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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Eu vou te vingar - História escrita por nosensexx - Spirit Fanfics e Histórias
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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Eu vou te vingar


Escrita por: nosensexx

Notas do Autor


Oi amores!!!
Sorry os errinhos!
Amo vcs

Capítulo 110 - Eu vou te vingar


Julie Bieber POV

Me olhei mais uma vez no enorme espelho a minha frente e por um vasto segundo, encarei meu reflexo e podia jurar que tinha visto a imagem do Cameron segurando rosas vermelhas.

Vermelhas como o sangue que ficou por todo o chão ao nosso redor, a mesma cor dos meus olhos que não tinham parado de escorrer lágrimas, vermelhas como o pingente de rubi que o Cameron me trouxe quando havia chegado de mais uma longa viagem, contando suas aventuras.

Isso me fez ir até a penteadeira, abrir o porta jóias e arrancar de lá a colar com o pingente que ele me deu.

Era reluzente, vívido. Cheio de vida, a vida que tiraram do Cameron.

Meu vestido era preto, tradicional para um enterro. A escuridão que se encontrava na minha roupa era pouca comparada a escuridão que agora estava instalada no meu peito.

Era como se meu coração negro jorrasse litros de sangue. De certa forma meu exterior representava perfeitamente o meu interior.

Quando eu era pequena vivia tentando entender o que nós define uma boa pessoa, são nossos sentimentos? Quem nós somos? O que fazemos? Nunca achei a resposta.

O que alguém estaria sentindo quando resolveu atirar em um ser tão inocente e sem culpa de nada? Quem seria esse alguém? O que ela fez ao Cams foi claro, agora, o que ela faria daqui em diante? Seguiria vivendo a vida plenamente e sem culpa?

Onde estava Deus na hora em que atiraram no meu recém namorado?

Eu não tinha resposta para todas as perguntas!

Limpei a lágrima que insistia em escorrer pela minha face e andei até a porta.

Seria difícil encarar todo mundo, seria difícil encarar o tio León, eu realmente não sabia como fazê-lo.


Flashback on

- EU GANHEI - gritei eufórica e um tanto cansada.

Cameron se vira com os olhos castanhos enfurecido.

- Como ganhou? Eu cheguei primeiro!

- É, chegou. Mas se você não deixar eu ganhar conto ao seu pai que estava correndo na escada.

Cams revira os olhos e sai em direção ao quarto.

- Ei.

Tento para-lo.

- Ah, você sempre ganha. Não tem graça.

Fico triste por ter feito o meu melhor amigo se magoar.

- Tudo bem Cameron, eu deixo você ganhar.

O abracei forte e beijei sua bochecha.

Flashback off

Acho que nós tínhamos uns dez anos quando aquilo aconteceu.

Uma lágrima quente e desobediente finalmente consegue rolar pelo meu rosto.

Tinha um grande vazio dentro de mim, vazio mesmo. Tudo que eu sentia era a vontade insuportável de chorar. Passei a mão por cima da jóia que reluzia no meu pescoço e lembrei do dia em que ganhei ela.

Flashback on

- Achei que nem ia voltar mais - apertei Cameron ainda mais no abraço.

- Achou que eu ia faltar no seu aniversário de dezesseis anos? Jamais!

Sorri.

Ainda estava me arrumando para a festa, Cameron chegou bem na hora. Eu estava super feliz, a tão sonhada festa de dezesseis anos!

Todo mundo falava de como esse dia era super especial, nunca vi tanta especialidade nisso mas tudo bem, ainda assim queria a festa tradicional.

Cameron seria o meu par na valsa. Eu estava morrendo de medo dele não conseguir chegar a tempo.

Ele também estava muito bonito, elegante até.

- Você tem certeza que não está sufocada? Tem muita gente aqui dentro.

Ele diz em relação as pessoas que estavam fazendo minha maquiagem e cabelo, e realmente eu estava sufocada. Ele me conhecia muito bem.

- Não!

Minto.

Os cabeleireiros e maquiadores decidiram me dar um intervalo e então só ficamos eu e o Cams no quarto.

- Vai ficar linda!

- Valeu Cams.

- Posso te dar uma coisa para te deixar mais bonita ainda? Olhei desconfiada.

- Se for combinar com o meu vestido, sim. - ri.

- É uma coisinha que mandei fazer para você - ele pega a caixinha desengonçado - Espero que goste.

De lá ele tira um colar de ouro e no final dele um pingente com um rubi. Fiquei de boca aberta.

Meu pai nunca me dava coisas tão caras assim, ele dizia que era perda de tempo e que eu só usaria uma vez.

- MEU DEUS! CAMERON VOCÊ ASSALTOU O SEU PAI? DEVOLVE ISSO AGORA… ISSO É OURO E RUBI? MEU DEUS SEU IDIOTA, DEVE TER CUSTANDO UMA FORTUNA.

- Sabia que a maioria das pessoas não regem a presentes assim, não é?

- Presentes normais Cameron, a maioria das pessoas não ganham pedras preciosas.

- Não custou muito, eu juro! Meu pai me mandou comprar.

Fiquei receosa.

- Vai Juls, usa por mim!

Antes que eu pudesse responder ele me rodeou e afastou meu cabelo colocando o presente em mim.

- Combina com os seus olhos - sorri fraco - Além disso, nada jamais seria muito caro para ser dado a você.

- Você é um anjo… o meu anjo!

- Agora toda vez que você tocar nesse pingente vai se lembrar de mim e saber que onde quer que eu esteja irei estar pensando em você, te amando e te protegendo.

Flashback off

Acordei dos meus pensamentos com a porta se abrindo e o tio Charles adentrando o quarto.

- Chamei quatro vezes - ele diz.

Não respondi nada.

- Está na hora.

Senti um puxão no peito, era a hora de enterrar o meu amor.

- Quer conversar?

Ele pergunta mas continua sem obter nenhuma resposta de mim.

- Seus país estão preocupados com você, disseram que você não saiu deste quarto para nada - ele espera que eu responda mas continuo quieta - Julie, não faça isso.

- Do que está falando?

- Se torturar assim, achar que a dor nunca vai passar.

- E o que você sabe sobre perder alguém?

- Por um tempo eu achei ter perdido o meu filho e acr…

- Acreditou ter perdido o seu bebê que nunca tinha visto, nunca tinha convivido… agora experimenta perder alguém com quem você tem… tinha uma ligação super forte, alguém que você amava, você perdeu o seu filho mas ele voltou, a sua dor tio, - me viro para ele - A droga da sua dor sumiu mas a minha? A minha não vai sumir porque o Cameron não vai voltar e sabe por que? Porque eu o vi morto… morto nos meus braços. Então não me venha com essa de que “a dor vai passar”, porque não vai.

- Você não foi a única a perder alguém aqui Julie.

Ele saiu e eu o acompanhei.

Não conseguia levantar a minha cabeça.

A alguns meses atrás eu estava conversando com o Cameron em uma ligação pela internet e agora ele está morto, como eu queria que ele nunca tivesse voltado da última viagem. Como eu gostaria que nós nunca tivéssemos ido a droga daquela festa.

Desci as escadas e na sala estavam os meus pais com o Louis entre eles, dava para ouvir de longe os soluços dele. Louis é muito apegado a todos que o cercam e perder o primo dele assim do nada deve estar cedo uma barra para ele também.

Ao perceber a minha presença ele vem correndo me abraçar, me ajoelho para ficar de seu tamanho e afogo meu rosto no seu ombro. Ali nós dois choramos.

- Vai ficar tudo bem irmãzinha, eu tô aqui com você!

Ele passa a mão nos meus cabelos e tenta me consolar desta forma.

- Nós temos que ir agora - tio Chaz avisa mais uma vez na porta.

Evito olhar para os meus pais, não me entendam mal, eu queria ser forte.

Me levantei pegando na mão do Louis e saímos.

Entrei no carro sem dizer nenhum palavra e assim segui o caminho inteiro até o cemitério.

Minha mãe tentava me consolar mas eu a ignorava.

Meu pai acho que estava no mesmo estado que eu, não querendo mostrar o que sentia mas sentia dentro de si a maior tristeza do mundo.

Ele estacionou o carro um pouco distante da entrada e logo a nossa frente estava o tio Chaz com os filhos e a Brianna.

Deixei eles andarem na minha frente e fui sozinha atrás. As lágrimas caíam devagarinho como se estivessem pedido permissão para se mostrar. As limpei rapidamente e engoli seco.

Força. Eu preciso ter força.

Dentro do cemitério, ainda na sala de velório estava o tio León grudado ao lado do caixão, ele segurava as barras daquilo e sua cabeça abaixada só deixava claro que não tinha parado de chorar nem um segundo. Ryan, Ingrid e Sara estavam ao lado dele.

Não aguentei ver aquela cena, passei reto e fui para o banheiro.

Lá dentro deixei as lágrimas saírem. Solucei com o choro, me engasguei nele, me afoguei nele.

Toquei no pingente e fechei os olhos.

- Eu amo tanto você - choro - Deixou um buraco dentro de mim Cameron… volta para mim meu amor, por favor, volta.

Com os olhos ainda fechados visualizei a imagem dele sorrindo. Tão leve.

Apertei os olhos e prendi a respiração, sem perceber.

- Julie!

Abri os olhos de relance e olhei atrás de mim. Era a tia Débora, ela era como mãe para o Cameron, eu sabia que ela viria mesmo estando separada do León.

- Ah minha querida… - me abraça.

Não tive reação nenhuma. Tudo me lembrava dele.

Ela me guiou para fora do banheiro e me levou para o meio de todos.

Escondi meu rosto e me neguei a olhar para dentro do caixão.

Olhei de canto para o tio León que chorava descontroladamente em cima do corpo do filho.

Não me segurei e praticamente por impulso o abracei.

- Nas últimas palavras dele… - solucei - Ele te amava tanto tio, não é sua culpa. Cameron queria que soubesse disso.

Ele retornou o meu abraço e olhou para o colar que eu usava.

Senti o cheiro dele, era o perfume do Cameron.

Era demais para mim, então me afastei dele.

- Não é culpa do León, é culpa do Chris e nós todos sabemos disso.

Débora diz em total raiva.

- Aqui não Débora - tio León a repreende - Aqui nós vamos dizer tchau ao Cameron.

E ali nós ficamos alguns longos minutos.

Ninguém falava nada, não precisava.

Não tive coragem de olhar o corpo do Cameron, não vou me lembrar dele como um corpo maquiado, iria me lembrar dele como o meu namorado sorridente. Com alegria.

Já basta ter que me lembrar dele morrendo.

Não sabia o que fazer com essa lembrança.

Mas eu tinha ótimas lembranças dele também e essas ninguém iria tirar de mim, nunca.

Flashback on

Uma noite antes da festa.

- Achei que nunca mais iria te ver!

- Eu estava bem, não precisava ter se preocupado - respondo me deitando ao lado dele.

Estávamos no jardim, olhando o céu.

- Se eu te perdesse não sei o que faria - ri pelo nariz.

- Ah, que fofo você - beijo a bochecha dele.

Seu braço passa por trás do meu ombro.

- Tá vendo aquelas estrelas? - pergunta e balanço a cabeça positivamente.

- Todas as vezes que estivermos longe um do outro apenas olhe para elas, eu estarei olhando também. Assim nunca vamos estar separados.

E nós ficamos olhando aquelas estrelas a noite inteira, era como se elas fossem feitas exatamente para nós dois. O céu era nosso.

Flashback off

Já estávamos a frente do túmulo. O padre dizia algumas coisas que eu não conseguia prestar atenção.

Eu olhava o caixão descendo para o chão estática. Segurei forte a rosa vermelha nas minhas mãos e prendi mais uma vez a respiração.

Senti uma mão nos meus ombros. Era a minha mãe.

- Seu namorado morreu em seus braços Julie, não precisa ser forte agora filha.

Então me permiti chorar.

Chorar como criança.

Não consegui me manter de pé, queria cair dentro daquele buraco também. Minha mãe me segurou

- Por que? - grito - Por que não me mataram também?

Nesse momento tio León passou a me segurar.

- Não diga isso, ele não iria querer te ver assim.

- Eu não… eu não vou conseguir tio, não vou.

O caixão já estava totalmente dentro do enorme buraco no chão.

León segurou a rosa na minha mão e inclinou nossos corpos a jogando em cima do caixão.

- Tchau meu filho!

- Tchau meu amor.

Levantei a minha cabeça e consegui ver do outro lado o Charles, olhando tudo escondido.

Me enfureci.

Me soltei e fui em direção a ele.

- VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE ESTAR AQUI!

Todos olhavam assustados.

- Julie… Cameron era da minha família também.

Ri irônica.

- Família? A família que você decidiu trair? Por acaso já se esqueceu o que fez ao meu Cameron?

- Eu…

O corto.

- Quero que vá embora.

Ele fica sem resposta e olha para o pai. Não dei tempo dele falar mais nada.

- Escute bem Charles, vou descobrir quem fez isso com o Cams e se por acaso tiver uma unha sua nisso… eu juro por Deus, eu vou atrás de você. E diga isso ao Christian também, não vou deixar a morte do meu namorado em pune, isso eu posso garantir!

Charles virou as costas e saiu andando.

Toquei mais uma vez o pingente. 

Eu vou te vingar meu amor, eu juro. Quem fez isso conosco vai pagar com a vida. 


Notas Finais


EU SEI QUE VOCÊS FICARAM BRAVAS COMIGO, EU ESPERO QUE VOCÊS ENTENDAM. A BASE DA FANFIC É A VINGANÇA GENTE, É O ENREDO DA HISTÓRIA. VINGANÇA GENTE, VINGANÇA. NO INÍCIO DA FANFIC O JUSTIN QUERIA VINGAR A MÃE DELE E AGORA, A FILHA DELE TAMBÉM QUER ALGUM TIPO DE VINGANÇA. COMEÇOU ASSIM, IRÁ TERMINAR ASSIM TAMBÉM. REALMENTE ME DESCULPEM PELO CAM TER MORRIDO MAS ISSO JA ESTAVA DECIDIDO A MUITO TEMPO, EU SÓ TINHA ADIADO UM POUCO. ESPERO QUE VOCÊS ENTENDAM E NÃO DESISTAM DA FANFIC. AMO VCS!!!!


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