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História Black Cat - Vade retro satana - História escrita por NemesisXlll - Spirit Fanfics e Histórias
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História Black Cat - Vade retro satana


Escrita por: NemesisXlll

Capítulo 17 - Vade retro satana


Fanfic / Fanfiction Black Cat - Vade retro satana

Depois que eu vesti a roupa apertada da Pam, fomos até o jardim novamente. Ela parecia procurar alguma coisa. 

- O que está procurando Ruiva? 

- Uma árvore...

Olhei para os lados. 

- Há várias delas aqui, se não percebeu. 

- Mas tem que ser perfeita... tipo aquela ali.

Ela correu para perto de uma árvore que parecia um salgueiro antigo.

- Oi linda... preciso da sua ajuda.

Ela estava conversando com a árvore enquanto passava a mão em sua casca. Em um dado momento, a árvore começou a brilhar e um vento forte soprou suas folhas. Uma mancha verde cresceu desde as raízes até onde Pam tocava. Em pouco tempo a mancha também percorria seu corpo. 

- Me dá sua mão Gabs.

Ao dar minha mão a ela, a mancha também invadiu meu corpo e minha visão foi alterada. Vi que haviam várias linhas de correntes elétricas que percorriam a árvore como se ela pensasse. E os pensamentos dela ecoavam em minha mente como o canto de uma baleia. Quando percebi, Pamella estava entrando dentro da árvore e me puxando para dentro junto. Em seguida tudo escureceu. Eu não via nem sentia nada. Só ouvi a voz dela...

- Pense exatamente no homem que quer encontrar.

Fiz o que ela pediu e, em pouco tempo, vi uma luz longínqua se aproximar rapidamente. Quando dei por mim, estava de frente com uma estátua de um anjo chorando. Ao olhar para o lado vi Pam sorrindo e atrás de mim havia uma árvore brilhando não muito diferente da outra. 

- Aqui está... a casa do padre responsável. E agora? 

Olhei bem e percebi que a mansão estava sendo vigiada por seguranças. 

- Pam... você cuida silenciosamente dos guardas e eu entro pra pegar o que viemos buscar.

- Por mim tudo bem. 

Saltei até a sacada e abri a janela para entrar. Vasculhei a casa toda atrás do homem que estava procurando. Em um cômodo, estava um padre bem vestido próximo a uma escrivaninha cheia de livros arrumando seu relógio de pulso.

- Gregory, traga o carro... Gregory?

Ao se virar, o padre percebeu minha presença na sala. Eu observava um crucifixo de ouro e prata na parede. 

- É uma forma muito estranha de um pai expressar seu amor por seu filho. Não concorda Padre?

- Quem é você? Como entrou aqui? 

Ahh... o Gregory me deixou entrar. Quanto a quem sou não faz muita diferença para você agora. - me virei devagar olhando para ele. - Estou aqui para saber o que é a Contingência de Olimpo. 

O padre tomou uma cor de surpresa e medo que ainda não havia visto nos humanos. 

- Não sei do que está falando. 

- Ah... eu acho que sabe...

Me aproximei dele batendo minhas unhas na superfície do vidro da mesa

- Meu Deus... você... você é um deles. 

- Acertou... e tenho uma amiguinha lá fora acabando com seus seguranças. Se sobreviver a essa noite, vai ter que contratar uma nova equipe. 

O homem tentou correr para a porta mas me movi como uma sombra para sua frente. Ele gritou pelo assistente.

- Gregory!!!

- Gregory está indisposto... e eu vou perguntar só mais uma vez... o que é a Contingência de Olimpo?

- Eu não sei do que está falando... eu juro.

Arremessei a mesa para o canto da sala e levantei ele pelo pescoço com uma das mãos. A unha do meu dedão se posicionava para perfurar a jugular dele. 

- Não desperdice meu tempo padre. Eu não viria até aqui se não tivesse certeza do seu envolvimento no projeto Jogo Limpo que você e sua igreja vem desenvolvendo desde a virada do século. 

- Ahhhh... pi...piedade...

Soltei seu pescoço e ele caiu no chão de joelhos. 

- Não vou perguntar uma terceira vez...

O padre tomou a posição de oração, olhando para baixo.

- Crux sancta sit mihi lux... Non draco sit mihi dux...Vade retro satana

Segurei em sua cabeça e levantei para o alto para que olhasse a pintura do teto: A Criação de Adão, que retratava Deus criando o primeiro homem.

- Você o ouve senhor? Seu servo fiel o implora nessa hora de necessidade. Você não vai vir em seu auxílio? Desencadear um raio para derrubar seu terrível algoz?

Nada aconteceu... olhei para ele no chão que chorava. 

- Hmmm... parece que seu todo poderoso tem algo melhor para fazer... agora, você pode me dizer o que eu quero saber, e eu vou embora daqui e você provavelmente nunca mais vai me ver, ou... podemos fazer um joguinho que eu gosto de chamar de... me irrita e eu retalho seu rosto.

- Eu não posso dizer... eu jurei perante Deus que nunca diria.

- Bom... não iríamos querer que você quebrasse essa promessa e desapontasse alguém que não dá a mínima para você. Pois bem...

Segurei o homem pela sua batina e o levantei do chão, o limpando em seguida com a mão. Ele parecia amedrontado e atordoado. Subitamente agarrei seu pescoço e o levei até a parede. Ele olhou meu reflexo no espelho... minha verdadeira forma.

- Jesus Cristo...

 Meus olhos estavam da cor do sangue imersos em um mar de piche. 

- Me diga padre, você tem medo do escuro? 

Tudo que foi ouvido a seguir foram gritos enquanto ele olhava em meus olhos. Em instantes Pamella entrou no quarto e viu o padre olhando para o nada e chorando sangue. Eu estava sentado na cadeira dele usando seu laptop. 

- Que merda Gabriel...

- O que foi? 

Ela apontou para o padre. 

- Ahhhh... deixa ele aí. Eu consegui o que viemos buscar. Você vai querer ver isso. Todos vão.



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