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História Boatos envolvendo um pai de menina - Qian Kun (WayV) - O maior medo de Kun retorna - História escrita por fireescorpion - Spirit Fanfics e Histórias
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História Boatos envolvendo um pai de menina - Qian Kun (WayV) - O maior medo de Kun retorna


Escrita por: fireescorpion

Notas do Autor


Eu amo a Laila, é isso.

Capítulo 7 - O maior medo de Kun retorna


Fanfic / Fanfiction Boatos envolvendo um pai de menina - Qian Kun (WayV) - O maior medo de Kun retorna







Nenhuma dor se equipara à dor de não ter o amor correspondido.

 

Bom, tirando isso, somente a dor que Kun sentiu quando teve suas partes íntimas atingidas por Rafa, por ele tê-la beijado sem nem ao menos se perguntar se ela queria aquilo ou não. Foi um grande vacilão. 


Ela nem mesmo parecia gostar dele, pois saiu de lá rapidamente e fechou a porta de seu apartamento instantaneamente. Bom, nunca achou que pudesse ser tão forte daquela forma, mas ela foi. 


– Senhor…


Ainda escorada a porta, fechou os olhos e respirou fundo, achando tudo aquilo uma loucura. Ele aparentemente gostava dela. Mas o que havia feito Kun mudar de ideia de uma hora para outra? 


Dormir nunca foi tão difícil. Passou a madrugada virando de um lado para o outro, inquieta, ansiosa, com raiva acima de tudo. Que merda de vida injusta era aquela? 


– Rafa, você tá fazendo errado! – Liam chamou a atenção dela pela décima vez naquela tarde. 

– Foi mal, eu só… 

– O que aconteceu? – Liam tirou os pesos das mãos dela. Os dois costumavam fazer academia juntos. – Está estranha desde hoje cedo. 

– É que o Kun me beijou. 

– Hein?! – o loiro soltou os pesos no chão de uma vez e o barulho alto que ecoou dali, chamou a atenção até mesmo de quem passava na rua. – Desculpa!! – sorriu sem jeito. 

– Ele perguntou se eu não queria passar a noite na casa dele… 

– Com ele? – Liam cerrou o punho. 

– Não, com a filha dele. 

– Ah tá! E você acreditou? – riu descrente. 

– Não, né?! Por isso eu fui embora de lá. 

– Ah! Que orgulho da minha garota! – Liam acabou pegando Rafaela no colo e ficou rodando com ela no meio da academia. Poderia sim ser a cena de um romance clichê bem de quinta categoria. 

– Mas, sei lá, tô confusa. 

– E quem não estaria? Você é mulher demais pra ele. 

– É, realmente sou. 


E foi nesse momento em que ela visualizou a sua imagem melhor no espelho da academia e percebeu que Liam estava certo. Rafa não deveria insistir tanto em alguém que aparentemente não sentia nada por ela, além de tesão.


– Como vocês puderam me apunhalar pelas costas? 


Kun apontou descrente do que ouviu. Thaynara não estava nem aí, já Taeil, se sentia um pouco mal por ter que mentir para o seu melhor amigo. 


– Você está fazendo a minha melhor amiga de palhaça, Kun! 

– Não! – ele se sentiu mal, porque era uma verdade irredutível. – Eu… eu acho que gosto dela. 

– Gosta? – Thaynara gargalhou alto. – Patético. Você e esse seu sentimento por ela. 

– Amor, pega leve – Moon quis intervir, mas ela jogou uma almofada no rumo dele. – Ei! 

– Fica na sua, aí! – exclamou autoritária. – Não vou tolerar esse tipo de coisa na minha casa. 

– Thay… 

– Nem vem, Qian! Você teve a chance e deixou passar. Agora deixa a Rafa viver a vida dela em paz.  

– Ah, odeio quando você está certa, Thaynara.

– De nada. 

– Mas eu só queria que ela… 

– Kun, segue em frente. 

– Tá, eu vou fazer isso, então. 


Ele caiu no sofá, todo desajeitado e triste porque não estava certo. Escutar o casal de amigos era de fato a melhor das escolhas. Jamais teria êxito em um relacionamento com Rafaela, então mantê-la longe dele era o mais sensato a se fazer. 


– Agora tira os pés do meu sofá! – Thay ralhou com ele. Não estava com a menor paciência para lidar com ele. 

– Aceita bolo? A Thay quem fez. 


Taeil deixou um prato com bolo de chocolate com castanhas, sobre a mesa de centro da sala. Thaynara, se sentindo traída, acabou indo até a cozinha e foi lá que ela achou o celular de Kun. 


Na hora um plano maquiavélico se passou pela mente dela e Thaynara não pensou duas vezes antes de pegá-lo e dar início ao maior dos problemas da vida de Kun. 


E nisso, uma semana se passou. Ele e Rafaela se cruzavam pelos corredores de onde moravam e agiam na maior naturalidade possível. Era como se eles não tivessem transado nas escadas do prédio onde moravam, ou se fossem extremamente atraídos um pelo outro. 


Tudo deveria ocorrer mais do que nem, porque agora tinha uma criança no meio de todo aquele dilema. Laila amava Rafa como se ela fosse a sua mãe biológica. Não tinha como negar, muito menos ir contra. Fora que Qian jamais ficaria entre as duas. Na verdade, ele amava quando Rafaela aparecia em seu apartamento para brincar com sua filha. 


Que nem naquela tarde onde Rafaela mal chegou do trabalho na editora e já foi para a casa de Laila. Por sorte conseguiu tomar um breve banho e vestir o que seria seu pijama naquela noite. 


– Rafa, eu fiz uma história! 


Laila exclamou animada, porém, estava sem jeito. Foi até a mais velha que estava no sofá, enquanto Kun começava a se preparar para fazer o jantar deles. Facilmente seriam confundidos com uma família feliz daqueles comerciais de margarida. 


– É sério? Que incrível! 


Laila correu até ela e sentou ao seu lado. Em suas pequenas mãos, havia um caderno pequeno com capa de sereias. Rafa anotou mentalmente que deveria comprar um igual, pois ficou apaixonada. 


– Eu até desenhei também. Quer ver? 

– Claro que eu quero, meu anjinho. 


Afagou os cabelos dela e se virou brevemente para Kun. Ele estava tão satisfeito de ver sua filha ao alegre e comunicativa. Os dois trocaram um olhar gentil, ambos alegres com o bem estar da pequena menina. 


– Seus desenhos estão bonitos, Laila. 


Observou um homem mais velho e uma criança, ao lado, um pequeno texto. Rafaela sabia que era a família dela e acabou ficando receosa do que leu ali. 


– Essa é a história de um rei que vivia solitário após o amor de sua vida ir embora. Ele tem uma filhinha que se chama Lisa. 


Na hora Kun travou e largou tudo o que fazia na cozinha, para prestar atenção no que sua filha dizia. Geralmente Laila era a criança perfeita, não dava trabalho, mas ele sabia como isso poderia vir a afetar ela futuramente. 


– A Lisa fica muito mal quando a rainha vai embora sem nem ao menos dizer o porquê. Na verdade, a Lisa nunca soube, mas a rainha odiava ela. Não a considerava sua filha. 

– Laila… 

– Deixa ela continuar, Kun. É uma história muito interessante. – Rafa o repreendeu antes mesmo dele chegar ali. 

– Bom, a rainha foi embora e isso afetou muito o reino. As pessoas não eram mais felizes. Muito menos o rei, que fazia de tudo para esconder o quão mal ficou com a fuga da rainha. 

– Ele teve que ser muito forte, não? 

– Sim, ele cuidou de tudo sozinho e deixou até mesmo pra lá o amor. Não gostava de mais ninguém e assim o rei e a princesa Lisa ficaram tristes. 

– E eu imagino que seja agora que a história se torna feliz, certo? – o semblante triste de Laila mudou. Ela deu um enorme sorriso, mostrando os dentinhos separados. 

– Sim! O rei conheceu uma nova princesa e eles se dão muito bem. Disse também que está apaixonado por ela. 

– Interessante. Pra quem ele disse isso? – Rafa olhou brevemente para Kun e ele estava pálido. 

– Para um amigo dele. Ele acha que a Lisa não escuta o que ele diz com o duque, mas ela sempre escuta. 


Ali Kun engoliu seco e Rafaela sentiu as mãos suarem. Afinal de contas, ela poderia ter escutado a conversa dos dois semanas antes, quando ele a convidou para sua casa no meio da noite. 


– Continue, meu amor. 

– Bom, o rei está apaixonado, mas não sabe o que fazer. Mas o bom é que essa princesa trouxe muita felicidade ao rei e a Lisa. Os dois amam ela demais. Ela é engraçada, bonita, ama pijamas de desenhos. 


Rafaela encarou seu pijama da Mulher maravilha e quis sumir. Era óbvio demais. 


– E o que mais? 

– Bom, eu escrevi apenas isso. 

– Você foi ótima, Laila. Que tal eu fazer uma capa bem bonita para o seu livro, hein? Depois você pode pedir para o seu pai ler ele pra você a noite. 

– Sério? – ficou animada, pulando no colo de Rafaela. – Eu quero sim! 

– Então faremos assim, eu vou conseguir com o meu chefe, um dia para te levar lá. 

– Pai, eu posso ir? – correu até ele, toda manhosa e risonha. 

– Ah – acabou rindo também. – Claro que pode, meu amor. 

– Oba! 


Laila conseguia ser a alegria deles. Fazia até mesmo que Kun esquecesse que não deveria ter medo de se relacionar novamente, e que Rafaela deveria ponderar mais em suas escolhas para seu futuro. 


– O papai tá fazendo torta de chocolate pra você. 

– Obrigada, papai! – abraçou as pernas dele, deixando Kun bobo por ter algo tão maravilhoso em sua vida. 


O som de batidas na porta chamou a atenção de Rafaela. Ela ficou de pé e foi até lá. Abriu a porta de deu de cara com uma mulher na faixa dos trinta e cinco anos. Extremamente bonita e muito bem vestida, mas não escapando do ar de superiodade e acima de tudo, superficialidade. 


– O Kun está? – perguntou num tom desdenhoso. 

– Ah, sim – Rafa ficou sem entender o que aquela estranha estava fazendo ali. Ele não seria louco de marcar um encontro quando ela estivesse ali e ainda mais com Laila. – Quem é você? 

– Eu – ela ajeitou as madeiras louras acinzentadas. – Segundo ele, sou o amor da vida dele. 

– Você é a mãe da Laila? – Rafa apontou descrente. 

– Exatamente. Você deve ser a babá, né? – a mulher passou para dentro e fez que seu corpo empurasse o de Rafaela. – Pode ir embora. Eu voltei pra ficar e não será mais necessário seus serviços. 


Fechou a porta com tudo na cara de Rafaela, atingindo o nariz dela em cheio. 








Notas Finais


Ala a ex saindo dos infernos


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