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História Bellamione: A Punição do Destino - Polissuco Uma Ova - História escrita por AgnesMikaelson - Spirit Fanfics e Histórias
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História Bellamione: A Punição do Destino - Polissuco Uma Ova


Escrita por: AgnesMikaelson

Capítulo 2 - Polissuco Uma Ova


Fanfic / Fanfiction Bellamione: A Punição do Destino - Polissuco Uma Ova

Bellatrix afrouxou o aperto no pescoço de Harry ao notar que o garoto parara de resistir e finalmente desmaiava. A bruxa o observava enquanto ofegava, sentindo as mãos doloridas por enforcar ele durante o longo tempo, poderia tê-lo matado, mas a lembrança das ordens de Voldemort eram frescas em sua memória, ninguém podia matar Harry Potter a não ser ele. Bellatrix arrastou o corpo de Harry para sua cama e, com um aceno da varinha, as cordas já haviam amarrado os braços e pernas dele firmemente, enquanto a bruxa colocava o par de óculos de volta no rosto dele, com violência, após consertar as lentes que se racharam durante aquele ato tão violento. A bruxa contou até dez para se acalmar e observou seu reflexo no espelho, o corpo, a silhueta perfeita de Hermione Granger, era o que ela observava. Um impulso lhe fez sair correndo da barraca e cair sob os pedregulhos da floresta, vomitando sobre o chão antes de limpar a boca e se sentar ao lado do vômito. Um berro ameaçador e repleto de raiva escapou da boquinha de Bellatrix, de dentro do corpo de Hermione:

"Aquela desgraçada! Ela só pode ter me drogado e usado a poção polissuco! Mas de novo? Não faz sentido, como? Como é possível? Preciso encontrar essa sangue ruim maldita antes que ela fale com o meu marido! Ou pior, antes que um comensal a mate e eu não consiga recuperar a merda do meu corpo mais tarde! Por mais que o corpo da Granger seja perfeito pra mim, ninguém vai acreditar se eu disser que eu estou no corpo dela, ninguém mesmo, eu mesma nem sei se acredito" - Bellatrix se acalmou ao notar seu reflexo na lagoa do local, tocando o próprio rosto. Não podia negar a beleza de outro mundo que a sua inimiga Granger tinha, mas sentia um nojo repugnante de estar na pele de alguém da laia dela, uma sangue-ruim. Determinada, Bellatrix fechou os olhos, se concentrando silenciosamente, pensando como se fosse a sua própria inimiga, onde Granger iria?..

"Tudo bem, eu sou uma sangue ruim que não tem amigos confiáveis, um deles é um ruivo pobretão e o outro é o quatro olhos que está desmaiado logo ali, fugindo dos comensais. Onde mais eu poderia ir? Hm, deixa eu ver..já sei, a minha casa! Parece que isso vai ser divertido, afinal! Você me paga, Granger, VOCÊ ME PAGA!" - Dizia a comensal, sua voz ecoando na montanha sob o horizonte, enquanto ela se virava ao desmaiado Harry e chutava o rosto dele na lateral, cuspindo em cima do menino e desaparecendo ao aparatar para longe, a sua risada maníaca, agora com a voz que um dia pertenceu à Hermione, tornava ela muito mais maligna que já aparentou ser.

Hermione estava começando a se sentir assustada quando saiu da mansão Malfoy e caminhou aos arredores. A garota nem sequer teve tempo de pensar em Harry ou na barraca, seu amigo jamais jamais iria cogitar a possibilidade de acreditar nela, e como diabos ela iria provar à ele que era ela mesma, e não Bellatrix Lestrange? Seu frasco de veritaserum havia acabado faz tempo, e ela não tinha como fazer mais, a falta de ingredientes, tempo e paciência a impediam. E então, Hermione no corpo de Belatriz fechou os olhos e aparatou para o único lugar seguro que apareceu naquela sua mente, tentando se acostumar com o corpo da comensal que agora controlava.

Ainda era de manhã, por isso Hermione abriu lentamente a porta de sua casa, ela realmente não queria acordar os pais, já os fizera sofrer o suficiente quando teve de apagar as memorias deles referente à ela. A bruxa entrou na casa silenciosa, os olhos passeando por cada canto, mas os ouvidos estranhavam o silêncio mortal no local, quando sentiu a corda amarrando o seu tornozelo e a levantando no ar, como se estivesse pendurada. A garota gritou e puxou a varinha do bolso, mas a varinha saiu voando de sua mão enquanto ela via, estando de ponta cabeça, uma coisa que a assombraria pelo restante de sua vida...

"Ora ora ora, parece que a filha pródiga voltou para casa, não é?" - A risadinha no final da provocação, a sua própria voz lhe ameaçando, o rosto lindo de Hermione se contorcendo maldosamente enquanto sua varinha apontava para ela. A verdadeira Hermione, no corpo de Bellatrix, debatia o pé para se soltar, mas é claro que aquilo não funcionou, e aos poucos o medo e o desespero começou a tomar conta dela...

"P-por favor, não machuca meus pais, é eu que você quer, p-por favor, deixa eles em paz, por favor" - Implorava Hermione, já começando a chorar, quando observou Bellatrix caminhar até ela. O modo como o seu corpo roubado caminhava era bem assustador, como se não tivesse medo de nada, um andar imponente, um olhar que expressava maldade e ausência de todos os sentimentos bons que só a verdadeira Hermione detinha. Mas aquela não era a verdadeira Hermione, embora as mãos da adolescente tenham puxado com força os cabelos encaracolados de Bellatrix, rindo e colando o rosto da garota na sua frente:

"Parece que a sangue-ruim vai receber a herança mais cedo. Oh, pobrezinha, o que estava pensando, hum? Que, se tivesse a minha aparência, seria uma bruxa melhor que eu? Queria saber como é a sensação de ter o sangue-puro? A sensação de ser milionária? Eu vou contar até dez, e quero ouvir uma boa explicação de como, e por quê, você fez a gente trocar de corpo. Se eu não gostar da resposta, bom, espero que o senhor e a senhora Granger sejam bons amigos do casal Longbottom, pois eu vou deixar seus pais iguaiszinhos aos pais do Neville. Época boa, saudade dos velhos tempos.." - Parafraseou Bellatrix, enquanto observava as lágrimas saindo dos olhos castanhos de seu falso "eu", ou seja, o corpo, a casca de Bellatrix, com a alma de Hermione dentro, sua essência e consciência. Com um aceno da poderosa varinha, Bellatrix libertou Hermione da tão covarde armadilha, fazendo a garota cair no chão, gemendo de dor ao sentir que a queda feria o corpo mais velho de Belatriz Lestrange, embora a comensal fosse tão bonita quanto ela. Bellatrix então sorriu e fechou sua mão no ar, retirando a capa da invisibilidade que pertencia à Harry e logo revelando o casal Granger preso nas cadeiras, o que fez Hermione gemer com os seus olhos transbordando de lágrimas:

"Bellatrix, e-eles não tem nada a ver com isso, deixa eles em paz, são a única coisa que eu tenho na vida! Por favor.." - Pedia Hermione, sabia que não venceria a rival em um duelo, ao menos, não em um duelo justo e direto. Bellatrix sorriu e apertou as bochechas da mãe de Hermione, que, sob o efeito do feitiço do esquecimento, nem sequer reconhecia sua filha, muito menos a comensal que usava o corpo da única filha como marionete. Hermione largou a varinha no chão e ergueu os braços, com as lágrimas escorrendo de seus olhos tão doloridos e assustados, mas Bellatrix lhe olhava com desprezo, e estando no corpo de Hermione, suas feições malvadas de fato eram muito mais assustadoras que o seu eu original, simplesmente porque sua nova aparência era de uma pessoa boa...

"Eu não me importo nem um pouco com esses dois trouxas idiotas, e muito menos com você. Agora, seja uma boa menina e me diga como foi que isso aconteceu com a gente, e faça nós voltarmos ao normal e talvez eu deixe vocês três viverem. Aliás, a capa do seu amigo Potter é bem útil, né não? Vou ficar com ela pra mim" - Dizia a comensal, guardando a capa invisivel no bolso, enquanto a adolescente respirava e a encarava, sentindo os dedos tremendo e o suor escorrendo pela sua testa. Então, Hermione fez sinal para que a comensal em seu corpo a acompanhasse, e subiu a escadaria simples de sua casa, seguida pela assassina logo atrás, subindo até o quarto e se sentando na cama repleta de livros espalhados. Bellatrix observava seu quarto atentamente, um fone de ouvido e um radinho à pilha estavam parados sob a estante, inumeros e inúmeros livros se enfileiravam nas prateleiras, um ursinho de pelúcia estava jogado no chão, pôsters de bandas e artistas do mundo trouxa se exibiam no teto e nas paredes. Enquanto a nascida trouxa procurava uma resposta nos livros para aquele problema, Belatriz observava com mais atenção o quarto da mais nova, passeando os dedos por suas coisas, curiosamente observando a tudo:

"O que é Guns 'n Roses? E por que esses malucos têm o cabelo tão comprido? Ah, o que eles estão segurando? Tem uma e duas, não, tem seis cordas! Que merda é essa?" - Perguntava Bellatrix, observando os pôsteres de bandas enquanto a garota corava e dava uma risadinha, gostava de ver como os bruxos e bruxas poderiam ser ignorantes no sentido de conhecer aquele mesmo mundo que compartilhavam. Esta continuava focada na leitura, mas sempre respondia as perguntas de sua inimiga ao ouví-la, enquanto Bella ainda passeava e fuçava nas coisas pertencentes à garota:

"Se chama guitarra, e Guns n' Roses é a minha banda favorita, sem ofensa e nem nada, mas as músicas trouxas são muito melhores que as bruxas" - Hermione riu e voltou a atenção à leitura, enquanto a sua inimiga em seu corpo a observava. Bella a encarava enquanto se sentava sobre sua cama, era muito estranho ver a si mesma agindo com tanta calma e paciência, e a leitura parecia deixar ela realmente feliz e alegre, como se os livros pudessem fazer a garota esquecer de seus problemas ou até superá-los. Bellatrix observava a sua inimiga fechando os livros, frustrada, sem ter coragem de olhar a comensal no olho:

"Não tem nada que possa nos ajudar, eu li tudo relacionado à poção polissuco e eu não consegui achar nada que fale sobre a nossa situação. Trocar de corpo não é um tipo de magia, Bellatrix. Aliás, uma poção polissuco não troca o usuário de corpo, eu assumi sua aparência para entrar naquele cofre do Gringotes, mas não tomei posse do seu corpo, entende? Não faz sentido, nossos corpos estão trocados, e eu nem sequer ouvi falar de um feitiço assim, nem sei por onde começar a investigar" - Dizia a sincera Granger, enquanto a comensal a observava atentamente, ela parecia estar falando a verdade. Bellatrix suspirou bem pesadamente e se ajeitou sobre a cama, os olhos castanhos observando a varinha em sua mão, passeando ela entre os seus dedos. A varinha de Hermione era muito bonita, pensava Belatriz, enquanto girava a mesma entre seus dedos, sendo vigiada pela mais nova ao seu lado, que corava e estudava a malvadeza sobre o rosto que ela sempre conhecera como seu, e aquilo era muito estranho, bastante assustador...

"Eu também não sei, mas eu sei que nós não podemos bobear por aí, ninguém que tenha dois neurônios sobrando acreditará se dissermos que trocamos de corpo, não vão acreditar nem se a gente tomasse um banho de veritaserum" - Comentava Bella ao observar a rival, enquanto Hermione a olhava com pena. A nascida trouxa então se aproximou da mulher e passou os seus dedos nos longos cabelos que eram dela, e gentilmente começou a amarrar o seu próprio cabelos em um rabo de cavalo. A comensal fazia uma careta, mas permitiu o toque, afinal o corpo não era seu, nem fazia sentido impedir à Granger de tocar em si mesma. A comensal observava ela carinhosamente arrumando seu cabelo e simplesmente não se reconhecia quando via a "casca" de Belatriz Lestrange sendo tão gentil e carinhosa com alguém que a torturara e machucara. Mas Hermione era Hermione, independente do corpo que ela assumisse, a garota então ergueu a mão e puxou a correntinha sobre o pescoço de seu corpo possuído por Bellatrix, que lhe observava curiosamente, percebendo que a nascida trouxa não teve a intenção de a roubar seu corpo, e que sentia falta de ser ela mesma, não estava gostando nem um pouco de estar na pele da puro-sangue, e esse foi o ponto crucial em que Belatriz a olhou de perto, cessando suas maldades com a garota e lhe estendendo sua mão...

"Escuta, estamos juntas nessa, então eu vou dar meu melhor para não te enforcar ou te maltratar tanto, Granger. Mas, sério, se esforce para descobrir um jeito de nós revertermos isso, eu preciso de meu corpo de volta, por incrivel que pareça, eu tenho uma vida também" - Comentava Bellatrix, enquanto se levantava e olhava para trás ao sentir a mão de Hermione a puxando de volta para a cama. Intrigada, Bella lhe observou enquanto Hermione se deitava ao seu lado e passava a acariciar de leve o seu rosto, como se Hermione quisesse fazer carinho em si mesma, como forma de tentar se acalmar, como se fosse um espelho, simplesmente apenas um reflexo:

"Eu vou dar um jeito nisso, Belatriz, eu te prometo, vou fazer a gente voltar a ser o que éramos, só tenha paciência, preciso da sua ajuda nisso também, sei que tem muito mais experiência em magia do que eu, com sua ajuda, sei que consigo" - Ela sorriu de lado, tentando ser amigável com a mais velha que estava em seu corpo, na tentativa de fazê-la se esquecer dos seus pais. Mas essa era apenas a desculpa na mente de Granger para tratar Belatriz tão bem, pois algo a atraía nela, talvez fosse a síndrome de estocolmo, onde acabou tendo sentimentos pela pessoa que havia lhe raptado e torturado, talvez fosse só a aceitação da situação, mas algo fazia ela segurar na mão de Bellatrix enquanto lhe dizia aquelas palavras, um toque que sua inimiga não recusou, pois usaria aqueles bons momentos entre elas como se fosse um tipo de incentivo para Granger dedicar tudo de si à solução daquele problema tão peculiar, era o que dizia pra si mesma.



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