Chaz Somers POV
- Chaz? - A voz da Brianna soou novamente e seus dedos livres se movimentaram cutucando a minha mão - Chaz tá dormindo?
- Não, não estou dormindo - Respondo.
- Chaz a gente vai morrer?
Ela remexe o corpo como se tentasse secar o rosto com os ombros, não era muito claro já que estávamos amarrados de costas um para o outro.
- Não Bri, não vamos morrer.
- Por que você tá tão calmo? Nós fomos sequestrados - Ela altera a voz um pouco - Aliás, por que você ainda não arrumou um jeito da gente sair deste lugar?
- Essa corda que amarram a gente é fichinha, acabo com ela em segundos e eu seu bem como sair daqui, só não quero ainda - Digo tentando manter a minha tranquilidade.
- Me explica esse raciocínio idiota por que tá difícil.
- Sente esse cheiro? - Pergunto.
- O cheiro mais esquisito que já senti, mas o que isso tem a ver com a gente?
- Esse cheiro é típico de uma produtora.
- Produtora?
- É Brianna, produtora de drogas, se nós estamos em uma destas provavelmente não tiraram a gente da cidade para algum campo e tem mais, só pode ser nos fundos de alguma farmácia ou nos de uma boate - Faço uma pausa - E antes que você pergunte, isso quer dizer que é mais fácil escapar.
- Mesmo se isso fosse possível, como pretende passar pelos homens que estão nos vigiando?
- São só dois, dou conta.
- Ok, como você sabe disso?
- Os sapatos deles fazem barulho e depois que eles atravessam a porta o barulho cessa, são sempre os mesmos dois que vêem nos verificar - Falo calmamente, é bem capaz dela não ter entendido.
- Então por que a gente continua amarrados e sequestrados? - Pergunta.
- O mandante, ele vai aparecer uma hora ou outra, tenho que descobrir quem é o filho de puta.
Brianna não perguntou mais nada, só reclamou mesmo, disse algo sobre eu colocar a vida dela em perigo e blá blá blá.
Muito estranho acontecer isso justo quando o Chris volta, eu gostava muito do Christian mas o amigo que eu conheço ou conhecia morreu a seis anos atrás.
- Agora você pode me dizer por que estava indo na boate ver a Shell? - Brianna pergunta depois de alguns minutos calada.
- Sério isso? Agora?
- Tá vendo mais alguma coisa legal para fazer? Por que eu não.
- Eu quero contratar ela para o clube - Falo soltando um longo suspiro.
- Não pode ser eu?
- Não, não pode - Paro um pouco e depois penso direito na origem dá pergunta dela - Isso é ciúmes?
- Para ser honesta, não.
Sei…
Neste mesmo instante um barulho de tiro e disparado no outro lado da porta.
Justin?
Outro barulho de tiro.
- O que é isso?
- Sério que você me perguntou isso Bri?
A porta é aberta…
Christian?
- Graças a Deus você tá vivo - Ele vem até mim e começa a desamarrar as cordas.
- O que você tá fazendo aqui? Cadê o Justin? - Pergunto.
- Ele não sabia, quer dizer, eu acho que não.
Depois que me soltei me virei para Brianna, estava roxa em alguns lugares, dos tapas que levou provavelmente.
- Chaz, temos que ir - Christian falou guardando a arma.
- Vamos Bri - A levanto mas a mesma reclama de uma dor no pé.
- Ela não pode ir.
- O que? - O voz espantada da garota soa.
- Eu vim com uma moto, ela não pode ir.
- Leve-a, eu fico e consigo me virar sozinho - Digo.
- Não Chaz, não posso te deixar.
- Brianna, o seu pé deve tá torcido é melhor que vá com o Chris e fiquei lá em casa, a Clarke vai saber o que fazer.
- Nós temos que ir logo então, Chaz você tem que…
- Eu sei me virar Chris, leve-a logo - O cortei.
Eles saíram e logo após pensei em olhar os bolsos dos caras caídos no chão.
Tinha uma coisa muito estranha, não eram os caras de antes, tenho certeza.
Não tinha nada no bolso deles.
Decidi sair logo dali, roubei um carro qualquer que estava estacionado por ali e dirigi até perto de casa.
Era muito estranho.
Como o Christian sabia onde eu estava? Por que não contou para o Justin?
Cheguei em casa e o Ryan veio correndo até mim.
- Cara, tá tudo bem com você?
- Tudo bem, a Brianna tá aqui? - Pergunto me sentando no sofá.
- Ela tá bem, foi tomar um banho - Ele diz passando a mão entre os cabelos.
- TIO CHAZ - Julie veio correndo e se jogou no meu colo.
- Oi minha pequena, gostei da sua blusa - Sorrio para ela e a mesma responde me abraçando apertado.
- Não vai mais embora, nunca mais.
- Julie, deixa o tio Chaz descansar, vá brincar com o lolly - Justin aparece na sala.
- Mas o lolly tá no pet shop - Ela resmunga.
- Então vai mexer nas maquiagens da mamãe.
- Se ela brigar, foi o senhor que deixou - E sai correndo.
- Então, o nosso herói é o Christian agora? - Ryan pergunta em um tom irônico.
- Isso foi irônia Ryan? - Justin o encara.
- Não Justin, imagina.
- O Chris salva o nosso amigo e você ainda fica desconfiando dele?
- Por isso mesmo Justin, exatamente por isso.
- Justin - começo a falar - Foi estranho, muito estanho. Os caras que…
Ele me corta.
- Eu nem quero ouvir isso - Justin diz e em seguida sai.
- Vou deixar você descansar, mas, mais tarde vou conversar com você - Ryan disse saindo também.
Que ótimo.
Tudo que a gente precisava agora era que esses dois brigassem.
Subi para o quarto e a Brianna não estava lá, devia tá colocando alguma coisa no pé com a Clarke.
Liguei o chuveiro e fiquei provavelmente meia hora por lá.
Será que o Chris faria alguma coisa assim só para ganhar a confiança do Justin novamente?
Eram tantas perguntas na minha mente.
Parecia que o estresse ia explodir o meu cérebro.
Sai do banheiro e me deparei com a ruiva em cima da cama com o pé em cima do meu travesseiro, quer dizer, uma bola por que aquilo estava muito inchado.
Puxei meu travesseiro e ela reclamou de dor.
- Com tantos travesseiros por aí você tem que pegar justo o meu?
- Como eu ia saber Chaz? - Pergunta indignada colocando outro travesseiro no lugar.
- Pelo meu cheiro, ele tem meu cheiro.
- Estamos no seu quarto, tudo tem o teu cheiro.
- Que seja - Digo me deitando do lado dela.
- Sabe o que eu acho? Você precisa relaxar - Diz passando a mão no cós da minha box.
- Você está com o pé inchado garota, se controle - Digo seco.
- Nossa, você nunca é grosso comigo. Como eu disse, precisa relaxar.
Ela se ajeita na cama e fica na altura da minha cintura, em um piscar de olhos o pano que cobria minha intimidade não existia mais.
- Eu não quero - Digo sem me livrar da cara feia.
- Você nunca rejeitou a sua bebê, por que isso agora? Eu só quero lhe dar prazer.
Suas mãos começam a trabalhar, eram impossível não se render a aquilo, a Brianna tem um talento nato para isso.
Fechei os olhos sentindo sua boca tocar o topo do meu pênis e segundos depois ir se aprofundando um sua boca.
Com uma mão ela segurava a base e com a outra começava a si tocar, uma visão dos deuses. Impossível recusar aquilo.
Não demorou muito para minha ereção aparecer.
- Quer saber o que a sua bebê tá usando por baixo deste vestido? - Sorri safada e com cuidado para com o pé sobe um pouco e deixa nossas intimidades em contato.
Minhas mãos descem involuntariamente para sua cintura e apertam o local presionando seu corpo contra o meu.
Ela rebola um pouco e da para sentir que já estava molhada.
- Eu preciso de você - Falo a virando bruscamente e ficando por cima dela.
- Cuidado com o meu pé.
- É só a bebê abrir bem as pernas para o papai, assim não vai machucar.
Ela sorri e faz, com a passagem livre para levo as minhas mãos até seu clitóris e aperto com força, ela solta um gemido meio que aprovando o feito e então continuo a provocando.
Quando percebi que ela já estava perto do orgasmo paro, quase ri com o olhar de reprovação que ela me passou.
- Quero está te preenchendo quando você gozar.
Assim que acabei de dizer as palavras a penetrei sem o mínimo de pudor ou consideração, não me importei com ela naquele momento. Acho que te descontei um pouco da minha raiva.
Continuei nesse ritmo mas ela não se importou, continuava gemendo como uma prostituta de quinta, então intensifiquei mais a força e velocidade de como a penetrava.
Aí ela começou a reclamar mas não sei ouvidos.
Parei um pouco e a encarei acariciando seu pescoço.
- Você não quis me provocar bebê? Agora tem que aguentar - Dei um rápido aperto na região que estava acariciando.
Depois levei as minhas mãos até uma de suas coxas e destilei alguns tapas na mesma.
- Chaz… é sério, tá me machucando. Para um pouco - Suplicou mas eu não liguei.
Continuei falando palavras sujas em seu ouvido enquanto continuava os movimentos entre suas pernas. Logo sinto suas entranhas se retrairem e ela chega ao orgasmo.
Continuei dentro dela até chegar ao meu limite também.
Despejei tudo dentro dela e cai em cima do seu corpo cansado.
Brianna me empurram e saí de debaixo de mim.
- Estava doendo Chaz - Ela resmunga se virando de costas para mim.
Passo um braço por cima do corpo dela e a puxo para perto de mim.
- Não era isso que o seu corpo me disse, você teve um orgasmo bem estendido.
- Mas me machucou seu idiota.
- Não me importa - A segurei em um abraço e fiquei assim por alguns minutos.
Não me importava mesmo.
Clarke Bieber POV
- Amor você viu aquela pasta preta? - Justin pergunta assim que me vê entrar no escritório
- Hã? Uh, não - Digo segurando os papéis do exame e tomando coragem.
- Será que a Julie entrou aqui hoje?
- Eu acho que não amor, Justin? - Chamo mas ele não liga muito - Justin eu preciso conversar sério com você - Tento chamar sua atenção de novo.
- Pode falar amor.
- Justin você ouviu a palavra "sério"?
Ele para um pouco e vasculha os bolsos tirando de lá o celular.
- Droga - Exclama - Tenho que ir para a transportadora, não é muito importante o que você tem para conversar é?
Ele não me da tempo para responder.
- Volto antes do jantar - De da um selinho - Te amo e fala para Julie devolver a pasta preta.
E sai.
É, eu tentei.
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