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História Birds on a wire - Novos Sentimentos - História escrita por Ellie_Sky - Spirit Fanfics e Histórias
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História Birds on a wire - Novos Sentimentos


Escrita por: Ellie_Sky

Capítulo 12 - Novos Sentimentos


Fanfic / Fanfiction Birds on a wire - Novos Sentimentos

[Frisk]

~Quebra de tempo~3 meses

–Frisk!–Diz Sans logo a apertando num forte abraço. A menina ri conforme corresponde pousando a cabeça em seu peito e suspirando. Ela sabia que Mettaton estava atrás dela e que num momento como esse estaria com um enorme sorriso no rosto. Provavelmente pensando besteiras. Era sempre assim quando ela visitava a irmã, o que ocorria de forma frequente. Assim que ele se separa do abraço, que para Frisk havia sido rápido demais, dá licença para que os dois passem.

–E aí irmã? Como vai?–Pergunta Chara passando a mão ao redor de seus ombros enquanto sorri. Frisk logo corresponde o sorriso como resposta enquanto observa pelo canto do olho, Mettaton e Papyrus indo para a cozinha enquanto se cumprimentam e riem. Os dois passavam um grande tempo juntos. Frisk achava isso bom, Mettaton parecia estar muito mais feliz.

–Vou bem. Asriel veio te visitar? Ou continua distante?–Pergunta ela fazendo a expressão de Chara mudar. Ela retira a mão dela e as cruza perto do peito enquanto anda de um lado para o outro.

–Estavamos conversando sobre isso esses dias. Asriel parece estar distante de tudo e todos. Como se algo o prendesse dentro de casa–Diz Sans fazendo Chara rir e Frisk erguer as sobrancelhas.

–Eu já lhe disse, é a puta da Muffet. Eu até o visitaria, mas tenho medo de encontrar essa falsa grávida e ter que dar os parabéns–Ela balança a cabeça parecendo querer espantar os pensamentos, como se fosse algo muito ruim–Além de que vou ter que olhar para a cara do Asgore, que provavelmente vai me olhar esnobamente por ser de uma classe social mais alta. Eu vou ter que me segurar para não vomitar e isso vai ser extremamente difícil.

–É, parece que você continua a mesma–Diz Frisk com um imenso sorriso, atraindo olhares confusos de Chara e Sans–Isso é bom, sabia? Se quiser posso tentar ir até lá, verificar o terreno antes que vocês possam ir. Quem sabe, até descobrir o que realmente o mantém dentro de casa.

–Isso seria bom–Responde Sans com um sorriso e um olhar gentil. Então ele olha de relance para Chara que confirma com a cabeça fazendo com que ele volte a lhe olhar–Então Frisk, eu já combinei com Papyrus, ele e Mettaton vão ficar em casa hoje a noite jogando Detetive e Imagem e Ação. Chara pensou em te levar para um lugar, que tal?

–Por mim tudo bem. Não vou estar ocupada hoje–Responde ela com um sorriso amigável que estranhamente provoca um suspiro de alívio em Chara e Sans. Ela não sabia exatamente o que eles iam aprontar, mas achava que não era algo bom. E isso fazia com que uma enorme fagulha de curiosidade invadisse seu coração.

[...]

Assim que eles chegam no lugar, uma música um tanto alta atinge seus ouvidos. Ela não podia se concentrar muito bem, devido a todas as luzes que piscavam e a imensa quantidade de pessoas. Sans estava ao seu lado segurando seu cotovelo, para que ambos não se perdessem um do outro. Chara havia ido buscar alguma coisa, que Frisk entendeu ser uma câmera, o que não fazia o menor sentido.

Porém logo que vê a irmã surgindo pela multidão ela comprova suas suspeitas. Em suas mãos havia mesmo uma câmera, daquelas instantâneas, e dois crachás. Quando chega perto deles, joga um para Sans, que o pega no ar com extrema facilidade e aponta para ela.

–Sorria Frisk–Grita ela por cima do som. A menina dá um sorriso, que mesmo sendo forçado ela esperava não sair uma porcaria, e tenta não fechar os olhos, tarefa difícil com tantas luzes no lugar.

Assim que Chara aperta o botão, uma foto preta sai da câmera. A menina a pega com um sorriso e balança um pouco antes de colocar dentro de um saquinho que havia no crachá. Logo que o faz, anda até ela colocando o crachá no seu pescoço.

–Prontinho! Agora é só se jogar na onda meu bem–Diz Chara piscando para ela que estava extremamente confusa–Posso contar contigo para vigiá-la?

Sans afirma com a cabeça e Chara agradece logo se perdendo na multidão. Frisk encara o menino buscando algum tipo de apoio. Ele parecia estar bem relaxado e estava com ambas as mãos no bolso. Ela aproveita para olhar seu crachá. Nele havia uma foto com um número e seu nome.

–Para que serve isso? E o que fazemos nesse tipo de lugar? Parece uma festa–Pergunta ela fazendo Sans rir. O menino a encara enquanto acaricia seu cabelo com uma das mãos. Ela não podia deixar de fechar os olhos com o carinho.

–Bem, o crachá é apenas uma identificação, uma forma de te achar ou saber seu nome sem que tenhamos que perguntar–Ele se aproxima a encarando profundamente e encostando sua testa na dela–E o lugar, bem, só tem como eu te mostrar.

Antes que ela pudesse perguntar o que ele queria dizer com aquilo, sente uma de suas mãos enlaçando sua cintura e a puxando para mais perto. Sans segura sua nuca com a outra e encosta seus lábios nos dela, que por um momento não sabe o que fazer, mas depois acaba correspondendo o beijo.

Eles ficam assim por um tempo, sem se importar com Asgore ou suas regras, se eles estavam ou não traindo seus parceiros, se aquilo era certo a se fazer. Tudo que importava era que eles estavam se tocando e satisfazendo a vontade que haviam tido desde o primeiro momento que se encontraram. Ali, o destino não podia rir ou zombar deles, não havia o certo ou errado e nem mesmo as limitações. Naquele lugar você poderia ser livre, fazer suas próprias escolhas como sempre deveria ter sido. Ela não sabia, mas estava abaixando a cabeça e aceitando as ordens de seu pai como se fosse um cachorro bem treinado. Ela achava que Chara era rebelde, que queria retrucar o pai em todas as suas escolhas, apenas como uma forma de implicância. Agora ela via a verdade.

Chara era a única que estava realmente tentando viver. De forma intensa e única. Tentando ser feliz, não importa o que tenha que fazer para isso.

Vendo os olhos azuis de Sans a encarando apaixonadamente, podia finalmente perceber isso. Amar alguém não era errado. Era um dos privilégios da vida, um privilégio que estava os sendo tirado.



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