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História Bite Me - O predador e sua presa - História escrita por BitchHerondale - Spirit Fanfics e Histórias
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História Bite Me - O predador e sua presa


Escrita por: BitchHerondale

Notas do Autor


Perdoem-me mesmo pelo atraso. Atraso é o eufemismo né, foram muitos meses. Pelo Anjo! Vou tentar fazer meu melhor e terminar os próximos capítulos num prazo menos demorado. Obrigada pela paciência de todos vocês.
Agradeço a todos que comentaram nos capítulos anteriores, os favoritos... Enfim, novos leitores sejam bem-vindos. Leitores fantasmas, obrigada por lerem.
Vamos ao capítulo. Espero que gostem. Boa Leitura :D

Capítulo 12 - O predador e sua presa


Fanfic / Fanfiction Bite Me - O predador e sua presa

Quando acordo, estou sozinha na cama. Tento não pensar no quanto estou decepcionada com isso. Essa cama é tão espaçosa, sinto-me tão pequena no meio desses travesseiros e cobertas.

Subaru fez alguma coisa na noite passada pra que eu caísse no sono. Pensando bem, eles já tinham feito isso comigo uma vez, no primeiro dia que eu cheguei aqui. Basta apenas um olhar em seus olhos e eu durmo na hora. Isso é irritante, eles não podem me forçar a dormir contra a minha vontade. Mas é melhor ser forçada a dormir do que qualquer outra coisa.

Ainda estou com sono. Sinto-me cansada, não sei do que, não faço quase nada. Mas talvez eu saiba a resposta pra isso. São esses garotos. ELES me cansam demais.

Escuto uma batida na porta do quarto e logo ela é aberta revelando Reiji, ele entra á passos firmes no quarto, com todo seu jeito superior que me dá nos nervos.

—Levante para almoçar. Já dormiu demais. — ele diz e vai em direção a janela.

—Almoço? Que horas são?

—Já passou do meio-dia. — fala e abre as cortinas inundando o quarto com luz.

—Não! — resmungo e cubro a cabeça com as cobertas. Reiji logo está ao meu lado puxando-as de cima de mim. Ele me encara com uma expressão irritada.

—Você vai levantar agora. Não vou repetir. — diz calmo, porém autoritário. Isso só o faz parecer mais ameaçador.

—Eu não dormi quase nada. Ainda estou cansada. E se eu não quiser levantar agora?— falo desafiadoramente, mesmo sabendo que não é a melhor coisa a se fazer, não consigo controlar, ele me irrita. Reiji se inclina sobre mim e segura meu queixo com força.

—Não tente me irritar. Se não obedecer minhas ordens, você será punida. E garanto que isso não vai ser agradável pra você. — ele solta meu queixo jogando meu rosto bruscamente no travesseiro.

Reprimo um grunhido. Quem ele pensa que é?! Que raiva. Levanto relutantemente e corro pro banheiro. Faço minha higiene matinal e fico um tempinho trancada lá esperando que Reiji saia. Observo meu rosto no espelho. Meus olhos estão cansados e com olheiras, estou parecendo uma morta-viva e meu maxilar está com hematomas roxos. Que maravilha! Eles não podem ser menos brutos? Meu pescoço tem leves marcas de presas. Surpreendo-me com o quão rápido tenho me recuperado esses últimos dias. Isso é normal né? É só questão de tempo até elas sumirem. Resolvo voltar pro quarto. 

 

Reiji está terminando de arrumar a minha cama quando entro. Legal da parte dele. Mas não muda o fato de que ele é um vampiro idiota e arrogante. Ando até minha cômoda e cruzo os braços enquanto fixo um olhar firme nele. Só quero que saia daqui logo.

—Obrigada. — digo e ele me olha. — Se não se importa, gostaria de trocar de roupa. Então... — deixo a frase incompleta e ele arqueia uma sobrancelha. — Gostaria que fizesse a gentileza de se retirar do quarto. — acrescento com uma voz fraca. Reiji estreita seus olhos.

—Você está realmente me expulsando?— sua voz é tingida minimamente com descrença.

—Eu não diria "expulsando". Só achei que você tratava as damas com respeito. — retruco hesitante e cuidadosamente.

Ela ri com desdém.

—Você deixou de ser uma dama, a partir do momento que se entregou para um lixo como o Shu. — ele cospe as palavras com escárnio. Aquilo me irrita. Quem é ele pra falar do Shu? O cara que destruiu a própria mãe, e o motivo? Vai saber.

—Não fale assim dele. — digo com raiva. Em um instante ele já está na minha frente e me dá um tapa forte na face.

—Não defenda aquele merda na minha frente. — ele fala entre dentes. Levo a mão ao rosto e seguro minhas lágrimas. Está ardendo. Reiji me arrasta pelo braço e me joga na cama.

Encolho-me até a cabeceira, o mais longe possível dele e só consigo observar enquanto ele tira seus óculos o colocando na beirada da cama, começa a desafivelar o cinto e o joga no chão, depois vai se desfazendo de suas calças e o medo surge me apunhalando ferozmente.

—O que está fazendo? — pergunto com uma voz trêmula. Sua resposta é apenas um olhar gélido e um sorriso macabro. Quando termina, fica apenas de cueca. E admito, ele tem um corpo lindo. Mas eu não quero isso! Reiji sobe na cama e engatinha pra perto de mim sem nunca perder o sorriso cruel dos lábios, o medo me paralisa. Ele vem lentamente, como um predador faz ao encurralar sua presa. —Por favor... Não. — imploro em um sussurro, e é claro que ele não me dá ouvidos. Sua mão fria segura meu tornozelo e me puxa bruscamente na sua direção. Solto um grito e começo a espernear, mas ele torce meu pé dolorosamente fazendo-me parar o ato rapidamente. Ele monta em cima de mim, com os joelhos de cada lado do meu corpo imobilizando-me com seu peso.

—Tarde demais pra implorar. — diz e vira meu rosto pro lado expondo meu pescoço. Ele se inclina sobre mim e suas presas me perfuram dolorosamente. Reprimo um grito enfiando minhas unhas nos seus bíceps, e como resposta suas presas entram mais profundamente em minha carne. Ele toma o sangue em grandes goles e não parece disposto a parar. Fico enjoada com a dor, minha visão fica turva e começo a ficar desesperada. Tento afastar-me dele, mas isso só faz com que a dor piore.

—Pare... Por favor. — suplico sem forças. Reiji se afasta e me olha com um sorriso de zombaria enquanto limpa o canto da boca com mão onde escorre um filete do meu sangue.

—Você certamente não aprende não é? O quão idiota você ainda pode ser? Quanto mais você se mexer, mais dor sentirá. Pensei que já tivesse percebido tal fato.

—A-achei que não ia parar. — sussurro trêmula.

—Claro que eu ia parar. Não queremos que você morra não é?— diz friamente e se inclina na minha direção deixando seu rosto à centímetros do meu. —Só temos que tomar cuidado. Com a sua morte o alimento acaba. — ele acrescenta sussurrando na minha orelha. Estremeço com suas palavras. Reiji se afasta para olhar-me e aposto que minha expressão diz claramente o que sinto. — Sim. Você é apenas um alimento. Para todos nós. — continua maldosamente.

Suas palavras são como uma apunhalada no coração. Meu rosto deve denunciar isso, pois ele ri achando graça da situação. É claro que eu sei o que eu sou pra eles, mas isso não faz com que doa menos. Eu nem mesmo entendo por que isso me incomoda tanto, não é como se alguns deles significassem alguma coisa pra mim, né?

Reiji separa minhas pernas com as suas e fica entre elas. Com um movimento rápido ele rasga minha calcinha a jogando no chão do quarto.

—Não! O que está fazendo?— pergunto esgotada. Meus membros parecem pesar toneladas, estou tão fraca que não consigo arranjar forças pra me mover. O pânico começa a tomar conta quando ele tira sua cueca e revela sua ereção. Começo a negar freneticamente com a cabeça e fico tonta com o ato. — Não!— tento empurrá-lo com meus braços, mas ele não se move nem um milímetro.

Reiji segura meus pulsos com força e os levanta acima da minha cabeça os prendendo contra a cama. Sua ereção encosta na minha intimidade quando ele aproxima mais seu quadril do meu. Um calafrio de pavor passa pelo meu corpo e sinto as lágrimas se formarem nos meus olhos.

—Por que está fazendo isso comigo?— choramingo. Ele apenas me olha friamente e não responde. Sua mão direita continua prendendo meus dois pulsos enquanto a esquerda desce pela lateral do meu corpo e para na minha cintura a segurando com firmeza, imobilizando meu quadril contra a cama. Ele deita sobre mim e guia meu quadril até seu membro.

Então ele força sua entrada em mim, penetrando-me bruscamente, me arrancando um grito alto de desespero. Tento soltar meus pulsos, mas o ato é inútil. Reiji apenas ri da minha tentativa falha de fuga e continua o que está fazendo. Ele me penetra uma vez atrás da outra, fazendo seu caminho pra dentro de mim à força. Viro meu rosto pro lado fechando os olhos fortemente, recusando-me a ver sua expressão de prazer olhando pra mim.

Minha intimidade dói a cada estocada forte que ele dá. Meu corpo não estava preparado pra invasão repentina e meus olhos começam a liberar as lágrimas que eu estava me impedindo de derramar na frente dele. Gemidos de dor são liberados dos meus lábios por conta da força com que ele se aplica pra dentro de mim e meu corpo inteiro transpira desespero. Deus... Por favor, me ajuda. Repito mentalmente.

Ele abaixa as alças da minha camisola com uma mão expondo meus seios e logo começa a chupar um deles. A sensação é boa e meu sexo logo começa a se lubrificar o aceitando. Ele começa chupar meu outro seio e sua mão desce entre nossos corpos achando meu clitóris.

Com os olhos fechados, mandíbula contraída e as mãos se fechando em punhos, meu corpo inteiro tenta lutar contra a onda de prazer que está crescendo no meu interior com cada estocada e movimento de suas mãos em mim. Mas não importa o quanto eu esteja determinada a não me submeter aos seus caprichos, ele é teimoso e sabe o que está fazendo.

—Relaxa e se entrega. — ele sussurra roucamente de encontro á minha boca e pressiona seu polegar no meu clitóris.

Um orgasmo inevitável explode por todo meu corpo, arrancando-me um gemido alto e deixando minha mente fora do mundo por uns segundos. Mas a sensação de êxtase não demora a terminar. Uma pontada de dor no meu ombro me traz de volta a realidade quando Reiji me morde novamente.

A dor é o que menos me importa no momento. Um sentimento de humilhação me oprime. Meu corpo traidor deu o que ele queria e isso me deixa com raiva de mim mesma por não ter conseguido controlar-me.

Reiji me liberta e se deita ao meu lado, enfim satisfeito. Flexiono meus pulsos que estão formigando com a volta da circulação do sangue, levanto minha roupa tapando minha nudez e viro as costas pra ele.

—Isso é muita falta de educação. — ele comenta secamente.

—Acredito que seja falta de educação também, transar com os outros à força. — retruco e abraço meus joelhos os trazendo de encontro ao peito.

—Vou fingir que não escutei sua resposta, mas da próxima não vou deixar passar. Tem que entender que quem manda aqui sou eu, e certamente não uma humana patética como você. — diz se levantando da cama. Escuto imóvel, quando ele começa a se vestir. — Darei 15 minutos para você ficar pronta e ir almoçar.

—Não estou com fome.

—Mas você vai comer. Tem que manter seu corpo saudável pra nós. — declara firme, sem qualquer chance de discussão. Respiro profundamente tentando me acalmar. A vontade de esganar esse vampiro arrogante é grande, mas eu vou ser racional e tentar me acalmar, pois eu não tenho chance nenhuma contra ele. Inspiro e expiro durante dez segundos. —Por que ainda não começou a se aprontar?— sua voz interrompe rudemente minha mente que á pouco estava silenciosa.

—Estou esperando você sair e me dar privacidade. — murmuro.

—Acho que você não precisa mais disso, considerando o que acabou de acontecer. — responde irônico. Bufo baixinho. Que babaca. —Além do mais, não era você que estava me encorajando a seguir meus instintos?

—Eu estava te encorajando a ser você mesmo e não um monstro. Você é um vampiro, só queria que não tivesse que sofrer pra se controlar. —as palavras saem pela minha boca sibiladas com pura raiva. —Não sei como pude sentir pena de você algum dia.

—Talvez seja novidade para você, minha cara Yui, mas não há diferença entre ser um monstro e um vampiro. Todos nós somos monstros. Quanto mais cedo aceitar isso, menos decepção terá.

—Isso é questão de escolha, dá pra encontrar um equilíbrio entre ser um monstro e ser um vampiro. É você que escolhe quem quer ser, e você escolheu agir como um monstro.

—Todos estão se divertindo, até o desprezível do Shu. Tenho direito de me divertir também. Por que tenho que ser o único vilão?— pergunta com a expressão vazia. Ele sabe que estou certa. Eu sempre estou.

—Então tudo isso é por causa do Shu? — ele fecha os olhos e ajeita os óculos impedindo-me de ver sua expressão, mas já era tarde demais, o lampejo que vi nos olhos dele respondeu a minha pergunta. Aquilo era apenas algo para atingir Shu.

—Não seja ridícula garota. — ele repreende como se eu fosse muito burra por ter chegado naquela conclusão. Quem ele quer enganar? —Raito te contou o que aconteceu noite passada? — pergunta tentando mudar de assunto. E é claro que funciona. Sento-me imediatamente, puxando os joelhos de encontro ao peito e o encaro. Não tive a oportunidade de perguntar pra alguém. Acordei sem roupa alguma à noite e sem saber como aquilo ocorreu. Isso não me cheira à coisa boa.

—O que aconteceu?— sussurro temendo a resposta.

—Bem, resumindo, ele me pediu alguma poção que te deixasse alegrinha e receptível para ele. — arregalo os olhos. Como ele pode ser tão pervertido? Não sei nem por que estou surpresa.

—E você deu a ele?— pergunto e ele abre um sorriso torto.

—Por incrível que pareça, não. Dei para ele uma que faria você dormir imediatamente quando sentisse o contato corpo a corpo com ele. — isso foi inesperado. 

—Então eu... Dormi? — não sei se entendi isso direito.

—Exatamente. — ele ajoelha na beirada da cama e se aproxima de mim. Rapidamente recuo, mas em um movimento mais rápido ele segura meu pulso puxando-me pra mais perto. —Então sugiro que seja menos ingrata e me agradeça. — diz calmo, mas aquilo é uma ordem, sem dúvida alguma. Reiji aperta meu pulso quando vê que não pretendo dar-lhe uma resposta. —Você está pedindo para ser punida. Responda-me!

—O-obrigada. — digo relutante. Ele dá um sorriso satisfeito e levanta.

—Agora você só tem 10 minutos para ficar pronta. — diz andando até a porta.

—Mas... — ele olha por cima do ombro e me interrompe.

—Não se atrase. — e ele simplesmente sai do quarto.

Dou um soco na cama em frustração. Se ele acha que eu sou tão rápida ele tá muito enganado. Me pergunto o que aconteceria se eu recusasse, mas logo deixo pra lá, afinal, isso só me deixaria com mais marcas. Corro pro banheiro no objetivo de tomar o banho mais rápido da minha vida.

[...]

Vinte minutos depois, vestida com meus shorts marrom habitual, minha blusa rosa caída nos ombros e botas, eu vou finalmente almoçar. Tomara que o Reiji não me mate antes que eu coma, estou morrendo de fome.

Quando entro na sala todos já estão nos seus devidos lugares. Olho pros meus pés, tentando não chamar muita atenção enquanto faço meu caminho até meu lugar, ao lado de Ayato. Sinto seus olhares sobre mim, mas me contenho e não faço contato visual com ninguém. Assim que me sento, Reiji me repreende:

—Está atrasada!

—Desculpe.

Logo que coloco a primeira garfada de comida na boca, eu esqueço totalmente de que tenho companhia na mesa, meus olhos se fecham e eu deixo escapar um pequeno gemido de contentamento. Tão bom. Estou faminta e essa comida está deliciosa. Mastigo lentamente apreciando o sabor.

Quando finalmente abro os olhos, percebo que todos pararam suas ações e me olham atordoados. Sinto minhas bochechas corarem.

—O que foi?— pergunto e Subaru é o primeiro a desviar seu olhar, e posso jurar que consegui ver um leve rubor nas suas bochechas. Os outros rapidamente seguem seu exemplo, como se estivessem sido pegos fazendo algo proibido. Exceto Raito, é claro, que agora sorri maliciosamente pra mim e tem um olhar lascivo estampado abertamente em seu rosto.

—Ah Bitch-chan, — ele diz suspirando— cada vez mais encantadora. — Ayato dá um tapa na cabeça dele o fazendo resmungar.

Não sei se Raito está tirando uma com a minha cara ou se está apenas delirando, então simplesmente o ignoro e volto a comer. 

SUBARU

É inacreditável essa garota não ter noção do quanto desconcerta os outros. Ou ela tem noção e faz de propósito. Isso é extremamente irritante, ela não tem o direito de controlar os outros dessa maneira. Eu decido quem será minha presa, mas ela tende a fazer com que eu queira pular no pescoço dela á todo o momento que eu me aproximo. O que é aquele cheiro que ela exala? Não é normal, não consegui dormir pela noite inteira, não me admira que meus irmãos não tenham conseguido se controlar. Meus fracos irmãos. Olha só pro Shu, o interesse dele é óbvio, será que ele nunca aprende? Quanto mais ele mostra que algo importa a ele, mais o Reiji tenta destruir isso. Aliás, como o Reiji ainda não superou o ódio dele pelo Shu? Achei que ele já tinha superado esse complexo de inferioridade que ele nutre desde a infância. Às vezes eu simplesmente odeio isso nele, sua sede de vingança que parece nunca ser saciada, mas todos nós temos nossos defeitos.

Um movimento capta minha atenção do outro lado da mesa. Ayato está tocando em Yui. Isso me incomoda, não entendo o porquê, mas permaneço imóvel apenas observando enquanto ele toca no queixo dela com seus dedos.

—O que aconteceu com você? — ele pergunta tentando fingir desinteresse examinando o queixo dela, que otário.

—Nada. — Yui responde se esquivando do seu toque. Isso me agrada, foi uma bela rejeição. Posso até sentir meus lábios formando um leve sorriso que rapidamente controlo. Porém o que chamou a atenção do Ayato chama a minha também. O queixo dela tem hematomas, e prestando bem atenção dá para ver que se trata de marcas de dedos, como se alguém tivesse apertado com extrema força. Não preciso nem perguntar pra saber que foi o Reiji.

Shu já está tão envolvido que não faria algo do tipo. Kanato prefere usar objetos para ferir alguém. Ayato parece ter feito merda, como sempre, e está sendo rejeitado, mas mesmo sendo um otário, ele não fere o rosto de uma garota. Raito sempre deixa marcas apenas no corpo. Só sobra o Reiji, seus atos sádicos me irritam muito.

Olhe pra essa garota. Ela é tão pálida e pequena que parece até uma boneca, eu não teria coragem de bater nela, não sei como ele consegue.

—Isso é tudo por hoje. — Reiji anuncia fazendo-me tirar os olhos dela.

Raito é o primeiro á levantar. Yui parece se lembrar de algo e corre para alcançá-lo.

—Raito, espere. — ela chama antes de passar pela porta. Quero segui-la e ver o que tanto quer com Raito, mas tenho uma coisa pra fazer.

Ayato vai atrás dela e Kanato levanta com uma expressão triste no rosto, o que tem de errado com ele?

Logo todos deixam a sala de jantar e só sobra eu, Reiji e Shu. O que esse idiota ainda faz aqui?

—Certamente tem algo incomodando os dois, já que sempre são os primeiros a levantar da mesa, o que querem? — Reiji pergunta friamente.

—É sobre Yui. — eu e Shu falamos em uníssono.

Mando para Shu um olhar dizendo pra ele calar a boca, ele vai estragar tudo, esse idiota.

—O que tem ela? — Reiji pergunta bruscamente.

—Acho que não é nada inteligente machucá-la daquele jeito. Temos aula hoje, e as pessoas comentam. — digo do jeito mais calmo que consigo.

Reiji abre um sorriso irônico e se levanta.

—Não vejo o porquê disso interessar à vocês. — diz se virando pra nos encarar com desprezo. —Aquela garota precisa aprender a ter modos, e estar ciente de quem manda aqui. — seus olhos pousam na direção da minha mão. — Você está estragando meu talher seu imbecil. — diz calmo, mas vejo a tensão endurecendo sua mandíbula.

Rapidamente solto o garfo, que agora se encontra bem torto. Isso não tem concerto percebo, e sinto uma pontada de prazer ao ver que isso irrita Reiji. Ele é tão obcecado com a prataria e com as porcelanas que chega a ser um pouco paranóico.

Ele nos dá as costas e anda em direção a porta. Levanto-me com raiva, pego uma das cadeiras e jogo na parede ao lado da porta bem perto da cabeça do Reiji.

A cadeira se quebra em pedaços, fazendo Reiji parar onde estava. Ele olha pra toda aquela bagunça com desinteresse, e quando se vira pra nós, vejo que um dos estilhaços de madeira pegou de raspão no seu rosto deixando um fino corte na bochecha. Reiji limpa lentamente a única gota de sangue que escorre com a manga da camisa.

—Vocês são desprezíveis. — ele diz com nojo, se vira e vai embora.

Só o que se ouve é a minha respiração pesada. Eu quero socar alguma coisa nesse exato momento.

—Não precisa se preocupar com os problemas da Yui. Dá próxima vez deixe que eu lido com a situação. — Shu diz enquanto se levanta. Dirijo um olhar indiferente á ele.

—Como se você fosse conseguir lidar com alguma coisa. Reiji te odeia.

—Não importa. Eu cuido dela, não você. — ele diz com um olhar determinado no rosto.

Tem algo muuito errado aqui. Se tem uma coisa que Shu nuca foi, é determinado. Prefiro relevar, afinal, ele está certo, aquela humana não é minha responsabilidade.

 


Notas Finais


Então, essas novas "Regras de Postagem" que foram aplicadas no SS foderam completamente comigo. Pra quem leu todos os tópicos, sabe do que eu tô falando. Principalmente das partes que falam que é proibido "estrupo e violência" nas fics. CARALEOO! eu não sei o que fazer, pois em Diabolik Lovers tem as duas coisas, e se eu tiro isso, vai virar só melação, ou seja, uma grande bostinha. Eu me recuso a editar minha fic, me recuso a mudar. Então estejem avisados, se a administração do site excluir a fic, serão por esses motivos.
Caso for excluída, criarei um blog pra continuar a fic pros interessados que quiserem acompanhar. Mas ainda não foi excluída, então aproveitemos.
O próximo capítulo saí no domingo, tirando esse, no domingo da semana que vem, pois vou usar esse fim de semana pra criar um capítulo pra minha outra fanfic (que corre o risco de exclusão também, pois agora é proibido "coletânea de oneshots").

Enfim, o que acharam do capítulo? Elogios, críticas construtivas, estou aceitando tudo, preciso saber da opinião de vocês, pois se não fico perdida sem saber se estão gostando ou não.
Até domingo que vem. kisses ^-^


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