- Ao passarem pela porta ela imediatamente se fechou, selando os dois de qualquer coisa que acontecesse na sala ao lado. O ar ali dentro aos poucos deixava de ser tão frio e aumentava gradativamente de temperatura. Ainda com Maeve presa em seus braços ele a virou de costas segurando sua cintura com força contra seu quadril. Ela sentiu a ereção dele facilmente e respirou fundo quando ele andou com ela até perto da escada, colado sentindo os seus quadris se mexerem.
- Deveria se envergonhar pelo que faz comigo. – Murmurou ao ouvido dela.
- Você que deveria se envergonhar de me fazer esperar por tanto tempo. – Suspirou pesadamente sentindo as mãos dele apertarem mais ainda. – Sabe quantas vezes você me atormentou em sonho?
- É bom saber que lhe atormento. – Sorriu torto. Soltou a cintura dela e começou a subir o suéter deslizando os dedos pela pele que já estava ficando quente e arrepiada. Ela arfou ao sentir o fecho do sutiã ser solto e ser subido com o suéter até acima dos seus seios, os expondo. Snape os apertou com força, enquanto beijava repetidamente o pescoço dela sentindo os mamilos enrijecendo rapidamente contra suas mãos. Maeve gemeu quando ele mordeu o ombro dela e desceu beijando as suas costas freneticamente enquanto suas mãos alcançaram sua calcinha e a desceram para baixo com a saia. A morena arfou quando sentiu a boca dele beijar a parte detrás das suas pernas subindo pelas suas nádegas desnudas, mordendo e voltando a subir pelas suas costas.
Snape virou-a novamente e afundando suas mãos nos cabelos dela a beijou possessivamente enquanto a empurrava contra a escada. Suas línguas dançavam e brigavam como se já fizesse muito tempo que não se encontravam. Ele soltou os cabelos dela encerrando o beijo abruptamente e sentando-a em um dos degraus, levantou seus braços conjurando silenciosamente cordas que a prenderam ali. Avançou novamente em direção ao pescoço dela, mordendo e beijando enquanto ela se remexia e arfava pesadamente. Desceu fazendo uma trilha vermelha e dolorida na pele macia e alva que se arrepiava a cada vez que era mordida e beijada. Maeve sentia a pele arder e doer a cada mordida, mas era quase impossível não se sentir excitada e gemer quando as mordidas eram cobertas por vários beijos.
- Você adora fazer isso, não é? – Murmurou ofegante.
Uma mordida mais forte a silenciou fazendo ela gemer.
- E você ama isso. – Retrucou rouco.
Snape sorriu malicioso ao ver a morena de olhos fechados e com a expressão de quem estava ficando fora de si. Abocanhou o seio direito dela fazendo movimentos circulares com a língua ao redor do mamilo enquanto apertava o outro com os dedos. Ela arqueou o corpo involuntariamente. Ele brincou com o seu seio esquerdo mordiscando-o brevemente e desceu.
Maeve sentiu aquelas mãos passearem pelas suas pernas, brincando com a sua pele, apertando suas coxas enquanto as separava. Os lábios traiçoeiros começaram a brincar com a parte interior de sua coxa direita, roçando em movimento de vaivém. Testando a resolução dela, mordiscando enquanto sua intimidade implorava para que ele enfim chegasse a ela.
- Não... me faça... esperar, Severo. – Gemeu.
Era apenas o que ele queria ouvir. Ela talvez ainda não soubesse, mas ele ficava extasiado ao ouvir sua voz sem fôlego enquanto pedia que ele continuasse. E mais do que pronto, a obedeceu.
Suas mãos seguraram fortemente as pernas dela enquanto sua boca trabalhava frenética. Entre gemidos altos e respirações entrecortadas não demorou muito para que Maeve previsse que chegaria ao ápice. Snape realmente sabia como fazer uma mulher enlouquecer. Ele percebeu antes e parou, enquanto ela protestava se contorcendo.
- Não...
- Ainda não. – Murmurou contra os lábios dela a soltando e levando suas mãos até a sua calça enquanto um meio sorriso malicioso se repuxava em seus lábios.
- Sua vez então. – A morena murmurou puxando ele e o empurrando na escada, o prendendo da mesma forma. Começou a desabotoar aqueles botões que tanto escondiam aquela pele pálida e pronta para ser beijada.
Snape sorriu ao ver a habilidade dela com seus botões, era a única pessoa fora ele que havia conseguido tal proeza. Maeve beijou o seu peito várias vezes subindo e descendo, alternando enquanto demorava em alguns lugares. Ele sentiu várias vezes ondas de calor adentrarem pela sua pele e pequenos choques que iam e vinham pelo seu corpo o fazendo perder a cabeça. A mão dela continuava sobre a ereção do moreno que estava esperando ansioso enquanto gemia baixo a cada toque dos lábios quentes em sua pele. Ela sabia que ele logo reclamaria para que ela o parasse de torturar e logo cedeu ao abrir a calça dele e livrando-o de todo aquele tecido que escondia o membro duro.
Maeve começou lentamente, o torturando, fazendo o mesmo que ele sempre vinha fazendo com ela. Ouvia bem aquela respiração pesada toda vez que aumentava o ritmo de vai e vem com a boca. Sabia muito bem o quanto ele queria estar com as mãos em seus cabelos guiando os movimentos como queria. E mal pensou, ele se desvencilhou jogando um contrafeitiço nas cordas e segurando os cabelos dela virilmente. Ela se deixou ser guiada até que o momento certo chegasse.
Novamente foi sentada nos degraus e sem pedir cerimonia ele a penetrou apertando os quadris dela contra ele. Maeve gemeu alto ao ser preenchida o puxando para mais perto. Beijaram-se famintos como se a vida deles dependesse disso. Ambos estavam quentes demais para perceber qualquer coisa que não fosse os gemidos e respirações entrecortadas ali dentro. Haviam brincando muito de gato e rato antes, e aquilo só havia aumentado o desejo dos dois de consumarem logo o que estavam tão dispostos a começar.
- Mais rápido... – Ela gemeu contra os lábios dele enquanto ajudava-o se movimentando.
- Peça. – Ordenou.
A morena arfou.
- Mais rápido... Severo.... Por favor... – Implorou.
Snape aumentou o ritmo, ambos gemendo de prazer. Chegaram ao ápice juntos, enquanto se derramavam. Maeve sorria enquanto ainda sentia os espasmos de prazer percorrerem seu corpo. Havia conseguido o que queria, entretanto não era o bastante. Não quando seu principal algoz e predador era Severo Snape.
Ele apenas a observava. Aquele sorriso satisfeito, a respiração descompassada e a pele vermelha eram extremamente atraentes, e principalmente quando ele sabia que era o autor de toda aquela satisfação.
Não esperaram se recuperar do que haviam feito, vestiram-se e rapidamente saíram da sala de poções. Maeve foi direto para o dormitório enquanto ele ia para seus aposentos. Não poderiam ainda se dar ao luxo de que os vissem juntos.
✥✥✥
Maeve havia acordado pela sétima vez. Bufou levantando-se da cama e pegando um pouco de água na cabeceira. Havia algo a impedindo de dormir direito, e por mais que tentasse continuar dormindo não conseguia. Olhou para o dormitório em sua extensão, sabia que todas ali havia dormido e que nenhuma notaria se ela saísse. Certificou-se primeiro de que Pansy de fato estivesse desacordada. Não queria ela indo avisar ao Snape que ela havia se levantando para suas andadas noturnas.
Pegou sua varinha e vestindo seu robe verde saiu cambaleando ainda sonolenta por ter acordado do breve cochilo. Passou pelo salão comunal vazio e rumou para os corredores escuros. Achou que poderia dar algumas voltas tranquilamente tendo apenas que se esquivar de Filch e sua gata maldita, mas estava enganada.
Ao virar para o caminho que daria acesso as escadarias para subir acabou não notando o moreno que descia pensativo por ali.
- Aonde pensa que vai?
Maeve estremeceu só de ouvir aquele timbre rouco e levemente irritado.
- Severo! – Ela parou perto de onde ele estava. – Achei que estivesse dormindo uma hora dessas.
Snape a avaliou de cima a baixo.
- Continua querendo sair por ai desse modo?
- Por que? – Franziu a testa olhando para baixo. – Eu estou coberta. – Sorriu com sua melhor cara de sono.
- E mesmo que não estivesse. – Murmurou baixo cravando seus olhos nos dela. – Não era para estar fora da sua cama.
- Eu não consigo dormir. Já tentei e acabo acordando a cada meia hora... Só queria dar uma volta.
Ele não respondeu apenas a puxou pela mão sendo seguido sem relutância alguma. Sentiu sua mão esquentar ao toque dela, como sempre acontecia, mas não houve choque. Ainda estavam da mesma temperatura que antes por mais que já tivesse passado horas.
- Onde estava? – Maeve perguntou olhando para trás apenas para verificar se havia alguém os espreitando na escuridão.
- Dumbledore.
Ela não respondeu nada e apenas seguiu com ele para os seus aposentos. Entraram e a porta foi trancada. O moreno se livrou rapidamente da capa e dos sapatos, parecia cansado.
- Irei tomar um banho. E eu quero que esteja dormindo quando eu sair. – Retrucou sério.
- Entendi. – Maeve sorriu torto e foi para o quarto.
Deixou sua varinha em cima do criado mudo e escorregou para dentro dos lençóis negros. Aconchegou-se aos travesseiros e fechou os olhos. Sua cabeça dava voltas ainda. Aspirou o cheiro dele que parecia estar em todos os lugares do quarto e voltou a se lembrar de horas antes quando estavam no armário de poções. Aquele olhar firme e malicioso, as mãos deslizando sobre sua pele, sua boca a beijando voluptuosamente.
Estava tão entretida em seus pensamentos que não percebeu quando ele entrou no quarto depois do banho e que estava sorrindo denotando não estar nem um pouco adormecida.
- Desobediente. – Ralhou. – Lhe disse para dormir.
- Estava tentando. – Sorriu sabendo que era mentira.
- Não minta para mim.
Jogou a toalha em cima de uma das poltronas e deitou-se ao lado dela, que ainda estava de olhos fechados.
- Estava pensando em você. – Murmurou.
- Em mim?
- Sim.
- Não me diga que agora eu sou a causa da sua falta de sono. – Sussurrou levemente aborrecido. Não com ela, mas consigo mesmo. Um dos raros momentos em que se permitia culpar-se de algo menos devastador e doloroso.
- Sim. – Ele iria retrucar quando ela abriu os olhos o encarando para continuar. – Você não dorme comigo. – Ela fechou novamente os olhos e virou-se para o outro lado ficando de costas para ele.
Ela não ouviu ele responder verbalmente, apenas sentiu o seu corpo aproximar-se do seu a aconchegando em um abraço. Podia sentir aquele cheiro maravilhoso de madeira, misturando-se com notas cítricas adentrar em seus pulmões, assim como algumas gotículas de água em sua pele.
- Durma. Agora.
Ela sorriu. Aquele tom mandão não se fazia necessário para que ela dormisse. Só em estar confortável ali perto dele o sono já se fazia presente.
- Boa noite, Severo. – Murmurou distante.
- Boa noite, minha criadora de problemas. – Alfinetou pela última vez antes de também cair no sono.
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