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História Boku No Hero - Black Bunny - Capítulo VIII - História escrita por Donna1987 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Boku No Hero - Black Bunny - Capítulo VIII


Escrita por: Donna1987

Capítulo 8 - Capítulo VIII


Capítulo VIII

                Serenidade. Calor. Ansiedade e tédio era o que poderia descrever tão perfeitamente o garoto.

                Escalando tão calmamente o pequeno prédio que até mesmo o mundo em sua volta poderia parar. Ele se sentou sobre a beirada e começou a olhar as estrelas, quase a se deitar sobre o chão. De seu pequeno cinto de utilidades ele puxou um suco de morango de caixinha, infelizmente, estando quente. Choramingando ele furava-a com o canudinho e abria a capa protetora em seus lábios, começando a tomar o suco de forma calma.

                Quando falaram sobre virar um vigilante sua mente se encontrava em batalhas épicas e emocionantes, do vilão contra o vigilante.... Mas na realidade isso era incrivelmente chato e tedioso. Era como se fosse a quebra de sua expectativa em ser um herói.

                Seu beicinho crescia enquanto ele se forçava a tomar o resto de seu suco. Ele deixou a caixa ao lado ao fechar novamente a parte inferior de sua máscara. Ele olhou para cima com bastante calma, piscando lentamente enquanto reclamava sobre as luzes da cidade atrapalhar a ele ver suas estrelas.

                Claro. O primeiro dia de vigilante deveria ser super hiper mega legal, certo? Mas infelizmente não passava de não ter absolutamente nada a se fazer. Somente para seu desgosto, para não falar que ele está mentindo, o pobre vigilante que se encontrava sozinho no telhado teve que conter sua animação e saltar a implorar por um autógrafo a alguns heróis.... Afinal, ser vigilante significa sigilo....

                Ele suspirou novamente. Ele puxou seu celular de um dos bolsos de seu traje, checando o horário é com uma surpresa em seu semblante ele o guardava. Ele se levantou em um pequeno pulo enquanto deu tapinhas sobre a própria bunda, querendo limpar a sujeira que ali poderia ter. Sem graça ele pegou a caixinha usada e a jogou lá embaixo, mirando em um cesto de lixo, mas infelizmente errado. Ele gostaria de ir lá e pegar? Sim. Ele o fez? Não!

                Sua corridinha começou-se de forma rápida e com um impulso ele saltou. Cruzando o ar ele mexia seus braços como se tentasse nadar, caindo de peito sobre o parapeito do prédio ao lado. Ele arfou de dor enquanto fazia força para se elevar, passando sua perna direita para cima antes de finalmente empurrar o resto de seu corpo. Somente ao se levantar ele olhou para o lado, agradecido por ninguém ver essa cena. Se Gran Torino o visse com toda certeza o espancaria até a morte. Afinal, suas palavras doces estavam gravadas em sua mente “Se quebrar um osso eu vou ter certeza que o curar para quebrar novamente.”.

                 Disparando uma outra vez, graças a escuridão, sua roupa se tornava basicamente invisível sobre os altos prédios e aonde a iluminação não o atingia. Ele saltava sobre uma das beiradas e se agarrava a um dos canos de água em sua lateral, escorregando para baixo de forma quase elegante, tirando a parte de cair. Ele deixou todo seu peso bater contra seus pés e com outro arfar de dor ele caia de bunda sobre o chão, resmungando algo doloroso ao se levantar novamente.

                Ele se apoiou sobre a parede ao se erguer novamente. A parte mais importante de saltar sobre lugares altos? Aprender a cair. Como se aprende a cair? Obviamente com prática! Então Midoriya tinha que literalmente se ferrar para aprender a fazer as coisas direitos. As lições de Gran Torino eram tão inspiradoras para ele.

                Caminhando novamente para a “base” o garoto parecia ouvir tranquilamente o som de algo. Ele se forçou a parar e escutar melhor, somente para ouvir gritos de alguém em socorro. Seus olhinhos pareciam ganhar um brilho enquanto estrelinhas e cometas o cercavam de tão animado que ele se encontrava. Seu corpo pareceu agir sozinho ao correr entre os becos mal iluminados da cidade.

                Sua máscara impedia que o odor e o fedor do ambiente invadisse suas narinas. De forma tão calma, apesar de sua empolgação, ele apertava o botão “Mudo” em sua máscara. Os barulhos de gritos começavam a soar de forma mais alta, acompanhadas do que parecia ser uma briga.

                Sua corrida foi interrompida por uma suave grade de metal, da qual ele a olhava sem ter um pingo de desafio, escalando-a rapidamente e saltando contra o chão, continuando a correr. Ele tinha a falsa sensação de estar andando em círculos, mas somente com o ver de uma bolsa sobre o chão ele sabia que estava perto. Ele continuou a correr naquela direção e logo conseguia observar a luta. Sua animação desapareceu na mesma intensidade que ele virava a última quina entre os becos.

                - Boa sorte da próxima vez rapazes. – Com sua fala elegante, Midnight, terminava de os amarrar com pequenas algemas. Ela checava para garantir que todos estavam amarrados é com um sorriso suave ela se virava para a mulher em pânico. – Está machucada?

                - Estou bem. – Gaguejou ao apoiar a mão sobre o peito. Seu coração provavelmente estaria acelerado.

                - Espere aqui. Vou pegar sua bolsa. – Se virando para caminhar para a quina Midngiht o observava.

                Por um breve momento os olhos da heroína proibida para menores e o garoto mascarado e desconhecido se cruzaram. A mulher o olhava com confusão enquanto um pé do garoto recuou para trás, como se ele planejasse correr a qualquer momento.

                - Hmm.... – A mulher caminhava com calma em sua direção. – Você é realmente fofo! – Ela concluiu ao bater sua mão em uma palma, deixando o garoto confuso com a comemoração. – Acho que atrapalhei sua estreia, certo?

                Timidamente ele acenava positivamente com a cabeça.

                - Tímido? Isso realmente o deixa ainda mais fofo! – Ela cantarolava ao cruzar o novo herói, pegando a bolsinha do chão. – Qual seu nome de herói?

                Claro. Quando se trata de vigilantes normalmente você espera visuais sujos e nada profissionais ou até mesmo caro. Mas o caso de Midoriya era peculiar. O garoto em si usava roupas de heróis profissionais ou algo semelhante a isso. Portanto, Midnight, parecia estar o confundindo com um herói a fazer sua estreia.

                Izuku negou com a cabeça e se mantendo tão calmo ele apenas retornava para o beco que havia ido. Midnight nem tentou ir atrás dele, voltou a ficar com a vitima até as autoridades chegarem.

                Curiosa a mulher apenas olhava superficialmente sobre os novos heróis que se formaram recentemente, afinal, a figura que ela encontrou era desconhecido para ela. Sem demorar a viatura havia chegado e os policias levavam os criminosos adormecidos para o banco de trás. Midnight aproveitou esse momento para se debruçar sobre a janela do motorista.

                - Algum dos cavaleiros conhece o herói que parece um coelho fofo? – Ela perguntou com um sorriso sedutor. Dava-se para ver o rubor surgindo em frente a dupla policial que tentava a encarrar nos olhos.

                - Mirko?

                - Não. Ele usa uma roupa de coelhinho. Preto. Totalmente preto. Tem até um rabinho. – Ela detalhada ao fazer movimentos exagerados acima da própria bunda. Claro que os olhares dos homens iam até lá.

                - Desculpe, mas não tem ninguém com essa discrição.

                - Estranho. Mas obrigados queridos. – Ela piscou ao se afastar. Deixando o carro ir embora.

                Bom. Se ele era um novato fazia sentido ele não estar registrado ainda. Com um sorrisinho travesso a mulher apoiava o polegar sobre a própria bochecha.

                - Espero que me perdoe por roubas sua estreia, coelhinho. – Ela cantarolou ao voltar para sua patrulha.

 

                - Que inferno... – Resmungou Midoriya enquanto saltava o pequeno portão da case de Gran Torino.

                Caminhando para a porta dos fundos ele lentamente retirava sua máscara, bufando de forma baixinha enquanto entrava dentro da casa. O velho já estava o esperando a tomar uma pela xícara de café. All Might acabava de chegar e olhava com expectativas para Midoriya.

                - Vejo que não quebrou nada. – Resmungou o senhor de idade ao se levantar de seu assento.

                Ele caminhava com auxilio de sua bengala em direção ao garoto. Parando em sua frente ele fez sinal para o outro se abaixar, e já se preparando para o pior, o esverdeado de fato se abaixou e fechou os olhos. Mas para sua surpresa um pequeno cafuné era lhe dado. All Might parecia empalidecer naquele momento.

                - Você já está pronto para sair da minha casa e fazer as coisas sozinhos. – Ele resmungava enquanto caminhava em direção a All Might. – Aqui não é hotel. Se vai fazer o garoto trabalhar com essa idade que seja na região da casa dele.

                Com seu humor amargo ele ia para o quarto.

                - É já está tarde! Aonde já se viu fazer um senhor de idade permanecer acordado até essas horas? Se eu morrer vou culpa-los! Amaldiçoa-los! – A porta se fechou com força. Apesar de sua ameaça as palavras pareciam vazias em comparação ao que ele realmente fazia.

                - Isso e ele falando que não tem mais nada para te ensinar. – All Might disse pensativo. Mas sorrio. – Então acho que a partir de amanhã você pode se tornar um vigilante! Ah! Vamos que temos que te passar pela janela. Você tem aula hoje e se sua mãe souber que estou te fazendo ficar acordado até quatro horas da manhã.... Que Deus tenha pena da minha alma.

                Midoriya apenas deu um sorriso culposo ao fugir de casa. Ele logo ia ao banheiro se trocar.



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