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História Black And Green - Planos Frustrados e Gelo - História escrita por LadyFear - Spirit Fanfics e Histórias
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História Black And Green - Planos Frustrados e Gelo


Escrita por: LadyFear

Notas do Autor


Eita nóis aqui ashuahsua
Pense num domingo bosta viu tô pior que lesma, eeh, mas tá aqui ó, cap de hoje fresquinho ahsuahsuhauhu
Let's Go!

Capítulo 32 - Planos Frustrados e Gelo


         - Tenha calma.

        - Eu já tentei de tudo, mas nada até agora deu certo. – Madame Pomfrey parecia aborrecida ao andar de um lado para o outro no corredor. – Não sei como isso pode estar acontecendo aqui, é um perigo!

       - Não se preocupe, Papoula. Quem pode reverter isso já está a caminho. – Minerva parecia estranhamente tranquila. – Dumbledore e o professor Snape acabaram de chegar.

        Apenas alguns minutos depois um Dumbledore sério e centrado virava o corredor sendo seguido pelo professor de poções que parecia satisfeito e ao mesmo tempo irritado. Nenhum dos dois estava ali para resolver aquela situação de forma espontânea.

        - Graças a Merlin! – Pomfrey exclamou entrando na enfermaria, sendo seguida pelos três. – Já tentei todas as poções que tinha em mente para trata-los, mas só fez piorar cada vez mais.

        Lockhart, Umbridge e Melania jaziam deitados em cima das camas de uma forma estranha como se tivessem sendo retorcidos por cordas invisíveis, a pele de todos estava coberta por machucados quase podres o que os faziam parecer lagartos cheios de escamas pretas. Os olhos mexiam-se freneticamente como se estivessem vendo coisas pela visão periférica, qualquer movimento aumentava a área escura e machucada que sangrava e de vez em quando Lockhart tinha espasmos que o faziam pular da cama.

        - Dumbledore, eu exijo uma explicação! – Umbridge rosnou com a voz alterada. Seu timbre mais parecia com o de um sapo o que realmente condizia com a sua cara naquele momento.

       - Quem deve explicações aqui são vocês, Umbridge. – Dumbledore continuou inflexível. - O que estavam fazendo nas masmorras?

        - Ficaram alunos, estávamos apenas monitorando. – Lockhart grunhiu de dor.

     - Suponho que achavam que minha sala estaria disponível para os alunos, que são... tão dedicados durante as férias. – Snape retrucou com uma calma fria beirando a acidez e começou a caminhar pela enfermaria com seu jeito autoritário.

        - Sim. E achei extremamente.... Perigoso o uso desses feitiços ofensivos. – Umbridge se retorcia.

        - Deveria ser proibido. Qualquer aluno teria se machucado! – Melania se retorceu feito uma cobra sendo pisoteada.

      - Que pena, a mentira tem pernas curtas, não é mesmo Umbridge? – O moreno retirou a varinha e apontou para eles com um sorrisinho sádico. – Não mintam para mim, não tolero histórias mal contadas.

        - Mas esta é a verdade! – A voz de Umbridge se tornou uma espécie de coaxar estranho.

        - Estávamos apenas monitorando os alunos. – Outra voz ressoou no recinto.

        Cassandra Storm vinha acompanhada por Filch. Ambos pareciam estar lá apenas para confirmar os álibis. Snape sabia muito bem disso.

        - Suponho que saiba que nas salas principais dos professores é terminantemente proibido a entrada de alunos nas férias. – O moreno virou-se.

        - Sim, eu sabia disso. Mas até Filch viu a movimentação estranha de alunos perto das masmorras. – Cassandra estava tentando fingir indiferença.

        - Não vi movimentação alguma durante o dia em que isto ocorreu, senhorita Storm. – Minerva levantou a sobrancelha desconfiada.

        - Eu posso confirmar, professora McGonagall. – Filch dispôs-se.

        - Dumbledore. – Snape virou-se para o velho que estava calado.

        Os três trocaram olhares significativos. 

       - Creio que devemos averiguar isso em uma situação mais adequada. – O olhar do velho revelava que ele também não havia caído naquela. – Por favor, Severo, desfaça os efeitos do feitiço.

        O moreno crispou os lábios em desgosto e irritação e desfez soltando um encantamento inaudível. Rapidamente a pele dos três voltou a se recuperar, entretanto ainda tinha um segredo.

      - Sugiro que não se aproximem mais da minha sala, para o bem-estar de vocês. – Aquele sarcasmo era inconfundível. - Não garanto que haverá como desfazer nada da próxima vez. Cuidado ao caminharem por aí.

        A última frase havia soado como uma ameaça, entretanto eles descobririam cedo ou tarde que não era de fato uma, mas sim uma realidade. Dumbledore, Minerva e ele saíram da enfermaria de imediato deixando o grupo aos cuidados de uma Pomfrey histérica.

        - Alvo o que realmente está acontecendo aqui? – Minerva perguntou. – Esta história está muito mal contada.

        - Irei lhe explicar tudo assim que chegarmos a minha sala. Temos muito o que discutir.

 

✥✥✥

 

        - Então é isso o que está acontecendo. – Minerva bebericou o seu chá. – Mas o que faremos para manter eles longe? E principalmente da senhorita Maeve, até o final do ano letivo ela terá aula com todos eles, e ainda tem Cassandra que pelo visto não sairá daqui até que consiga o que quer.

        - Não podemos evitar que ela encontre eles, e também não podemos levantar suspeitas dos nossos planos. – Dumbledore observava lá fora pelas janelas. – A tentativa de invasão a sala de Severo, é a prova que necessitávamos de que estamos entre comensais e de que ainda não é seguro confiar no Ministério.

        - Temos o risco de sermos atacado por Lucius e seus comensais pelo lado de fora, não é?

        - Sim. Por enquanto o nosso objetivo é mantê-los crentes de que o maior desafio atualmente é encontrar e capturar quem conhece o paradeiro dos outros instrumentos.

        - O senhor Malfoy então corre riscos, além de Maeve. – Minerva franziu a testa.

        - Sim. Provavelmente, Lucius contará com a opção de usar o filho como arma para atingi-la. São muito amigos, e, portanto, um ponto fraco a ser tido como alvo. – Dumbledore concordou. - Entretanto todos nós correremos risco se falharmos. 

        - Precisamos fortalecer as defesas de Hogwarts, Dumbledore. Você sabe muito bem as brechas que nos impedem de ter o total controle de quem entra ou sai. – Snape continuava carrancudo e irritado. – Sem contar os feitiços usados aqui dentro. Filch não parecia de fato estar agindo por pensamento próprio, ou suponho que se bandeou para o lado da Umbridge.

        - Concordo, Alvo. Estamos deixando passar algo importante com todos esses acontecimentos. – Minerva levantou-se. – Suponho que Hagrid deva ser avisado, qualquer movimento estranho na floresta proibida ele tem de estar ciente.

        - Ainda não, Minerva. – Dumbledore virou-se. – Por enquanto manteremos isto entre nós, quanto menos pessoas souberem de nossos planos melhor. Hogwarts tem ouvidos em suas paredes.

 

✥✥✥

        - Mais forte!

        Inima gritava com as três garotas que começavam a serem afetadas pela neve e pela ventania.

        O dia havia sido de treinamentos pesados em Chateau Raven, nenhuma das cinco mulheres da casa tinha tido folga ou pausas desde que Dumbledore, Snape e Draco voltaram para Hogwarts. Dana sofria cada choque errado com resiliência, não queria ser a mais fraca do grupo apesar de saber que nunca havia sido a melhor, precisava proteger a prima. Kate havia começado a pegar o jeito, mas ainda era lenta demais e acabava por também levar descargas erradas e cair no meio da neve.

        - Vocês precisam se concentrar! Usem seus sentimentos, todos eles são fontes de eletricidade, são estímulos, não estão tentando esconder seus sentimentos e sim usá-los como fonte! – Pecky gritou contra o vento.

        - Maeve! – Inima apontou. – Mais forte! Deixe a eletricidade tomar conta de você e a mantenha sempre aumentando o nível!

        “Você vai acabar matando a garota, Inima. Vá com calma, ela não sou eu e nem você. Necessita de tempo. ” – Henkel apareceu abrindo as enormes asas e colocando-se contra o vento diminuindo a neve que caia sobre elas.

        - Ela precisa estar forte! Ainda nem começou a controlar. Vamos!

        A morena se concentrou no resto do raio que ainda estava dentro dela, e forçou-se a aumentar o nível. Como sempre acontecia o pequeno campo de descargas ao redor do seu corpo apareceu, seus olhos ganharam o brilho típico e a estática voltou a aparecer.

        - Mantenha!

        Forçou.

        - Mais!

        Foi quando Maeve pensou em um dos sentimentos mais presentes em sua vida desde que aprendeu a reconhece-los.

        O campo ao seu redor aumentou drasticamente criando uma onda de calor que ia derretendo o gelo ao seu redor.

        - Isso! – Inima sorriu. – Continue! Meninas vamos continuar!

    Dana sorriu ao ver o avanço de Maeve, e se animou. Conseguiu desviar um dos raios lançados nela concentrando-se. Kate conseguiu segurar a descarga com sua varinha por mais tempo do que achava possível, o cabelo rosa brilhava com a luz.

      “Concentrem-se. Terão menos de dois meses para conseguir controlar o que está presente em suas veias, e suas tias não lhe darão descanso. ”

        - Eu não aguento mais isso! – Maeve gritou jogando a descarga em direção a floresta. Várias árvores tombaram com um estrondo. Sua respiração entrecortada piorava cada vez mais naquele frio, seus pulmões pareciam congelar a cada respiração.

        “Tem certeza? ” – Henkel perguntou soltando uma lufada de ar quente.

        Maeve não sentiu o ar chegar até ela. Havia criado a barreira certa para evitar ataques sem perceber.

        - Conseguiu! – Dana pulou de alegria escorregando em seguida caindo de cara na neve.

        A morena sorriu apesar de se sentir esgotada e a barreira se desfez.

      - Era isso que eu estava falando! – Pecky sorriu. – Iremos treinar essa capacidade de criar barreiras e escudos gerados por eletricidade, não somos apenas ataques, mas também defesas.

        - Que tal comer, ein!? – Kate gritou acima do barulho que o vento fazia. – Temos que treinar, eu aceito, mas ainda precisamos comer!

        - Concordo! – Dana gritou ainda deitada na neve.

        - Podem ir! – Maeve gritou. Uma nova chama de determinação acendia-se dentro de si. – Eu continuo com Henkel!

        - Certeza? – Inima perguntou levantando Dana. - Você também deveria entrar! 

        - Absoluta. Irei daqui a pouco! 

        As quatro entraram não sem protestos. Maeve continuou tentando expandir, ignorando metade das dores que começava a sentir pelo frio. Não iria se dar por vencida tão fácil. 

        “Meu tempo é curto demais para ser desperdiçado. ” – Pensou. – " Não vou desistir."

        A lembrança de Snape veio em sua mente, e ela sentiu-se mais forte do que achava que poderia naquele momento. 


Notas Finais


A correria começará em 3 2 1... Partiu preparar-se para a porradaria! kkkkk
:3


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