– Eu não acredito que eles perderam o final do jogo pra transar...
Sakura estava de boca aberta, como se os dois tivessem cometido o maior pecado do universo ao deixar de ver o arremesso do Luis Severino. Ou pior, por terem perdido o momento espetacular que A-Rod rebateu uma das bolas com mais efeito, que já vi em minha vida, de maneira mágica. Ou quando... Enfim, foram muitos momentos que deviam ser aproveitados, mas nada que um bom momento de sexo não justifique. Essa é a minha opinião, para Sakura o negócio é diferente.
Na realidade, sexo e Sakura eram duas coisas complicadas. Ser uma garota de programa por tanto tempo a deixou mais sentimental, além da sensibilidade que a menina já tinha. Por isso, ela me disse que um dia me falaria quando estivesse pronta para se entregar a mim. Percebi que ela queria saber se eu realmente a queria, e não fosse aquele tipo de cara que só quer te comer uma vez e depois esquecer.
Eu entendi, afinal, todos temos nossos traumas.
– Não duvido que se esqueceram que estava tendo um jogo. – Fui sarcástico.
– Por que resolveram vir então? – Ela realmente não entendia o porquê, o que a deixava incrivelmente mais fofa. Como se aquelas tatuagens e sua antiga profissão nunca tivessem existido e, dessa forma, ainda fosse uma garotinha loira e ingênua.
– Talvez o plano de Suigetsu sempre fosse esse. – Comecei a brincar, – ir para o estádio completar a lista de locais inéditos para transar com a Karin.
Ela segurou a risada.
– Você não devia fazer piada, eles esqueceram sua cerveja!
– Perdão pai, eu errei em confiar naquele albino... – Suspirei fingindo orar.
A multidão aos poucos saía, como um formigueiro desorganizado, do estádio. Não acharíamos o casal de maneira alguma, por isso peguei meu celular para avisar que era melhor nos encontrarmos no carro. Sakura não estava nem um pouco animada para sair naquele momento de fervor, pegamos duas latinhas com o ambulante que passava e esperamos o tumulto dissipar um pouco.
Continuamos sentados em nossos lugares na arquibancada vendo as líderes de torcida fazerem incríveis saltos e performances bem ensaiadas. Tocavam música eletrônica e nos telões víamos as meninas pulando com seus pompons em zoom.
– Quando eu era criança queria ser muitas coisas, – ela confessou segurando minha mão e encostando a cabeça em meu ombro. – Uma vez pensei em ser líder de torcida...
– Ainda bem que não seguiu esse caminho, – ela riu da minha piada.
– Definitivamente ia ser um dos piores erros da minha vida, – sorriu como se fosse minha cúmplice. – Eu não sou boa com multidões, não mesmo!
– E não ganha tão bem quanto uma tatuadora profissional manjadora...
Ela não parava de gargalhar, qualquer um conseguia ver sua felicidade. Um sorriso tão brilhante que não tinha como não reparar. Definitivamente, eu estou apaixonado. Muito.
– E você?
– Eu queria ser vaqueiro, e ter uma filha de cabelos rosa... Não... Pera, é loiro mesmo; – ela apertou meu braço com força, e eu gemi um ai pra ela. – Que foi? Tô falando sério!
– Não tá nada... – Ela resmungou fechando a cara.
– Certo, – comecei a falar e ela prestava atenção em cada letra. Seus olhos verdes encaravam os meus com curiosidade. – Quando eu estava no fundamental era muito apegado a bolinhas de gude... – Um vinco se formou entre as sobrancelhas dela, me fazendo rir. – Uma vez, encontrei uma que parecia um planeta lilás; eu me encantei no instante que a vi. Parecia o reflexo do universo. E então, meus desejos em saber sobre galáxias e buracos negros surgiram... Mas como pode ver, não tive a oportunidade de seguir adiante, porque tive muitos obstáculos que atravessar...
Mais um de meus segredos foram descobertos pela mulher de cabelos rosa. Sakura me conhecia desde pequeno até o dia que segurei Shiro gelada em meus braços. Tantos sentimentos me assolavam alguns infinitamente tristes, e outros extremamente calorosos. Não acreditava que já havia dito tanto para Sakura, no entanto, em nenhum momento ela conseguiu se abrir inteiramente para mim. Infelizmente, esse sentimento já estava me atordoando.
Quando será que ela iria contar sobre ela? Mais do que simplesmente contar qual é sua cor favorita, eu precisava de algo mais profundo, eu precisava dela completamente.
– Já pensou num mundo onde tudo desse certo?
Encarávamos as dançarinas dando seu melhor quando ela perguntou isso. Talvez fosse um pergunta retórica, mas de qualquer forma eu tinha a resposta exata.
– Foi meu maior passatempo durante cinco anos... – Suspirei sem tirar os olhos do enorme telão onde uma loira pulava elegantemente em cima de um cara forte. Acabei revelando mais um segredo para ela.
Então, senti as mãos dela irem até meu maxilar puxando-me delicadamente para que a olhasse nos olhos. Eles estavam brilhando mais que o normal, ela era sensível demais; quando lhe contei sobre como tinha parado na cadeia ela chorou uma boa meia hora reclamando como esse mundo era injusto. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa para que ela não chorasse, nossos lábios se juntaram.
Posso reclamar que ela é complicada sobre sexo; mas a cada beijo que ela me oferece sinto-me renovado. Como se eu estivesse ganhando um pedaço dela; um segredo. Sua língua não procura desesperadamente por prazer, por loucura. Ela simplesmente buscava por amor e compaixão. A luxúria foi chegando aos poucos, ao passo que intensificamos nosso beijo. Mas, inicialmente, é como se nossas almas se ligassem e pudéssemos sentir um ao outro.
E senti o quanto ela sofria com meu sofrimento, como ela me amava. E, da mesma forma, queria que ela soubesse que eu a amava demais. Cada beijo desse valia muito, as mãos dela caminhavam por entre fios de meus cabelos, encaminhando nosso beijo para algo mais intenso. Ela mordiscou meus lábios, e eu levei minha mão até a cintura dela ajeitando-me na cadeira desconfortável do estádio.
– Sasuke, – ela me olhava vermelha e arfava, depois que nos separamos em busca de ar. – Eu... – Os olhos dela não me enganavam, estava nervosa e apreensiva. – Eu... Quero ficar com você...
Não consegui responder no mesmo instante porque meu cérebro teve que processar a ideia. Ficar? Ficar beijar mais, ou ficar-ficar?
– Ficar?
Ela levantou da cadeira, e segurou minhas mãos para me ajudar a levantar da cadeira. Parecia pensativa sobre minha pergunta, mas o estádio já estava bem vazio comparado há dez minutos. Continuou de mãos dadas comigo, enquanto caminhávamos em silêncio com as últimas pessoas que faltavam para esvaziar o estádio.
– Foi isso mesmo que você entendeu, – finalmente ela me respondeu. – Eu gosto muito de você!
Nesse momento comecei a contar quantas latas de cerveja ela havia tomado. Pensando que ela havia me acompanhado com o Suigetsu, talvez estivéssemos na décima quando ele foi comprar mais... Era o suficiente para deixar as pessoas um pouco mais soltas.
– Eu também gosto muito de você, – disse abraçando-a, ela parecia tão frágil perto de mim. Seu corpo pequeno e esguio se acanhou contra o meu. A última coisa que eu queria era ferir mais o coração dessa garota que estava aquecendo a mim. – Mas, não precisa fazer isso só por mim...
E cheguei à seguinte conclusão: depois que mencionei o tempo que passei na cadeia e a lembrei que eu não transava há um bom tempo. Ou seja, como ela está bêbada agora deve achar que eu preciso desesperadamente disso. Sim meus caros, eu estava procurando desculpas para sustentarem minha incredulidade.
Claro, eu preciso. Mas se fosse outra garota já teria acontecido, se eu quisesse outra garota eu teria feito; mas o problema é que eu quero Sakura. Quero Sakura completamente... Quero a alma e o corpo.
– Eu quero.
Meu coração passou a bater mais rápido e minha respiração descompassou. Minha mão ficou gelada, e, lembrando os tempos da adolescência, suava entre os dedos. Não paramos de andar a nenhum momento, alguns ambulantes ainda vendiam suas coisas; mas estávamos concentrados em seguir o caminho que levava ao carro.
– Você é tão bom comigo, e às vezes esqueço o tanto de coisa que você passou, eu sou a pior...
– Não é para ficar comigo por dó. – Fui mais seco do que pensei que sairia.
– De jeito algum!! – Ela gritou, e depois continuou com a voz baixa. Pareceu se repreender sozinha por aumentar o tom de tal forma. – Eu queria ter certeza, mas não tem mais o que esperar... Não tem o que comprovar... Você me disse tudo, se abriu profundamente... Tornou-se mais que um amante, se tornou alguém em que posso confiar... – Ela engoliu em seco, e umedeceu os lábios. Àquela altura havíamos parado e nossos olhos se encaravam em outro mundo. – Eu te amo.
Foi o que ela disse. E foi o suficiente para Uchiha Sasuke segurar no pequeno rosto daquela mulher, e a trazer para si amavelmente. Tão amável que eu não sabia exatamente como a beijar; eu não soube como trazê-la para mim. Nossas testas se tocaram, as respirações estavam rápidas, os narizes gelados pela brisa noturna começaram a se aquecer de tão próximos e nossos lábios teimavam em se tocar lentamente.
Mais que especial; aquele momento nos levou a um local onde só havia ela e eu. Onde apenas nosso amor existia e nesse lugar eu não parava de sorrir. Nossa felicidade se misturava num beijo caloroso que nos aproximava ainda mais. As mãos dela envolta de mim, e as minhas ainda segurando seu rosto delicado.
– Eu te amo, Sakura. – Confessei para ela no momento em que nos separamos. – Mais do que eu imaginei que poderia amar alguém...
Então, seguimos para o encontro do outro casal.
*
Não foi surpresa os encontrar se atracando contra o carro; mas foi uma cena pesada que eu não precisava ver aquela altura. Suigetsu com as mãos por baixo da blusa dela, e ela beijando o pescoço dele. Será que nunca iam se confortar em uma cama? Quem sabe um sofá? Mas de qualquer forma, em um lugar privado onde ninguém pudesse os pegar em um momento tão íntimo.
Sakura ainda estava aninhada em meu braço, mas se soltou para pigarrear alto para que a irmã abrisse os olhos e encerrasse aquele beijo voraz.
– A vitória foi esmagadora, – Sakura começou a falar chamando a atenção do casal que lentamente foi se separando. – Pena que vocês perderam...
– A fila de bebidas estava enorme, – Suigetsu sorriu ironicamente, e a mulher ao seu lado que ajeitava a saia riu baixinho.
– Maninha, ‘se não tem noção da fila... Parecia que todo mundo queria tomar uma breja gelada...
A rosada abriu a porta de trás do carro cansada de ouvir papagaiada dos dois malandros. Logo, todos entraram no veículo, cansados e prontos para voltar para casa. Karin novamente ligou o rádio colocando na rádio de Rock da cidade.
– Mas sério, – Karin se virou para trás nos encarando. – Vocês demoraram demais pra voltar! Pior que a gente...
– Estávamos esperando aquela multidão horrorosa passar! – Sakura resmungou.
– Aproveitamos e vimos as líderes de torcida darem um show. – Comentei com Suigetsu a minha frente.
– Elas estão melhores do que no ano passado?
– Você não faz ideia cara...
Então olhei para Sakura que estava fazendo um enorme bico, apertei a bochecha dela para que ela desmanchasse aquele bico e desse um risinho. Acabou funcionando, e foi um risinho tão convidativo que acabei a beijando.
A partir dali não nos importamos com o caminho que Suigetsu pegou.
O tempo da viagem do estádio até a casa das meninas foi rápido, ou eu e Sakura estávamos tão entretidos que não percebemos o tempo passar. Tanto, que quando Suigetsu estacionou o carro na frente da casa das Haruno pensávamos que era outro farol vermelho. Nosso beijo de despedida foi melancólico, e eu já estava pensando em chamar um táxi para não terminarmos aquela noite.
Foi aí que o Suigetsu virou para trás.
– Cara, você se importa de pegar um táxi para casa?
Hmm? Não respondi querendo saber o que o albino ia aprontar com o carro de Naruto.
– Eu quero levar a Karin naquele lugar... – Ele sorriu sem graça, aquele lugar.
– Tudo bem, – naquele lugar... Ficou ecoando em minha mente por um longo tempo; e antes que viesse em minha mente onde era, eu já estava entrando na casa das Harunos com Sakura.
Sentei no sofá, enquanto ela trancava a porta. Tirei os sapatos e me aconcheguei ao braço do sofá. Ela foi até a cozinha pegar duas latinhas de cerveja para aproveitarmos o resto da noite, e somente então sentou ao meu lado.
– “Naquele lugar” – ela suspirou, ficando entre minhas pernas e olhando em meus olhos curiosa. – Sinto que é só mais uma desculpa...
– Quem sabe, – acabei rindo. Definitivamente os dois não prestavam, mas o jeito que ele falou; e a maneira que estava próximo de Karin, não parecia que era só uma desculpa. – Mas existe um lugar importante...
– Existe?
– Uhum, – eu disse atiçando ainda mais a curiosidade dela em saber mais sobre nós. – O local onde juramos nos unir...
Ela tomou um longo gole da bebida gelada entendendo aonde eu queria chegar. Ela sabia que se tratava da vingança contra os verdadeiros assassinos de Shiro.
– Acho que todo mundo tem um lugar assim, – foi mais um dos raros momentos que vi os olhos de Sakura no passado. Talvez essa fosse uma das características que me fizeram acabar apaixonado por ela, pois ela sempre estava de olho no futuro para seguir sua vida bravamente. Ela sabia que o passado já havia acontecido e não podia fazer nada para muda-lo; nós, por outro lado, queríamos vingar o passado. Shiro deve nos odiar a esta altura. – Sabe, antes de conhecermos Hinata, nossa vida era difícil... Na verdade eu que causei o problema, – ela confessou. Seu rosto ficou vermelho, não tinha orgulho algum do que contava. – Fui encantada por um mundo que nunca iria me agradar e, minha irmã, para me ajudar... Preocupada porque eu voltava para casa todo dia com um roxo novo – ela desviou o olhar, mas segurei em sua mão carinhosamente. Meu sangue esquentava em ódio. – Acabou comigo no mundo da prostituição, ela era mais despojada, e conseguiu tirar os olhos do cafetão de mim; o agradando com o belo serviço que fazia. – Os fragmentos de suas memórias surgiam aos poucos, tudo para me contar de seu lugar secreto. – Mas, ele se enjoava fácil demais, comigo foi assim também, e ela apareceu com o primeiro hematoma... Ela fez de tudo pra esconder, sabe? Mas eu vi...
Ela segurou forte em minha mão, e seus olhos continham as lágrimas.
– Um dia, Kimimaru a pegou pelos cabelos com raiva na frente de todos... – As mãos de artista seguraram mais forte do que já estavam em mim e, em suas palavras e expressões, o porquê de deixar o que estava no passado quieto. Era dor demais. – Ele... Foi terrível, mas eu não podia deixar como estava... Fui para cima dele... Acabou em uma briga horrível, dolorosa... – Então, ela soltou minha mão e tirou a blusa me mostrando seu sutiã preto de renda, engoli em seco. Uma enorme cerejeira estava tatuada em sua costela. Os galhos eram graciosos e delicados, o tom de rosa era pastel e as flores eram uma mais cuidadosa que a outra.
Ela pegou a minha mão e tocou em um local em sua barriga onde o tronco da árvore descia para sua virilha. Apenas ao toque eu percebi, era mais gelado e mais volumoso. Se não houvesse desenho qualquer um notaria a cicatriz. Provavelmente uma facada na hora da briga.
– Com sangue escorrendo por aqui, – ela ainda segurava a mão por cima da minha. – Nós conseguimos fugir, – não a obriguei a falar como aconteceu. – Não quis ir para um médico, contar que meu cafetão tentou me esfaquear? De jeito nenhum...
Assenti, e comecei a acariciar a tatuagem seguindo seu desenho.
– Sangue e choro se misturaram naquele dia, então estávamos no mirante que dá para a praia, perdidas, no carro do idiota – ela riu fraco. Eu imaginava como elas haviam conseguido roubar um carro. – Karin conseguiu bater na cabeça dele, e roubamos a chave do carro, ninguém ligou para gente, mas sim pra ver como o idiota estava...
– Vocês são mais forte do que aparentam...
– Você não tem ideia, – ela segurou meu rosto. – Mas no fim, aquele mirante virou nosso abrigo. Sempre que alguma coisa acontecia, íamos para lá... Ficar juntas.
– E o cafetão... Kimimaru... Não foi atrás de vocês?
– Foi aí que procuramos Hinata, – nossos olhos estavam hipnotizados um no outro. – Já começava a ser poderosa, ela nos garantiu proteção, e deixou que pagássemos nossas dívidas com o lucro de nosso trabalho... Foi aí que a Karin inventou de começar a procurar serviços que pagavam melhor... E, ele tinha coisas mais importantes para resolver, dizem que o prostíbulo era só para passar tempo. – Havia acabado, não queria tirar mais nada da boca da forte garota a minha frente. Eu estava impressionado com o quanto ela havia se aberto comigo, deixou-me tão feliz.
– Eu te amo, – reforcei. As mãos dela que já estavam em minha mandíbula, puxaram-me para mais próximo. Nossos olhos se fecharam no momento que nossas bocas se colaram, entrando num beijo sensível e caloroso.
Devagar, as mãos dela desciam pelo meu pescoço até as pontas de minha camiseta para levantá-la; eu a ajudei ao final. Os olhos verdes mediam meu corpo, em seguida engoliu em seco e a respiração passou a ficar mais rápida. Envolvi em mais um beijo, deixei novamente que minha mão acariciasse as marcas tatuadas em sua pele sensível. Senti o corpo dela tremendo pelo toque quente, e em resposta suas mãos foram aos meus cabelos os puxando com força e intensificando nosso beijo.
– Você quer... – Tentei perguntar para ela se o que estávamos começando era realmente o que queria, mas ela não deixou que eu terminasse de falar.
Ela fez questão de me calar com mais um beijo, um molhado e voraz. Ela mordia meus lábios e me chupava, desceu seus beijos até meu pescoço o chupando com força. Gemi em resposta, ela era muito gostosa. Acariciei seus cabelos macios em seguida, passando minhas mãos por suas costas e abrindo o sutiã dela. Quanto mais ela sentia eu me contrair e minhas intenções, mais ia descendo seus beijos. Lambeu meus mamilos, os mordiscou e meu membro passava a pulsar mais forte ainda contra minha calça.
Evitei que ela descesse mais segurando em seus pulsos, lentamente fui a deitando no sofá, e retirei o sutiã dela o jogando no chão. Ela gemeu frustrada quando me viu abrindo seu zíper e descendo seu shortinho curto, revelando mais uma tatuagem no início de sua coxa.
– Tem mais alguma que eu ainda não vi? – Ela estava esparramada no sofá sorrindo, enquanto eu estava sentado entre suas pernas tirando seu short pelos pés.
– Essa é a única que você ainda não viu. – Depois de jogar o short, passei a mão pela tatuagem, era uma raposa tribal, com detalhes prateados e vermelhos, e ao lado em símbolos japoneses algo estava escrito.
– Uma raposa? – Aquilo chegou a ser cômico.
– Foi a minha primeira tatuagem, de quando saímos daquele lugar... – Ela olhava diretamente em meus olhos, envergonhada. – Sabedoria, está escrito... Sou apegada as crenças japonesas... Tanto que a maioria das minhas tatuagens tem esse tema...
– Por que nunca me contou? – Meus dedos corriam lentamente até a calcinha branca de rendinha, eu sorria safado.
– Porque... – Ela ficou mais vermelha, e minha mão alcançou a intimidade dela por debaixo do pano fino – ahh...
Ao invés de me responder ela gemeu, gemeu gostoso para mim. Apenas afundei meus dedos mais nela, sentindo todo o melado que ela soltava. Circulei seu clitóris lentamente, sentindo cada pedacinho dela.
– Por quê?
– Hm... Eu... – Estava torturando-a deliciosamente. – Depois de tudo de... Ouvir... A história de vocês... Ah...
– Depois de ouvir nossa história? – Puxei a calcinha de lado mostrando toda a beleza dela para mim. Ajoelhei-me de maneira a me inclinar perfeitamente sobre ela, então a abocanhei. Deliciosa, não havia mais o que pensar sobre ela. Estava ficando mais louco; como conseguia ter um sabor tão gostoso? Chupei-a com vigor, lambi e mordisquei.
– Co-omo... Eu poderia... Dizer... Isso... – Já não ouvia mais suas palavras, mas seus gemidos formavam uma maravilhosa melodia para meus ouvidos – ahh, Sasuke...
Então concentrei a língua em seu clitóris e o dedo na cavidade; estava voraz. Ela passou a segurar em meus cabelos com força pressionando-me para mais perto dela do que eu podia. Meus dedos entravam e saiam dela sincronizado com os gemidos que soltava.
– Eu... N-Não... Vou... Aguent-a-ar
Ela não aguentou melando completamente meus dedos. Sorri sentando a frente dela, os olhos estavam entreabertos, as maçãs vermelhas, os cabelos levemente colados na testa, os pequenos seios durinhos e todas as partes do corpo arrepiadas. A visão do inferno; um inferno de prazer de tão pecaminoso. Ela me olhava sem jeito lamber meus dedos molhados com o gozo dela.
– Sasuke... – Ela gemeu novamente em protesto, parei de lamber os dedos para abrir minha calça.
Ela me olhava atentamente, cada movimento parecia um martírio para mim. Já não aguentava mais me guardar naquela calça. Quando terminei de tirar a cueca, ela umedeceu os lábios e sorriu.
– Você não sabe como eu quero te sentir dentro de mim, – confessou sentando e pegando a bolsinha dela que estava depositada no braço do sofá.
Ela retirou uma camisinha e sentou a minha frente, abriu o pacotinho e a colocou na boca. Eu gemi em precipitação, estava precisando dela em mim logo... Não era fácil se controlar depois de tanto tempo sem transar. E ao sentir as mãos dela em meu membro só aumentou minha excitação.
Quando a boca junto a camisinha começou a me introduzir por completo tive que começar a me controlar. A minha respiração era igual a de um corredor após um quilometro e minhas mãos seguravam firme no sofá; Deus. Ela me comeu por completo, sua mão me massageava deliciosamente...
– Sakura, p-or favor... – Implorei para entrar nela, não seria possível aguentar mais.
Ela deitou novamente no sofá, e com meu membro protegido, penetrei-a por completo. Um gemido em coro selou aquele momento. Ela revirou os olhos louca em prazer, não foi diferente comigo, as mãos dela envolveram minhas costas e suas pernas também. Segurei em sua coxa e comecei a sessão de vai-e-vem mais de gostosa que havia feito em minha vida.
Colocava tudo e tirava, colocava e tirava fazendo a dança de prazer mais gostosa já vista. Os gemidos tratavam de harmonizar a trilha sonora, e nossos corpos embalavam-se num deleite sem limite. Desesperada, suas unhas passaram a arranhar minhas asas negras que ainda estavam sensíveis por serem feitas recentemente.
– Sakura...
Não aguentando mais, gemendo para ela que havia chego ao meu limite. A onda de êxtase percorreu cada célula de meu corpo liberando completamente meu gozo. Ela, junto a mim, comprimiu involuntariamente seus músculos prendendo meu membro a ela, e se contorcendo.
– Sasu... – Não conseguiu terminar de dizer meu nome.
Finalmente, tornamo-nos um.
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