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História BillDip Is Life, I Know - O Invasor de Sonhos - História escrita por VeNuz1146 - Spirit Fanfics e Histórias
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História BillDip Is Life, I Know - O Invasor de Sonhos


Escrita por: VeNuz1146

Notas do Autor


Deus tira esse bloqueio criativo de mim e me permita fazer capítulos maiores. Se apoiam digam amém irmãos.
Boa leitura je

Capítulo 13 - O Invasor de Sonhos


P.O.V.: Bill.
Eu acompanhei Dipper em silêncio por todo caminho.
Era perturbante a forma que minhas alucinações se fundiam com as memórias que iam passando pela minha cabeça conforme o ambiente que a gente se encontrava, era como se o mundo estivesse em chamas, era horrível. Eu sabia que não deveria preocupar Dipper, mesmo que isso tenha causado a nossa briga, às coisas que vi, revelariam coisas que ele não está pronto ainda pra saber sobre mim.
Dipper olhava atentamente para mim, como se quisesse dizer algo:
-O que você quer falar? - Eu perguntei. - Seus pensamentos estão muito desorganizados para eu entende-los...
-Pensei que sempre estavam... - Ele disse olhando para frente.
-Só de vez em quando, mas enfim, o que foi?
-Queria poder saber o que você pensa... - Ele disse olhando o chão. - Tornaria às coisas muito mais fáceis.
-Na verdade não, isso só complica... Há coisas que eu não deveria saber de você e nem você de mim, eu diria que estou violando essa regra sem querer... - Eu disse coçando a nuca.
-Entendo...
Depois dessa conversa, não pronunciamos mais nenhuma palavra até chegar à cafeteria.
Paramos em frente ao alojamento fechado, sem reação.
-Isso não era pra estar sendo aberto? - Eu perguntei.
-Era... - Ele dizia andando até a porta,onde se encontrava um pequeno bilhete e eu fui logo atrás.
"Sinto muito, não iremos abrir hoje. Obrigada pela Compreensão. By: Margaret."
-Por que ela não me avisou...? - Ele parou, confuso.
-Será que ela não avisou? Onde você deixou seu celular?
-Tá descarregado desde ontem, não gosto de gente me ligando e nem mandando mensagens... - Ele virou o rosto.
-Vamos voltar e vemos se ela explicou o porque por mensagem ou algo do tipo.
-Ok... - Ele dizia descendo os degraus devagar.
A volta foi praticamente idêntica à vinda, ambos em silêncio, mórbidos. Dipper não pensava em exatamente nada, nem mesmo o porque de Margaret não ter aberto à cafeteria hoje, ele sempre faz isso quando está bravo, evita pensar para eu não saber nada que ele não queira que eu saiba... No fim, ele é bem mais inteligente que muita gente que eu já conheci.
Chegamos no apartamento ainda em silêncio, tiramos os sapatos e deixamos no tapete ao lado da porta, como sempre. Ele me entregou o celular como forma de dizer que queria que eu o colocasse pra carregar enquanto ele fizesse outra coisa, e eu obedeci, ainda em silêncio. Ele seguiu até o quarto e voltou com uma roupa mais casual.
-Sim, ela te deixou uma mensagem... Na verdade, um pequeno texto. - Eu disse me encostando no balcão.
-O que ela disse? - Ele perguntou puxando a cadeira para se sentar à mesa.
-Abreviando, disse que estava doente. Não sei como ela conseguiu escrever um texto só pra dizer isso. - Eu disse apagando à tela do celular e o colocando no canto, para carregar mais rápido.
-O que faremos hoje, então? - Ele perguntou.
-O de sempre.
-Não tô afim de fazer o nosso "de sempre". - Ele disse abaixando a cabeça.
-O que sugere? - Tentei mudar de assunto, sei que ele não queria pensar nisso para que eu não ouvisse, então, vou impedi-lo que lembre.
-Sei que não devia falar isso, mas desde que voltei pra cá, tive vontade de explorar Gravity Falls de novo... - Ele disse olhando pro lado.
-Eu não acho uma boa ideia... Você não faz ideia do que pode encontrar... - Eu tentei avisa-lo.
-Essa é a graça. - Ele se levantou sorrindo.
-Não podemos só passear no centro? Explorar ROUPAS, BRINQUEDOS E VIDEO GAMES tudo de novo?
-Está com medo?
-Sim.
-Medo do quê? - Ele perguntou se sentando novamente.
-De algo machucar você e eu machucar esse algo.
Ele permaneceu em silêncio, até eu ouvir seu pensamento... "Inevitável", foi o que ele pensou.
-Tudo bem, vamos ao centro de tarde.
-Certeza?
-Tenho outra escolha?
Dessa vez, eu permaneci em silêncio.
Sinto que estou sendo egoísta, mas ao mesmo tempo, tenho a consciência de que esse é o egoísmo bom, não quero que ele se machuque e muito menos que eu perca o controle; apenas vou tentar ao máximo fazer ele se divertir está tarde, a manhã foi turbulenta o bastante.
Depois de alguns minutos em silêncio, ele resolve quebrar essa parede.
-Mas, andar em público... Não pioraria suas alucinações...?
-Precisamos conversar disso de novo?
-Eu estou me preocupando com você, para de ser babaca. - Ele disse num tom bravo, parece que quer continuar a briga... Eu não quero, eu odeio brigar com ele.
-Vai ficar tudo bem, eu nem estou vendo mais tantas alucinações como antes... - Tá, eu menti mas foi para um bem maior.
-Sério? - Ele disse chegando perto de mim.
-Séri- Quando ia terminar a frase, o telefone do Cereja começa a tocar. - Não vai atender?
-Não... Já disse que odeio gente me ligando...
-Então, eu atendo. - Eu peguei o celular e atendi, era Mabel.
Mesmo sem estar no viva-voz, pelo susto de Dipper, com certeza ele ouviu o grito que a Mabel deu quando eu disse "alô". Ela começou a dizer muitas coisas de temas completamente diferentes um do outro, como sempre. Pelo que entendi, ela queria que eu e Dipper fôssemos ao centro com ela a tarde, Margaret estaria com ela e junto dela, uma surpresa, ela acabou dando um pequeno spolier, pôs-se a dizer "uma surpresa que conheci a poucos dias", uma pessoa.
-Mabel quer nos ver no centro hoje, às 16:00. Ela disse que tem uma surpresa. - Eu coloquei o celular de lado.
-Por isso não atendo chamadas, se não tivesse atendido, iríamos só nós dois. - Ele disse se levantando e seguindo em direção ao sofá.

-Isso não era pra ser algo ruim? - Eu me sentei ao lado dele.

-Só quando brigamos... - Ele deitou a cabeça no meu ombro.
-Sinto muito...
-Tudo bem, no fim, sempre ficamos bem...
-O que faremos até às 16:00?
-Sei lá, eu vou escrever meu livro.
-Posso pegar alguns spoliers? - Ele disse se levantando.
-Isso parece injusto com os outros leitores... - Eu levantei também.
-Eles não precisam saber! - Ele dizia rindo.
-Vai precisar fazer algo em troca... - Eu me sentei na minha escrivaninha.
-Tipo? - Ele se aproximou de mim.
-Cortar meu cabelo. - Eu joguei algo completamente aleatório, apenas para poder passar o tempo. Mesmo que eu ame o Dipper, as vezes o fato de, ou estarmos brigando ou se pegando o tempo todo, me incomoda.
-Como assim?
-Mesmo que eu arrume meu cabelo, ele sempre parece estar desarrumado e eu não sei como concertar isso. - Eu disse pegando a caneta e o papel.
-Eu tenho cara de cabeleleiro agora? - Ele foi até a cozinha gritando e voltou carregando uma cadeira.
-Sem spoilers, então. - Eu peguei a cadeira da mão dele e coloquei ao meu lado.
-Você é muito chato, me pede coisas impossíveis.
-Apenas não quero que leia.
-O que vou fazer a tarde inteira então?
-Sei lá, pô. - Dei de ombros e me virei para a escrivaninha.
-Vou tentar dormir, não tive um sono muito bom, sabe? - Ele disse enquanto pegava a cadeira e a recolocava na cozinha.
-Parece uma boa idéia, quando for a hora eu te acordo.
-Ok.. - Ele foi em direção ao quarto.
P.O.V.: Dipper:
Admito que me bateu um medinho deixar o Bill sozinho, mas eu realmente precisava descansar e não havia nada que eu pudesse fazer diante daquela situação mesmo.
Eu entrei no primeiro quarto, fui até a cômoda e peguei um lençol, me deitei e dormi.
Consciente do Dipper:
-Levante... - Disse uma voz que ecoava naquele escuro lugar, e eu a obedeci por medo.
-Quatro passos a frente... - Ela novamente disse e eu novamente a obedeci.
-Por que me obedece...? Tu nem ao menos sabes quem Eu sou. - A voz me questionou.
-Imagino que isso seja um sonho, mesmo que eu não te obedeça, sei que nada de ruim vai acontecer, quero evitar imprevistos.
-Realmente. Isso é um sonho, mas como tu estás sonhando com algo que não lhe parece familiar? Sei que sabes que tu apenas sonhas com o quê lhe é familiar. - A voz dizia instigada.
-Talvez isso seja familiar e eu apenas não me lembre.
-Qual seu nome? - Perguntou a voz num tom desesperado.
-Dipper, meu nome é Dipper Pines.
-Você que está cuidando do Bill, certo?
-De acordo com os acontecimentos recentes, ele que está cuidando de mim. - Eu disse dando de ombro.
-Hm, eu sou Will. Você me conhecerá hoje de tarde. Desculpe estragar a surpresa.
-Você é só um sonho.
-Não, pequeno pinheiro. Eu sou um Invasor de Sonhos.
-Por que sinto que essa história vai acabar em bosta?
-Provavelmente porque você tem vivido muito com o Bill... Por falar nele, ele está te chamando. Hora de acordar, até daqui a pouco pinheiro!
Eu acordei no susto, Bill estava na porta, parecia que estava indo me acordar. Quando me viu desesperado e ofegante logo veio me questionar:
-Sonho ruim? - Ele se sentou na ponta da cama.
-Sim... Só um sonho ruim, desculpa o susto. - Eu me acalmei, colocando as mãos no rosto. Evitei pensar no Will, sabia que havia algo a ver com o Bill, não queria que ele soubesse o que ouvi.
-Está na hora de começarmos a nos arrumar, a Mabel já me ligou.
-Hm... Ok. - Eu disse me levantando.


Notas Finais


TÁ SAINDO DA JAULA O MONXTRO


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