonar perdidamente por outra pessoa, sempre teve a certeza de que Cadu era o seu único e grande amor - pensou - até o dia que ela fui para aquela exposição - suspirou.
Lá conheceu a pessoa que atirou do prumo, a pessoa que revirou sua vida de pernas para o ar, a pessoa que fez ela se redescobrir como mulher.
Clara tinha plena certeza do que sentia pela Marina era amor, nada além de amor. Um amor tão grande, tão imenso que seria capaz de afogar-se nesse deserto de tanto amor e de tantas incertezas.
O que ela deveria fazer? Se perguntava - Eram tantas dúvidas. Uma parte em si desejava se entregar a Marina a noite toda e a outra era sensata sabia que se desse esse passo tão grande de uma vez iria concretizar o amor delas ou criar uma barreira muito maior - É melhor te ter por perto, do que te perder pra sempre.
Na verdade estava em cima do muro, amava Marina mas também amava Cadu e nesse momento estava completamente dividida.
M - Clarinha, Clarinha - a artista chama a um tempo.
C - Oii Marina, desculpe, estava pensando em uma coisa aqui e acabei me distraindo.
Os pensamentos de Marina também eram povoados de coisas boas e maravilhosas que queria viver com seu amor, pela primeira vez na vida estava amando de verdade e não estava disposta a perder esse grande amor.
Sentia muito por Clara ser casada afinal ela não queria destruir casamento de ninguém mas ela também não sentia culpa nenhuma por ter se apaixonado - O amor é uma coisa que não tem garantias - tentava não se culpar - Fico triste pelo Ivan ele é uma criança linda e quando Clara for minha esposa, ele será meu filho também.
Lutar de igual com Cadu na conquista do seu grande amor - Você vai ser minha Clara e quando esse dia chegar - te farei a mulher mais amada do mundo.
Era tudo que Marina pensava.
Passado algumas horas uma garrafa e meia de vinho jazia em cima da mesa.
Estamos bebendo demais Marina - alertou Clara.
Já bebi bem mais que isso - agora até que estou bem leve mas bebidas alcoólicas e virei moça de família.
Marina Meirelles moça de família, quem diria neh? Repetiu a fotógrafa.
C - ouvi dizer que você aprontava todas, cada noite uma mulher diferente - falou com ciúmes.
M - Que adiantava a cama cheia e o coração vazio? Era assim que me sentia Clarinha. Muitas vezes dormi com mulheres que nem o nome eu sabia e no outro dia vinha a ressaca moral. O sexo preenchia aquele vazio apenas durante o ato, acaba que eu não pensava em nada, só satisfação para o corpo. Coração frio eu sempre sonhei viver um grande amor - falou segurando a mão da morena que estava sentada ao seu lado.
Você nunca amou ninguém? Esse coração lindo aí não aprendeu a amar ninguém? Questionou curiosa e querendo despertar a fotógrafa que estava a ponto de perder o controle.
Nunca antes havia amado - minha alma e meu coração estavam vazios, Clara - .respondeu triste.
M - Como te falei muitas vezes me sentia suja, dormia com mulheres volúveis e pra muitos eu sou uma pessoa volúvel Clara. Eu não sabia o que era amar, eu achei que esse sentimento não era pra mim. A facilidade do sexo era muito bom, muitas mulheres bonitas, fúteis que só tinham mesmo um bom sexo para oferecer e depois eu ia pra minha casa e estava no meu quarto sozinha e chorava por horas com um vazio no peito.
C - E você devia gostar dessa vida, já dormiu com tantas mulheres bonitas e gostosas e boas de cama - falou chateada.
M - Como eu te disse, fazia um sexo mecânico só em busca do prazer e saciar meu corpo - baixou a cabeça.
C - garanto que quando está lá com essas aí não pensa nisso - bebeu um gole de vinho.
M - Eu gosto de fazer sexo Clara, eu amo fazer sexo, me deixa relaxada, uma necessidade do corpo, só isso - falou levantando a guarda.
C - Com Vanessa você transa? Fala Marina com Vanessa você transa? Questionou com raiva.
M - A Vanessa é minha amiga Clara, nós nos relacionamos por três anos, ela ainda me ama é verdade, mas eu não não a amo como mulher, amo como amiga.
C - A pergunta não foi essa.
M - qual foi a pergunta - se fez de desentendida.
C - Eu perguntei se você transa com a Vanessa? Responde você trepa com aquela vagabunda? Perguntou a todos os pulmões - Marina se assustou um pouco e depois percebeu que Clara estava com ciúmes.
M - Não transamos já faz um tempo. Como disse, somos só amigas - respondeu se aproximando.
Ambas já estavam altas pela bebida e nesse instante já estavam na cama.
C - Nunca vi amigas que transam - respondeu com desdém.
M - Isso é passado Clara, hoje eu só quero uma pessoa e não tem mais espaço pra ninguém.
C - Só uma? E quem é essa pessoa? Questionou baixando a cabeça.
M - levantou a cabeça da morena de forma carinhosa. Encostou os seus lábios nos de Clara que ficou surpresa e deliciada ao mesmo tempo e completamente sem reação.
O beijo foi delicado, um encostar de lábios, porém esse tocar de lábios despertou um beijo devastador e desesperado.
As bocas se encaixam com precisão como se tivessem sido feitas uma para a outra, Clara abriu a boca totalmente para a língua de Marina entrar e explorar cada canto da sua boca, as línguas se chupavam, as bocas se beijavam com desejo. Completamente entregue, Clara se entregou ao beijo devastador que estava aquecendo sua alma, adorando as sensações maravilhosas que era sentir Marina tomando sua boca em um beijo tão quente - pararam apenas para respirar.
Marina abraçou Clara e sussurrou em seu ouvido eu te amo, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, desde o momento que eu te vi naquela exposição você não sai dos meus pensamentos um minuto sequer. Eu não sei mais o que é viver sem você, eu preciso te sentir, eu preciso do teu beijo, eu preciso do teu cheiro, do teu corpo colado no meu.
Clara derramava lágrimas de felicidade - Sabia que era correspondida, aquele olhar de Marina dizia tudo aquilo que seu coração afirmava a muito tempo.
M - Continuou falando - preciso te amar, me deixa te amar Clara, faz amor comigo, não me deixa dormir sozinha, me deixa encher minha alma com aquilo que há de bom, porque eu sei que a minha vida só tem sentido quando eu estou ao teu lado eu preciso te sentir Clarinha.
Antes de Marina terminar de falar…
Clara se jogou nos braços de seu amor e a beijou intensamente e falou de todos os sentimentos que estavam presos em seu coração, falou o quanto a amava, o quanto doía está longe dela e o quanto se corroia de ciúmes só de imaginar que várias mulheres tocaram no seu corpo, que várias mulheres tiveram aquilo que ela sempre sonhou para a vida dela,
C - Enlouqueço só de imaginar outra pessoa tocando em você - tomou os lábios da outra de forma apaixonada.
M - Eu te amo
C - Eu também te amo.
M - faz amor comigo - Marina beijou a morena com muito carinho e muito amor, retirou a blusas da amada e lhe beijou os seios, beijou um e depois o outro.
Clara estava apenas com a parte de baixo do biquíni, a essa altura Marina mordia seu pescoço, lambia e chupava os biquinhos dos seios que já estavam intumescidos a morena gemia enlouquecida e fazia carinho na cabeça da branquinha que estava extasiada.
Clara tirou a blusa de Marina, arrancou seu sutiã e jogou em um canto do quarto. Clara ficou admirando os seios branquinhos em seguida tocou com as mãos pequenos e deliciosos e feitos para caber em suas mãos e aproveitou a sensação maravilhosa que era tê-los em suas mãos e sem esperar os chupou de forma intensa arrancando um suspiro e um gemido de Marina, sem esperar voltou a beija la de forma intensa e sem esperar Marina agarrou Clara e arrancou a parte de baixo deixando completamente nua.
Marina ficou enlouquecida com a imagem da mulher de sua vida completamente despida em seus braços e sem mais esperar tirou a própria calcinha, ambas completamente nuas e Marina foi deitando por cima da sua amada. Os beijos se tornaram mais intensos, os corpos completamente encaixados.
M - Tão molhada - gemeu enlouquecida - abre mais as pernas pra mim meu amor - pediu entre beijos e Clara atendeu prontamente.
C - Me faz sua pedia entre mordidas e lambidas.
Haaaaa Marinaaa gemia enlouquecida sentindo as mãos que acariaciavam seu sexo sem dar trégua - Marina encaixou os sexos e começou fazer movimentos que estavam enlouquecendo as duas, estavam tão molhadas que os movimentos ficavam quentes e muito excitantes.
Te amo gemia enquanto estava enlouquecendo com o corpo ardendo em brasas. E os movimentos estavam tão intensos que logo chegariam a um orgasmo devastador só por estar em contato.
Marinaa aih aih amor não vou aguentar e sinceramente nunca imaginou que só de encostar os sexos sem penetração seria capaz de sentir tanto desejo como estava e Marina não estava diferente e queria amar Clara a noite toda e em todas as posições.
Clarinha eu vou gozar - falou encaixando a boca no pescoço de clara que arranhava suas costas enlouquecida.
Haaa suspiravam juntas e se beijavam intensamente enquanto faziam amor.
M - tão gostosa e tão minha.
C - Eu sou tuaaaa
C - diz que você é só minha Marina - hum
M - Sou tua, por inteiro Clara.
Goza pra mim Clara, gozaa amor vamos juntas - olha nos meus olhos pedia completamente entregue - Clara quase não conseguia abrir os olhos devido as sensações maravilhosas que sentia, estava perdida de amor, gemidos eram ouvidos por todas as partes do quarto, os corpos suados bailavam em sincronia. Não demorou muito atingiram o êxtase juntas quando Clara segurou mais forte no bumbum de Marina aumentando o contato dos sexos e isso as levou a um orgasmo arrebatador.
Marina caiu sem forças em cima de Clara que a puxou para o seu peito.
Foi maravilhoso - continuaram com um beijo intenso e cheio de segundas intenções.
Demorou um tempo…
Marina foi descendo beijando as pernas de Clara e em seguida, beijou sua boca intensamente.
M - Quero sentir teu gosto dentro da minha boca, teu cheiro eu já senti, agora quero beber teu gozo.
Desceu beijando todo o corpo moreno e admirando sua mulher nua.
Chegou entre as pernas de Clara e as separou com carinho e deu um beijo casto, em seguida olhou nos olhos de Clara - agora vou te levar ao céu.
Desceu e abocanhou o sexo da morena que abriu as pernas instintivamente.
Aih amor chupa vai, bem gostoso me chupa - pedia enlouquecida.
Marina abriu mais as pernas da morena e. Penetrou com dois dedos atingindo o ponto G da morena que tremeu de desejo em seus braços.
Não para amor, não para por favor - implorou.
Com o sexo da amada inteiro em sua boca e os dedos a penetrando fundo a branquinha colocou mais um dedo em poucos minutos levou a morena a loucura.
Clara começou a fazer movimentos segurando a cabeça de Marina que a devorava enlouquecida e Clara gemia o tempo todo de forma descontrolada logo Marina sentiu as pernas de sua amada completamente trêmulas e vendo o orgasmo se aproximar a fotógrafa fez movimentos mais intensos levando Clara ao delírio.
Marinaaaaa - gritou - Marina
Parecia músicas para seus ouvidos e o seu gozo veio eloquente no momento que sentiu o líquido de sua amada molhando sua boca.
Marina teve um novo orgasmo intenso assim que tomou todo o líquido de sua amada, a bela escalou seu corpo e lhe beijou intensamente.
Minha mulher - falou sorridente
Foi melhor noite da minha vida, te mo - beijaram se novamente.
Clara deitou no peito de Marina.
Te amo, eu também te amo muito, dormiram abraçadas.
Continua…
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