História Black Clover: A Maldição de Asta - A missão que mudou tudo

— Ei alguém viu o Asta? — Pergunta Noelle olhando para os cantos da base.

— Saiu a algumas horas atrás. — Informa Vanessa dando uma limpada em seu chapéu.

— Pra que?

— Adivinha, foi a mesma coisa que ele fez nos últimos dois meses sem parar. Por que? — Continua Swing deitado de qualquer jeito no sofá.

— Queria treinar minhas novas habilidades com ele. 

— O que aconteceu com o Luck? — Interfere Finrall na discussão.

— Foi caçar na floresta. — Explica desanimada.

— Se quiser pode treinar comigo, para já aquecer quando um dos dois retornem. — Oferece Magna sentando.

— Ótimo! — Aceita feliz.

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— Conseguiu a mercadoria? — Um nobre de barba castanha e rosto redondo pergunta enquanto se serve de um grande frango dentro de seu esquitorio sostificado.

— Sim, está com o pagamento? — Responde um mercenário no qual acabara de chegar e está vestido com uma capa preta com capuz no qual esconde todo seu rosto, deixando apenas um pouco de sua longa barba negra a mostra.

— Senhor, gostaria de um pouco de chá? — Oferece um mordomo vestido de terno e cabelos brancos.

— Sim. — Aceita.

O mordomo o serve e enche a caneca de seu mestre quase vazia.

— Tome. — O nobre Joga uma bolsa com várias moedas de ouro em cima da mesa. — Lembre se nós nunca nos vi-... — Começa a sair baba sem parar até que morre sufocado e cai com a cara em cima de sua comida.

— Mas o que? — Espantado apenas pega seu dinheiro e o item no qual conseguira e vai em direção a porta. — Ein? — A porta não abre.

— Aonde pensa que vai? — Pergunta o mordomo tirando uma adaga de dentro de seu terno.

Quando o homem puxa espada pequena da cintura sua cabeça já caia no chão e logo em seguida seu corpo.

Sem emitir qualquer emoção Asta se aproxima do corpo pegando o dinheiro e o item no qual é um pergaminho de aparência bem antigo e repara em um símbolo feito a cortes no pulso.

Assustado sai da sala correndo enquanto se lembra da conversa na qual teve com Yami depois do enterro de Gauch.

— Quem são? — Perguntou olhando de baixo de uma árvore na qual Yami estava.

— Está falando sobre o que garoto? 

— Magna me contou sobre a história de Gauch e o fato das pessoas que causarem isso ainda estarem vivas.

— Atualmente ainda somos incapazes de chegar perto deles.

— Quando se tornará possível?

— No momento em que nenhum esquadrão poderá nos vencer.

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— Asta vamos treinar! — Pede Noelle assim que chega.

— Não posso agora, tenho assuntos a tratar com o capitão. — A ignorá expressando impaciência e nervosismo segurando fortemente o pergaminho.

— O que foi garoto? — Pergunta o capitão.

— São os terroristas, estão envolvidos em algo relacionado a isso. — Mostra o pergaminho. — Pelo que eu li parece que aqui mostra uma forma de chegar a um templo no qual contém um tesouro capaz de multiplicar centenas de vezes sua força. 

— Conte me mais detalhes. — Pede o capitão bebendo um gole de Yuski.  

Quase meia hora depois de ambos discutirem alguns assuntos dentro de um dos quartos da mansão Yami convoca todos para uma reunião imediatamente.

— Vanessa consegue decifrar o que está escrito neste círculo mágico? — Questiona a dando o papel.

Durante alguns minutos olha atentamente para todos os detalhes e dá seu veredito final: 

— Sim, é um círculo mágico para um teleporte pré determinado.

— Quais são as condições para executá lo? — Diferente das magias de grimorio as de círculos precisam de cristais de auxiliar, locais pré determinados ou sacrifícios.

— Precisa ser em uma praia de água doce e noite de lua cheia.

— Quando ela ocorrerá?

— Hoje. — Informa Noelle após pensar por alguns segundos.

— Não teremos tempo para nos preparar corretamente então. — Aponta Asta pensativo.

— Finrall você tem um teleporte para uma praia assim? — Questiona Magna.

— Tenho.

— Magna e Luck preparem suprimentos, materiais para cura e principalmente poções de mana e combate. Vanessa estude a magia até que tenha certeza de conseguir executá la. Noelle comece a reservar mana, sua magia será muito importante para onde estamos indo. E Asta apenas descanse, você esteve até agora em missões e suas habilidades serão indispensáveis para a batalha. — Yami profere suas ordens.

Com tudo pronto ao anoitecer Finrall os leva a praia e lá Vanessa começa a comandá los para ajudarem na preparação do círculo.

Em um local afastado das ondas que cobrem a areia, a bruxa desenha o círculo e com o auxílio do resto do pessoal cavam no formato desenhado. Assim que terminam Noelle começa a puxar a água do mar com sua magia e os levando para onde fora cavado. 

— Achei que após todo aquele treinamento com o resto do esquadrão não seria mais necessário utilizar a farinha. — Repara Asta.

— Realmente não é mais necessária, mas eu meio que me sinto mais confiante ao usá la. — Responde a novata tomando cuidado para não derramar água no lugar errado.

Passando se alguns minutos após ter preenchido tudo a lua é descoberta por uma nuvem de passagem e assim fazendo a magia brilhar azul.

Vanessa começa a recitar as palavras escritas no pergaminho, consequentemente um forte vento começa a circular junto com a brisa fria do mar e os pequenos grãos de areia que gruda em suas roupas e corpos.

— Entrem! — Ordena dando um paço para ficar no centro.

O brilho azul toma conta da visão deles e começa a clarear até ficar branco os forçando a fechar os olhos.

Ao abrirem os olhos se veem dentro de uma caverna com musgo encontrada entre várias rochas no cantos, cristais azuis e rosas nos quais iluminam o caminho estreito e em suas paredes á um desenho de um dragão estilo japonês e símbolos de oceano pintados com a cor verde água.

— Onde acha que estamos? Questiona Noelle.

— Em uma caverna debaixo do oceano. — Comenta Magna ao encostar os ombros no pescoço assim que sente uma gota de água gelada cair sobre ele.

— Muito provavelmente. Droga. — Continua Asta tendo seu pé submerso ao pisar no que aparentava em uma poça rasa.

— Esperem. — Ordena o capitão sinalizando com a mão.

Seus subordinados já entram em posição para atacar a qualquer momento. Passando se alguns segundos repararam em fragmentos de pedras saltitando mais a frente, junto com um rosnado.

Assim que Yami saca sua espada uma enguia gigante surge engolindo tudo a frente e raspando sua pele nas paredes áspera e pontiagudas em algumas partes, sem ter para onde fugir, Magna toma a frente junto com Luck no qual paralisa por alguns segundos o monstro utilizando um pouco de sua eletricidade e Magna o corta em ao meio e o assando assim que chega perto deles.

— Finalmente visitantes da superfície. — Anuncia um senhor de barba longa, olhos estreitos, careca na qual caminha com o auxílio de uma bengala.  

— Quem é você? — Pergunta Yami retirando parte de sua espada da bainha.

— Sou o sumo sacerdote deste templo. Não há necessidade de tal agressividade, pelo menos por hora. — Levanta as mãos em sinal de paz.

— O que o traz aqui? — Continua o capitão.

— Venho lhes propor um desafio, no qual caso vençam poderão fazer um desejo que os cumprirei. 

— Desafio aceito. — Assente.

— Gosto dessa postura. — Admira e tira um cristal do bolso. — Tack! — Quebra a jóia fazendo com que todos fossem teleportados para locais distantes da caverna. — O desafio será o seguinte, seres da superfície devem derrotar nós subaquáticos, as lutas devem acabar com a morte de um ou a aceitação da derrota. O desafio em si acaba quando todos de um time perderem. — Anuncia o senhor tendo sua voz ecoada por toda a caverna.

— E quanto a nós? — Questiona Yami com o Sumo Sacerdote, pois foram os únicos nos quais não foram teleportados. 

— Gostaria que me contasse o motivo de vocês da superfície tenham vindo nos visitar após tantos anos. — Começa a caminhar indicando o caminho.

“Sabíamos que seria uma missão difícil, porém nunca passou em nossas cabeças que nas poucas horas que ficássemos lá a vida de todos seria mudada para sempre.”