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História Beleza Fatal - Isso só pode ser um pesadelo... - História escrita por MC2024 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Beleza Fatal - Isso só pode ser um pesadelo...


Escrita por: MC2024

Notas do Autor


Segue mais um capítulo, não fiquem braços comigo ok :) leiam até o final antes de querer me matar. Tudo tem uma explicação... bjs até logoooo meus amores. Vocês vão chorar com a Marina?

Capítulo 60 - Isso só pode ser um pesadelo...


Fanfic / Fanfiction Beleza Fatal - Isso só pode ser um pesadelo...

G - Clara disfarça um pouco, você está quase queimando a mulher ao lado da Marina.

C - Estou quase indo ali, pegando aquela magrela e jogando pela janela, é isso que eu estou quase fazendo - respondeu Clara.

G - ôh mulher do pavio curto - tentou amenizar -mulher o restaurante é no térreo, se tu jogar ela pela janela, não vai acontecer é nada - sorriu piscando um olho - nem uma costela a mulher vai quebrar oxe.

C - isso e você fazendo piada com coisa séria em vez de me ajudar ficar me zuando.

G - Você fica linda com ciúmes - É impressionante. Mulher será que tu não percebe o mulherão do caralho que tu és? E que além do mais a Marina morre e dá a vida por você? Além do mais, aquela ali não passa nem perto, não faz o tipo da Marina - Parece que conheço mais a minha amiga que você - Ela curte morena, sabe? De preferência alta, morena, cabelos castanhos - Eu não faço o tipo da Marina - chegou a uma constatação desanimada - Triste pra ela que vai viver a vida dela ao lado de uma ciumenta e não vai saber o mar de amores que essa linda morena chamada Graça pode oferecer - piscou o olho.

C - Olhe para Marina com outros olhos, e você vai ficar sem o que a Rebbeca mais ama - piscou o olho.

G - Nossa Clarinha até doeu, quase gemeu - só de pensar. A Backs não ama, ela é fissurada não é à toa que minha pepeca vive mais na boca dela do que dentro da própria calcinha.

C - Você é muito safada, não dá pra falar sério com você - Kkkkkkkkkkkk - o mal humor foi até passando. Poupe-me dos detalhes sórdidos.

G - Se falar merda for te fazer sorrir e desfazer aquela tromba homicida, eu faço com maior prazer. Agora Clara, brincadeiras à parte, converse com ela direitinho para não se arrepender, você de cabeça quente às vezes,não pensa. Eu te conheço viu - tocou no braço da mulher.

C - Eu vou tomar cuidado, não vou fazer merda - Eu vou me controlar ok?

G - Assim espero - suspirou.

Marina terminou o papo com a modelo e depois foi para perto da esposa…

M - Tudo bem meu amor? Perguntou fazendo carinho no rosto da morena.

C - Está tudo bem sim meu bem - Tentou sorrir.

Marina percebeu que a morena estava se corroendo de ciúmes… Que ir pra casa meu amor? Você está com a carinha de cansada, se quiser podemos ir.

Ainda demoraram mais um tempo, quando estavam prontas para sair, eis que chega a gerente Barbara Niltony responsável pela filial dos estúdios Meirelles de Santa Catarina - Marina fechou logo a cara, todos sabiam que a loira arrastava um bonde para a Clara, até mesmo o Ivan já havia comentado.

B - Clarinha que saudades minha amiga - abraçou com tanta alegria que nem viu as pessoas que estavam ao redor da morena - Graça e Marina.

C - Olá, minha querida - Como você está? Perguntou cordialmente e retribuiu o abraço.

B - Estou ótima, cheia de projetos e muitos novas ideias para passar para o papel, vou precisar de sua ajuda, uns conselhos para desenvolver um projeto um pouco mais ambicioso

M - Tudo bem Barbara? Perguntou Marina na cara dura.

B - Minha querida, perdoe a falta de atenção, falei com a Clara e nem falei com você e nem com a Graça.

Falou já abraçando e beijando as mulheres…

Estou com tantas novas ideias que nem consegui dormir direito - falou sincera, pois realmente a gerente era muito competente e tinha o reconhecimento do trabalho magnífico que estava desenvolvendo em SC.

M - Eu percebi - Alfinetou…

G - Na euforia de contar para a Clara sobre o projeto - faz parte - sinal de que você continua sendo uma de nossas melhores gerentes.

B - Obrigada Graça - respondeu sincera.

Eu queria saber quando você terá um tempo para sentar e ver comigo o desenrolar desse projeto.

C - Quando você volta para Santa Catarina?

B - Em dois dias, não posso ficar mais tempo - Afinal não posso deixar o estúdio sem assistência.

C - Vou checar minha agenda - Se preparou para pegar o tablet.

G - Você está com o horário livre amanhã às 16:30 Clarinha.

C - Que eficiente essa minha coordenadora - sorriu carinhosa.

G - Não é à toa que você não vive sem mim, nem você e nem a Mari - tentou descontrair.

M - Não mesmo Graça - respondeu sincera.

Todas sorriram e em seguida agendaram o horário da reunião.

Então amanhã às 16:30, caso o Ivan possa participar será muito bom, como ver ele está seguindo nossos passos né amor? Falou olhando pra Marina - Que estava quase soltando fogo pelas ventas…

M - Verdade amor, NOOOOOSSO filho é um exemplo de menino - frisou bem a palavra nosso.

C - Clara percebeu que a esposa estava morrendo de ciúmes e resolveu atiçar um pouco, estava com raiva da carona que Marina havia dado para Jodie Sterman.

B - Bem Clarinha, então amanhã às 16:30 estarei no escritório. Uma excelente noite pra vocês.

C - Obrigada Barbara - Uma ótima noite pra você - qualquer coisa estou a disposição, respondeu de forma cordial. Você está de carro? Precisa de carona? Perguntou solicita..

B - Não precisa se incomodar, pegarei um táxi.

C - Não é incomodo nenhum, eu lhe deixo em frente ao hotel, afinal é caminho mesmo - respondeu se despedindo das outras pessoas, junto da amiga Graça que também iria no mesmo carro.

G - Você arrumou ideia sua louca - amanhã não venha chorar as pitangas - Aff…

C - Relaxa está tudo sobre controle..

G - Espero que esteja mesmo, pois não é essa a impressão que estou tendo nesse momento.

C - Vai ficar - piscou o olho.

G - Mari você vai com a Clara? Perguntou a coordenadora.

M - Estou de moto Graça - Boa noite a todos - Marina fechou a cara - Se despediu de todos e foi andando na frente…

Assim que chegou no estacionamento respirou fundo - Seu dia hoje não foi nada fácil - Que loucura… Só quero chegar em casa e tomar banho, me deitar e descansar. Colocou o capacete e montou na moto e deu partida. Antes de sair viu Clara entrando no carro acompanhada de Bárbara Niltony e Graça.

xxxxxx

Assim que chegou em casa Marina deixou a moto estacionada na garagem, retirou o capacete e deixou no guidão - completamente cansada e chateada subiu para o quarto e foi logo tomar banho. Tentou relaxar, mas estava muito chateada com Clara, mesmo sabendo que Bárbara arrastava um bonde pra ela, a morena fez questão de oferecer carona e de certa forma demonstrar que estava dando abertura para a gerente.

Completamente chateada tomou banho, pegou uma roupa de dormir - queria dormir, mas estava sem sono, queria apagar, mas sua cabeça estava com milhares de caraminholas. Pensou em ligar a televisão, porém estava sem paciência para escutar vozes. Pegou um livro para ler, algo que era seu hobby preferido, porém estava sem concentração alguma, sendo assim fechou o livro e o colocou na mesa de cabeceira.

Passaram-se 40 minutos e ouviu o barulho do carro da esposa estacionando na garagem, estava totalmente sem paciência, não queria conversar com Clara pois, sabia que se conversasse com ela hoje, elas iriam brigar… sem contar que teve um dia de cão com a Vanessa, queria contar pra Clara o que passou, porém estava sem paciência alguma para falar e nem queria reviver tudo que passou durante a conversa que teve com a ruiva. Nunca foi de esconder nada da esposa e nem iria esconder, só não estava afim de falar hoje.

Clara chegou e subiu direto para o quarto, ao entrar viu Marina de olhos fechados, sabia que a esposa estava acordada e que estava apenas fingindo que estava dormindo até porque nem demorou tanto tempo assim a chegar, sabia que Marina estava realmente acordada e estava com raiva.

A morena entrou no quarto, pegou uma roupa e foi logo para o banho tomou uma ducha em seguida fez sua higiene pessoal e retornou para o quarto.

Marina ainda estava de olhos fechados - A morena deitou e se aproximou da esposa deu-lhe um beijo na testa e desejou boa noite.

A fotógrafa apenas desejou boa noite e continuou de olhos fechados.

Clara percebeu que a esposa estava realmente chateada e tentou puxar assunto.

C - Fiquei muito surpresa ao ver o Ivan como vice diretor, como eu não percebi isso tudo?

M - Eu queria contar pra você, mas o Ivan pediu para guardar segredo, ele queria fazer a surpresa, não me achei no direito de estragar a surpresa dele - Falou ainda sem olhar e virou se de lado. Não queria olhar pra Clara.

A morena se aproximou e abraçou a amada por trás ficando de conchinha.

M - Foi lá no hotel levar sua amiguinha? Perguntou com raiva.

C - Fui sim, fui levar ela ao hotel, ela não conhece muito bem o Rio, fiquei preocupada dela andar tarde da noite por aí, sem contar os riscos de assalto.

M - Eu percebi o quanto estava preocupada, sinal de que é uma boa amiga, uma excelente amiga - ironizou.

C - Verdade, me preocupo mesmo - com toda essa violência, não está fácil pra ninguém, essa cidade está realmente em um verdadeiro fogo cruzado.

M - Pois é e você deixa sua mulher vir sozinha para casa de moto, por que precisa dar carona para uma amiga? - Acusou.

C - Eu achei que você teria uma companhia, por isso não me ofereci para vir com você, afinal você chegou bem acompanhada - Alfinetou.

M - Do que você está falando, Clara? Perguntou chateada. Parece que está me acusando de alguma coisa - devolveu com raiva. Na mesma hora saiu dos braços da morena e sentou na cama. Se tem algo a falar, não fique mandando indiretas, você sabe que não curto essas coisas.

C - Não estou dando indiretas, só estou falando que você chegou tão bem acompanhada, que achei que na volta iria levar sua amiguinha em casa. Afinal você chegou com sua amiguinha encangada em cima de você.

Marina olhou incrédula para Clara - Eu não acredito no que estou ouvindo Clara - você está com ciúmes porque eu dei uma carona para a Jodie?

C - Não tem ninguém com ciúmes aqui meu amor - respondeu com ironia.

M - Você está sendo irônica Clara, eu não estou entendendo o seu comportamento de verdade - O que foi que eu fiz para você estar me tratando com tanta ironia?

C - Ah você não sabe? Então vou refrescar sua memória - Eu vi Marina, eu vi com esses dois olhos aqui, você chegando de moto com aquelazinha encangada em você, a mulher estava praticamente em cima de você e você parecia estar gostando e muito - respondeu com raiva.

M - Clara eu não acredito que está me acusando só porque dei uma carona a Jodie. Ela tem trauma de moto.

C - Por que não pegou um táxi? Onde você encontrou ela?

M - Encontrei na praia, no quiosque - estava tomando uma água de coco e ela chegou. Estava de passagem e me cumprimentou, depois o celular dela acabou a bateria e ela ficou sem ter como chamar um táxi ou um Uber. Vendo a aflição dela eu ofereci uma carona.

C - Você viu a aflição dela e foi correndo para ajudar a pobre mocinha oh meu Deus - Usou um tom de ironia tão grande que Marina realmente ficou estressada.

M - Não gosto quando fala comigo nesse tom, quando começa assim você sabe que não me agrada - falou com a sobrancelha arqueada.

C - Você já ficou com essa mulher? Perguntou já temendo uma resposta positiva.

M - E o que tem isso agora Clara? O que isso tem a ver com o nosso presente? Perguntou com a mão na cintura.

C - Me diz, você já transou com essa mulher Marina? Perguntou com raiva…

M - Eu tive um caso com ela sim Clara, nós ficamos quando eu morava em Paris - afirmou.

C - É impressionante, nem sei por que eu ainda pergunto quando vejo essas sirigaitas por perto de você - Perguntar se transou é a mesma coisa que perguntar se macaco quer banana - falou com raiva.

M - Isso faz parte do meu passado, eu não posso mudar o meu passado - defendeu-se. Eu nunca escondi minha história de você - respondeu magoada.

Clara estava cega de ciúmes - resmungando baixo, sua raiva estava a flor da pele queria controlar a língua, o sentimento que estava no peito lhe corroía só de imaginar Marina na cama com aquela lambisgoia.

C - Nem sei por que eu pergunto se você ficou com essa ou com aquela, eu nem sei por que pergunto se você se deitou com aquela lambisgoia - Difícil saber com quem você não se deitou - Falou tão baixo que ela mesma quase não ouviu. Porém os ouvidos de Marina estavam bem atentos a cada palavra.

M - Eu não acredito nisso que acabei de ouvir Clara - Eu não acredito que estou ouvindo essa merda que você acabou de falar - respondeu sem forças - Não é a primeira vez que me ofende durante suas crises de ciúmes, eu nunca escondi de ninguém o meu passado - suspirou.

Clara ficou sem palavras - Realmente pegou pesado, não devia ter falado isso - Se repreendeu… porém o leite já estava derramado, Marina que teve um dia muito complicado não suportou as acusações e derramou um pranto dolorido.

C - Me perdoa, pediu desesperada, eu não queria te magoar, me perdoa amor - tentou se aproximar.

M - Não se aproxima Clara, eu não quero que me toque nesse momento, eu estou muito decepcionada com você - falou com tanta mágoa que Clara sentiu medo.

C - Eu não queria falar essas coisas Marina, me perdoa, eu estava fora de mim - tentou se aproximar novamente.

M - Não Clara, você não estava fora de si, você estava bem ciente do que disse, eu percebi nos seus olhos - Sua vontade de me ferir, de me machucar - falou com o rosto banhado em lágrimas - Parabéns você conseguiu - sentou-se na cama e colocou as mãos no rosto e abaixou a cabeça.

Eu nunca te enganei, eu sempre fui limpa Clara, eu nunca te enganei, se você sente tanto incômodo com o meu passado, não deveria ter ficado comigo - suspirou - às vezes parece que você sente nojo do meu passado, você não imagina o olhar de asco que você dirige a mim quando eu afirmo que fiquei com alguma mulher.

Eu muitas vezes fingi não ligar pra não te machucar, mas sempre que você pergunta se eu fiquei com alguma mulher e eu falo a verdade, você simplesmente me acusa, me aponta como se eu fosse a pior puta, como se eu traísse você, ou como se eu tivesse culpa de não te conhecer antes, eu vivi essa vida desregrada, não é novidade pra ninguém, eu mudei no dia que eu te vi pela primeira vez, eu não te trai com ninguém e não adianta gritar aos quatro cantos por que eu transei com a Rebecca, na época estávamos separadas, você tinha voltado para o Cadu, estava bem com ele e eu te respeitei, segui te amando.

Fiquei com ela por que eu não aguentava mais tanta solidão e foi bom Clara, eu me senti viva, pois como você sabe quando me apaixonei por você eu praticamente parei de viver, eu não saia, não me divertia, foi tudo por você e pra você, enquanto você estava nos braços dele, e nem por isso eu fico remoendo o passado com olhares de julgamento quando sinto ciúmes de você.

Clara começou a chorar, percebeu que realmente pegou pesado com a esposa, afinal ela só deu uma carona. Talvez tivesse realmente exagerado na dose, afinal quem anda de moto geralmente anda muito próximo mesmo - Maldita hora que foi inventar de comprar moto, maldita hora, pois por causa daquela moto estava brigada com sua esposa.

C - Marina por favor, vamos nos acertar.

M - Logo hoje que precisava tanto de você, do seu abraço, do seu colo, do seu amor - chorou mais forte. Você nem me perguntou como foi minha conversa com a Vanessa, sabia como a conversa que eu teria como ela, era importante e seria, e ainda assim nem se quer perguntou como foi meu dia.

C - Me desculpa amor, me fala o que aconteceu - Se aproximando.

M - Não Clara, hoje eu não vou falar nada, eu percebo que não adianta eu tentar falar, e tenho certeza que se eu te contar o que realmente aconteceu, ainda é capaz de dizer que fui eu que procurei, e que eu sou culpada.

Clara olhou para o rosto da esposa e viu o pequeno machucado em sua boca - tocou o rosto da esposa e teve a constatação…

Aquela filha da puta te bateu? Perguntou incrédula…

M - Hoje eu não vou falar mais nada Clara, eu vou dormir, estou exausta, estou com dor de cabeça.

Pegou o edredom e o travesseiro e se dirigiu a porta - Clara ficou louca quando a viu saindo - Mas que depressa segurou o braço da fotógrafa.

C - Por favor não me deixe dormir sozinha - pediu com os olhos suplicantes.

M - Eu preciso ficar um pouco sozinha - Disse se afastando.

C - Marina, por favor não faça isso, vamos nos acertar - implorou.

M - Não Clara, hoje eu não consigo ficar de bem com você, eu realmente preciso pensar, colocar os pensamentos em ordem…

C - Fique no quarto, eu durmo na sala - Pegou o edredom.

M - Fique você aqui, eu não quero ficar no quarto, preciso de espaço…

Falando isso virou as costas e abriu a porta…

C - Eu te amoooo.

M - Eu também te amo mais que tudo nessa vida - falando isso fechou a porta atrás de si e desceu as escadas.

Chegou na sala e se organizou no sofá em seguida deitou. Estava exausta mais não conseguia dormir, mil pensamentos em sua cabeça, pela primeira vez na vida sentiu raiva de Clara, mesmo com tanto amor estava se sentindo ferida na alma. Nunca se chateou tanto com a morena por algo tão banal, apenas uma carona, será que ela nunca confiou em mim? Se perguntava.

Enquanto isso no quarto Clara se lamentava infinitamente por falar palavras tão pesadas, Marina realmente nunca mentiu para ela - Marina sempre foi muito sincera e nunca escondeu seu passado de ninguém e realmente ela mudou, Marina mudou, Ela mudou no momento que me conheceu, ela parou realmente de sair para as noitadas - suspirou - Sinceramente eu nunca vi a Marina ficando com outras mulheres antes de namorarmos, a não ser a Rebeca, tirando isso ela sempre foi minha, até mesmo quando eu fiquei em dúvida por tanto tempo, quantas lágrimas eu já fiz a minha mulher chorar? quantas mágoas? quantas cicatrizes eu deixei em seu coração? e agora que estamos casadas em 9 anos eu nunca vi tanto sofrimento nos olhos da minha mulher - Eu sou mesmo uma imbecil - suspirou.

Passava de onze horas da noite - Marina estava tão exausta que não demorou a dormir. Completamente esgotada emocionalmente, dormiu depressa.

Enquanto Clara se corroía pelo remorso e pela culpa.

Desceu as escadas com cuidado, sentou no outro sofá e ficou olhando a esposa dormir, o rosto vermelho e os olhos inchados eram a prova que a fotógrafa chorou até a exaustão.

A morena ficou sentada em frente ao sofá que a fotógrafa dormia. Com todo cuidado pegou a esposa no colo para não acordá-la. Assim que pegou a amada nos braços pensou que a mesma iria acordar, porém ela a abraçou e se aconchegou ao seu pescoço e continuou dormindo.

Não teve problemas em pegá-la no colo, adepta a pegar pesos na academia, Marina era como uma pluma em seus braços.

Ao entrar no quarto a colocou na cama e com cuidado puxou o edredom e cobriu a amada, em seguida ligou o ar condicionado na temperatura que a outra gostava de dormir.

Se permitiu chorar de angustia por fazer a esposa chorar e sofrer tanto por causa de uma palavra dita, pensando bem - Você tem razão, eu sou mesmo idiota, tenho tanto ciúme de você que as vezes acabo te machucando - Chorou - Eu não devia ter falado daquele jeito, você sempre foi tão limpa, tão sincera meu amor - Eu tenho medo de te perder…

Abraçou a fotógrafa que estava tendo um sono muito inquieto, até pensou em acordá-la porém sabia que se acordasse a fotógrafa iria para a sala novamente, conhecia a teimosia da amada.

Enquanto isso…

Flávia eu não quero me separar de você ~ vamos chegar a um consenso?

F - Não adianta Vanessa, eu não quero mais - Pra mim já deu.

V - Isso que você está fazendo não é certo, nós nunca discutimos e agora você vem com essa história de separação na primeira briga?

F - Realmente nunca brigamos por que eu sempre passava por cima do orgulho e sempre fechava os olhos para sua safadeza. Saber que você usou sua irmã pra separar a Clara e a Marina me fez abrir os olhos para que tipo de pessoa você é.

V - Eu não quero nada com a Marina - Se você me der uma chance eu juro nunca mais, se quer pensar na Marina com outras intenções - Eu prometo - respondeu sincera.

F - A mim não convence, você não me engana mais - determinou.

V - Pra onde você vai? Perguntou confusa ao ver a esposa, ou ex esposa arrumada para matar.

F - Vou para um lugar bem longe de você - Com ar puro - Vou sair com a Luna.

V - Você vai sair com a empregada? Perguntou incrédula.

F - Mil vezes a companhia agradável dela, que a sua…

V - Você não vai, eu te proíbo de sair para ir a baladas, você é uma mulher casada e me deve respeito - argumentou.

F - Está vendo alguma aliança no meu dedo? Olhou para as mãos. Eu não estou vendo,eu sou livre Vanessa para ir onde eu quiser, a hora que eu quiser e com quem eu quiser e você não ouse me cobrar nada - até por que você pode sair e fazer o que quiser, não me deve satisfação nenhuma.

Falando isso pegou a bolsa e se direcionou a saída da casa - pegou a mais nova amiga e entrou no carro e saíram deixando uma Vanessa completamente estarrecida para trás.

Eu não acredito que ela foi para a balada sem mim? E essa lambisgoia dessa empregada? Eu vou mandar essa mulher embora, ela não está sendo boa influência para a minha esposa. Deve está fazendo a cabeça dela contra mim, a Flávia mudou muito, eu não vou permitir que ela saia da minha vida.

Andou pela sala de um lado para o outro e pegou o telefone e discou…

Alô? Ouviu a outra voz do lado da linha.

A - O que você quer Vanessa? Perguntou a loira - Estou vendo minha série preferida - falou dando uma pausa no controle remoto da smart tv.

V - Tá afim de sair um pouco, beber uma água de coco, ou uma cachaça? Hoje estou afim de fazer merda.

A - Pois faça merda sozinha, estou cansada de tanta merda que você faz - suspirou.

V - Até você Belinha? Até você? Vai me deixar sozinha nesse mundo?

A - Não seja dramática, minha querida, você só está colhendo o que plantou.

V - Minha irmã, única irmã me abandonou, minha mulher me abandonou, a Marina me abandonou, estou mesmo sozinha nesse mundo. Vou beber sozinha.

A - Eu não vou sair, mas se você quiser pode vir pra cá, posso pedir uma pizza para nós duas. Só não estou bem pra sair Van - falou sincera.

V - Está bem sua chata eu vou pra sua casa, pede logo a pizza, em dez minutos estarei aí…

A - Vou te esperar então - Pizza Marguerita e portuguesa?

V - Isso aí my sister. Boa menina, nunca esquece o gosto da irmãzinha.

A - Vem logo e para de palhaçada.

Tummm tummm tummm

Já fui mais respeitada, a filha da mãe desligou na minha cara. Pegou as chaves do carro e seguiu para a casa de Annabelle.

Enquanto isso Flávia dirigia para o barzinho…

Luna, você vai adorar o barzinho, precisa sair um pouco, pois você tem se dedicado de mais a faculdade e isso realmente é muito bom e necessário. Porém precisa também curtir e viver minha amiga.

L - Eu sei que a senhora está certa dona Flávia, eu preciso relaxar um pouco mesmo.

F - Não me chame de dona Flávia, já falamos sobre isso…

L - Está certo Flávia - sorriu tímida.

F - Somos amigas, não quero que se sinta deslocada ok? Combinado?

L.- Combinado…

xxxxxx

Depois da reunião - Uma champanhe foi servida para os funcionários em comemoração ao contrato assinado.

Depois de uns drinks todos começaram a seguir retirar aos poucos.

Gracinha você quer uma carona? Perguntou a morena.

G - Clarinha a Backs vai vir me buscar, ela vai me levar para jantar fora. Quer ir conosco? Perguntou com um sorriso.

C - Para segurar velas? Eu não - respondeu desanimada.

G - Chama a Mari uai…

C - Ela ainda está com raiva de mim, ela não vai querer ir…

G - Falta de aviso não foi, quem manda se importar de forma idiota? Eu disse que ia dar merda não disse?

C - Disse, mas a culpa foi minha, nem sei se algum dia ela vai me perdoar a convivência está cada dia mais difícil e nem sei o que fazer para ficar de bem com ela, já tentei de tudo e ela continua irredutível.

G - Logo vocês estarão bem de novo minha amiga - falou em apoio.

C - Deus te ouça minha amiga, Deus te ouça…

Se despediram e logo todos foram saindo, apenas restou Clara e Bárbara.

Vai estragar essa champanhe? Não acredito… passa mais uma tacinha pra mim?

C - Sendo assim vou lhe acompanhar para não beber sozinha, seria deselegante da minha parte deixá-la beber sozinha

B - Ahhh Clarinha você é demais - Adoro trabalhar com você.

C - Pois faço minha suas palavras - eu também adoro trabalhar com você. Assim que terminaram a garrafa de champanhe a mulher depositou as taças na pia.

Você quer uma carona Bárbara? Eu vou passar pelo hotel…

B - Não seria muito incômodo? Eu não quero te dar trabalho já chega e depois não quero abusar.

C - Você não abusa nunca, e depois não custa nada já que é caminho.

A mulher deu um passo e quase foi ao chão - nossa que loucura nem bebi tanto assim - falou quando sentiu as mãos de Clara a amparando.

C - Você está bem? Perguntou preocupada. Continuou segurando a mulher para que a mesma não caísse.

B - Não tem como não ficar bem perto de você, Clara - passou a mão no rosto da morena que por um minuto tentou ser racional e se afastar… Mas a mão da gerente em seu rosto a fez fechar os olhos, não queria sentir o que estava sentindo…

C - Precisamos ir embora - Só resta nós duas aqui.

B - Só nós duas? Amanhã eu volto para Santa Catarina - Estou animada com o novo projeto, mas sinceramente curto muito está aqui no Rio, trabalhar com você é simplesmente gratificante - O trabalho fica mais interessante.

C - Não me diga - respondeu sorridente.

B - Digo sim - pois quem fala a verdade não merece castigo - respondeu sorridente.

C - Sem castigo fica melhor - sorriu…

B - Clara, eu juro que tentei, eu juro que tentei escapar, que tentei não sentir - É mais forte que eu… Sem esperar, puxou a morena e tomou sua boca em um beijo intenso e apaixonado.

Clara tentou resistir, tentou afastar a mulher que lhe beijava loucamente - nas primeiras tentativas teve o rosto puxado novamente e a bocas coladas, um beijo intenso e arrebatador. As línguas se provando com intensidade.

Barbara gemeu excitada dentro da boca da morena que ficou arrepiada.

B - Fica comigo Clara, apenas uma vez - Eu preciso de você - pediu excitada. Olha como eu estou - Pegou a mão da morena e colocou dentro da calcinha mostrando que estava muito molhada.

Clara apenas fechou os olhos ainda abraçada a loira - Eu não posso, tentou se afastar.

B - Você pode, eu tenho certeza que está com tanta vontade quanto eu - sussurrou e beijou novamente a morena.

C - Eu estou com vontade, eu sou humana Barbara - suspirou - Eu tenho desejo, você é linda, uma tentação, porém eu sou casada e tenho meus filhos e amo minha mulher. Mesmo estando brigadas eu não deixei de amá-la e nunca irei deixar de amá-la.

B - Eu não estou pedindo para você largar ela, eu sei que você a ama - Eu só estou pedindo por você uma única vez - Para me lembrar que tive você pelo ao menos uma vez nessa vida - Eu sei que você está com vontade Clara, tanto quanto eu - fez um carinho.

C - Eu vou me arrepender se eu ceder - Falou relutante…

B - Eu prometo que não - Sem esperar beijou novamente a morena e a colocou contra a parede.

Sem esperar, retirou a blusa da morena e lhe beijou no pescoço e nos seios - os pegou em suas mãos e os beijou e gemeu excitada…

A morena gemeu e mordeu os lábios devido ao tesão tão grande que estava sentindo…

C - Por favor não faça isso - implorou sem forças pra resistir.

Sem esperar Bárbara retirou a blusa em seguida o sutiã - Não rejeite, olhe como estão entumescidos de desejos por sua língua neles. Gemeu e puxou a boca da morena que os sugou completamente excitada…

Vendo que a morena ainda buscava um pouco de resquício de juízo, a loira não permitiu que ela recobrasse o juízo. Pegou a mão da morena e colocou dentro de sua calcinha - a morena gemeu ao constatar que a loira estava muito molhada.

B - Tudo pra você Clara - Tudo isso para você, tenho certeza que está tão molhada quanto eu. Sem permissão enfiou a mão dentro da calcinha da morena que não resistiu mais e se permitiu…

Sem esperar a loira retirou a calça da morena e retirou sua calcinha - cheirou intensamente o sexo da morena que abriu as pernas quando sentiu a língua da outra lhe chupar, suas pernas ficaram bambas ao sentir o prazer que a boca experiente lhe dava.

Completamente nuas as duas se entregaram as loucuras dos prazeres carnais. Completamente enlouquecida Clara gemeu alto quando sentiu seu prazer escorregar por suas pernas e ser tomado pela loira que se deliciava ao sentir o gosto que tanto desejou por toda sua vida.

Sem esperar deitou no sofá e pediu que a morena subisse em seu corpo - completamente fora de si - Clara montou em cima da loira e a possuiu com desejo.

B - Eu quero tudo com você, Clara - sem esperar abriu a bolsa e retirou a conta e o pênis.

C - Então já estava tudo premeditado? Perguntou safada…

B - Sonhar não custa nada, eu não poderia desperdiçar uma única chance com você - eu quero tudo…

Sem esperar a loira colocou a cinta com o pênis na morena - Deixa eu ver se está pronta pra me receber - sem cerimônia desceu e abriu as pernas da loira constando que estava muito molhada - Não custa nada molhar mais um pouquinho - Com desejo chupou o sexo da loira que gritava chamando pela morena.

Ahhhh Clara entra em mim - entra pediu fora de si…

Seu pedido é uma ordem - sem muita delicadeza a morena empurrou contra o corpo da loira lhe possuindo por completo… com movimentos precisos fudeu a loira a levando a loucura - gemeram excitadas e se beijaram enquanto gozavam…

Ao entrar na sala Marina achou estranho ver luzes acesas no escritório, já passava da hora da empresa estar fechada. Quem estaria ali dentro uma hora dessas? Pensou em falar alto e até chamar pela morena porém ouviu gemidos, gemidos intensos eram ouvidos por toda parte e vinha da sala de reuniões.

Pensou em sair de fininho porém estacou ao ouvir o nome de sua esposa - Ahhhhh Clara mete com força, metee eu vou gozar, vou gozar pra você Claraaaaa Hummmmm…

Completamente cambaleante Marina se segurou na parede - suas pernas não tinham forças para continuar andando, uma angústia lhe invadiu o peito - lágrimas desciam em cascatas por seu lindos e magoados olhos - Ao entrar na sala Clara estava completamente nua em cima de Bárbara a possuindo - Pensou em gritar a voz não saia, pensou em correr as pernas não obedeciam…

C - Geme gostosa - Geme enquanto estou fudendo tua buceta, se eu soubesse que era tão gostosa assim teria comido antes…

Claraaaaaa - Eu vou gozaaaaaar ambas temeram é logo a morena caiu exausta em cima da loira que a beijou intensamente.

B - Foi o melhor sexo da minha vida - retirou o pênis e a cinta e jogou do lado…

C - Pra mim foi tão bom também…

Marina estava petrificada vendo a cena de terror a sua frente…

A única coisa que conseguiu falar…

Clara, Claraa, Claraaaaa - gritou desesperada, as lágrimas banhando seu rosto, o corpo muito suado…

Claraaaaaa, meu Deus me ajude - isso não está acontecendo - o desespero era tanto, que chegava ser angustiante.

C - Marina meu amor, por favor acorde - Acorde…

Claraaa por que você fez isso, eu te amava tanto - chorou desesperada…

C - Marina, Marinaaaa, Marinaaa - por favor acorde, Marinaaaaaaa acorde amor…

M - Claraaaaaaaa - Meu Deus me ajudeeee - chorava desesperada, eu não vou aguentar, gritavaaaa fora de si - a angústia estava estampada em sua voz…

Completamente desesperada - Clara gritou - Marina você está tendo um pesadelo….

Com os batimentos acelerados, o corpo suado a fotógrafa acordou do pior pesadelo que já viveu em sua vida… a respiração ofegante e os batimentos acelerados mostravam o pavor nos olhos da fotógrafa.

A mulher olhou para Clara e caiu em um choro dolorido - Estava aliviada por ser um pesadelo, porém estava apavorada e fragilizada…

Sem mais, Clara puxou a amada para os seus braços…

C - Está tudo bem meu amor - Foi só um pesadelo… beijou-lhe a testa - A fotógrafa apenas se permitiu chorar todas as dores sentidas e toda a angústia… estava com o corpo todo se tremendo, Clara pegou uma água e serviu para a esposa que mal conseguia segurar o copo nas mãos.

Foi só um pesadelo meu amor…

Shiiiii foi só um pesadelo…

Claraaa - chorou um pranto dolorido.

Estou Aqui meu amor… abraçou forte a amada.

Continua…


Notas Finais


Finalizando mais um capítulo me indiquem os erros por favor.


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