Sana havia lido em algum lugar que para evitar que as pessoas inventassem coisas sobre você era só agir naturalmente, se o que falam ou aponta sobre você é mentira, então não a razão para se preocupar. Se isso era verdade ou não, ela não sabia.
Certamente, chegar no estacionamento do colégio com a garota que você dívida esse rumor não era a melhor maneira de fazer as pessoas pararem de associar você a ele.
Mas Sana não se importava.
Bem, ela tinha que admitir que ouvir o discurso ridículo do diretor havia sido um porre e claro, as horas extras que ela deveria passar ajudando na biblioteca depois da aula também não eram nada legais, além da suspensão de dois dias que ela teria que fazer no dia seguinte e no outro.
Apesar de tudo, ela teve uma quarta-feira normal e com normal ela quer dizer quase morrer de tédio no meio de uma aula de química.
A única coisa boa seria a educação física mais tarde, mas para isso, primeiro ela teria que sobreviver a mais cinquenta minutos de funções oxigenadas, soa um tédio, não é? Pois é mesmo.
Ela não estava prestando muita atenção de qualquer maneira, porém estava distraída o suficiente para se assustar ao ver Tzuyu na janela da porta.
Tzuyu mal comparecia as aulas, falando de química então, a garota pegou a mochila e saiu antes da professora entrar, mas para a surpresa de Sana, ali estava ela.
Após se recuperar do susto, Sana ainda não tinha certeza se a razão pela seu coração acelerar um pouquinho foi a súbita aparição de Tzuyu na porta ou as caretas que a garota enviava para ela junto de uma mímica nada gentil conforme a professora explicava a matéria no quadro.
Era bobo, ela sabia, mas mesmo assim, Sana se pegou reprimindo uma risada enquanto observava a garota, ao mesmo tempo tentando disfarçar seu olhar para porta.
Ela franze a testa, confusa quando Tzuyu faz um sinal para que ela espere, sumindo da porta por alguns segundos, mas logo voltando enquanto empurrava um papel escrito contra o vidro, havia um desenho torto de duas pessoas correndo e atrás, outra figura com uma cara zangada na porta, essa Sana julgou ser uma representação da professora.
Ela balança a cabeça em negação para a outra, mas Tzuyu parece longe de desistir, a chamando com a mão enquanto um beicinho enfeitava seus lábios.
Ela não queria que a garota fosse pega, então depois de soltar um pequeno resmungo, ela levanta a mão para chamar a atenção da professora antes que a mulher notasse Tzuyu gesticulando na porta, ela afirma com voz robótica que iria resolver um problema na secretaria.
Talvez por ela estar realmente com problemas, a professora a libera sem fazer mais nenhuma pergunta ou a mulher estava querendo se livrar da presença de Sana, que não havia se dado o trabalho de abrir algum caderno em sua aula.
Ela bate na mesa de Dahyun para chamar sua atenção para suas coisas, em um aceno silencioso para que a garota pegasse suas coisas no final da aula. E a Kim, assim como outras pessoas da sala já havia notado a figura de Tzuyu na porta, compreende rapidamente, enviando um sorriso malicioso que faz com que as bochechas de Sana peguem fogo.
Tentando ignorar, ela sai da aula apenas para ser recebida com Tzuyu rapidamente agarrando sua mão, a puxando para correrem para longe da sala.
Tudo da outra garota parecia fazer grandes estragos em Sana, desde o toque quente de sua mão entrelaçada na dela a risada doce da mais alta, Sana sabia que a probabilidade de se queimar no final era enorme, mas Tzuyu fazia tudo parecer bom, então era difícil pensar racionalmente com ela tão perto de si.
Sana tropeça levemente quando uma voz as chama em um dos corredores por qual elas passam, se não fosse por Tzuyu ela teria sido pega por um dos inspetores do colégio, mas por sua sorte, a mais alta parece antecipar seu movimento, apertando sua mão fortemente enquanto a puxava por alguns corredores antes de a empurrar em uma porta.
Elas param para recuperar o fôlego e Sana aproveita para observar o lugar que elas estavam. Estranhamente, Tzuyu as levou na biblioteca, o lugar sempre parecia vazio, mas dessa vez alguns dos alunos do primeiro ano estavam espalhados por ali, provavelmente para alguma pesquisa ou trabalho.
– Acho que a Liz não vai ligar se a gente não fazer muito barulho, ela anda ocupada com o primeiro ano. – Tzuyu explica enquanto as puxava para passarem entre os corredores, notando a bibliotecária auxiliando um grupo de alunos no seu caminho para os fundos. – Ok, por que está fazendo essa cara? Eu diz alguma coisa errada?
Sana nota a outra garota ficar tensa ao seu lado enquanto se encostavam em uma fileira perto dos fundos, longe o suficiente do outros.
Ela morde os lábios, olhando para a garota ao seu lado com uma surpresa fingida em seu rosto.
– Estou apenas surpresa que você já tenha pisado aqui, você parece o tipo de que foge desse tipo de coisa. – Ela responde, ainda séria para segurar a provocação por mais tempo, porém o revirar de olhos da outra garota já diz que a mesma já sabia que ela estava brincando.
– Ah, não, não me entenda a mal, eu só achei que você gostaria desse lugar, sabe uma pessoa como eu não lê livros. – Tzuyu retruca ironicamente, puxando um dos livros na prateleira enquanto fingia não saber como o abrir. – O que fazemos com isso, hein? Eu nunca o toquei antes.
– Tudo bem, já chega, eu não quis ofender. – Sana pega o livro de sua mão colocando-o de volta no lugar, antes de se virar para a Tzuyu e a puxar para perto, as mãos da japonesa brincando com os botões da jaqueta da mais alta.
– Eu não me ofendi, só quis brincar com você também. – Tzuyu murmura baixinho, deixando seu olhar em Sana que parecia a ignorar propositalmente, ainda focada nos botões. – Apesar de não parecer, eu leio muito.
Sana levanta uma sobrancelha que faz com que Tzuyu resmungue, antes de adicionar.
– Tá, eu leio as vezes, mas dá no mesmo, não estou mentindo.
– Eu acredito em você, querida. – A japonesa diz, finalmente encarando a outra garota de volta, notando os olhos escurecidos dela sobre si. – Diga-me o que chama sua atenção, aposto que são livros de ficção.
– Depende, você não vai rir de mim, né? – a garota parece se atrapalhar com as palavras, fazendo com que Sana leve uma mão para passear gentilmente no antebraço da outra em uma tentativa de conforta-la. – Eu gosto de Harry Potter, você sabe todo esse lance de bruxos e...ei Você disse que não ia rir!
– Espere, me desculpe! Mas você tem todo esse lance das jaquetas e lápis de olho... e é só adorável, bruxinha. – Ela pontua por fim, vendo o rubor no rosto da outra. – Então, quem você era?
– A Hermione, lógico. O que foi?
– Todo mundo quer ser a Hermione, Tzu. – Sana aponta.
– mm-hmm, eu sei, mas eles podem tentar, no fim só pode haver uma. – Tzuyu declara, enchendo as bochechas de ar de uma maneira tão fofa que Sana não pode negar.
– Tudo bem, Hermione, mas eu preciso voltar para aula.
– Mas você nem estava prestando atenção. – Tzuyu resmunga, se afastando um pouco da japonesa, sentindo instantaneamente falta do contato.
– Sim, só que ainda preciso da presença. – Ela explica, hesitante enquanto observava o olhar caído no rosto da outra. – Ei, ainda temos educação física juntas, lembra?
O rosto de Tzuyu parece se iluminar com o pensamento, antes de suas bochechas ficarem vermelhas com algo e ela desvie o olhar antes de murmurar um baixo “tudo bem”.
Sana não consegue perguntar o que tinha acontecido quando um garoto do primeiro ano derruba um livro na fileira ao lado da que elas estavam, o barulho estoura a bolha que elas estavam e Tzuyu se despede tão rápido que Sana só pode observar a figura alta desaparecer entre as fileiras.
Ela lança um olhar de desculpas para o garoto antes sair e voltar para sua aula pensativa.
XXX
– Caramba, Tzuyu, essa foi feio, me desculpe. – A Chou escuta a voz de Chaeyoung acima de si, mas ela se concentra em tirar sua cara dolorida do chão . – Acho que a gente pode dar uma pausa.
Ela aceita a mão estendida de sua amiga, servindo como apoio para ela se levantar mais rápido. As duas acenam para as garotas do time, saindo em direção as arquibancadas.
Como a turma B estava sem professor, eles se juntaram a educação física deles, resultando na turma dividida entre queimado e futebol.
E Tzuyu, é claro, havia ido para o queimado, o problema era a visão do campo que ela tinha dessa parte do ginásio, tendo a visão perfeita da outra parte jogando futebol ou melhor, de uma japonesa em específico jogando futebol em roupas inacreditavelmente curtas.
– Aqui, coloca isso no rosto. – Chaeyoung aparece com uma garrafinha de água gelada em mãos, antes de seguir seu olhar para o campo. – Porra, você tá tão chicoteada, garota.
– Eu não. – Tzuyu retruca, desviando os olhos do jogo e encarando sua amiga, um pouco tímida por ser pega olhando.
– Não adianta mentir pra mim, Tzu. – Chaeyoung suspira, antes de fazer uma careta de dor. – Me lembre de nunca discutir com sua garota.
Ela olha para o campo de novo, vendo Sana derrubar uma garota no chão, ela engole em seco antes de se voltar para sua amiga.
– Ela não é minha garota. – Tzuyu diz.
– Mas você quer que seja?
– Não é assim que funciona, Chaeyoung. – Ela responde hesitante. – A gente se conhece a menos de uma semana.
– Idai? Você gosta dela, não é o suficiente? -Chaeyoung rebate, deixando Tzuyu pensativa. - Agora vamos pra quadra, eu acho que se a gente pegar uma escada, eu consigo sentar na cesta de basquete.
Tzuyu ignora as divagações de sua amiga, mal acompanhando sua fala enquanto sua mente vagava para Sana novamente.
Ela gostava de Sana? Bem, era inegável a atração que elas tinham uma pela outra ou a quentura em seu estômago sempre que ela ouvia a garota rir, mesmo que fosse as custas das palhaçadas de Tzuyu.
Ela não sabia bem sobre seus sentimentos ainda, mas não negaria que poderia gostar da garota.
Tzuyu sabia que estava perdida quando Sana acenou do outro lado do campo quando a pegou olhando, uma sorriso gentil no rosto que fez com sua mente parasse por alguns segundos.
E então era um grande sim. Porra.
Ela estava ferrada.
XXX
A próximas vez que ela e Sana ser vêem fora do colégio é no dia da feira. Ela se dividem no carro, ela e Sana na frente, Dahyun e Jihyo conversando animadamente atrás e Jeongyeon e Chaeyoung na traseira, reclamando o caminho todo sobre o vento que batia ali.
Depois de vinte minutos de uma viagem silenciosa entre as duas na frente, é só quando elas estão na fila dos ingressos que Tzuyu fala, se inclinando levemente para trás para ser escutada por Sana que estava atrás dela na fila.
– Eu não tive chance de dizer antes, mas você está muito bonita.
E era verdade, Sana tinha um vestido que parecia adorar todas as suas curvas, com uma parte de seu cabelo loiro amarrado para atrás e lábios convidativos e macios pintados de vermelhos.
A japonesa sorri timidamente, dando alguns passos para frente para que elas estivessem mais próximas, tal ato faz com que Tzuyu possa sentir melhor o cheiro do perfume doce que vinha da garota. Ela brinca:
– Você também não parece tão ruim. – Ela provoca, observando a jeans que parecia ter sido feita perfeitamente para a cintura de Tzuyu. – Embora eu esteja acostumada com a sua roupa de deusa do rock.
– Obrigada, eu meio que só juntei tudo que eu tinha no meu guarda roupa que não fosse preto. – Isso era um mentira, Tzuyu havia passado muito tempo em frente ao seu armário, nervosa com o que vestir.
A fila chega nelas e Tzuyu compra todos os ingressos sem deixar tempo para suas amigas discutirem atrás de si. Ela escuta a risada adorável de Sana enquanto levava uma bronca de Jeongyeon por isso, mas ela totalmente não se arrependia.
Elas passam por diversas barraquinhas coloridas e cheias de luzes, um banner pendurado em um alto palanque que dava boas vindas a feira de WestFord. O clima entre elas se torna animado rapidamente e logo Tzuyu se vê puxando Sana pela mão para que elas não acabem se separando, chamado assim atenção da outra garota que parecia admirada com o local.
– O que vamos fazer primeiro?
– Eu não faço ideia. – Sana ri envergonhada. – A última vez que fui em uma feira foi quando eu tinha dez anos.
– Ah, eu entendi. – Tzuyu murmura, olhando para todas as barracas antes de voltar seu olhar para Sana. – vamos em todos então, vamos pegar o pacote completo.
Ela a diz, puxando Sana em direção a barraca de pulseiras e comprando a que dava acesso a todos os brinquedos.
A próxima hora é gastada com as duas se divertindo correndo pela feira, tentando alcançar todos os passeios em brinquedos em tempo recorde. Elas repetem o passeio na montanha russa umas três vezes antes de Tzuyu declarar que estava com fome e perguntar a Sana sobre uma pausa para comerem.
Elas passam mais dez minutos escolhendo o que comer antes de Tzuyu decidir comprar um pouco de cada coisa para que Sana tivesse chance de experimentar tudo.
Ela tinha que admitir que seu estômago deveria ficar muito confuso ao receber salgados e doces diferentes ao mesmo tempo, mas ela não se importou enquanto observava a cara de felicidade de Sana ao misturar um algodão doce com cachorro quente e fazer uma careta com o gosto.
As duas riem enquanto trocam olhares divertidos, não demora para elas terminarem de comer e andarem um pouco pela feira, decididas a esperarem um pouco antes de irem no último brinquedo que faltava, a roda gigante.
Elas decidem por jogar alguns jogos antes, Tzuyu ganha na maioria dos jogos de tiro e Sana consegue levar o sino bem alto ao bater com o martelo de borracha, elas vão desde o bate-bate a pescaria. Embora, Tzuyu perca bastante tempo no último jogo, tentando derrubar uns patinhos estúpidos para ganhar uma pelúcia para Sana. Ela consegue na quinta tentativa e quase quarenta reais depois, mas o sorriso no rosto de Sana quando ela escolheu um polvo de pelúcia fez tudo valer a pena.
Ela também pega uma pulseira com o resto das fichas que sobraram, pegando a que tinha o “S" do conjunto que formava West.
– Tem sua inicial, então é sua. – Tzuyu oferece vendo o sorriso tímido da outra garota.
– Eu acho que o S é do nome da cidade, mas obrigada. – Ela brinca, aceitando a ajuda de Tzuyu para colocar no braço.
Elas se reencontram com suas amigas e vão para a roda gigante, se dividindo em duplas para irem no brinquedo, Tzuyu nem precisa argumentar para ser coloca junto de Sana. Elas esperam um pouco na fila, mas não demora para chegarem na vez delas.
Ela puxa o cinto ao redor de Sana antes de se sentar ao lado dela e fazer o mesmo consigo mesma, depois ela puxa a barra em seu colo, a roda não demora a se mexer e logo elas estão subindo lentamente em direção ao topo. Conforme elas vão avançando, a roda vai fazendo paradas maiores e Sana segura sua mão, tremendo um pouco antes de Tzuyu entrelaçar suas mãos juntas como já haviam feito tantas vezes antes, era quase como respirar quando estavam perto uma da outra
Ela tenta a aclamar contando algumas histórias da feira para Sana.
– Então, Chaeyoung teve que cortar o resto do cabelo devido aos fios chamuscados. – Ela termina de contar o dia que sua amiga colocou fogo em uma barraca e quase perdeu todo o cabelo.
– Vocês parecem gostar muito da feira– Ela comenta depois que a roda volta a se mexer. – Vocês vem todo ano, né?
– Eu sempre vim com meu pai, mas ai eu cresci e passei a vir pela banda, você sabe, para tocar no festival. – Tzuyu explica. – É divertido.
– E você já levou outras pessoas aqui? Ah, c-como em um encontro? – Sana pergunta olhando para baixo, preferindo encarar a vasta quantidade de barraquinhas abaixo do que Tzuyu ao seu lado.
Tzuyu a olha confusa pelo rumo das coisas, mas acena com a cabeça em resposta a pergunta de Sana. Ela sente a garota soltar sua mão enquanto se recostava na cadeira.
– E você as beijou?
– Sana. – Tzuyu murmura, mas completa quando vê a outra garota abrindo a boca para se desculpar. – Eu não fiz, não beijo pessoas em encontros amigáveis.
Parece ter sido a coisa errada a dizer ao que ela é recebida por uma careta de Sana, a outra garota franze a testa levemente antes de a encarar.
– É isso que estamos fazendo? Um encontro amigável? – Ela pergunta parecendo chateada.
– O que? – Tzuyu solta estupidamente, abrindo a boca para tentar falar mas nada saia.
O brilho no olhar de Sana parece cair e ela a olha derrotada antes de se virar para olhar para o outro lado.
Tzuyu fecha os olhos brevemente, ela não queria que a noite terminasse assim, mas também não tinha certeza se Sana queria que isso fosse um encontro, por isso não foi corajosa o suficiente para admitir o que pensava.
E ela seria uma pessoa horrível estragando a primeira vez de Sana em uma feira depois de muito tempo simplesmente por ser uma covarde.
Então, ela espera um momento, a roda gigante alçando seu todo quando ela leva uma mão para o rosto de Sana, o segurando delicadamente antes de puxar em direção a ela, para que seus olhares se encontrassem de novo
– Desculpe, eu não sabia se você queria que chamássemos assim. – Ela admite, adicionando apressadamente. – E eu também não deveria supor o que você quer, eu deveria ter perguntado.
– Não, você não deveria. – Sana diz depois de um tempo, olhando para Tzuyu de uma forma que era muito difícil para a mais alta não se inclinar e beija-la e Tzuyu estava pronta para perguntar a ela quando Sana segura a barra de sua camisa. - Beije-me, Tzu.
Não parecia um pedido, mas Tzuyu estava obedecendo alegremente, se inclinado o suficiente para que seus lábios se esfregassem levemente no início, logo não demora para que Sana a puxe ainda mais para perto, puxando seu lábio inferior entre os dentes suavemente para a provocar.
A sensação de suas línguas deslizando uma contra a outra era tão boa que era impossível não suspirar de satisfação no processo.
Ter Sana tão perto de si era perigoso, a japonesa era quente e suave fazendo com que Tzuyu aceitasse se queimar se fosse necessário para continuar o contato com ela.
Ela soltou um gemido estrangulado ao sentir a japonesa arranhando a parte de trás de seu pescoço, Tzuyu se afastou para a encarar, as pupilas dilatadas e ofegante pela luta anterior pelo domínio do beijo.
– Não é um encontro amigável, Chou. – Ela diz por fim e Tzuyu não tem tempo de a responder antes de ter suas bocas coladas juntas novamente.
E, Sana seria sua perdição, com certeza, mas ela não se importava quanto tinha as mãos da japonesa sob si, queimando junto com o beijo que elas compartilhavam.
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