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História Black And Green - Chamas Irrevogáveis - História escrita por LadyFear - Spirit Fanfics e Histórias
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História Black And Green - Chamas Irrevogáveis


Escrita por: LadyFear

Notas do Autor


Olá pessoas, trazendo o hot de cada madrugada para vocês.
Acho que esse foi o mais longo e mais trabalhoso que eu já fiz (eu acho) espero que gostem dele.
<3
~ Let'sGo!

Capítulo 148 - Chamas Irrevogáveis


Fanfic / Fanfiction Black And Green - Chamas Irrevogáveis

- Já passava das quatro da tarde quando a capa negra farfalhou pela última vez no piso, dando por finalizada com um tom irritado aquela aula que mais parecia ser eterna. A maior parte dos alunos havia perdido a concentração que já parecia mínima ao verem Maeve entrar e sem dar mais explicações atravessar a sala por um dos cantos e subir as escadarias que dariam a sala de Snape. Algumas livradas com mais força do que o normal, foram dadas nos alunos que se perguntavam o porquê real dela estar ali, entre outros cujos comentários nada condiziam com a aula ou com respeito a ela. A maioria se calou quando pelo menos trinta pontos da Lufa-Lufa foram retirados após um comentário exibido de um dos alunos. A ameaça final veio em forma de um trabalho com pelo menos quatro pergaminhos onde o prazo seria para dois dias e a falta de pelo menos noventa por cento deles gerariam menos pontos para casa e menos chances de conseguirem ganhar no final do ano. As reclamações que só tiveram tempo de serem pensadas foram suprimidas pelo olhar irritadiço e vingativo que esperava que mais alguém passasse por suas palavras, no entanto, a maioria entendeu e calou-se enquanto guardava rapidamente suas coisas e saia pela porta, esvaziando pouco a pouco a sala.

Quando o último cabeça oca saiu da sala, Snape acenou com a varinha trancando a porta e criando uma barreira que impediria quem quer que fosse de entrar ali, tornando-se perigoso sequer tocar na maçaneta. Checou tudo e atravessando a sala a passos largos, subiu os degraus em um átimo. Abriu a porta lentamente, apreciando a visão iluminada pelos primeiros raios de sol alaranjados que se adiantavam antes do pôr-do-sol primaveril.

Maeve estava em pé parada com uma das mãos na cintura em frente as janelas de vitrais coloridos abertas que davam para um ângulo nulo do castelo, onde ninguém veria nada mesmo querendo. O vestido verde repousava em ondulações em uma das poltronas do escritório, esquecido, e em seu lugar estava um robe avermelhado, cuja transparência revelava aos olhos ávidos do moreno que não havia nada a mais em seu corpo a não ser as ondas do tecido que a cobria e espalhava-se no chão. Os cabelos negros e brilhantes estavam presos em um coque relaxado atrás de sua cabeça, onde algumas mexas rebeldes teimavam em querer soltar-se, deixando o rosto relaxado e distraído em evidência enquanto tomava sem pressa alguma do liquido rubro que ainda restava na taça que estava segurando entre os dedos. A leve brisa que adentrava a janela era responsável por trazer o perfume adocicado dela até ele, o que gerou em si um estranho estremecimento de prazer ao senti-lo novamente.

Entrou e fechou a porta atrás de si, criando uma barreira nova com inúmeros feitiços que se não fosse igual seria pior do que havia sido colocada do lado de fora, selando-os do resto do castelo, do mundo e de quem mais ousasse atrapalhá-los naquele momento. Caminhou a passos largos até chegar onde ela estava, respirando cada vez mais fundo como se de alguma forma pudesse capturar aquele perfume tão peculiarmente doce e indescritível em seus pulmões. Sentiu um arrepio percorrer sua coluna ao ver aqueles orbes verdes de um tom forte e naquela tarde mais vívidos, virarem para o canto encarando-o com uma malicia indiscutivelmente atrativa.

- Por um momento achei que iria arrancar a cabeça de todos. – Maeve brincou suavemente dando um pequeno gole em seu vinho tinto o que o fez observar seus lábios fartos aproximarem-se do vidro tocando-o, o que despertou nele inúmeros pensamentos que em momento algum passariam tão rápido em sua cabeça em um ato tão comum como era aquele. Havia algo diferente, havia uma aura distintamente fora do normal pairando sobre ela.

- Queria que eu fizesse isso? – Perguntou petulante, enquanto deslizava a mão pelo pescoço dela, percorrendo a linha do seu maxilar e trazendo seu queixo para a esquerda de modo que seu olhar encontrasse o seu.

- Talvez. – Sorriu de canto sentindo a irritação latente dele sobressair-se nas silabas bem pronunciadas. Não havia passado nada desde a sua visita à sua sala, cumprindo as ordens planejadas de Dumbledore. No fundo, somente o velho mago sabia o porquê que justificava seus atuais pedidos para ele.

Maeve despediu-se da taça em um floreio no ar que elevou o objeto até a mesa de canto mais próxima. Aproximou lentamente uma das mãos sobre o rosto dele afagando-o enquanto virava-se de forma que pudesse encarar aqueles lagos negros tão profundos quanto ele próprio. Snape fechou os olhos por alguns momentos apenas sentindo aquele calor tão típico da pele dela dar pequeno choques de temperatura em seu rosto frio criando uma sensação diferente. Abriu os olhos e acariciou lentamente os lábios dela com as pontas dos dedos, seguindo as linhas curvas e simétricas parando com o polegar no meio. Perdeu-se por alguns segundos naqueles orbes de círculos verdes impressionantes que o faziam desejar apenas ser olhado por eles eternamente, encaixando sua mão em seguida no rosto levemente corado e trazendo-a para mais perto até que seus lábios se tocassem.

- O que você está planejando, Maeve? – Perguntou soando um pouco mais rouco e arrastado a cada sílaba, o que criou várias ondas de comichões ansiosos pela pele dela.

- Tudo. – Replicou sorrindo enquanto pressionava seus lábios contra os dele, brincando com a resolução tão palpável para brigas e que necessitava ser acalmada e distraída da forma que os dois mais gostavam. O tudo tão bem subtendido pelos dois era capaz de fazê-la estremecer só de pensar. Snape mordeu o seu lábio inferior e a beijou, adentrando-a ávido e sendo correspondido da mesma maneira. Suas línguas bailavam, travando uma guerra conhecida e desejosa, com uma avidez que extrapolava os limites. Maeve escorregou seus braços pelos ombros largos, enquanto ele apertou sua cintura trazendo-a para si e acabando com qualquer que fosse o espaço que existisse entre eles. Sentiu aqueles vários choques percorrerem seu corpo com aquele calor tão conhecido que emanava dela e o adentrava independentemente de estar ou não sem roupas. No entanto a cada respiração e beijo reiniciado, sentia-se com um calor exacerbado que ao invés de incomodá-lo de fato, o fazia continuar cada vez mais voluptuoso.

Maeve apenas o acompanhava sentindo todo o seu corpo gerar espasmos involuntários seguidos por arrepios cada vez mais fortes provocados pelas mãos frias e bem treinadas que percorriam o seu corpo com extrema perícia, parando onde sabia que ela sentia mais prazer, passeando de forma lenta e cadenciada. Gemeu contra a boca dele algumas vezes ao sentir o robe ser aberto e os dedos frios brincarem com a sua coluna subindo até a marca familiar que estava quase pegando fogo e descendo, indo para suas nadegas apertando-as, e novamente voltando, indo ficar dos lados do seu tronco.

Seus lábios separaram-se por alguns segundos enquanto recuperavam o fôlego. Snape afastou-se de Maeve apenas o suficiente para escorregar as mãos pela sua barriga pálida e sedosa sentindo os espasmos brincarem contra si, e retirar o robe deslizando-o pelos seus braços fazendo-o cair no chão aos seus pés. Ela começou retirando a sua capa jogando-a para o lado para que em seguida desabotoasse cada botão daquela interminável fila lentamente, testando a calma. Entretanto ele cedeu aquela movimentação lenta dos dedos finos em seus botões esperando que ela o livrasse daquela roupa toda aproveitando o toque de suas mãos a cada parte que ia sendo exposta. Peça por peça, até que nenhuma mais havia sobrado entre os dois. Ele puxou-a para mais perto, e enquanto beijava o seu pescoço lentamente aproveitando cada centímetro e cada espasmo, conjurou um feitiço que trouxe a sua mesa de trabalho para mais perto deixando-a paralela a janela. Os objetos em cima voaram para lugares diferentes do cômodo e logo ele a encaminhou lentamente para a mesa, fazendo-a encostar-se ao mesmo tempo que distribuía mordidas de um lado a outro de seus ombros, vendo as marcas vermelhas aparecerem imediatamente.

Aproveitando a proximidade, Maeve afastou os cabelos dele e distribuiu beijos pelo seu pescoço, deixando aquele cheiro inebriante de mate misturado a limão e madeira de cedro adentrar cada polegada dos seus pulmões, contendo os suspiros que teimavam em querer escapar de seus lábios. Uma mordida foi dada com mais força na base do seu pescoço o que a fez estremecer e gemer baixo ao sentir as pontadas dolorosas acalmadas sutilmente pelos lábios frios e úmidos que subiram pela curva indo em direção a sua orelha esquerda.

- O que você quer que eu faça, Maeve? – A frase cuja entonação baixa e grave criava voltas de prazer por todo o corpo dela fazendo-a arrepiar-se, detinha uma profundidade capaz de fazê-la esquecer o que quer que estivesse pensando se não prestasse a devida atenção. Segurou o rosto dele trazendo-o para mais perto tocando e roçando seus lábios com os seus, respirando cada vez mais descompassada.

- Eu quero.... Que você me ame como se não houvesse mais amanhã.

Aquele sussurro morno em sua boca foi o suficiente para fazê-lo perder grande parte da paciência que estava tendo quanto a seguir o que ela estava ditando. Com uma das mãos selou os lábios dela com um novo beijo, segurando seus cabelos de forma firme enquanto a guiava a seu bel prazer, deixando o outro braço percorrer suas costas sentindo cada poro eriçado pelos arrepios que subiam pela sua coluna indo parar onde seus dedos brincavam. Queria tocá-la de todos os modos possíveis, e o faria.

Mordeu algumas vezes os lábios dela dando alguns chupões que avermelharam ainda mais a sua boca, virando-a em seguida, beijando cada polegada de seus ombros e nuca ao mesmo tempo que acariciava as coxas dela com as mãos espalmadas em movimentos lentos, subindo até passar o braço esquerdo pela sua barriga puxando-a para que ficasse colada a ele. Com a mão livre acariciou os seios fazendo movimentos circulares pelos mamilos com os dedos, excitando-os, sentindo a boca salivar de cobiça. Maeve fechou os olhos, aproveitando as carícias arqueando o corpo contra sua mão, concentrando-se apenas em senti-lo, e reconhecer todas aquelas sensações que tiravam o foco de sua mente. Snape brincou um pouco mais com as sensações que iam e vinham dela, sentindo à vontade dela aumentar da mesma forma que a sua parecia explodir dentro de si. Guiou-a para a mesa deixando-a apenas com o tronco apoiado em cima da superfície, enquanto afastava suas pernas o suficiente para o que queria fazer, apreciando a silhueta iluminada e as curvas sensuais que o faziam perder a cabeça independentemente de estarem cobertas ou não.

Maeve deixou os braços estendidos sobre a mesa, e fechando os olhos suspirou ao sentir as mãos dele apoiando-se em sua bunda apertando-a com força. Logo em seguida veio um tapa não tão forte, seguido de uma série de mordidas que desciam pela parte detrás de suas coxas, marcando-a conforme seus dentes fechavam-se na pele alva e delicada. Ouvir aqueles suspiros contidos dela, era como um estímulo para continuar e ir mais além. Deslizou as mãos pelas costas marcadas, e cuja marca familiar ardia como se estivesse em chamas, mas que não o machucava de fato. Beijou demoradamente o fim de sua coluna, subindo enquanto beijava cada parte de sua pele e suas cicatrizes, dando pequenas mordidas, acariciando-a, sentindo cada ponto que cada vez mais parecia quente e de um sabor quase adocicado. Mordiscou o ombro dela permitindo-se roçar com o membro duro em sua bunda, o que a fez gemer baixo.

- Mais alto. – Pediu voltando a beijar todos os lugares onde havia mordiscado e beijando antes, com mais vontade. Apertou a cintura dela deixando ali as marcas de suas mãos, convocando um objeto conhecido pelos dois. O simples toque do couro em suas nádegas fez um suspiro alto sair de sua boca. – Vamos brincar um pouco.

Afastou alguns centímetros a mais as pernas dela acariciando a parte interna das suas coxas lentamente indo e voltando até subir para a intimidade dela sem avisos e começar a masturba-la fazendo movimentos circulares e lentos, o que a instigou a mover-se com o quadril contra seus dedos. Um sorriso malicioso cruzou os lábios de Snape que deixou-a movimentar-se como queria ajudando-a até que interrompeu vendo-a reprimir a reclamação.

- Conte. – Ordenou.

A primeira chicotada atingiu em cheio a coxa esquerda, deixando uma listra fina e avermelhada no lugar onde havia batido. Maeve gemeu baixinho respirando fundo para pode contar.

- Uma.

Outro estalo, e uma nova linha apareceu desta vez pegando as duas nádegas inteiras. O impacto foi mais doloroso que o primeiro, espalhando aquelas pequenas ondas pelas suas pernas.

- Duas.

E assim sucessivamente, a cada estalo do chicote em suas coxas e bunda, havia um arfar pesado e o número era dito, fazendo o moreno que as desferia sorrir de lado a lado. Décima primeira, décima segunda, décima quinta, Maeve respirava fundo sentindo a dor misturar-se as ondas crescentes de prazer conhecido que logo seguia-se a cada sessão outorgada por ele. Mas após a decima quinta vergastada em sua coxa direita, sentiu a mão dele voltar a sua intimidade continuando de forma mais rápida os movimentos interrompidos antes. Os suspiros saíam de sua boca sem que nem mesmo se desse mais conta, apenas movia-se de encontro a mão dele, sentindo-o brincar com o seu clitóris enquanto a outra mão acariciava as marcas feitas dando uma espécie de alivio a ardência causada. Aproveitou cada segundo até que novamente houve a interrupção, para que mais novas marcas fossem feitas, aumentando ainda mais a sua excitação e ansiedade por tê-lo novamente a excitando e acalmando a pele que cada vez mais ficava vermelha. O ciclo repetiu-se mais algumas vezes até que o chicote sumiu, e ele continuou a estimulando após penetrá-la com um de seus dedos, sentindo-a lubrificada o suficiente para a próxima etapa. Já estava excitado o suficiente para estar perdendo grande parte da concentração, seu membro duro e pulsante clamava por um alivio certo, porém ainda não era chegada a hora.

Maeve movia-se sofregamente, desejando mais contato, mas obedecendo ao ficar no lugar preestabelecido por ele enquanto respirava fundo gemendo cada vez mais alto.

- Severo... eu...

No entanto não houve chance para respostas, o orgasmo chegou rapidamente de forma célere fazendo-a gemer ao sentir a mão dele ainda se movendo dentro de si criando espasmos que estremeciam seu corpo. Ele observou aquele momento deleitando-se mesmo que isso lhe custasse a concentração que estava mantendo precariamente naquele momento para que o ápice chegasse da forma como imaginara. Esperou mais alguns segundos antes de segurar Maeve pela cintura e trazê-la para trás virando-a para si. Mordiscou seus lábios, enquanto segurava suas pernas machucadas pelos vergões vermelhos e a sentou na mesa.

Com um dedo entre seus seios a guiou para que desta vez ficasse com o tronco deitado na madeira lustrosa, deixando os raios de sol amarelo-alaranjados já adiantados do pôr-do-sol iniciado incidirem de forma cintilante no corpo de Maeve revelando tudo aquilo que ele sempre fazia questão de admirar a cada vez que faziam amor. O brilho aveludado de sua pele macia, os arrepios que iam e vinham ao seu toque e que agora açulavam seus poros, os seios fartos e excitados que reclamavam por uma atenção incontínua, o rosto delicado e sua expressão agora avermelhada e ansiosa por ele. As cicatrizes em riscos brancos que sempre o lembravam que ela o amava acima de tudo e todos, e principalmente aquele sorriso de quem estava esperando mais.

- Eu quero mais, mais... – Reclamou entrecortada erguendo os braços para cima de sua cabeça oportunamente enquanto erguia seu corpo suavemente para cima chamando-o. As cordas surgiram amarando seus braços à mesa, de forma que somente quando ele se desconjurasse ela pudesse finalmente se mexer como queria.

- Eu darei a você o que quer. – Sorriu maldoso, enquanto deslizava as mãos pela sua barriga lisa sentindo os espasmos involuntários de prazer segui-lo até o vão entre os seus seios. Subiu beijando e mordendo sua barriga, aumentando as marcas e os suspiros ansiosos por mais, fazendo-a fechar os olhos sentindo-se totalmente a mercê dele e dos seus desejos, esquecendo-se completamente do resto. As sensações da língua dele subindo pela sua pele aqueciam-na de uma forma totalmente desconhecida até então, não era apenas o calor típico, havia algo mais que a fazia revirar-se em busca do alivio e da presença do corpo dele sobre o seu. Snape continuou até chegar no seio esquerdo, mordiscando-o suavemente, brincando ao fazer movimentos circulares no mamilo intumescido sentindo a dureza estimulada contra sua língua para abocanha-lo em seguida, sugando-o com vontade.

Maeve irritou-se mentalmente por não poder mover-se, segurar os cabelos dele e leva-lo onde queria, ficando a sua bel vontade que parecia adiar ainda mais o momento que estava esperando. A expectativa a maltratava misturando-se com todas as sensações que tomavam o seu corpo de forma atropelada. Podia senti-lo brincar com os seus seios sugando-os com força, mordiscando os mamilos enquanto puxava-os com os lábios sem pausas criando um prazer indescritível que tomava todo o seu tronco.

- Olhe para mim. – Ouviu-o pedir e ao abrir os olhos estremeceu ao ver tamanho desejo profundo naquele olhar negro que tanto amava. Snape empurrou-a apenas um pouco mais para cima, o que maltratou os braços dela contra as cordas sem que ela percebesse que estava. Apoiou os joelhos em cima da mesa e deslizando as mãos pela parte detrás das coxas dela que arderam sem cerimônia em resposta, segurou atrás de seus joelhos e suspendeu as pernas para cima deixando-as quase no mesmo nível dos seus ombros. Ainda segurando as pernas dela, posicionou-se pincelando algumas vezes seu pênis na intimidade, somente para vê-la arfar e implorar para que parasse de tortura-la.

Gemidos irrefreáveis saltaram de sua garganta quando sentiu seu membro ser abraçado pela intimidade quente e lubrificada que o recebeu agradecida. Maeve inclinou da forma que podia a cabeça para trás arqueando novamente o corpo para fora da dureza da superfície da mesa ao sentir-se preenchida de forma pulsante e completa.

A luz alaranjada agora incidia sobre os dois corpos que se moviam sincronicamente em um vai e vêm extremamente excitante que a cada estocada cada vez mais profunda, aumentava o calor e a sensação de prazer que se espalhava pelos seus corpos de forma líquida e pulsante. O contato entre os corpos gerava inúmeros choques que percorriam o corpo do moreno, alcançando suas juntas e nervos em todos os lugares como fios que foram desencapados recentemente e recebiam cargas anormais. A morena por sua vez sentia-se perder-se em um labirinto de sensações e sons que a faziam perder o foco a cada poucos segundos, queria apenas mais e mais dele e deixava seus murmúrios alucinados misturar-se aos gemidos roucos dele, e ao som de suas peles se entrechocando uma com a outra em um ritmo frenético. O calor parecia ter sido armazenado dentro daquela sala, que mesmo com a brisa que adentrava do fim de tarde, não era o suficiente para aplacar de forma alguma a sensação impetuosa que os dois compartilhavam.

Em uma eufonia de sons, o orgasmo chegou de forma arrebatadora para ambos que derramaram-se tendo suas consciências tomadas brevemente por aquela enxurrada de sentimentos e percepções que pareciam expandir-se para todos os lugares criando ondas e mais ondas violentas e delirantes de deleite. A junção dos dois, criava apenas uma única sombra, um único ritmo de batimentos que pareciam compassados batendo ao mesmo tempo, uma mesma respiração ofegante, e a mesma sensação de que puderam ver um pouco do possível paraíso juntos. Snape retirou-se de dentro dela ainda se sentindo extremamente ardente, todavia exausto, deitando-se por cima de Maeve depois de soltá-la de sua prisão de cordas descansando a cabeça em seus cabelos agora soltos dos quais desprendiam-se aquele aroma tão peculiar de frutas mescladas a flores.

A luz iluminava fracamente as pálpebras fechadas de Maeve enquanto ela abraçava o corpo exaurido e satisfeito de Snape com os braços e enroscava suas pernas em seu tronco. Afagou os cabelos de ébano sentindo-o respirar pesadamente em seu pescoço ao mesmo tempo que tentava controlar os batimentos frenéticos em seu peito. Ele conseguia sentir o martelar do seu coração contra seu peito, como também o estranho calor vindo do ventre dela misturando-se ao do seu próprio corpo, no entanto, não se moveu preferindo continuar repousado em seu templo protegido. O único lugar onde encontrava paz e tranquilidade para enfrentar qualquer coisa. Beijou o ombro dela e fechou os olhos permanecendo os dois assim, até que a noite de fato aparecesse.


Notas Finais




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