Narrador (On)
Boate Hand – Tarde de 5 de Janeiro de 2016
(Presente)
O anjo da noite, Andras, caminhava impacientemente pelos corredores da boate enquanto Crystal arrumava algo dentro do seu escritório.
- Crystal! – Andras esbraveja em raiva, tremendo as estruturas da boate – Eu estou ficando sem tempo! Eu preciso de um hospedeiro para ter toda a minha força 100%, sabe disso!
A mulher para o que estava fazendo e anda lentamente na direção do anjo de asas negras, escutando toda a angústia que ele tinha para tirar do peito.
- Eu não sei por que diabos me tirou do corpo da Bebe para fazer o seu trabalho sujo naquela noite! Agora eu não consigo mais sentir a presença daquele corpo infeliz! – Dá uma pequena pausa enquanto vê a mulher indo em direção a ele – Eu estou ficando fraca. Chegará um momento em que nem o cair da noite me fortalecerá novamente e tudo isso é culpa sua! – Grita mais uma vez, sacudindo a boate inteira com o tremor da sua voz rouca e demoníaca.
Quando gritou a última fala, Andras abriu suas asas grandes e negras e flutuou um pouco, ficando um tanto mais alta que Crystal. A mulher continuava a olhando, dessa vez bem mais de perto, olho no olho. O olhar dela era tão firme e fixo que o demônio começara a ficar intimidada com o semblante falsamente calmo da mulher, com um sorriso cínico de canto.
- Culpa minha? – Crystal começa a dizer, ainda com os olhos fixos aos de Andras – Querido, não me culpe pelo fato de ser um espírito fraco que precisa se depositar em corpos vazios para sobreviver, como se fosse um homem humano caçando por um corpo nu para satisfazer seus desejos mundanos e se sentirem vivos com essa experiência rasa, obscena e abusiva.
Andras permanece calada. Suas asas recuam e se fecham em suas costas.
- Eu te criei como presente para Satan e você foi tão inútil que o mestre fez questão de devolver-te para mim.
Agora o demônio de asas se ajoelhava no chão e mantinha a cabeça abaixada a cada palavra que Crystal cortava nele. A mulher dá as costas e volta em direção a sua sala, mas para no meio do caminho e vira o seu olhar de volta para Andras que por enquanto estava ajoelhada.
- E mais uma coisa, querido. – Retorna a falar, olhando para ela – Nunca mais. – Os olhos da mulher ficam completamente escuros e uma áurea roxa enquadra Andras, fazendo-a levitar – Nunca mais mesmo, se atreva a aumentar a sua voz para mim! – Ela esbraveja a última parte, estremecendo e boate bem mais do que o demônio estremeceu.
Ao gritar a última parte, Rihanna estende seu braço e faz um movimento para frente, fazendo com que o anjo da noite voasse para longe, batendo suas costas contra a parede, rachando-a.
- Eu criei você e posso te destruir com um simples estalar de dedos, então é melhor acalmar os seus surtos de raiva e destruição comigo se ainda quiser existir. – Continua.
Andras tenta se recuperar do impacto, enquanto Crystal volta a falar com ele.
- Desça aqui, quero lhe mostrar uma coisa.
A mulher aperta um botão debaixo da mesa do escritório dela e o chão da sala começa a inclinar-se para baixo, criando-se uma rampa que permitia descer para uma espécie de subsolo secreto da boate.
Os dois descem a passagem secreta e Crystal faz uma bola de fogo na sua mão para iluminar o lugar de pouca visibilidade.
- Que lugar é esse? – Andras pergunta enquanto andava ao lado da mulher.
- Você já vai descobrir.
Após andarem um pouco mais a frente, os dois avistam uma câmara congelante trancada por uma porta grande de metal impenetrável. O vidro que permitia a visão de fora para dentro e não de dentro para fora era inquebrável e super fortalecido. Era realmente um ambiente para prender alguém. Admirado com o calabouço de Crystal embaixo da boate, Andras pergunta:
- É um ótimo subterrâneo. E enquanto a essa câmara congelante? Quem será o seu prisioneiro?
- Já que o seu disfarce humano com a aparência da Bebe não durará para sempre, você quer o corpo dela de volta, eu também quero. – Crystal dá um sorriso de canto e admira a sua câmara – Aquela vadia sabe de tudo o que aconteceu aqui. Se ela abrir a boca para falar àqueles humanos onde encontrar provas para nos incriminar, o plano do meu pai estará perdido. Além de chamar a atenção das bruxas, um embate que não queremos agora.
- Você está coberta de razões. Mas eu não consigo localizá-la, temo que possa estar morta.
- Não, querido, ela não morreu. Só está protegida, ou pelo menos acha que está. Ela vai acordar e o cérebro dela voltará a se movimentar coligado ao seu, só então conseguirá localizá-la e capturá-la. Trancaremos ela aqui e, quando for a hora, você retornará para o corpo dela, sem o anjo do dia. Enquanto a mim, apagarei a mente da garota e o destino do meu pai estará seguro e em sigilo novamente.
- Muito bom. – Andras começa a tossir logo após de dizer sua fala.
A tosse do demônio de asas acabou por ser tão forte que seu sangue saiu na sua mão ao colocá-la perto da boca. Crystal viu aquela situação e não demonstrou um pingo se quer de importância.
- Espero que quando esse plano for entrar em prática, você ainda esteja vivo até lá. – A mulher diz em tom de sarcasmo, dá as costas para o anjo da noite e vai em direção a saída do então improvisado calabouço subterrâneo, iluminando o caminho com a bola de fogo em sua mão.
Narrador (Off)
{...}
Nathan (On)
A neve já estava perdendo sua densidade no gramado da frente do prédio onde Jake morava. Ainda era muito frio lá fora, podia ver a piscina quase congelando, como um rio no meio de uma floresta. Estava eu, Josh, Jake e Bebe, ainda desacordada, naquele apartamento minimalista e digamos que... confortável? Para uma pessoa apenas.
Na noite anterior deixei os rapazes cuidando da “garota anjo” aqui e fui em busca de mais pistas. O antigo caderninho rosa, no qual encontrava os nomes e números de testemunhas ainda estava comigo, mas grande parte das páginas estavam completamente rabiscas, rasgadas ou com um idioma (talvez código) o qual nunca tinha visto antes para poder decifrar.
Depois de ir na casa de Emma e passar a noite pesquisando e estudando mais sobre a história de Crystal, consegui a tradução das coisas escritas no caderninho, graças a minha prima. Ficamos extremamente preocupados quando finalmente deciframos as palavras em latim escritas naquelas páginas.
“Damnare voco in inferno anima mea a facie maledictionis luxit et liber ut de hoc mundo. Quaeso, Mefistófelis” (Eu invoco a alma maldita do inferno para que saia da sua maldição e o liberto para este mundo. Eu invoco Mefistófeles)
Lendo o livro “O Histórico dos Primórdios da Magia” junto com Emma, descobrimos que Mefistófeles é o pai de Crystal. Um demônio extremamente perigoso e ardiloso que trabalha fielmente ao lado de Lúcifer capturando almas inocentes por meios da sedução, já que ele roubava corpos humanos atraentes para seduzir suas vítimas. Daí vem a explicação de como Crystal começou a se transformar em corpos humanos atraentes e de como Andras consegue se apossar também deste privilégio.
Emma permitiu que eu trouxesse o livro junto comigo para poder explicar tudo para meus parceiros e poder seguir com a investigação, tomando-o como base. Porém, minha prima foi bastante incisiva nas suas recomendações. Eu terei que proteger o livro com toda a minha vida e não permitir que caia em mãos erradas, pois é um instrumento extremamente valioso e que contém diversas magias nele também. Se for destruído, não terá outro para substituí-lo. Essas foram as recomendações que as amigas dela de Nova Orleans também passaram para ela, quando lhe deram o livro de presente.
Josh e Jake acordaram e logo fui trazendo-os para a realidade. Não podemos parar e temos que agir rápido nesse caso, pois o mal se aproxima.
- Ei, venham os dois aqui. – Chamei eles e logo vieram para perto de mim no sofá – Espero que tenham descansado bem, pois temos um grande trabalho para fazer.
- O que descobriu? – Josh pergunta intrigado.
- Isto. – Mostro o livro para eles – Fui à casa da Emma ontem e ela me apresentou isso. Aqui diz tudo o que precisamos saber sobre a Crystal. – Abro o livro na página que fala sobre a mulher – Descobrimos também que ela invocou um demônio, seu pai, Mefistófeles.
- O quê?! – Jake esbraveja e acaba cuspindo o café que estava tomando, se engasgando – Co... Como assim o maldito Mefistófeles, um dos mais malditos servos do inferno, é o pai dela?!
- Parece que os demônios também podem dar cria no inferno. – Respondo – Mas isso não é o que importa. O que devemos nos preocupar agora é que ela possivelmente já o invocou e trouxe ele para o mundo. Aquele pentagrama invertido na parede do escritório do fundo da boate é o portal que libertou Mefistófeles para o mundo dos humanos e agora ele pode estar zanzando por aí com um corpo de um homem humano atraente buscando sei lá o que?
Josh pega o livro das minhas mãos e começa a folheá-lo, procurando e lendo todas aquelas coisas que já li com a Emma.
- Nós não sabemos que planos a Crystal está planejando com o pai dela. – Jake se pronuncia, claramente amedrontado – Pode ser coisas absurdas, cara. Totalmente acima das nossas experiências. Eu não quero morrer nas mãos de demônios, não quero ser puxado para o inferno com eles. – Jake enche seus olhos de lágrimas. Eu também estava apavorado, mas não queria demonstrar pois queria criar coragem nos meus parceiros. – Eu sinceramente estou com medo do que acabamos nos metendo.
Mesmo entendendo todo aquele pavor nos olhos do meu amigo, não podia deixá-lo perder a sua força. Não podíamos contar com mais ninguém, nenhuma pessoa iria acreditar em nós a ponto de nos ajudar a resolver isso e impedir todo o mal que possa estar por vir.
- Calma, Jake. Sei que é muita coisa, mas precisamos fazer isso.
- Não somos super-heróis, Nathan! – Jake fica mais irritado – Não temos superpoderes, como aqueles heróis que supostamente apareceram brigando no Central Park uns meses atrás! Somos só policiais com o mísero poder de fogo de uma pistola. Esses demônios comem balas de pistola no café da manhã!
- Rapazes... – Josh chama nossa atenção, fazendo Jake se calar e nós dois olharmos para ele, que por sua vez, fitava friamente o livro em suas mãos – Aqui no final do livro, na folha de guarda da contracapa, dentro dela tem uma folha rasgada dizendo o seguinte: Quando um demônio poderoso do submundo é invocado para o mundo dos humanos, todas as forças poderosas do bem devem estar preparadas e prontas para o embate da luz contra a escuridão. Neste momento, o fim dos tempos se aproxima e deve ter suas consequências reduzidas, ou na melhor das poucas hipóteses, impedidas.
Um imenso silêncio ronda a sala enquanto olhamos uns para os outros, devastados para o que estava acontecendo, até Jake se pronunciar, dessa vez mais calmo, porém ainda amedrontado.
- Quer dizer que... Que a Crystal e o pai dela vão causar o... O Apocalipse?
- Apocalipse, Armageddon, Ragnarok, o fim dos tempos tem vários nomes. – Me pronuncio, sem demonstrar temor na minha voz, apesar de estar apavorado com o destino que aquele caso estava levando.
- Galera, eu não posso mais fazer isso... – Jake diz desconcertado. – Preciso que saiam do meu apartamento e levem a Bebe com vocês.
- Jake, nós somos os únicos que podemos impedir que isso aconteça um dia. – Falo, tentando manter o controle.
- Eu não quero morrer, Nathan! – Esbraveja, virando-se para mim – Eu tenho uma família e se isso vai acontecer, eu quero estar junto com ela e fugir sei lá para onde, antes que a catástrofe aconteça. – Vai em direção a porta, abrindo-a, fazendo menção para que eu e Josh saíssemos dali.
- Se esquecermos tudo isso e o Apocalipse realmente acontecer, não haverá mais família para você aproveitar, amigo. Não haverá mais ninguém.
Josh se levanta do sofá, deixando o livro no mesmo, logo se pronunciando, tentando manter a calma.
- Ele tem razão, Nathan. Não quer se arriscar e perder a vida e a família. Mas você também tem razão. – Vai em direção a Jake – O Nathan também não quer morrer. Nenhum de nós quer, mas os únicos que sabem do que está acontecendo somos nós e mais ninguém acreditará na gente. Somos a única opção agora...
- E se falharmos? E se mesmo com tanto esforço, o Apocalipse acontecesse depois das nossas mortes? – Jake pergunta com lágrimas de temor em seu rosto.
- Iremos morrer tentando. – Josh responde.
- Iríamos morrer como heróis. – Digo.
Neste momento, em um rompante, Bebe levanta do colchão da sala e dá um suspiro bem fundo, buscando o ar de volta. Tomamos um grande susto e corremos de volta para a sala e ver o que estava acontecendo com ela. Os olhos da garota de cabelos loiros estavam totalmente brancos, já voltando para a sua cor normal. Ela permanecia sentada no colchão. Tossia um pouco, logo se recompondo.
- Por que ela está acordada? – Josh pergunta.
- Ela deveria ficar desacordada por mais um dia, você deu uma dose alta para ela, Jake. – Digo sem entender.
- Eu sei disso, dei a dose certa para dois dias. Mas no corpo dela também tem um ser sobrenatural. Eu avisei que poderia haver margem de erro nos cálculos.
- Onde eu estou...? – Bebe diz meio tonta – Eu só me lembro do Andras invadindo minha casa e dizendo que voltaria para me buscar, depois de me dar uma surra...
- Calma. – Digo, me aproximando dela. – Você está na casa de um dos meus parceiros, Andras não conseguirá te encontrar aqui.
- Está enganado. Ele vai conseguir me achar. – A mulher se levanta com dificuldade, se apoiando no meu ombro – Meu cérebro e o dele estão interligados, ele só não consegue me localizar quando estou desmaiada ou se morrer. Soníferos não funcionam em mim por muito tempo, preciso que me matem.
- O quê?! – Josh se assusta, assim como eu e Jake também – Isso está fora de cogitação, moça.
- Nós precisamos de você! – Digo para ela – É o único ser que conhecemos que tem força suficiente para enfrentar outros seres sobrenaturais. Descobrimos que a Crystal invocou Mefistófeles, o pai dela, e juntos podem estar organizando o fim dos tempos.
- Eu sei disso. Sabia o tempo todo. Iria contar a vocês antes, mas não tive tempo. A qualquer momento, Andras irá sentir que voltei a consciência, se é que não já sentiu, e vai providenciar que eu não fale mais nada a vocês, vindo imediatamente a minha direção para me buscar, como prometeu.
Sem aviso prévio, a mulher se solta dos meus braços e segura as minhas têmporas com as duas mãos. Sinto um ardor absurdo na cabeça, como se estivesse queimando. Dou um grito de agonia e dor. Meus parceiros entendem aquilo como se fosse uma ameaça e tentam tirar Bebe de perto de mim, puxando-a, mas sem sucesso. Era como se tivesse grudado suas mãos na minha cabeça.
Finalmente entendi o que estava acontecendo. Bebe sabia que Zayn estava no meu corpo e dividindo a mente comigo e decidiu falar com ele, através do pensamento, antes que fosse tarde demais.
- Zayn, eu sei que está aí com ele. Preciso que você o ajude a encontrar a solução para esse pandemônio que está por vir. Não tenho tempo suficiente para falar tudo para eles agora.
- Como que vou poder fazer isso? Sou só um fantasma com alguns aprendizados de feitiços. Posso ser desintegrado a qualquer momento pela Crystal. Você é a mais forte por aqui.
- Não sou capaz de enfrentar demônios tão poderosos como eles. Sou forte apenas ao dia, pela noite sou vulnerável. O livro é a chave. Ajude eles a protegê-lo e não deixe a Crystal pegá-lo. Aquela garota, a Emma, ela tem muito mais a oferecer do que imaginam. E por favor, não deixem Andras tomar conta deste corpo de novo, estou protegendo essa garota enquanto posso.
- Farei o possível para acabar com isso, Ariel. (Esse era o nome verdadeiro do anjo celestial que habitava e protegia o corpo de Bebe contra mal).
- Não deixe Crystal ficar com aquelas almas inocentes que prende na boate. Vá atrás daqueles garotos que estão listados no caderninho, eles...
Antes que Ariel pudesse terminar de falar com Zayn, sinto um forte choque nas minhas têmporas que me faz gritar de dor. Bebe/Ariel solta a minha cabeça e o corpo da garota cai para trás, por cima de Josh e Jake, que estavam a puxando. Eu, com aquela dor infernal, acabei me desequilibrando e caindo de costas no sofá. Não cheguei a ficar desacordado, mas as minhas vistas estavam turvas e sentia uma forte dor de cabeça.
- Você está bem? – Zayn pergunta para mim através do meu pensamento.
- Mais ou menos, acima de tudo estou vivo. Mas o que aconteceu?
- Ela foi desconectada do seu cérebro a força. Esse choque forte que recebeu não aconteceria se ela estivesse no controle na hora de se desconectar da sua mente. – Ele dá uma pequena pausa – Vem perigo por aí, Nathan.
Bebe se levanta do chão, ajudando meus parceiros a se reerguerem também, logo se manifestando.
- Me encontraram! Andras está...
A garota para bruscamente de falar, mas ao mesmo tempo tenta continuar a sua fala, mas seus lábios aparentam estar se colando com o inferior e o superior. Podemos escutar a garota tentando berrar e não saindo uma palavra se quer. Ela estava nitidamente desesperada, como se soubesse o que estava prestes a acontecer.
Depois dos lábios colados uns nos outros, a boca de Bebe some completamente, substituída apenas pela pele lisa do seu rosto.
- Mas que porra que está acontecendo?! – Jake grita desesperando enquanto vê Bebe apontando para a janela atrás de nós.
- Nathan, cuidado! – Zayn me alerta na minha mente.
Olho para trás e sou acertado por diversos estilhaços de vidro do janelão da sala de Jake que acabara de ser quebrado. Consegui me jogar no chão e trazendo Ariel comigo para nos protegermos.
Consigo ver que Josh também se jogou no chão, mas se protegeu atrás do balcão da cozinha americana. Jake, por sua vez, foi acertado por cacos de vidro grandes e pontudos em algumas partes da frente do seu corpo, logo caindo no chão e procurando se proteger atrás do sofá, mesmo com seus ferimentos sagrando. Um estilhaço grande do vidro também acertou a minha perna, mas continuava me protegendo no chão, junto com Bebe.
Uma brisa gélida invade o apartamento e consigo ver aquela criatura com aparência semelhante à de Bebe, voando com suas asas negras, do lado de fora. Seus olhos estavam completamente negros e seu sorriso era terrivelmente diabólico e perverso. Seus cabelos ondulados e pretos esvoaçavam com o vento. O sol já tinha ido embora e nós nem tínhamos prestado atenção.
Estávamos em desvantagem. Era o pior momento para encararmos o anjo das trevas.
- Você fala de mais, Ariel. – Andras diz sorrindo, enquanto pisa no chão daquela sala com diversos pedaços de vidro.
A noite caiu e o mal estava sorrindo para mim.
Blood Scream: Ballad...
To Be Continued...
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