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História Blood Bund - Nem Tudo se Resume em Amor - História escrita por TiaMayLars - Spirit Fanfics e Histórias
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História Blood Bund - Nem Tudo se Resume em Amor


Escrita por: TiaMayLars

Notas do Autor


Olá amores (◍•ᴗ•◍)❤

tudo bem?

Estou trazendo mais um capítulo, aviso de nojinho na segunda parte, quem não gostar só passar por cima

ainda não tenho certeza, talvez esse seja o penúltimo capitulo que vou postar e dai chegamos no fim

Boa leitura ^_^

Capítulo 31 - Nem Tudo se Resume em Amor


-Chegamos! — Aproximou-se do vampiro dando um selar simples nos lábios finos, a garota que segura sua mão correu pela casa e abraçou as pernas do pai — Fomos ver o Yoongi.

-O titio que dorme pai — Disse olhando o rosto dele e recebeu um carinho nos cabelos, em seguida saiu correndo até o homem sentado de pernas cruzadas — Oi vovô.

-Olá docinho, como foi o passeio?

-Foi legal, quer brincar comigo?

-É claro. Segurou a neta no colo e saiu carregando como se a mesma voasse, foram saindo até a área cheia de brinquedos. Restando o casal sozinhos.

-Como ele está?

-Ainda sem sinais que vai acordar. Hoseok não sai do lado dele, é muito triste de ver.

-Nem me fale, esse veneno é muito tóxico para nós.

-A curandeira falou que ele pode acordar um dia.

-Já tem quase dois anos, mas não podemos perder a esperança meu amor. Pousou as mãos os ombros dela e selou a testa com carinho.

A espera angustiante quase matou o Jung dia após dia, depois que recebeu o dardo envenenado o Min apagou e nunca mais acordou, ficando em um coma profundo. Seu organismo danificado ficou em estado adormecido tentando se recuperar, porém não sabiam quanto tempo isso poderia levar, Jeong-Le o conhecia como o tio que sempre dormia e só ouvia histórias sobre o homem adormecido. As sequelas deixadas pelos caçadores residiam até os dias de hoje, pelo menos não precisariam encontrá-los novamente e pretendiam continuar dessa forma.

Noelle caminhou até a sala de brinquedos vendo o conde brincar de bonecas com a neta, fazendo uma voz mais fina fazendo a garotinha dar risada. Na grande casinha de boneca que ganhou do mais velho, mais parecia uma mansão para as bonecas e bem decorada. Tentou ficar quieta para não rir da brincadeira dos dois, nunca imaginou que um senhor da idade sério faria isso, a mudança era impressionante quando ficava perto da criança. Depois de vê-los voltou para a sala encontrando seu namorado no sofá com o notebook em mãos, resolvendo algumas pendências do trabalho. A testa franzida e um biquinho nos lábios, concentrado na tela do aparelho e ficou um tempo em transe admirando o rosto do rapaz.

Seus dias se ajeitaram melhor, aproveitavam o pouco tempo livre para ficarem sozinhos, os momentos privados e únicos que compartilhavam eram quentes, seus corpos ascendiam em anseio apenas para repetir. Com o tempo o corpo da moça foi voltando ao estado que conhecia para voltar ativa com as coisas que fazia normalmente, uma missão que o Stekel concebeu era fazer a moça se amar do jeito que era e entender que do seu jeito própria era perfeita para si, que não estava menos bonita e nem coisas do tipo.

-Seu pai deu uma casinha de boneca imensa, só porque a outra estragou na chuva, mima demais.

-Fazer o que, é a única neta.

-Bem que dizem que avós estragam os netos, nem posso repreender ela na frente dele que reclama comigo. Não posso deixa a Jeong fazer tudo que quer — Não recebeu nenhuma resposta, apenas silêncio — Ocupado?

-Só estou resolvendo umas coisas, estou sem a minha melhor assistente e fico perdido.

-Espero que esteja falando de mim. Sentou ao lado dele.

-Estou. A Loélia vai dar entrada na aposentadoria, podia entrar no lugar dela.

-Sério? Quando?

-Ainda tem alguns anos, acho que até lá estará formada. Esses processos demoram.

-Entendi, então me quer como sua assistente. Vamos trabalhar quase todos os dias juntos e ainda voltar para casa juntos, isso vai ser bom mesmo?

O homem fechou o notebook e deu atenção para a namorada.

-Pensando por esse lado, pode saturar o nosso relacionamento. Se ver no trabalho também, que droga. Não consigo pensar em mais ninguém para ocupar o cargo.

-Ainda tem tempo, decidimos depois. Massageou os ombros alheios e viu que estavam tensos, apertou mais forte e escutou um suspiro de satisfação escapar pela boca dele, quase tombou a cabeça quando ela massageou o pescoço. Deixou o computador ao lado um pouco distante, voltou ao seu lugar anterior e puxou a moça para um beijo lento entrelaçando suas línguas, quando o beijo cessou abriu os olhos admirando o rosto da mais nova que já completou vinte e um anos, os traços mais maduros diante a beleza que apreciava tanto fazia uma combinação que gostou muito de ver. Em decorrência disso, presumiu que quanto mais tempo passasse mais bonita e radiante Noelle ficava.

-Eu te amo. Terminou a frase mordendo o lábio inferior.

-Eu te amo. Respondeu imersa, a mão gélida segurava o seu rosto e ficou presa pelo seu olhar, totalmente hipnotizada. Se existisse algum poder sobrenatural para sedução, sabia que já tinha sido enfeitiçada a muito tempo.

Encurtam a distância com um beijo, respirações ofegantes saboreando o gosto da boca alheia, foram interrompidos pela filha.

-Papai… — Exclamou desacreditada na porta e correu chutando a canela do mais velho — Solta a mamãe.

-Ai… não precisava me chutar filha, tem pra quem puxar. Reclamou massageando a região.

-Que coisa feia menina, não pode chutar o seu pai e nem ninguém. Repreendeu.

-Mamãe, tavam dando bejo — Respondeu baixo olhando as próprias mãos, a pequena Stekel tinha ciúmes da mãe por ser bem apegada, mas ficou sentida por ter feito isso — Desculpa.

Jeongguk a pegou e colocou sentada no meio dos dois adultos.

-Peça desculpas ao seu pai.

-Desculpa papai.

-Tudo bem princesa, só não precisa me chutar, eu amo tanto sua mãe que preciso dar muitos beijos. Não precisa ter ciúmes, a mamãe é nossa, divide comigo? Ela acenou positivamente e ergueu a cabeça olhando diretamente o vampiro.

-Sim! Pode dar bejo papai. Exclamou com certo entusiasmo, vendo claramente algo familiar no olhar da mais nova, o tom esverdeado parecido com a mãe fazia seu peito transbordar. Sem aguentar mais apertou a bochecha e em seguida fez cócegas arrancando uma risada da filha. Enquanto para a Loup, o nariz, sorriso e os cabelos eram idênticos ao do progenitor detalhes que a faz lembrar sempre do amado.

-Ouviu Elle.

-Quem é Elle? A criança pergunta.

-É o meu nome, Noelle, mas o apelido é Elle.

Jeong-Le arregalou os olhos e mirou espantada os pais, com a boca aberta em choque com a informação.

-Mamãe, seu nome não é mamãe? Os dois deram risada da surpresa.

-Não.

-Nem credito — Pulou do sofá e ficou de pé — Nome do papai não é papai?

-Não, é Jeongguk. A criança arregalou os olhos mais uma vez.

-Num credito, que mentila delavada. Disse desacreditada saindo do cômodo.

-Mentira deslavada? O homem se perguntou confuso.

-Ela deve ter ouvido isso em algum lugar. Alias, me encontrei esses dias com a Rosalie e Olivie, trouxeram presentes para a Jeong.

-Que bom, sair com os amigos é bom.

-Sim, nem acredito que a Rosa voltou com o Noah e a Olivie vai casar com um cirurgião.

-Muito menos eu — Disse um pouco desinteressado — Por incrível que pareça todo seu grupo de amigos se resolveu, até o mala do seu ex casou.

-Sim, tomara que tenha ouvido o meu conselho, senão o casamento vai ser insuportável.

-Tem razão, acordar todo dia e olhar na cara de alguém que você não tem o mínimo de sentimento é foda.

-Verdade, bom vou subir. Preciso dar banho na sua princesinha. A garota ficou de pé.

-Minha? Não, nossa princesinha. A gente fez juntinhos amor, bem juntinhos e sabe disso.

-Eu sei o quão juntos fizemos, foi modo de falar — Parou no centro da sala com uma pergunta entalada — Jeongguk!

-Sim?

-Você queria uma menina?

-O que? Como assim eu queria?

-Eu te conheço amor, por mais que nunca quis falar disso comigo, eu sei que lá no fundo queria ter um filho, só não sei se queria uma menina. Falhou em esconder a surpresa, não restava duvidas que ela o conhecia muito bem.

-Muito espertinha você, inicialmente eu pensava em ter um menino, mas quando descobrimos que seria uma menina, descobri que ter uma filha é o que sempre quis. Ela acabou com o espaço entre eles segurando o rosto e pressionou forte os seus lábios nos dele.

-Eu sei que já falei isso, mas você é muito fofo. Queria saber do ritual para me transformar.

-Vai estar tudo certo daqui alguns dias, ansiosa?

-Um pouco, não vou mentir.

-Vai dar tudo certo, vou cuidar de você.

-Obrigada, meu homem é maravilhoso.

-Seu homem?

-Claro. Algum problema?

-Nenhum, sempre seu meu amor. Segurou os braços da moça e puxou para sentar em seu colo.

-Aquele dia que saímos para tomar chope, eu disse que queria te corresponder algum dia e fico muito feliz em ver que isso aconteceu.

-Aquele dia… a gente se beijou pela primeira vez.

-Sim e você disse que queria me comer.

-E nada mudou desde aquele dia, ainda quero te comer e sempre vou. Ela desferiu um tapa fraco no braço esquerdo dele.

-Olha a boca, se tua filha escutar ela vai te encher de perguntas e vou te deixar sozinho nessa.

-Malvada — Deu um tapa estalado na coxa alheia — Se vai ser malvadinha, te dou um trato que vai te deixar boazinha rápido.

-Eu não fui malvada amor, mas se quiser me dar o trato eu aceito. O viu sorrir malicioso.

-Vou adorar, de noite?

-Sim, agora vou lá. De noite a gente conversa.

-Conversar não vai ser bem o que vamos fazer.

-Safado… assim que eu gosto, fui amor. Deu um selinho e saiu pelo corredor em direção as escadas.

 

[…]

 

A noite caiu e a lua brilha no alto, o nevoeiro subiu pela parte mais densa da floresta, entre as árvores esguias que pareciam fazer parte de um labirinto de vegetação, entre arbustos e flores. Animais de pequeno porte se esgueiravam pela mata baixa, assim como alguns insetos peçonhentos e corujas em cima dos galhos. Ali perto existia uma igreja que foi abandonada há muito tempo, a estrutura velha rangia com o vento e as janelas abertas levava o frio de fora para dentro, o teto de pedra era aberto por já ter se desfeito e tudo parecia gasto demais. Tudo parecia ser medonho visto de fora e de dentro, ninguém entraria nesse lugar para testar a sorte sem saber o que residia ali, talvez algo pior que fantasmas e assombrações. Para ficar mais apresentável, varreram e organizaram algumas coisas, pois tinha chegado o dia que fariam a cerimonia. Dentro de um cômodo separado, Lin escrevia símbolos no corpo de Noelle que estava seminua de braços abertos, a tinta tem o tom vermelho-escuro puxado para o laranja, com um pincel os símbolos antigos em latim que cada um significava uma palavra. Tinha um cheiro estranho misturado com açafrão, canela e estranhamente cheiro de sangue, se perguntou de quem era.

-O que tem nesse negócio?

-Açafrão moído com canela e sangue de vampiro.

-Do Jeongguk?

-Sim, o certo seria ser do sangue de quem o transformou, mas o cara morreu… então…

-Entendi. Eu ainda acho melhor terem escolhido outro dia tia, acho que não vai ser bom.

-Porque está naqueles dias?

-É… nem sei bem como funciona, mas seria melhor outro dia.

O corpo da mais nova repleto de símbolos, braços, pernas, barriga, costas e pescoço.

-Na verdade acho que pode ser até mais eficiente.

-Não vai ser nojento?

-Esse ritual não é bem normal… tem outros níveis do que consideramos nojento e vai por mim a gente já presenciou muita coisa pra ter nojo.

-Entendi, me sinto um pouco melhor.

-E deveria — Terminou de fazer os símbolos e guardou a vasilha esperando secar um pouco, em seguida pegou o vestido preto. Ajudou a colocar fechando o zíper nas costas, o modelo estilo sereia evidenciou as curvas, a cintura marcada e na altura do joelho a saia ficava mais solta, mangas de renda até o pulso e decote de coração. A vampira pegou o véu preto longo com detalhes de renda nas bordas, cobriu o rosto e entregou um buque de margaridas — Estamos prontas, podemos ir.

Apertou o caule envolvido em uma fita com certa força, nervosa. A porta dupla de madeira velha estava quebrada no canto em baixo, o piso de pedra ainda tinha pó acumulado e seu sapato de salto fazia barulho. Sua presença e principalmente seu cheiro, chamou a atenção dos outros presentes no salão principal com bancos velhos, o altar com uma estátua antiga de algum santo, vidraças quebradas com anjos estampados, no centro velas postas em círculo ainda apagadas, as outras velas iluminavam o lugar e sendo a única fonte de luz deixava o ambiente muito mais fúnebre.

Yoongi, acordou do coma com sucesso quando completou dois anos nesse estado, a recuperação foi lenta do veneno severo e mesmo assim fez questão de comparecer, queria recuperar o tempo perdido, conhecer a criança a qual era padrinho e passar ainda mais tempo com o namorado que não saiu do seu lado nesses anos. Por fim, além dele Hoseok, Jimin e Wilhelm estavam parados a esperando, no final do corredor estava Jeongguk a aguardando ansioso. Assim que seus olhos se cruzaram ele lambeu os lábios desejoso, sabia que a noite de hoje seria uma das quais não esqueceria. Começou a caminhar da entrada para o pequeno altar, em passos lentos quase como um casamento e sorriu complacente ao namorado. Os olhos pretos brilhando em lágrimas, segurou a mão feminina e entrelaçou os dedos quando a moça chegou, parados lado a lado em frente ao conde que conduziria.

-Estamos reunidos hoje aqui, para solenizar o dia de hoje. Que é passagem da vida humana para a imortalidade e também a passagem desse casal, para se tornarem marido e mulher. Vamos aos votos, Jeongguk, escreveu os seus?

Ficaram um de frente para o outro e levantou o véu dela.

-Noelle, eu agradeço ao dia que sai perambulando pela rua e vi o incêndio. Porque foi assim que te encontrei, se a melancolia daquele dia não tivesse me atingindo, eu jamais teria encontrado a razão pela qual eu vivo e me deu um dos maiores presentes que qualquer homem poderia ganhar, a nossa pequena. As vezes eu agradeço em outra vida temos feito essa ligação, que só serviu para mostrar que sou seu em todas as vidas, eu te amo.

Ela secou rapidamente as lágrimas para não borrar a maquiagem que tinha passado.

-Desse jeito vai me fazer chorar mais… eu te amo tanto Jeongguk, não tenho como descrever o quão você é maravilhoso. Salvou a minha vida, tantas vezes que não tenho como agradecer por isso, desde sempre cuidando de mim e fico muito feliz por passar a eternidade ao seu lado, e dessa vez poder cuidar de você.

Tocados pelas palavras o homem prosseguiu com a cerimonia.

-Podem trazer as alianças — Jimin entregou ao amigo duas alianças douradas, uma possuía o aro mas grosso demonstrando que era a do rapaz e a mais fina possuía os mesmos detalhes entalhados, porém as bordas tinha pequenos tracejados. Jeongguk colocou no dedo anelar da garota e logo depois também recebeu o anel no quarto dedo — O casamento quando é compartilhado com quem se ama se torna uma jornada bem vivida, mas nem tudo se resume ao amor. É compreensão, carinho, respeito, companheirismo, maturidade e saber que nem todos os dias a pessoa ao seu lado vai poder dar cem por cento dela na relação, as vezes só vai poder vinte e cinco ou menos, então cabe a você dar setenta e cinco ou mais. Sendo assim, pelo poder concedido a mim, pelo curso de padre que eu fiz mais cedo. Eu vós declaro, marido e mulher, pode beijá-la filho.

Segurou a cintura da mulher, girou o corpo a mantendo suspensa para não cair e colou seus lábios nos dela. Um beijo rápido e escutaram as poucas palmas das pessoas presentes.

-Parabéns, se me permitem eu gostaria de falar algo.

-Claro tia.

-Quando meu irmão trouxe a Elle eu pensei, que porra é essa? Porque do nada trouxe uma criança lá em casa, tomei um grande susto. Eu jamais poderia imaginar tudo o que aconteceria depois, ela diz que nós demos um lar, só que não tem noção do quanto de alegria trouxe para nós. Uma afilhada, uma sobrinha e além de tudo isso, a felicidade do meu irmão. Não vou mentir, estou ansiosa para se tornar como nós e qualquer coisa sabe que é só gritar que a tia vem correndo.

-Obrigada tia. Andou para dar um braço em Marie.

-Tudo bem gente, por favor agora… não quero ser rude… mas podem dar no pé.

-Ele tá com pressa Elle, nem imagino por quê — J-Hope diz dando risada — Felicitações pelo casamento, vamos embora Yoongi.

-Tudo bem, tchau gente.

Cada um se despediu os deixando sozinhos na igreja abandonada. De longe podia ver a pele arrepiada pelo frio, o aroma da tinta na pele inebriava como nunca, ouviu falar desse ritual e sabia que se faria com alguém, seria com alguém especial. Para um vampiro, transformar uma pessoa por vontade própria que seus sentimentos eram latentes, tornava tudo diferente de uma transformação normal. Fazia seus instintos sobrenaturais de vampiro dormidos, acordarem e querer tomar conta do seu ser, como um louco. Tinha bastante tempo que não provava do sangue da garota e estava ansioso por isso, foi até o circulo de velas ascendendo cada uma e pediu para ela ficar no centro. Caminhou até o altar e deixou o isqueiro em cima, se virou desabotoando a camisa social preta mostrando o peito nu, escutou um suspiro longo e necessitado.

-Quando começar, não pararei, então eu vou perguntar mais uma vez — Se aproximou até a mais nova com a camisa aberta por completo, ficando no meio do círculo — Tem certeza disso?

-Está me perguntando se tenho certeza se quero passar a eternidade com meu marido? Ele sorriu de canto por ser chamado de marido.

-Entenda que vai ser dolorido as primeiras horas, é quase como um veneno e seu corpo vai lutar. Alguns casos que foi o meu, que fiquei a beira da morte e desacordado, meu corpo estava em um estado que não reagia e só perdi a consciência. Para você vai ser diferente, por isso eu perguntei.

-Eu estou ciente dos riscos, mas saiba que depois do parto normal, qualquer coisa é fichinha.

-Uh… minha mulher é tão forte, então vamos adiante — Jogou sua camisa no chão, levou a mão até o zíper nas costas e abriu o vestido que rapidamente foi de encontro ao chão — Seu cheiro dessa maneira é enlouquecedor.

Admirou o corpo e grudou as mãos no sutiã e puxou rasgando o tecido, fez o mesmo com a calcinha deixando-a nua.

-Como vai fazer?

-Como te expliquei, com calma. Não precisa ficar nervosa. Disse por escutar o coração acelerado.

-Não consigo evitar.

-Só… relaxa… — Sussurrou e passou os dedos sobre os lábios macios, desceu a mão pelo pescoço pressionando de leve os dedos, desceu mais até o busto e passou a mão entre os vales dos seios e apalpou um deles, vendo o mamilo gotejar um pouco de leite — Ainda tem leite meu amor, eu vou chupar.

Abaixou o tronco e capturou o bico com a boca, sentindo o líquido invadir seu paladar, quando achou ser suficiente repetiu com o outro vendo os mamilos com a cor mais avermelhada, mordiscou com gosto apertando firme. Antigamente as pessoas com medo de um vampiro que normalmente aterrorizava vilarejos, davam de presente uma mulher casta e pura, em alguns casos eram um homem, como troca para serem deixados em paz, em um ritual como esse ela era transformada em vampira e se tornava sua serva para sempre. Hoje em dia, situações do tipo não acontecem mais, porém ver um ritual antigo sendo executado ascendia a excitação do Stekel, mesmo que a razão fosse outra.

-Amor… — O chamou suspirando — Ainda tá de calça.

-Eu vou tirar e ficar pelado.

Se afastou tirando a peça e os sapatos com pressa, seu sexo rígido apontando para cima, andou voltando para o centro e Noelle desceu descaradamente o olhar pelo corpo do marido, mordendo o lábio inferior ficando excitada.

-Você depilou, sempre parece maior quando depila.

-Safada — Deu um passo largo a agarrou dando um beijo escandaloso, enfiando com vontade a língua na boca alheia se lembrando de quando fez isso pela primeira vez, descobriu que tinha fome pelos beijos e somente pelos beijos dela. Coloram seus corpos e deu evidencia ao que sentia esfregando seu membro na barriga dela, apertou a cintura ainda dominando e tocando a língua, suas mãos agarram com firmeza as nádegas e apertou a carne entre seus dedos quase a tirando do chão, roubou todo folego e antes de se afastar mordeu seus lábios. Logo após, as mãos da garota tocaram sua intimidade começando uma masturbação lenta — Ainda não meu amor, espera só mais um pouco — O rapaz saiu andando na direção de onde deixou o isqueiro pegou uma faca com uma lâmina mais curta, como uma adaga e foi até o círculo e cortou a palma da mão. Com o sangue escorrendo sujou seus outros dois dedos, que são da mão direta, aproximou do rosto dela e desenhou alguns símbolos e em seguida pediu para que abrisse a boca e direcionou os dedos para dentro da cavidade, que recebeu de bom grado e chupou tirando qualquer resquício — Vai precisar beber bem mais do meu sangue.

-Tudo bem. Lambeu a palma com o corte e chupou mais do sangue, escutando o vampiro ofegar baixinho enquanto alisava sua traseira, sentia o calor emanar da Loup e queria urgentemente mais toques de sua esposa. Depois que o corte secou, fez outro corte perto do antebraço e por mais que doesse sentia certo prazer.

A quantidade que ingeriu foi o suficiente para fazê-la ficar tonta, achando melhor se deitar, trouxe uma pele de animal e colocou no chão para ficar deitados.

-Está muito tonta amor?

-Um pouco, tudo parece meio turvo.

-Tudo bem, vamos começar de fato. Hodie sanguinis mei filiam te facio, essentiam meam efficio dum unum efficio — Recitou palavras em latim e todo seu corpo começou a queimar, parecendo que seu estômago entraria em combustão de forma suportável ainda, fez uma expressão de dor que o mais velho reparou, ficou entre as pernas da mulher aproximando suas intimidades esfregou o pênis pesado pela vulva alisando a coxa desnuda — Estou aqui com você amor.

Sabia que ela estava contrariada em fazer a cerimonia hoje, mesmo assim a convenceu que não seria um problema. Devagar puxou o absorvente interno lançando longe, quando terminou a frase deslizou para o interior molhado, não conseguiu segurar o gemido de satisfação e assim que atingiu o fundo pegou o braço alheio e cravou as presas no pulso. O gemido de dor misturado com prazer ecoou pelo local, sugou o sangue com fome e deleite ao mesmo tempo que movimentou o quadril, revirou os olhos nas órbitas sentindo tesão em cada ação, o ritual poderia ser doloroso para o humano, contudo para o vampiro seria prazeroso do início ao fim. Tomou o suficiente para fazê-la ficar ainda mais tonta, soltou o braço e apoiou as duas mãos no chão invadindo o interior mais rápido.

Noelle olhou para cima com dificuldade, o viu com os olhos roxos e as presas expostas com a boca suja de sangue, poderia sentir medo dessa imagem, porém não sentiu só conseguiu achar bonito e provocativo. O pênis deslizava com facilidade, passou as pernas ao redor do quadril com os braços jogados a cima da cabeça.

-Tudo bem amor?

-É quente… Disse baixo.

-O que é quente?

-Você dentro de mim, é quente.

-Hum… Você que é quente e molhada. Seu corpo está tentando resistir, fica acordada comigo.

-Não vou a lugar nenhum. Respondeu por mais que uma moleza atingiu e quis cochilar. Passou os braços nos ombros e o abraçou, o homem segurou sua cintura e sentou sobre os calcanhares a pondo por cima de si, seus corpos se encaixando iluminados pela luz da lua. Sentia a estrutura feminina mole em seus braços, com a cabeça apoiada em seu ombro aproveitou do espaço livre para morder o ombro para tomar mais do sangue, como resposta escutou um gemido quase sem voz e seu membro sendo apertado, molhado até as bolas sentia o cheiro bem presente de sangue, um cheiro que o agradava muito. Nunca diria em voz alta que se sentia em um banquete.

Passou os dois braços ao redor da cintura, jogando seu quadril para cima chocando seus corpos, produzindo alto o barulho obsceno. Grunhiu do fundo da garganta, a sensação é tão boa quanto se lembrava ao se alimentar e tomar a garota, fazia alguns anos desde que fizeram pela ultima vez e sempre seria o seu maior vicio. O silencio por parte da moça sabia que não era proposital, pois entendeu que a mesma não possuía forças para gemer, sentiu as mãos dela no seu rosto e sua boca foi tomada para um beijo bagunçado e molhado, suas línguas se encontrado fora da boca e chupou com gosto para vê-lo arrepiar e o membro pulsar. Emaranhou os dedos nas mechas e puxou levemente fazendo tombar a cabeça para trás, rebolou tendo mais controle do corpo apoiando os pés no chão e desceu o quadril com força, o viu abrir a boca e não soltar som nenhum.

-Porra… quica gostoso no meu pau — Segurou o quadril pela lateral jogando para baixo, direcionou olhar até seus sexos, encontrando sua intimidade como nunca antes — Cacete está me encharcando…

-Desculpa.

-Não precisa pedir desculpa, não tenho nojo. Sempre achei seu cheiro delicioso.

-Ah… humm… — Tentou conversar, mas só saiu gemidos — Não fala…

-Não digo se preferir.

-Uhum…

Deitou a garota novamente no chão, colando seu peitoral no busto dela, quase deixando seu peso em cima do corpo pequeno. Investindo forte em busca do seu orgasmo, curvou a coluna ficando com o rosto espremido sobre os seios sentindo a maciez e os mamilos úmidos, esticou a língua para fora lambendo o primeiro que alcançou e apertando firme a cintura o suficiente para marcar a região. As estocadas permaneceram brutas sem qualquer delicadeza, chocando com força batendo a cabecinha no fundo e estimulando as paredes internas com a grossura do seu membro. Soltou um gemido alto ao sentir a contração forte no seu sexo, o gemido fino arrepiou sua estrutura.

-Como está amor? Gozou? Se retirou do interior.

-Estou bem… sim…

-Minha esposinha gozou gostoso?

-Sim… e você?

-Ainda não amor.

-E por que está segurando?

-Queria te fazer gozar primeiro — Terminou a frase e deu uma estocada forte se adentrando de uma vez, se retirou por pouco para estocar rápido e alcançar seu ápice. Deitou ao lado da Noelle, um pouco suado e observou atentamente a garota — Está se sentindo bem?

-Não muito… eu acho que… — Se ergueu ficando sobre os quatro apoios e engatinhou para fora do círculo vomitando um líquido preto — Eu quero ir para casa.

-Está passando mal, eu vou te levar embora meu amor. As próximas horas vão difíceis, mas estarei com você.

Limpos era a última coisa que estavam, então tratou de limpar ambos para vestir suas roupas que trouxeram em uma bolsa e sair dali. Porém, não seria a casa que estão acostumados e sim a surpresa que tem guardado há um tempo.


Notas Finais


Tradução do que o JK falou em latim:" Hoje eu faço de você uma filha do meu sangue, compartilho da minha essência enquanto nós tornamos um".

Casando de preto???? Porque não né KKKKKK

Estamos na reta final, talvez finalize com o próximo e depois faça um bônus.

A igreja é mais ou menos assim: https://i.pinimg.com/564x/02/1d/32/021d32aa20e2a2e7ee66d645ec994261.jpg
Alianças:https://i.pinimg.com/564x/45/ec/e1/45ece1e6434c7d56ed2ecfe02395880c.jpg
Vestido da Noelle:https://i.pinimg.com/564x/ee/4d/45/ee4d4561023cb2b95ea384bf6972b6cf.jpg

Esse ritual eu vi num lugar e só adaptei pra fic, achei a pegada sombria que eu queria trazer, por isso detalhes mais sombrios, tudo pra ficar mais dark

Próximo capitulo veremos a transformação dela e a surpresa que ficou explicita

até a próxima 🤙


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