O natal estava quase chegando e, com ele, a neve caía na cidade. Congelando pequenos lagos, obstruindo as vias públicas e deixando as tardes mais gostosas com aquele chocolate quente que havia aprendido a fazer com Naruto. Finalmente, após quatro longos anos, Shiro tinha recebido uma mensagem de Suigetsu. Uma mensagem que transmitia saudade e pedia perdão, no entanto o mais importante era que lhe dizia, para sua felicidade, que ela era fundamental. Ela não era culpada pela morte de sua mãe, e sim seus próprios pais por se envolverem com o crime, com o tráfico de humanos. “Foram seus ideais obscuros que lhes trouxeram a ruína” estava escrito na carta. Ela não gostou da maneira seca como ele tratou sua mãe e pai, mesmo depois de tudo, a bondade prevalecia para Shiro. Seus pais, como qualquer humano, tem o direito de errar.
O mais importante, era que na carta Suigetsu dizia que ia ficar com ela, ela se questionou se o pai não iria ficar bravo com o irmão; preocupar-se-ia com isso depois. Esse natal teria seu irmão para aquecê-la. Quatros anos sem o abraço gostoso dele, quatros anos sem brigar, quatros anos sem o ver pulando da cama por conta de um sonho... Eram tantas lembranças...
– Você acha que seu irmão vai entender? – Shikamaru estava ao lado dela, com os braços cruzados e com uma expressão séria. – A irmãzinha saí de casa com doze anos, toda ingênua; e quando ele a vê depois de quatro anos ela tem um namorado: delinquente, de cabelo comprido...
– Você não tem tatuagem, nem alargador relaxa, Shika... – Ela brincou, atenta aos telões que mostravam a previsão dos voos logo, logo, seu irmão estaria ao seu lado. Só de pensar nisso seu estômago gelava. – Não tem como ele não gostar de você...
– Deixa ele saber que matei três pessoas por mês esse ano...
– Deixa ele saber que você tirou minha inocência... – Ela colocou a mão no queixo, – pensando bem acho melhor ele saber das mortes... É menos pesado...
O moreno fechou os olhos irritado, não devia ter ido de jeito nenhum ao aeroporto. Sabia que Shiro devia ter o recebido sozinha, mas o que não fazia por ela. Afinal já estavam juntos a três estações.
– Shika, – ela olhou finalmente para o namorado erguendo suas mãos ao encontro do rosto dele. – Se eu disser que você é legal ele vai acreditar, eu sou sensitiva esqueceu?
Ele bufou, meu lindo, ela sussurrou para beijá-lo.
Então, ela recebeu uma mensagem no celular e correu para vê-la: Finalmente estou em terra, Shi, aonde te encontro? Ela gemeu em animação respondendo o mais rápido que podia: Estou na frente do MéQ Donald. Ficou um bom tempo olhando para os lados depois de receber a mensagem, enquanto Shikamaru olhava disfarçadamente, curioso em saber como era a versão masculina de sua garota.
No instante em que seus olhos toparam com a cabeleira albina ele se surpreendeu de imediato. Depois foi só ver os olhos lilases que se sua boca abriu de vez, eles eram idênticos – tirando o fato que o Suigetsu devia ser o feto guloso, por isso ficou mais alto e mais forte. Então cutucou Shiro, para ela encontrar o irmão.
– Está ali, – apontou para o homem alto de cabelos brancos, que segurava um celular prateado e olhava como bobo para todos os lados.
– Sui... – Ela colocou a mão no rosto tirando as lágrimas e colocando um sorriso no rosto. – Suigetsu!! – Gritou o mais alto que podia, e saiu correndo na direção do irmão.
De longe Shikamaru olhava a cena admirado com o amor dos dois irmãos. Suigetsu a rodava no ar depois de terem se abraçado por um longo tempo, então a beijou na testa, na bochecha, de novo na testa. As lágrimas escorriam grossas pelos olhos da menina, mas o sorriso, aquele enorme sorriso dizia para o moreno que Suigetsu era um cara legal. Como ela mesma disse: pessoas em quem ela confiava eram boas pessoas.
Aquele final de ano seria totalmente diferente e aconchegante.
*
Shikamaru abriu os olhos levando a mão às têmporas se perguntando o porquê de sonhar com aquele evento. Lembrou-se que naquele dia fazia um mês do aniversário de Suigetsu, mas não era motivo – para logo ele – lembrar-se dela. Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, e se virou na cama, esperava o local vazio, mas a mulher ainda dormia tranquilamente. Temari abraçava o lençol e sorria ao dormir, seus cabelos loiros estavam soltos e cobriam-lhe metade do rosto. Como o lençol estava em seus braços seu corpo estava exposto, apenas de lingerie.
Ela estava com ele finalmente, talvez fosse por isso que se lembrava de Shiro... Não, não era por isso. Admirava a loira dormir tranquilamente, sem preocupar-se com o tempo. Estava chegando o Natal, as eleições seriam decididas em menos de uma semana e Naruto estava o deixando louco com o lance do programa que Hinata ia fazer.
Shiro tinha ter que escolhido ser melhor amiga daquele idiota, mesmo. Resmungava em pensamentos, quando os olhos dela resolveram se abrir. Lentamente ela foi se espreguiçando, e reparou que ele a fitava sereno. Então, seus olhos verdes se arregalaram, fazendo-o se preocupar por um instante. O que será que aconteceu?
– Puta que pariu! – Ela levantou abruptamente. – Que horas são?
Ele virou para observar o relógio no criado mudo.
– Quinze pras dez...
Temari pulou da cama no mesmo instante, jogando suas pequenas peças de roupa pelo chão para entrar no chuveiro pronta para banhar-se. Não podia perder mais nenhum minuto! Até a porta do banheiro deixou aberta.
– Por que você não me acordou?! – Ela gritava no banheiro, enquanto a água gelada a acordava e passou a escovar os dentes ali mesmo.
– Você é sua chefe, para com isso Tema... – Ele reclamou, – trabalhar demais dá ruga!
Ela cuspiu e gritou, já começando a ensaboar o corpo.
– Sabe o quanto perdi de dinheiro enquanto estava pensando em me mudar? – Ela questionou, passando xampu no cabelo. – MUITO!
– Sabe quantas manhãs nos beijamos perdemos enquanto você estava pensando em se mudar?
Ela estava enxaguando o corpo ao ouvir aquilo e riu.
– Muitas?! – passou o shampoo no cabelo.
– Exatamente, então volta aqui! – Foi o último grito dele.
Não podia deixar de lado o fato que seu trabalho era importante, ainda mais agora que ia confrontar Hidan continuando na cidade e indo trabalhar. Ia recusar definitivamente a proposta do vilão de sua vida e ainda ver sua queda pelas mãos de Shikamaru e seus amigos. E para isso, tinha que estar no topo para ver a queda dele do alto, e apreciar. Não devia ter medo dele, mas somente de pensar nos cabelos brancos seus corpo tremia. Não! Ela seria forte, fechou o registro depois de condicionar e enxaguar o cabelo.
Foi então que percebeu que estava sem toalha.
– Shika, – pediu dengosa, – você pode trazer minha toalha?
Não houve resposta, deixando a mulher frustrada; mas ela não podia perder tempo. Tirou o excesso de água com a mão e saiu nua do banheiro. Shikamaru apenas observava a mulher, estava deitado e tranquilo.
– Você é muito linda, parabéns!
– Pena que vou ficar com rugar cedo, – ela mostrou a língua, abrindo o armário e pegando uma toalha para se secar.
– Adoro loiras de olhos verdes com rugas, – respondeu colocando as mãos embaixo da cabeça a elevando para observar melhor, enquanto a mulher da descrição se vestia.
– Sorte dessas mulheres, – ela sorriu, colocando a calcinha de renda cor de rosa.
– Elas mal sabem como são poderosas... – Umedeceu os lábios, vendo que ela fez questão de colocar o sutiã combinando. Noite passada não tinha sido. – Vai ter algum evento especial ou é pra dar sorte estar combinando?
Ela riu divertida, colocando a calça jeans. Combinou de propósito para deixa-lo frustrado por não ter pegado a toalha.
– Segunda opção. – Temari começou a abotoar a camisa social branca, quando resolveu perguntar. – Qual é o seu roteiro hoje?
– Naruto está querendo montar vários planos reservas pra salvar Hinata caso algo aconteça, – ele sentou na cama coçando a cabeça. – Tenho que falar que vai dar tudo certo... – Era estranho o ouvir falando tão abertamente sobre sua vida. A verdadeira. – E ainda tenho uma reunião com o Sai, mas isso o Naruto não sabe...
Ela caminhou até a cama e sentou ao lado dele, beijando a boca que tanto amava.
– Mas ele não é o chefe que sabe de tudo?
– Ele é mais ou menos, – Shikamaru riu. – Precisamos ter um plano reserva quando o dele falha, essa é minha missão...
– Mas não é o que você está fazendo com a Hinata? Pra quê mais um?
Temari estava intrigada com os acontecimentos, não imaginava que sua cidade era tão podre assim. Depois que voltou com Shikamaru ficou sabendo de tudo o que acontecia, ficou sabendo até do que não devia. E o pior: descobriu que seu irmão estava envolvido com o crime.
– Precisamos tomar conta do seu irmão também, Tema... – Shikamaru acariciou os cabelos dela. – Ele é inocente, e não sabe onde está se enfiando.
– Não vejo perigo com aquela Shion, – ela suspirou. – Na verdade, – ela olhou para as mãos de Shikamaru as pegando cautelosamente. – Acho que ela gosta dele... Muito...
O moreno suspirou.
– Mas ele está com Sai, – ela gemeu. – Vou dar um jeito de fazê-lo voltar pra gente.
Ela assentiu, esse era o seu fardo: cuidar dos irmãos.
– Agora vamos levantar! – O puxou para que levantasse da cama, – temos um longo dia pela frente!
*
Quando Suigetsu e Shiro se separaram, ainda eufóricos pelo reencontro, ela apresentou o irmão para Shikamaru que ainda estava parado encostado numa parede. Ele tinha ficado sem graça de observar um momento tão íntimo, e por isso preferiu manter a distância; mas logo a menina trouxe o irmão pela mão até o encontro do moreno.
– Sui, esse é o Nara Shikamaru – Suigetsu apertou a mão do moreno com convicção e ainda sorrindo. – Meu namorado.
Então ele fez uma careta e aumentou a força do aperto.
– O quê?!?! – Não acreditava no que via, aquele cara tinha os olhos pesados e jeito de bad boy. – Minha Shiro, – abraçou a irmã protetor – o que você pensa que faz com a minha Shiro? Ela é pura! Não tem namorado não, – olhou para a irmã procurando socorro – de onde você inventou isso? Namorado? Por quê? Meu Deus, onde eu estava?
– Estava na casa do pai, – ela resmungou, mas sorriu para o irmão ao sair de seu abraço e segurar a mão de Shikamaru. – Pode confiar em mim, Shikamaru é gente boa.
O moreno sorriu de canto, e soltaram as mãos porque ele sabia o quanto ela estava ansiosa para ficar ao lado de seu irmão.
– Agora vamos, – ela pegou o braço do irmão se aninhando a ele. – Quero que conheça meus amigos!
Suigetsu suspirou: “pode confiar em mim”, ele podia. Na realidade ele devia, há muitos anos não via um sorriso tão bonito saindo da boca de sua irmã. Ter ido para aquela cidade talvez não tivesse sido tão ruim, certo?
– Sasuke e Naruto tem uma cara pior que a do Shika, mas são muito bonzinhos também!! – Ela sorriu olhando nos olhos do irmão, que pareciam os seus refletidos. – Até mais que o Shika!
– Como assim “Até mais” Shiro?? O que você não está me contando?
– Nada, nada... – Ela riu, e Shikamaru analisava a situação perto o suficiente para ver que aquilo seria difícil.
*
Shikamaru já estava na porta da casa de Sai, e sabia muito bem que se Naruto soubesse o que estava fazendo ia ficar muito, mas muito, puto mesmo. No entanto, não se arrependia, afinal, além de lutar pelos ideais que tinha em comum com o loiro, também ia lutar por Temari. O que significava que iria ter que trazer Gaara para o lado deles. Só de imaginar Temari chorando pela morte de seu irmão, pelas mãos de seu melhor amigo fazia todas suas engrenagens travarem. Não poderia acontecer, de jeito nenhum.
Bater duas vezes na porta foi o necessário para o branquelo a abrir.
– Bem-vindo, Nara! – O sorriso que ele estampava na cara era acusador, não importa o que tivesse acontecido era ele o culpado. – Qual o motivo de sua humilde presença?
– Não vai me convidar para entrar?
– Não quero correr risco de vida – Continuava sorrindo perante as palavras frias do assassino à sua porta.
O assassino sorriu com a resposta.
– Então está sozinho?
– Sim, Não... Talvez. – Ele respondeu, – quer um café? Uma xícara de sangue? – Ele segurava no batente da porta, – nunca perguntei, você mata por matar ou é meio canibal? – Sai colocou a mão no queixo demonstrando estar pensativo, – mês passado tivemos um aumento de desaparecidos, deve ter sido difícil ficar sem Temari.
Sai estava mexendo com um pitbulll, e todos sabem como é perigoso mexer com tais animais, pois quando ameaçados são extremamente agressivos. E, apenas de mencionar o nome dela, ele considerava uma ameaça.
– Não foi você que me convidou e isso não é uma entrevista, Hiena. – Sai parou de sorrir, – então foram vocês a segunda visualização do vídeo, nada que eu não esperava de Suigetsu... Ele conseguiu esconder o IP, diferente da Terumi Mei.
O nome era familiar, depois de investigar um pouco sobre Hidan todos viam o nome dela. A poderosa mulher que cuidava dos negócios simples, enquanto o grisalho estava cuidando dos ilegais.
– Gaara está aí? – Shikamaru perguntou ignorando o comentário, mas guardando que Hidan tinha alguém muito bom em hackear.
– Não, – o dissimulado suspirou. – Diga logo o que quer, Shikamaru.
Ele suspirou fundo antes de falar, tentando buscar a paciência de um canto de sua alma que não sabia se tinha.
– Quero que o tire do meio disso. – Shikamaru ordenou sem rodeios.
– Ele está comigo porque quer.
– Ele não é desse mundo, – rebateu já cansado da disputa que Sai sempre teimava em fazer.
– Ninguém começa nesse mundo, – Sai começou a falar, como sempre. – Você matou seus pais para estar aqui, Naruto foi transformado pelos pais, Suigetsu viu a irmã morrer e a mãe, Gaara também entrou nisso por um motivo...
– Gaara é uma criança perdida, ele não tem sangue nas mãos...
– Aí que você se engana, – Sai sorriu tão largo, que Shikamaru nem precisou perguntar para ter certeza que Gaara já estava desvirtuado demais para sair. – Gaara não reclama do que faz, ele gosta.
A repulsa correu por seu corpo.
– O problema é que ele tem uma família, – Shikamaru respondeu imaginando se suas palavras alcançariam o ruivo. – Uma irmã que o ama, que o escuta...Tem Kankuro que está muito preocupado por ser excluído da vida do irmão e todos sabemos que a senhorita Shion não é apenas a mulher que ele tem que cuidar, ela deve o amar no mínimo para estar com você e toda sua repugnância.
– Falou o homem que mata por prazer.
– Necessidade. – Shikamaru sorriu sádico, – e não veria mal algum em arrancar essa arcada dentária de você com um facão ainda vivo, seu verme. Será que ainda iria continuar sorrindo?
Foi o único momento que Sai ficou acuado, sem resposta. Um momento curto, mas o suficiente para deixar Shikamaru mais confiante.
– Quero que diga ao rapaz que Naruto tem um plano para acabar com Hidan pior do que o que você está tramando... E ele vai ter um papel delicioso, – lambeu os lábios aumentando a expressão de surpresa da Hiena. – Mais do que isso, nesse plano até a prefeita continua como prefeita.
Sai apenas sorriu tentando entender qual seria o movimento que as peças vestidas de raposas fariam. Alguma coisa estava mudando no tabuleiro e ele tinha que descobrir.
*
Shiro levou Suigetsu para a casa de Sasuke, o amigo Uchiha morava com os pais, mas estes apareciam raramente em casa por conta de seus trabalhos que envolviam viajar, dessa vez iam passar meses na antártica. O moreno nunca reclamou para os amigos disso, mas sempre que ficava sozinho se sentia mal. Naqueles momentos em que todos se reunião na sua casa não se sentia tão abandonado o quanto era.
Sorriu largamente ao abrir a porta para Shikamaru, Suigetsu e Shiro. Era muito importante para ele cultivar amigos, amigos tão preciosos quanto Naruto. Cumprimentou com um beijo na testa, sua melhor amiga, depois sorriu e estendeu a mão em cumprimento para Suigetsu se apresentando, e então acenou para Shikamaru e fechou a porta.
O vento frio havia entrado em casa.
Naruto estava sentado no sofá envolvido nas cobertas e estava sorrindo largamente com o cheiro de janta que vinha da cozinha.
– Você é o Suigetsu? – Ele falou alto e espantado, não era sério como atualmente. – Nossa, se tivesse o cabelo longo ia confundir com a All fácil, fácil...
Suigetsu nem fez de questão de apertar a mão do garoto, estrando as ataduras em sua cabeça, e o braço esquerdo engessado.
– Então esses são seus amigos, Shiro? – Suspirou, – são vândalos, não são? Você seguiu os ideais da família, não é? Deve ser um mal genético atrair gente perigosa.
– Só o Shikamaru é perigoso aqui, – Naruto estreitou os olhos e cochichou, – safadão...
– Naruto!! – Shiro o repreendeu.
– Foi mal All, mas é sério... – Começou a gargalhar alto.
O assunto da conversa só observava o drama de longe querendo não aparecer muito para o cunhado, estava sentado ao lado de Suigetsu fingindo tranquilidade. Uma pose que nos dias futuros seria diferente, um dia no futuro estariam todos unidos por ela.
– Você devia se comportar Naruto, – Sasuke gritou na cozinha como uma mãe.
– Sim, você devia obedecer a mãe Sasuke!
– Sim, a mãe... – Sasuke ia falar, mas parou. – Quem é mãe aqui menina?
Apareceu na sala de avental com uma colher de pau na mão, e todos começaram a rir, nem Shikamaru conseguiu se aguentar.
– Shikamaru, me ajuda aqui!
– Cara, não posso fazer nada, – ele deu de ombros.
– Vocês vão ficar sem comer a sopa que eu tô preparando, seus ingratos!!
O albino perguntava-se como sua irmã havia se misturado apenas com meninos, e os mais estranho deles. Ela devia ter o dedo podre, definitivamente era isso. Shiro precisava dele com certeza, foi um erro acreditar em seu pai. Um terrível erro. Estava ficando deprimido ao ver aquela atmosfera tão caseira, o jeito que eles a tratavam bem. E o irmão gêmeo era o ausente, sentiu-se muito mal. Shiro o observava preocupada.
As conversas iam e vinham, a comida estava gostosa. Então Suigetsu finalmente percebeu, observando, que sua irmã estava em boas mãos ela tinha um cara de aura sombria, um cara que entra em briga e um cara cozinheiro...
Só faltava ele pra fiscalizar tudo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.