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História Believe Me - Quarto - História escrita por shit_taphonn - Spirit Fanfics e Histórias
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História Believe Me - Quarto


Escrita por: shit_taphonn

Notas do Autor


Oláaaa meus pimpolhos, como vocês estão?
Me perdoem por deixar o capítulo curtinho dessa vez, mas apartir daqui teremos uma transição na história, a temática abordada vai ficar mais pesada e teremos muito choro durante os próximos capítulos...

Espero que gostem meus anjinhos
Boa leitura <3

Capítulo 4 - Quarto


Sehun sempre foi muito extrovertido e simpático, por isso sempre conseguiu se comunicar muito bem e apesar de não cultivar muitos amigos, sabia com quem podia contar em cada situação de sua vida, tinha os contatos certos para as horas certas.

Nunca ocorreu pela sua cabeça que o contato certo naquele dia seria sua mãe, apesar de ter uma ótima relação com seus pais, Sehun sempre fui muito indenpendente e raramente precisa ligar para alguns dos dois para pedir socorro, sabia que eles eram muito ocupados e nunca quis incomodá-los nos dias de folga, portanto, mesmo sabendo que podia ligar sempre que precisasse, o fotógrafo tremeu brevemente ao ouvir a voz da mãe do outro lado da linha.

- Oi mãe. – Sehun sentou-se no sofá de seu apartamento assim que sentiu as pernas amolecerem, estava lidando, ou tentando lidar, com um assusto muito delicado e que incluia pessoas que apreciava muito.

- Oi filho, nos vimos no fim de semana, já está com saudades? – a mulher soltou uma risadinha que fez Sehun sorriu brevemente. – Estou brincando, conheço essa voz e sei que está preocupado com alguma coisa, sei também que não me ligaria em minha noite de folga. O que aconteceu?

- O hospital onde vocês trabalham, lá fazem tratamentos para tumores? – o rapaz tremia, estava muito nervoso, já estava preocupado com Jongin, mas preocupou-se com a família toda dele assim que pode presenciar horas antes, todo o sofrimento que eles geralmente passavam.

[...]

-Você levou sorte, arrumei ontem a noite a bagunça que o Jongdae deixou então provavelmente tudo estará bonitinho... – os dois chegaram aos sorrisos na casa do mais novo, a timidez pós-primeiro beijo já havia passado e agora estavam conversando como sempre, mas assim que abriram a porta os sorrisos se desmancharam automaticamente.

- Hyung, hyung, hyung, a mamãe hyung, vem logo hyung. – Jongdae correu até a porta aos prantos, puxou os dois recém-chegados pela mão até que chegassem onde a mãe deles estava.

- Faz quanto tempo que ela tá caída Jongdae? – Jongin perguntou assim que Sehun carregou a mulher para fora do banheiro, o mais novo fechou a torneira do chuveiro e logo correu para onde o fotógrafo estava.

- Faz tempo hyung, eu não sei direito, o ponteiro pequeno tava aqui e o grande aqui. – Jongdae mostrou no relógio desde que horas a mãe estava caída, o pequeno ainda chorava mas tentava controlar os soluços para responder as perguntas do irmão.

- Jongin chama a ambulância rápido, eu consigo fazer os primeiros socorros até eles chegarem, depois você entende o que aconteceu. Liga rápido. – Sehun praticamente berrou, estava com a adrenalina nas alturas e estava tentando controlar a situação, pois sabia que Jongin estava muito mais nervoso que si.

A ambulância chegou poucos minutos depois, Jongin foi com ela e Sehun levou Jongdae consigo até o hospital, pelo pouco que entendia o fotógrafo sabia que ela havia tido uma parada cardíaca, só não conseguia ligar os poucos pontos que tinha para entender o por que.

[...]

- Fazem sim filho, temos um bom grupo de oncologistas que tratam nossos pacientes aqui, assim como fazem os mais variados tipos de tratamentos também, mas por que pergunta?

- O tratamento num todo, com médico, cirurgia e os medicamentos incluídos, custa muito caro?- Sehun mordia os lábios em puro nervosismo, queria ajudar Jongin a cuidar da mãe e queria ver aquela mulher - que tanto fazia os olhos do filho brilharem – sorrir e curtir os filhos novamente.

- Sendo bem franca filho, infelizmente é sim, muitos dos medicamentos utilizados precisam ser importados e isso aumenta muito o custo. – a mulher suspirou e Sehun a acompanhou.

- A mãe do meu melhor amigo, – Sehun se segurou para não dar com a língua nos dentes para a mãe, ainda não era o momento. – ela tem câncer de mama avançado, ela teve uma parada cárdio-respiratória hoje e aparentemente o câncer está se espalhando para outros lugares, ela precisa de tratamento mas os hospitais estão muito acima do que eles podem pagar. Mãe eu não pediria sua ajuda caso eu não estivesse desesperado para colocar aquela mulher em tratamento logo, por favor me diz o que eu posso fazer.

A mulher sentiu o coração apertar ao ouvir a voz chorosa do filho, realmente sabia que se não fosse uma emergência Sehun sempre dava um jeito de consertar a situação rapidamente e sem ajuda de ninguém, mas ali, ouvindo a voz embargada do rapaz, soube que precisava mesmo agir e ajudá-lo.

- Em que hospital ela está agora? Se eu tiver algum conhecido trabalhando lá já peço a ordem de tranferência dela, e quanto ao pagamento diga ao seu amigo que ele pode pagar conforme puder, qualquer problema eu resolvo lá, tudo bem? Vamos colocá-la em tratamento assim que ela se recuperar completamente da parada cardiáca, prometo que vou supervisionar pessoalmente a recuperação dela.

- Você pode fazer isso mesmo mãe? – a mulher concordou, depois de muitos anos trabalhando no hospital, Haewon conseguiu ser promovida a médica chefe do lugar, e apesar de saber que a mãe mandava e desmandava dentro do hospital, Sehun não pode deixar de questionar se aquilo era realmente possível. – Mãe, eu não sei como agradecer, eu coloquei todas as minhas esperanças em você e por enquanto resolveu, muito obrigado mesmo, muito obrigado mãe.

- Me agradeça quando a mãe do rapaz estiver melhorando filho, por enquanto só fiz meu papel como médica e como ser humano, tente não pensar muito nisso e mentalize que ela estará em boas mãos aqui.- Após se despedirem, Sehun encerrou a ligação sentindo uma pontinha de esperança ascender em seu peito.

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Já se passavam das dez da noite quando Sehun recebeu uma ligação vinda de Jongin, nela o mais novo perguntou se Sehun podia ir buscá-lo, sua mãe havia acabado de ser transferida e ele não se aguentava mais nas próprias pernas.

Vários minutos depois os dois chegaram no apartamento de Sehun, o pequeno Jongdae ainda estava dormindo e Jongin precisava se alimentar antes de fazer o mesmo caminho que o irmão. Os rapazes ainda estavam em silêncio, Sehun sabia que a qualquer momento Jongin desabaria e estava tentando preparar seu psicológico para ver seu amado chorando novamente.

- Eu levei o Jongdae para a escola, só atrasamos um pouco e a professora entendeu, achei melhor levá-lo pois ele estava muito nervoso e assustado, quando busquei ele de tarde ele estava um pouco menos tenso. Também voltei na sua casa, arrumei e sequei tudo por lá, trouxe algumas roupas suas e do Jongdae, podem ficar aqui até as coisas ficarem estáveis. – Sehun abraçou Jongin por trás enquanto este comia. – Prometo que vou cuidar de você Jongin, nunca mais ficará sozinho.

- Obrigado. – foi tudo o que Jongin conseguiu dizer antes de se virar para Sehun e se desmanchar em lágrimas, abraçando fortemente o corpo a sua frente.

Sehun sentiu o coração partir em milhares de pedaços, tudo o que pode fazer naquele momento foi abraçar o rapaz a sua frente, acarinhando seus cabelos como se dissesse que tudo ficaria bem.

A cabeça de Jongin estava a mil por hora, os flashes de sua mãe inconsiente e de Jongdae aos prantos estavam lhe causando dores de cabeça, não sabia por quanto tempo aguentaria aquela situação sozinho, mas não queria que Sehun se envolvesse tanto, não queria se tornar um peso para aquele que recentemente havia compartilhado os sentimentos românticos consigo, mas Jongin sabia que precisava dele, e sabia que Sehun não sairia de seu lado em hipótese alguma.

As lágrimas rolavam livremente por seu rosto e molhavam a camisa fina que Sehun usava, Jongin estava com medo, sentia que poderia explodir a qualquer minuto, sentia que não aguentaria olhar para a mãe ou para Sehun assim que comessasse a viver como Kai na calada da noite ou nas festas de empresários ricos. Estava assustado com a possibilidade de perder aqueles que tanto amava a qualquer momento, o câncer da mãe já havia afetado os pulmões e lentamente atacava o fígado, sabia que ela não estava bem e não queria que ela sofresse, mas pensar em continuar a vida sem ela doía tanto. Sentia-se egoísta por querer a mãe junto a si sendo que a mesma sofreria muito para isso.

Jongin estava assustado e pensar nas inúmeras situações que poderia vivenciar dali para frente lhe deixavam mais assustado ainda. 


Notas Finais


Até o próximo capítulo <3


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