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História Beleza Fatal - Idênticas? - História escrita por MC2024 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Beleza Fatal - Idênticas?


Escrita por: MC2024

Notas do Autor


Eita o que sera dessa fic heim? Vice estão gostando ou não? Falem aí por favor kkkkk A imaginação criou asas aff

Capítulo 49 - Idênticas?


Fanfic / Fanfiction Beleza Fatal - Idênticas?

M - Amooooooor pelo amor de Deus! Você está bem? Perguntou nervosa - abraçou a morena em um abraço protetor.

C - Eu consegui fugir amor, ela está desmaiada no apartamento, eu bati nela com um jarro. Ela não morreu, ao menos quando saí de lá ela estava apenas dormindo.

M - Você foi muito corajosa meu amor, não estávamos indo atrás de você. Anitta e Nelson conseguiram rastrear o carro meu que você entrou meu bem.

C - Estou tão feliz de te ver - sei que foram apenas algumas horas - Eu senti tanto medo de não te ver Marina.

M - Eu quase enlouqueci de ver você em poder daquela psicopata.

C - Nem me fale, eu fiquei apavorada depois que entrei no carro e percebi que não era você, eu fui muito descuidada amor.

M - Não adianta ficar se culpando amor, o que aconteceu, aconteceu e ponto. Vamos ficar atentas para isso não acontecer mais..

C - Eu só quero ir pra casa, tomar um banho e deitar, de preferência em seus braços amor - pediu manhosa.

M - E você vai meu amor, vai ficar em meus braços o tempo que você quiser - deu um selinho.

C - Pode ser a vida toda? Perguntou carente.

M - Pode ser a eternidade toda meu amor.

C - É tudo que eu mais quero, meu amor.

M - Então vamos logo resolver tudo para irmos pra casa minha princesa. Saiu de mãos dadas com a esposa antes de entrar no carro se abraçaram mais uma vez e logo Clara foi para a delegacia acompanhada dos policiais e da esposa.

A - Boa noite -Nelson peça à escrivã para descer agora para tomar o depoimento de Clara Fernandes Meirelles.

V - Não precisa chamar, estou aqui.

Verônica Torres ao seu dispor - ao estender a mão Clara ficou em choque. Marina? A morena estava com os olhos arregalados, como pode? Como assim? - pensou - Marina nunca me falou que tinha uma irmã gêmea, ainda mais idêntica.

Sra Meirelles está pronta pra dar o seu depoimento?

A mulher sentou-se com as mãos trêmulas…

V - Sra Meirelles, a senhora está bem? A escrivã levantou-se e pegou um copo com água e estendeu para a mulher que estava trêmula na cadeira.

V - Podemos fazer o depoimento com calma, a senhora passou por fortes emoções, então não precisa se preocupar, eu vou colher seu depoimento com calma, não precisa ficar nervosa.

C - Sua irmã está ali fora - Clara respondeu totalmente incrédula.

V - Acho que está acontecendo algum engano, eu não tenho irmã, sou filha única - Explicou.

C - Você tem uma irmã sim, a minha esposa. Ela é igual você, idêntica, não tem como vocês não serem irmãs - Falou completamente incrédula.

V - Algumas pessoas realmente já me confundiram com uma famosa fotógrafa chamada Marina Meirelles, até pensei em procurar fotos dela pra ver, mas essa correria que é minha vida, acabou que nunca procurei, fiquei até curiosa, eu confesso.

C - Ela é a minha esposa - Quer dizer Marina Meirelles é minha esposa - concluiu - Até a marquinha que ela tem na boca, você tem - Isso não é possível…

V - Vamos fazer o seguinte: eu tomo seu depoimento e assim que terminar pedimos que ela entre na sala - que tal? Assim eu a conheço de vez e logo vamos desfazer qualquer mal entendido.

C - Por mim tudo bem.

V - Podemos começar então?

C - Podemos…

Depoimento On

Era por volta de 10 horas da manhã quando eu liguei para Marina e confirmei com ela de passar na empresa para me buscar. Já estava em nosso plano, retornar pra casa após a reunião, como ver estou quase completando nove meses de gestação, já não tenho mobilidade como antes, tudo está bem cansativo. Por esse motivo, tenho optado por trabalhar no módulo home office.

Tudo que estava sendo falado, estava escrito pela escrivã.

Continue….

Liguei pra Marina e ela disse que viria e que em até dez minutos estaria na frente da empresa.

Fiquei conversando com a Graça por aproximadamente seis minutos e desci, logo o conversível preto parou em minha frente e infelizmente não tive o cuidado de olhar a placa. entrei e me acomodei no banco do passageiro. Assim que virei para cumprimentar minha esposa percebi que quem ocupava o lugar do motorista era Annabelle Faustine. Tentei descer mais ela já havia dado partida no carro, eu pedi para que ela parasse e ela permaneceu cortando as ruas do Rio de Janeiro, saímos do Leblon passamos por São Conrado seguimos pela Barra da Tijuca em seguida ela pegou a pista da praia da Reserva e entrou em um condomínio de luxo.

V - Como foi o tratamento que ela dirigiu a senhora?

C - Ela disse que só queria falar comigo, e que não iria me deixar sair até ouvir tudo que ela tinha a falar. Mas uma vez falou que me amava e que queria ficar comigo. Eu respondi que sou casada, muito bem casada e que amava minha mulher e meus filhos. Então ela disse que queria viajar comigo, e eu respondi que não poderia viajar estando a beira dos nove meses de gestação, então ela disse que ia esperar minhas filhas bastardas nascerem - emocionou-se - e que iria joga-las no lixo, ou entregar em um orfanato ou vender ao tráfico humano - chorou mais forte.

V - Tome mais água, não faz bem se emocionar em seu estado. A senhora quer parar um pouco? Perguntou acalmando a grávida.

Clara pegou a água com as mãos trêmulas….

C - podemos continuar pois eu quero ir logo pra casa, quero tomar um banho e descansar.

V - Continue, porém se sentir desconfortável me avise que eu paro, ok?

Clara apenas balançou a cabeça em concordância.

Ela foi violenta quando me obrigou a descer do carro. Eu tive uma ideia usei minha gravidez e disse que estava com desejo de tomar sorvete de pistache, com calda de morango e chocolate e mais outras coisas, ela disse que não ia pedir, que era pra pedir algo mais simples, só que daí eu a perturbei até ela não aguentar e pedir o sorvete. Assim que ela saiu eu consegui mexer no celular e falar com Marina e falar que eu estava com Annabelle Faustine em uma casa num condomínio de luxo na praia da reserva Barra da Tijuca.

Passaram uns quinze minutos e o entregador chegou e eu pedi ajuda a ele, no começo ela tentou me fazer passar por louca, disse que eu estava com depressão, e que as crianças eram nossos filhos, e que eu tinha lapso de memória e estava tomando remédios controlados.

Eu consegui fazer o rapaz acreditar em mim e ele se prontificou a me ajudar, quando ele virou as costas para sair da casa, ela quebrou um jarro na cabeça dele e ele desmaiou. Então ela o amarrou com uma corda e o rapaz ficou deitado no chão com braços e pernas amarrados e estava completamente apagado.

Eu tentei ajudá-lo e ela me ameaçou com um Taíse,eu achava que não funcionava, e pra me fazer ter certeza que a arma funcionava, ela apontou para o entregador e apertou o botão causando uma corrente elétrica no rapaz que teve o corpo sacudido e depois caiu ainda desmaiado.

V - Ela lhe agrediu?

C - Me deu um tapa na cara,mostrou a lesão que ficou marcada em seu nariz. Depois eu tentei não causar raiva nela pra ganhar a confiança, falei que estava com fome novamente, e assim que ela disse que precisava sair da casa pois o entregador havia conseguido fugir e já não era mais seguro ficar ali. Quando vi que ela queria sair da casa, eu inventei uma forte dor de barriga e depois que ela entrou no banheiro para ver como eu estava, eu me escondi atrás da porta e bati na cabeça dela com o jarro, ela desmaiou, eu peguei a chave da casa e a do carro e consegui fugir. Até que a polícia parou meu carro. Eu saí e ela estava respirando normalmente.

V - Nada além?

C - Isso foi tudo.

Depoimento Off

O depoimento foi tomado, Clara fez exame de corpo de delito. Para provar a lesão, abriu um novo boletim de ocorrência contra a empresária.

Assim que tomou o depoimento Clara foi liberada, a morena saiu e foi acompanhada pela escrivã.

C - Cadê a Marina? Perguntou para um policial que estava na recepção.

P - Ela foi no estacionamento, disse que retornava em alguns minutos.

C - Obrigado, eu vou ao encontro dela. Você pode ir comigo no estacionamento Verônica?

V - Posso sim, vamos - Quer segurar na minha mão? Eu vi que está andando com um pouco de dificuldade.

C - Aceito sim,minhas pernas estão inchadas - Tenho ficado muito tempo em pé e muito estresse - não vejo a hora de deitar em minha cama. Você tem filhos?

V - Sim, um casal - respondeu com um sorriso.

C - E seu marido também é policial?

V - Ex marido - nos separamos faz alguns meses, essa minha profissão não facilita, ele cansou das minhas jornadas de trabalho excessivas e meteu o pé.

C - Ainda sofrendo? Perguntou com curiosidade.

V - Não sofri, casamento desgastado é melhor acabar logo, a males que vem para o bem - Sorriu - Empurrar com a barriga não vale a pena, o melhor é cada um ir para o seu lado. Você tem outros filhos além dessa barriguinha tão linda?

C - Temos sim o Ivan, o nosso filho mais velho, ele tem 16 anos, o Martin que vai completar dois anos, e essas lindas princesas que estão aqui - fez carinho na barriga.

V - Família grande, eu sempre quis ter uma família grande, ser filho único às vezes é chato, seria bom ter uma irmã ou irmão para conversar, fazer coisas que irmãos fazem - sorriu.

C - Você tem a Marina, ela é sua irmã - Ela não sabe de você e nem você sabia dela, acredite - Não estou exagerando.

V - Vamos ver então, agora estou curiosa.

V - Você era casada com um homem? Como teve certeza que curtia mulheres?

C - Vivi.com meu ex marido por dez anos, tivemos o Ivan, vivia uma vida pacata de dona de casa - sorriu - papai, mamãe e filhinho - Até o dia que o furacão Marina Meirelles apareceu em minha frente e minha vida virou de pernas para o ar. No fundo meu casamento já estava arruinado e não foi por causa da Mari, ela foi simplesmente o grande amor que eu sempre sonhei viver e com o meu ex eu não estava realizada, estava apenas acomodada.

V - Comigo foi por causa do trabalho - suspirou. Ele não entendia e queria que eu abandonasse a polícia pra fazer algo que não me era prazeroso. Eu amo o que faço e por esse motivo fomos empurrando com a barriga até que não deu mais e cada um seguiu sua vida. Estava desgastado, brigas e mais brigas enfim foi melhor assim. Hoje ele está com outra, que sejam felizes.

C - Eu também me separei depois que meu casamento passou por um desgaste. Eu casei com a Mari faz quase oito anos e sinceramente nunca fui tão feliz a Marina é minha felicidade alegre, temos nossos desentendimentos vez ou outra, mas 99% do nosso tempo nos amamos, e eu sei que ela me ama, assim como eu a amo.

V - Você é uma mulher muito bonita Clara, entendo o fato dela ser apaixonada por você a tanto tempo.

C - Eu mudei muito, a Mari me fez me redescobrir como mulher, eu estava acostumada a ser apenas uma dona de casa, sem sonhos, sem futuro apenas pra cuidar do Maridão e do filho. Íamos separar logo no começo. Foi tudo muito difícil, as vezes me pergunto como a Mari me.esperou por tanto tempo, ela tão linda, tão cobiçada e eu era um poço de dúvidas. Tive medo de não fazer a escolha certa, e depois me arrepender. Por muitas vezes pensei que a segurança do casamento era tudo, então depois que me apaixonei por Marina, os defeitos do Cadu que não incomodava passou a incomodar, as irresponsabilidades dele que sempre foi um garotão. No começo ele teve muita raiva da Marina e não aceitava, muitas vezes foi rude comigo. Eu até fiquei de boa, pois no fundo sabia que ele culpava ela pelo nosso término.

V - Ela foi culpada? Perguntou

C - Não, ela nunca foi culpada de nada, ninguém tem culpa de se apaixonar por ninguém, já pensou se tivéssemos que viver vida toda infeliz com alguém, por não poder viver um amor novo? Não seria justo.

Como diz Marina, amor e posse não andam juntos - De certa forma esse pensamento dela mudou - Eu me sinto da Marina, assim como sei que ela é só minha - falou com um sorriso.

V - Você parece amar mesmo ela.

C - Eu a amo com toda força do meu coração. Não existe Clara sem Marina, nem Marina sem Clara. 

V - Um amor assim vale muito apena.

Logo chegaram ao estacionamento… Clara quando viu que sua esposa estava de costas segurou o pulso da mulher e disse Verônica, você fica um instante aqui, eu vou preparar a Marina senão é capaz dela ter um treco.

Clara caminhou para a esposa e a abraçou por trás. Tentou virar e foi impedida.

Com essa barriga nem consigo abraçar direito minha mulher.

M - Ahhhh eu sabia que você estava próxima a mim - senti teu cheiro.

C - Hummm sentiu foi? E se eu disser que estou morrendo de saudades? Que estou louca pra te beijar, te abraçar - e fazer amor - falou essa parte bem pertinho do ouvido da mulher que se arrepiou.

M - Você me deixa louca - Sem esperar tomou a boca da mulher em um beijo intenso e arrebatador. O beijo ficou intenso e depois foi acalmando aos poucos.

Vamos pra casa? Estou louca pra deitar com você e te mimar bastante - fez carinho no rosto.

C - Eu também estou louca pra ficar sozinha com você, mas antes tem uma pessoa que preciso te apresentar. Promete que vai manter a calma?

M - Quem você quer me apresentar? Perguntou um pouco afoita.

C - Antes precisa me prometer que vai manter a calma.

M - O que você está escondendo Clarinha?

C - Não e nada que vai te fazer mal, porém precisa prometer - Você confia em mim?

M - Cegamente - respondeu sem pestanejar.

Clara abraçou Marina que ficou meio que deitada por cima de sua grande barriga. Sem querer Marina visse, deu sinal para Verônica se aproximar, quando a mulher ficou lado a lado a morena ajudou a amada a se virar.

Duas pessoas se olharam intensamente - Marina perdeu o senso de realidade. Estaria ela em um espelho? Ou estava em um sonho - Completamente sem palavras a mulher não conseguiu dizer uma só palavra. Nem a fotógrafa e nem a escrivã, ambas estavam completamente fora de órbita.

Quem é você? De onde veio? Perguntou com o coração aos pulos.

Meu nome é Verônica, Verônica Torres - confesso que quando Anitta disse que existia um clone meu, eu não acreditei - achei que era exagero dela, pelo visto eu tenho uma irmã que eu nunca imaginei.

M - Posso te dar um abraço? Perguntou emocionada.

V - Pode sim, claro que pode - As duas se emocionaram.

Clara observava tudo muito emocionada, estava feliz que Marina descobriu uma irmã - logo Marina que sempre reclamou de ser filha única.

C - Qual o nome do seu pai e da sua mãe? Sempre moraram no Brasil?

V - Os meus pais se chamavam Julio Torres e Diana Torres. Morávamos na Noruega a mais ou menos cinco anos atrás, depois fui morar em São Paulo e agora estou atuando na delegacia do Rio. Estou aqui para cobrir as férias da escrivã daqui. Ficarei por aqui em torno de seis meses, vou atuar em SP e aqui.

V - Qual a chance de sermos irmãs?

C - Eu acho que 99,9% respondeu com um sorriso.

M - Precisamos fazer teste de DNA?

C - Só se vocês quiserem pois não existe dúvidas quanto vocês serem irmãs.

M - Eu quero te conhecer melhor, eu quero ficar próxima a você, hoje mesmo vou falar com o meu pai, eu vou saber que história é essa, de ter uma e eu não saber. Isso é absurdo demais pra mim. Gêmea idênticas.

V - Eu também quero te conhecer melhor Marina - respondeu emocionada.

M - Vamos marcar lá em casa hoje a noite? O que você acha? Você tem algum lugar pra ficar aqui no Rio? Senão você pode ficar conosco neh amor? Perguntou eufórica. Estou louca pra você conhecer nossos filhos.

C - Calma amor, é uma novidade - Logo vamos apresentar a todos.

V - Eu tenho lugar pra ficar sim, a polícia cede um apartamento e é bem confortável, não tenho do que reclamar.

C - Seus filhos estão em São Paulo?

V - Estão sim, final de semana vou pra lá.e ficar com eles e só volto na quarta.

M - Então vamos nos ver hoje a noite? Se não acontecer nenhum imprevisto irei sim, caso aconteça amanhã eu vejo vocês pode ser?

C - Claro Verônica, quando você quiser as portas estão abertas pra você.

V - Obrigada Clara, foi um prazer conhecer vocês, obrigada por me apresentar minha irmã.

Marina abraçou a mulher à sua frente, ainda em choque.

Marina passou o cartão com os contatos para Verônica.

Logo o celular da escrivã tocou e foi chamada para um novo depoimento.

Se despediram com um forte abraço, Verônica retornou para a delegacia, Marina abriu a porta do carro para a esposa entrar, ajudou a morena a se acomodar e em seguida ocupou o espaço no lugar do motorista.

Completamente atônita Marina estava com as mãos trêmulas, não conseguia nem ligar o carro. Ficou alguns minutos com a cabeça no volante. Lágrimas banharam seu rosto.

Clara vendo que a esposa estava muito nervosa tentou acalmá-la.

C - Amor olha pra mim - Pediu com carinho - Marina soluçou. Não faz assim amor, eu pensei que você iria ficar feliz de saber que tem uma irmã.

M - Eu estou feliz Clarinha, estou muito feliz - Chorou mais forte.

C - E porque está chorando tanto? Perguntou alisando os cabelos da amada.

M - Por que hoje eu tive certeza que eu não conheço nada da minha história, como posso ter uma irmã idêntica e não saber da existência dessa pessoa? Eu me senti olhando no espelho, tirando o cabelo dela que está mais curto que o meu. Será que minha vida foi toda baseada em mentiras? Por que me separaram da minha irmã? Isso é absurdo demais amor.

C - Não chora princesa, eu estou aqui, tudo isso tem uma explicação, logo você vai saber de toda sua história - Seu pai vai lhe contar toda história.

M - Vou ligar pra ele agora - pegou o celular com as mãos trêmulas - Clara pegou o celular da amada e disse - você está muito nervosa meu bem, chegar em casa você toma um banho, deita e descansa e eu te faço uma massagem, quando você tiver tranquila você liga pra ele.

C - Você é a melhor coisa que aconteceu em minha vida, eu te amo tanto - falou com um sorriso.

M - Eu também te amo - Se beijaram.

C - Você está muito nervosa, amor, vem que eu dirijo.

M - Não meu amor, dirigir com esse barrigão e depois você teve um dia estressante e precisa descansar. Eu estou mais calma, vamos pra casa.

C - Tem certeza que está bem mesmo? Perguntou com um sorriso.

M - Estou bem sim meu amor.

Marina já mais calma deu partida no carro e seguiu para Santa Teresa.

xxxxxx

Já na delegacia de polícia Verônica foi colher um outro depoimento.

V - Boa tarde Senhora - O que deseja?

Eu quero abrir um boletim de ocorrência. Falou sem nem olhar para a cara da escrivã.

V - Podemos começar então.

Meu nome é Annabelle Faustine eu vi fazer um boletim de ocorrência contra Clara Fernandes Meirelles, ela tentou me matar e ainda roubou o meu carro. Annabelle perdeu a cor da pele quando viu a mulher à sua frente - Marina? O que faz aqui?

Meu nome é Verônica, Verônica Torres, escrivã da polícia federal - afirmou.

V - Você está me confundindo com minha irmã - sem dar muito Ibope a escrivã começou a colher o depoimento. A senhora quer fazer boletim de ocorrência contra Clara Fernandes Meirelles?

A - Isso mesmo, ela tentou me matar e roubou meu carro.

Verônica estava pasma com a cara de pau. Seu carro está ali no pátio, ela veio prestar depoimento e já foi liberada.

A - Ela veio aqui? Nessa delegacia?

V - Isso mesmo.

Continue…

A - Eu estava passando pela rua quando parei devido ao fluxo do trânsito quando eu fui surpreendida com uma pessoa invadindo meu carro. Pasma fiquei ao ver que era Clara Fernandes, eu pedi pra ela descer e ela insistiu que queria falar comigo. Sendo assim eu a conduzi até minha casa e lá conversamos. Ela fez um monte de acusações e disse que era para eu sair da vida dela e de Marina e nos desentendemos então ela disse que estava passando mal e que estava com fome, eu a ajudei a se sentar e fiz uma comida pra ela, depois ela alegou que estava passando mal e foi ao banheiro e logo depois quando fui ver se ela estava bem, ela me jogou um jarro na cabeça causando esse galo que está cantando até agora. Como se ainda fosse pouco tentar me matar, ela roubou o meu carro.

Quando acordei estava sangrando e tonta, procurei meu carro, ele estava no oco do mundo - Eu quero justiça, eu exijo que Clara Fernandes responda por tentativa de homicídio e roubo.

Registrou tudo aí?

Verônica estava pasma e confirmou.

V - Vamos analisar o que a senhora falou agora, e vamos colher o depoimento do entregador que esteve em sua casa, vamos também analisar as gravações de áudio que a Clara gravou enquanto estava em sua casa.

A - Gra gravação? Que, que gravação? Perguntou nervosa

Clara Fernandes colocou o celular dela para gravar são mais de três horas de áudio, já foram entregues à polícia.

A - A mulher ficou pálida.

V - Vamos finalizar o depoimento?

A - Pensando bem, eu eu preciso ir ao banheiro, estou com dor de barriga - Calma, a senhora precisa assinar esse depoimento para darmos entrada no boletim de ocorrência e processo de indenização, se ela fizer tudo isso realmente a senhora vai ganhar um dinheiro nas costas dela. Quando o juiz analisar os depoimentos vai julgar quem deve receber a gorda indenização.

Pensando bem, eu vou primeiro ao banheiro, eu comi algo que não caiu bem, o meu estômago está em tataro.

V - Vá ao banheiro, eu lhe aguardo para assinar, quer que lhe acompanhe?

A - Não, não precisa - respondeu saindo.

V - Fico no aguardo então.

A - Combinado, já volto - respondeu com um sorriso amarelo.

Faziam exatamente vinte minutos que a loira não aparecia na sala da escrivã - Verônica pegou um café em seguida foi a sala da delegada e retornou, nada da mulher aparecer. Encostou a porta da sala e foi ao banheiro ver se a mulher estava passando bem.

V - Senhora Annabelle? Senhora Annabelle - tudo bem por aí?

Sem resposta alguma retornou a recepção e se informou.

V - Diangelis, a senhora Annabelle retornou?

D - Ela saiu faz tempo, muito tempo, apenas pegou a chave do carro que estava na recepção e foi embora.

V - Filha de uma bacante me fez esperar todo esse tempo - bufou irritada.

D - Achei que você havia liberado ela.

V - Que nada, ela disse que estava passando mal, e iria apenas ao banheiro.

D - Então ela saiu a mais ou menos vinte minutos.

V - Obrigada então.

Verônica entrou na sala e o depoimento que havia digitado guardou na gaveta, antes tirou uma foto do documento, em seguida fechou a porta da sua sala e seguiu para fazer um trabalho externo.

xxxxxx

V - Anitta, por que não me disse que a Marina Meirelles era a minha cara? Ou simplesmente um reflexo no espelho? Sinceramente olhando pra ela, eu não sabia se era ela ou eu. Se tivesse com o cabelo grande eu não saberia se era ela ou eu….

A - Quantas vezes eu tentei te falar? Você nunca nem ligou, eu estava planejando uma forma de vocês se encontrarem, esse imprevisto antecipou o que iria acontecer mais cedo ou mais tarde.

V - Estou sem assunto até agora, será que meus pais mentiram tanto assim? Será que minha vida foi toda baseada em uma grande mentira? Acendeu um cigarro e deu vários tragos, estava a um bom tempo sem fumar, estava tentando se livrar desse maldito vício, porém sentia que se não fumasse um nesse momento, teria uma síncope.

A - Isso é uma coisa que você vai ter que descobrir minha cara, podemos até o investigar, se quiser uma ajuda eu estou aqui pra ajudar no que for preciso se propôs.

V - Eu vou investigar essa história, isso não vai ficar assim, como eu tenho uma irmã e meus pais esconderam isso de mim? Isso é um abuso, uma arbitrariedade. Eu sempre me senti tão sozinha, perdi tanto tempo, poderia ter vivido tanta coisa ao lado da minha irmã - bufou com raiva.

A - Vocês podem viver ainda, vocês são jovens e tem muito a conhecer, conviver e vocês tem uma ligação eterna, esse laço não vai ser quebrado nunca.

V - Quero fazer o teste de DNA pra saber quem foi adotada, se foi eu ou Marina.

A - Que diferença faz isso? O importante é que agora vocês se conheceram e podem escrever uma nova história.

V - Você está certa, perdi muito tempo longe da minha irmã.

A - É isso aí - Partiu almoço? Eu pago ou você paga? Perguntou com um sorriso.

V - Você paga, afinal tem tanta grana - falou debochada.

A - Falou a pobrezinha que tá sem dinheiro pra bancar um almoço - gargalhou.

V - Isso, isso vai me humilhando, logo eu ganho na mega sena e te pago um jantar de vinte ou trinta mil só do vinho.

A - Agora me animei - Já jogou hoje? Kkkkkk

V - Ainda não, mas vou jogar. Que tal rachar o almoço de hoje? Não fica pesado pra mim e nem pra você.

A - Fechou então, eu iria pagar mais já que você quer dividir eu que não vou reclamar - kkkkkkk

V - Sempre com gracinhas.

A - Digamos que para anjo só faltam as asas - gargalhou.

V - anjo bom ou do mal? Perguntou debochada.

A - Pra você só tem coisas boas. Agora vamos, se você puder pegar seu carro o meu está no prego.

V - Vou começar a cobrar vale gasolina, isso sim, está muito abusada, carona todo dia?

A - Você fingi de ranzinza e no fundo implora que eu vá almoçar todos os dias.

V - Acho que alguém bateu com a cabeça e está muito convencida.

A - Eu confio no meu taco.

Entraram no carro e foram almoçar no restaurante a cinco quarteirões dali.

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C - O que houve? Minha princesa - chegou deitando ao lado da esposa.

M - Estou pensando na minha irmã amor - suspirou. Lembra quando eu falava muitas vezes com você que eu me sentia muito sozinha? Lembrei até daquela discussão que tive com a Vanessa, lembra?

Estávamos eu e você ajudando Ivan no trabalho da escola dele sobre os animais, você lembra?

C - Claro que lembro amor, ela falava tanta coisa que eu ficava de cabelo em pé.

M - No fundo ela sempre falou a verdade amor, eu nunca tive meus pais presentes, minha mãe era minha companheira e quando ela foi embora pra sempre eu perdi meu chão. Realmente meus pais nunca fizeram uma lição comigo, meu pai nunca olhou um boletim escolar meu, eu sempre fui tão sozinha, talvez por isso eu vivi uma vida tão vazia. Eu não tinha como dar amor a ninguém, eu não sabia o que era amar Clara, eu sempre fui vazia, eu nunca tive ninguém para me espelhar - Já pensou se minha irmã tivesse morado comigo? Eu teria tido uma companhia, uma irmã para me proteger e para ser protegida por mim.

C - Meu amor por favor não chora - Eu estou com você, e mesmo você não tendo tido a presença dos seus pais, você se tornou essa grande mulher, uma grande artista e com muito amor no coração. Quando eu te conheci Marina você transbordava amor, sempre com esse olhar amoroso, sempre me tratava bem, não só a mim, mas a todos do estúdio, e até mesmo os empregados, você não pode achar que era vazia,pois isso não é verdade.

M - Eu ficava com várias mulheres e nada preenchia - suspirou.

C - Isso é passado - Clara beijou a esposa e deu muito carinho e atenção.

M - Eu vou ligar para o meu pai, ele vai me dizer o que aconteceu.

Pegou o telefone e discou…

Continua….


Notas Finais


Finalizando mais um capítulo me indiquem os erros por favor.


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