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História Between Revenges (REESCREVENDO) - O Tiro (REESCREVENDO) - História escrita por nosensexx - Spirit Fanfics e Histórias
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História Between Revenges (REESCREVENDO) - O Tiro (REESCREVENDO)


Escrita por: nosensexx

Notas do Autor


Se vcs já gostavam antes agora vão gostar mais ainda kkkk
Resolvi reescrever a história amoressss, eu espero mt q vcs entendam e gostem, até pq agora eu to mais velhinha kkkk e posso produzir um conteúdo mais maduro vcs entendem? Conto com vcs!!! Boa leitura.

Capítulo 118 - O Tiro (REESCREVENDO)


Respirei fundo pela terceira vez, achei que buscar fôlego me daria a coragem que precisava para fazer o que estava planejando. Olhei na minha frente a arma, lembro que tinha carregado ela quando sai da casa dos meus pais. Não que eu pretendesse errar e ter que atirar mais de uma vez, no entanto, sabia que precisaria atirar em mais algumas pessoas se quisesse sair daquela casa viva. E talvez o nervosismo me fizesse errar, afinal, não era todos os dias que eu me arriscava a atirar no homem que eu jurei amar diante de um altar.

Toquei no instrumento em minha frente e automaticamente me recordei do meu pai, quando ele segurou em minhas mãos para que eu parasse de tremer, lembrei de como foi sentir pela primeira vez o impulso de uma arma ao ser disparada.

O primeiro tiro eu errei, então ele gritou comigo, o segundo acertei a perna do pequeno cervo, o animal caiu emitindo sons de desespero e medo, se contorcia e tentava com toda sua força se levantar e sair correndo, talvez se ele fosse mais velho teria conseguindo sair mancando, teria tido pelo menos uma chance.

Meu pai soltou minhas mãos e mandou que eu me aproximasse, falou para finalizar o trabalho com um tiro na cabeça.

Me aproximei, não estava tremendo mais. Olhei nos olhos do cervo, que pareciam conversar comigo, implorar pela vida… mas acho que no fundo de seus instintos ele já sabia que não viveria mais. Sua jornada de provavelmente alguns meses terminaria ali.

“Apontar e puxa o gatilho, é simples Clarke”

Meu pai sussurrou para mim.

Engoli seco, a garganta não funcionava perfeitamente. Estava áspera. Respirei fundo três vezes e atirei.

Agora precisava fazer o mesmo com o meu próprio marido.

Não entendia porque ele tinha se casado comigo, porque mudou da água pro vinho a partir do momento em que disse sim, não obriguei ele a se casar, talvez meu pai tenha colocado alguma pressão por conta de interesses financeiros mas eu sempre deixei claro que não queria o dinheiro e o nome dele. Só queria ele.

Justin conseguiu me hipnotizar assim que coloquei meus olhos nele, acho que naquela hora eu fui a prova viva da teoria do amor a primeira vista. Ele e o pai tinham ido a minha casa para fazer negócio com meu, passei a noite toda ouvindo como passar drogas pela fronteira com a Bolívia para que o carregamento chegasse inteiro no Brasil, país que dava mais lucro a eles. Meu pai era grande, Jeremy e Justin também, uma guerra entre as duas famílias só resultaria em saldo negativo para os dois lados e como era de se esperar, os três traficantes fizeram um acordo. Justin falava bem sobre o assunto, era tão novo para saber mexer com aquela sujeira toda que até me assustou, naquele jantar Justin foi até mais representativo que o pai. E isso chamou atenção do meu, é claro. Fui descaradamente oferecida para Justin, fiquei sem graça mas não posso dizer que odiei.

Se eu soubesse na época o que sofreria na mão dele teria ficado longe.

Depois do casamento nem ao menos fomos viajar, saímos da igreja e ele dirigiu diretamente para mansão onde morava com o pai, achei que íamos morar lá também mas ao chegarmos ele começou a colocar as malas já feitas no porta malas do carro.

O clima já estava pesado o suficiente, então não fiz nenhuma pergunta.

Depois disso pegamos um caminho longo, quase fora da cidade, era uma área de floresta. Tinha somente um condomínio, algumas casas já estavam prontas mas a maioria era ainda construção, não tinha quase nenhum morador. E um número exagerado de seguranças.

— O que estamos fazendo aqui? — perguntei.

— É afastado, melhor para os negócios.

— Não posso morar tão longe Justin, não podemos morar tão longe.

Ele não respondeu mais nada.

Estacionamos em frente uma enorme casa branca, com todos os portões pretos, parecia uma a masmorra. Era bonita, mas tinha grandes muros em volta, muita câmera de segurança e muitos seguranças também.

Quando entramos na casa Mia estava a postos, nos esperando. Nunca tinha a visto antes, então estranhei.

— Boa noite, senhor… e senhora. — ela disse abrindo um sorriso.

Justin foi até ela e beijou sua testa.

— Sem formalidades Mia.

Ela pareceu feliz com aquele beijo, dava para ver o carinho que tinha por ele.

— Mia, mostre o quarto que ela vai ficar. Eu volto depois!

Fiquei sem entender.

— Para onde você vai? — perguntei.

— Vou resolver algumas pendências.

— O… o que?

Ele revirou os olhos e voltou a andar.

— Justin, o que você pensa que está fazendo?

Tentei ir até ele mas o vestido grande atrapalhou.

— Você vai entender, não tenha pressa.

Não tentei o impedir mais, ele saiu sem nem olhar para trás.

Mia me mostrou o meu quarto. Tinha apenas uma cama de solteiro, e mais parecia um quarto de hotel sujo em relação ao resto da casa. Me virei para ela sem entender.

— Sinto muito senhora.

— Que merda ta acontecendo aqui?

— Deveria ir se trocar, vai acabar rasgando o vestido.

Peguei o celular na minha bolsa para tentar ligar para ele mas não tinha nenhuma sombra de sinal.

Na noite do meu casamento eu sentei sozinha em um quarto, e o esperei, esperei a noite toda, no outro dia também, e nas quarto noites seguintes.

Justin voltou a casa somente uma semana depois.

Ele entrou no quarto com um olhar cheio de ódio, parecia ter passado por uma metaformose, não era a mesma pessoa com quem eu havia me casado.

Ele se aproximou e pude sentir o cheiro forte de álcool, também senti cheiro de perfume feminino, me encolhi na cama tentando não encostar nele mas o mesmo segurou minha perna.

— Não está na hora da nossa lua de mel?

Não me segurei, dei um tapa forte no rosto dele.

Ele riu.

— É assim que você gosta amor? — fui surpreendida ao ele puxar forte o meu cabelo. — Gosta assim?

Nossos rostos estavam praticamente colados um no outro. Grudei meus olhos nos dele, não queria chorar e nem mostrar fraqueza.

Justin continuava segurando minha cabeça e com a outra mão deslizou pelo meu corpo.

— Me. solta.

Falei pausadamente.

— Eu te amo. — quando ele disse isso todas as minhas armaduras caíram, foi inesperados, fiquei sem reação. — Eu te amo, Clarke Bieber.

Não consegui tirar os olhos do olhar dele, estava sincero. O que me deixou mais confusa.

— Onde você estava, Justin?

— Eu te amo, pode acreditar nisso. Não importa o que aconteça de agora em diante, lembra que eu te amo.

— Do que você ta falando? — perguntei.

— Você vai entender.

Ele começou a me beijar e não falamos mais nada.

\\

Voltei a mim após entrar em um transe quando ouvi o barulho do carro de Justin estacionar do lado de fora, foram tantos meses que fiquei acordada esperando ansiosa ele voltar das farras que já havia gravado o som da rager rover ao atravessar os enormes portões de aço que me prendiam.

Peguei a arma de guardei na cintura, deixei a jaqueta jeans cair por cima para esconder e fui ao encontro dele.

Enquanto descia as escadas pude ver que os amigos dele também estavam juntos, para minha infelicidade. Qualquer um dos três dariam a vida pelo meu marido, pulariam na frente dele sem pensar duas vezes ou me matariam sem pestanejar.

A medida que fui me aproximando os mesmos riram para mim, Ryan veio até mim com a intenção de me abraçar mas eu o parei, praticamente fugi dele e fui rapidamente para cozinha, eles também estavam indo nessa direção. Justin nem ao menos me olhou, aquela frieza me matava. Ao mesmo tempo me servia como gás.

— Quer um suco senhora? — Mia me perguntou. Olhei para ela com carinho, Mia tinha sido como uma mãe para mim até certo ponto. A única em quem eu confiava e podia conversar.

Mia conhecia Justin desde de pequeno, me contava histórias engraçadas sobre a infância e adolescência dele, era impossível acreditar que aquele monstro que me batia, me humilhava, me traía e travava a quem ele não gostasse como lixo, já teria ficado nervoso por convidar alguém para ir ao baile de inverno. Agora dava para entender o carinho mútuo que os dois sentem. Justin não conviveu com a mãe, aposto que Mia foi uma para ele.

Sorri para Mia.

— Não Mia, estou sem fome.

— Veio fazer o que aqui, então? — Justin perguntou já irritado. — Não falei que não queria ver sua cara perambulando pela casa?

Os amigos dele se calaram de constrangimento.

Não respondi nada. Apenas me virei e tirei a arma da cintura. Apontei.

Em um piscar de olhos tinham três armas diferentes apontadas para mim, Mia se assustou e deixou um copo cair.

— Que merda você tem na cabeça garota?

— Eu vou matar você. — repeti em voz alta o que falava esse tempo todo na minha cabeça.

Os amigos deles vieram para cima de mim mas ele os parou.

— Larga essa arma Clarke. — Ryan pediu.

— Podem deixar… — Justin disse e se aproximou de mim, minha não tremia. Ele a segurou e colocou a arma no seu peito. — Ela não tem essa coragem toda.

— Justin...

Chaz tentou falar mas Justin o cortou.

— Abaixem as armas. — mandou, os meninos se olharam confusos. — Eu mandei abaixarem a porra das armas.

— Eu vou matar você. — falei mais uma vez.

— Então mata.

Puxei o gatinho e fechei os olhos esperando a arma disparar. Para minha supresa não saiu nenhuma bala de lá de dentro.

— Você achou que eu fosse deixar a sua arma carregada? — perguntou cínico. — Sério mesmo Clarke?

Droga.


Notas Finais


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