Faz três dias que não falo com ele.
Depois do ocorrido na escola, Jungkook e eu voltamos a estaca zero. Passei horas no telhado naquele dia, e quando Thomas me encontrou, teve o bom senso de não me perguntar o que aconteceu, mas depois de perceber que as coisas entre o melhor amigo e irmã ficaram ainda piores do que um dia já foram, consegui ler toda a frustração que seu olhar carrega quando meu irmão mais velho me vê fugir de todo e qualquer cômodo que tem a presença do Jeon.
No mesmo dia, liguei para Evie e Todd pelo skype e contei tudo, descrevendo a cena, lacrimejando e acabando com o sorvete de iogurte da minha mãe. Também contei á ela, e a tia Anne, e a vovó. Todas disseram a mesma coisa:
- Pode não ter sido o que pareceu.
E realmente pode, afinal, pessoas conversam e beijam as bochechas umas das outras sem qualquer pretenciosidade e eu entendo isso. Mas entendo agora. Entendi depois de bloquear o contato de Jungkook, ignorar completamente a presença dele por três dias e sair dos lugares que ele estava como se fosse um vírus.
- Não sou boa com isso de sentimentos, você sabe. - estou dizendo a Evangeline. Estamos no Starbucks e ela já finalizou seu café gelado, enquanto o meu copo continua cheio e eu brinco com as bolinhas de arroz no fundo.
Ela assente.
- É, eu sei bem, uma década de xingamentos e tapas explicam por si só. - eu faço cara feia para ela, e Evie finge que não viu. - A questão é: você sabe que gosta dele e ele sabe que gosta de você! Estava tudo na mais perfeita ordem e ele só conversou com a ex, talvez estivesse dizendo que nunca mais quer olhar na cara dela!
- Ou talvez ele estivesse se desculpando pelo término e pedindo pra voltar!
- Ah, se manca! - ela acha graça. - Não tem desculpinha, é óbvio que ele não estava dizendo nada disso, nós duas sabemos mas uma de nós não quer aceitar.
- Evie esse era o plano desde o início. O que poderia ter mudado depois de um mês?
- Vocês! Vocês mudaram e Jungkook sabe disso, por isso te beijou sob as estrelas, te levou para jantar, te levou pro alto de um prédio, conversou com Heather Simmons sobre vocês dois, não eles dois. - ela me encara, tão fundo nos olhos que sinto vontade chorar. Porque ela está certa. - Tá tudo bem, amiga. Vocês estavam bem. Só você que não quer ver mas você precisa parar de deixar seu medo te cegar.
Agora é sexta, o jogo é amanhã e me preparei para fazer uma surpresa, porque sou boa com grandes gestos e péssima com conversas e sentimentos profundos. Agora, estamos correndo durante a educação física, e conto tudo a Evie e Todd.
- É uma ótima ideia! - Evangeline diz animada e Todd concorda, comendo sua barra de cereais. - Vai acabar se engasgando. Ei, Oliver disse que tem uma festa hoje a noite, vocês querem ir?
O Williams concorda na mesma hora, e termina de mastigar.
- Sally também falou, eu vou com ela. É de uma veterana da George Brown que conhece todo mundo daqui. - então os olhos são voltados pra mim, e sou tentada a correr mais rápido. - Você vai?
- Não sei...
No final, eles insistem tanto que aceito, e um coro de comemoração é feito. Ainda estamos correndo e os chamo de bobos, quando ouvimos um apito e uma pequena turminha de garotas se aglomera. Não percebi que era o campo de futebol.
- Ele caiu mesmo? - escuto uma das vozes dizer, e quando vejo, meu coração dá um salto. O alvo dos olhares é Jungkook, no chão, segurando o tornozelo. Recebe alguns tapinhas nas costas, se levanta, e estou prestes a sair dali quando seus olhos encontram os meus, mas ele volta a correr pelo campo e outra coisa atrai minha atenção: ele puxa camisa para cima, prende a barra atrás do pescoço e sob ela está outra, branca, com algo escrito em letras enormes.
Leio princesinha com um sorrisinho inevitável e revirando os olhos.
(...)
- E se ele estiver aí também? - questiono imediatamente quando estacionamos na calçada do casarão. Já sentia música alta vibrar em meus ossos.
Evie revira os olhos, e Todd ajuda Sally a se equilibrar nos saltos quando sai do carro.
- Então além do seu grande gesto amanhã, vai dar uns beijinhos de desculpas para ele também.
Ela me empurra casa a dentro, e uma onda de calor me atinge forte, unida ao cheiro de álcool e cigarro, com um toque de suor.
Precisamos nos encolher para passar pela multidão dançante e alcançar a cozinha, porque reclamei de sede. Evie me deixa lá para atender uma ligação do namorado. Um burburinho de risadas vai aumentando atrás de mim enquanto tomo minha água tranquilamente, até sobrar apenas uma gargalhada familiar e alta. Mais perto. Mais perto.
Sinto o cheiro do perfume dele quando a presença marcante se torna sensível, e tomo coragem para me virar na sua direção. Ele está despejando vodka numa taça colorida, e sequer percebe que estou ali. Talvez ele me odeie. Talvez tenha decidido me ignorar também. Talvez tenha voltado com Heather e decidido nunca mais olhar na minha cara.
Mas quando ele se vira, seus olhos estão tão pesados que nem sei se conseguiria ver qualquer sentimento ali nem se quisesse.
- Hm, Jungkook?
Ele sopra uma risada preguiçosa.
- Você parece com a ______. - e um sorriso mole cobre seu rosto. Ele cambaleia um pouco e bebe todo o líquido da taça de uma vez só. - Mas não pode ser ela, ela não liga mais pra mim.
As palavras estão tropeçando uma na outra, correndo para fora da boca que parece não acompanhar o ritmo do cérebro. Ele forma um bico nos lábios, e eu derreto.
- Ei, Jungkook, você não tá...nada bem. Vamos sair daqui. - e me aproximo para pegar seu braço e colocar sobe meus ombros, pesando meu corpo para baixo imediatamente. O cheiro forte de álcool atinge meu olfato e resisto ao instinto de tossir. - Por que você bebeu tanto?
Jungkook não é do tipo fraco para álcool. Thomas é. Jungkook costuma beber muito e continuar perfeitamente consciente ao fim da noite. Ele quem carrega meu irmão de volta das festas, então, para chegar aonde está agora, com certeza foram muitas, muitas doses.
Ele solta muxoxo.
- Ficar sem ela tava doendo. - é o que rumoreja, tropeçando conforme contornamos a casa pelos corredores, desviando de casais.
Sinto um aperto tão forte do peito que quase soluço. Sinto vontade de abraçá-lo. Faço apenas sussurrar:
- Sinto muito.
Continuo dando passos meio cegos pelos corredores daquela casa enorme. Em algum ponto do caminho, depois de ouvir muitos cumprimentos direcionados ao Jungkook quase desacordado, encontro a dona da festa, está conversando com uma garota, usando uma maquiagem pesada e uma saia brilhante. Quando me vê, sorri para mim.
- Ei, é a irmã do Dourant, certo? - ela diz, apontando para mim, e então para Jungkook. - Cara, ele tá na merda! Pequena Dourant, tem um quarto á esquerda, terceira porta. Está vazio, fica a vontade.
- Muito obrigada.
Suspiro em puro alívio e dou mais alguns passos pesados com Jungkook até a tal porta, ele estaá cantando baixinho enquanto eu temo abrir a porta errada e dar de cara com uma cena de Cinquenta Tons de Cinza entre adoelcsentes.
Por sorte, era aporta certa, e já joguei Jungkook na cama enquanto pensava no que fazer.
- Ligar pra Evie, é, ligar...- tateio minha saio inutilmente. Meu celular estava na bola da garota ruiva, perdida em algum lugar dessa casa enorme. - Merda.
Encaro Jungkook encolhido na cama e penso em sair para procurar alguém, mas temo deixá-lo sozinho, então me sento na beirada do colchão e suspiro tão alto que talvez tenha até sobreposto o som gritante das caixas onde uma música qualquer tocava, abafada pela porta fechada.
O pé dele toca minhas costas.
- Você parece mesmo com ela. - e eu acho graça, me virando pra ele.
- Sou eu, idiota. ______.
Gosto do sorriso mísero que ele abre, o sorriso torto e fraco que tanto vi desde os meus cinco anos. Quero guardar aquele momento para mim. Na casa de uma desconhecido, á qualquer hora da noite, bêbado, o cara que eu odiava sorriu sinceramente para mim.
- Princesinha, você tá linda nessa roupa. - ele resmunga, se ajeitando sobre os lençóis. Sussurro que não gosto desse apelido, a as palavras saem macias como gelatina, sem convicção alguma. Eu não admiti até agora, mas esperei três longos dias agoniantes para ser chamada de princesinha por Jungkook de novo. Era tudo o que eu queria. Que nada do mau entendido com Heather tivesse acontecido, que tivéssemos vindo para essa maldita festa juntos, que ele me chamasse de princesinha e me desse seus beijos de melancia e borboletas no estômago. Gosto tanto desse momento mínimo e inconsciente dele que tenho vontade de chorar.
- Vamos, você precisa de um banho gelado. - faço um esforço descomunal para puxá-lo da cama. O corpo pesado e quase adormecido cai de volta duas vezes até que o consiga botar de pé. Quando alcançamos o banheiro luxuosa da suíte, estou exausta.
Desabotoo a camiseta do Jeon com as bochechas quentes. Ele tira os tênis e o enfio debaixo do chuveiro depois de virar as costas para que tirasse a jeans. Foi um trabalho árduo, porque ele quase caiu duas vezes no meio do processo.
- Eu deveria te cobrar por isso. - murmuro, levando seus fios molhados para trás e deixando a água gelada despertar a mente turva do garoto. Mas, ah, ele parece de repente tão mas tão bonito. Está olhando para mim, sorrindo para mim, recostado no vidro do box.
- Senti sua falta.
Sei que sorri, sem disfarçar ou morder a boca. Ele conseguiu me tirar um sorriso mas não vai lembrar dessa pequena vitória mesmo, então o deixo ganhar.
Procuro por pouco tempo uma toalha no armário de madeira escura. Quando encontro uma enorme toalha, branca e felpudo, o ajudo a se secar. Ele volta a cantarolar como um bom bêbado, e enrolo o tecido em sua cintura para voltarmos a quarto. Jungkook toma a frente, e dobrei e separei suas peças de roupa sobre o pequeno móvel ao lado da cama. Ele está esparramado na cama, resmungando e reclamando de dor de cabeça.
- Você é maluco de beber tanto assim um dia antes do jogo.
- Você me deixa maluco.
Me agaixo do lado dele, e faço um carinho singelo sobre seus fios úmidos. Ele fecha os olhos e respira pesado. Vai dormir em segundos, e seu rosto está tão sereno e calmo, que eu fácilmente o observaria dormir por horas, mas, ugh, isso saiu estranho e meloso demais para mim.
- Sou apaixonado por você. - está murmurando, tão baixo que me esforço para ouvir, e quando entendo, meu sorriso cresce tanto que dói, e um milhão de sentimentos se apossam do meu peito até encher.
Ele está de olhos fechados já deve ter dormido, já deve estar sonhando, não me escuta, não me sente. Mesmo assim, é um grande momento para mim quando admito, sussurrando, sozinha:
- Também sou apaixonada por você.
(...)
Me arrependo do maldito plano nos primeiros cinco minutos com um uniforme de líder de torcida. Fico emburrada o caminho todo até a escola, com Thomas rindo de mim e mamãe me consolando.
- Ah, você ficou uma gracinha, filha.
Ele ri mais.
- Ouviu isso, mana? Você está uma gracinha!
Quando chegamos na escola, preciso andar á ponta dos pés e dar voltas e voltas, temendo esbarrar com Jungkook nos corredores. No meio do caminho, enquanto Evie fechava a canetinha preta e guardava no armário, Heather e duas amigas passam por nós, e meus olhos encontram os dela. Surpreendentemente, ela faz a mais curta das mesuras, num movimento leve e quase imperceptível com a cabeça. Respondo com um movimento parecido, uma afirmação de algo, talvez uma trégua, nunca uma amizade.
Mas tudo bem. É o bastante.
Das arquibancadas, assistimos o campo vazio esperar pelos times. Do outro lado está toda a torcida da escola vizinha, tão animada e ansiosa quanto a nossa, mas sinto que nós gritamos ainda mais alto. E nosso mascote tem uma tiara de rainha na cabeça que nos faz superiores com certeza.
- Nervosa? - Evie pergunta, e respiro fundo.
Você é boa com grandes gestos, digo para mim mesma vai dar tudo certo, como num filme adolescente.
Mas a resposta que quero dar é estou apavorada. Afinal, quem diria que meu primeiro romance de ensino médio seria tão...dramático?
- Um pouco.
- Eles estão entrando! - Todd anuncia, e todos nas arquibancadas já estão fazendo um alvoroço.
Assisto quando Jeon cruza o campo. Do lugar que escolhemos na bancada, é propositalmente difícil de nos ver sentados, mas o observo encontrar nossas famílias mais acima, acenar, e então continuar procurando com os olhos. Meu coração dispara, e mesmo quando o jogo começa e a gritaria se intensifica, ainda sinto que posso ouvi-lo bater forte contra as paredes do peito.
Não sou tão fã de futebol americano e entendo pouco do que vejo, mas sei perfeitamente que, de acordo com o placar, o nosso time está ganhando, ganhando de lavada.
- Trinta segundos pro fim do jogo depois desse intervalo. - Evie diz, apontando para o tempo. Estremeço. - Amiga, é agora!
O apito soa, os jogadores saem das pequenas reuniões estratégicas com o técnico e voltam a suas posições. Eu me ponho de pé. Os olhos dele me encontram e em segundo todo o nervosismo e ansiedade dão lugar as malditas borboletas. Sorrio para ele, levanto o top do uniforme.
Jeon Jungkook é o meu homem! está escrito em letras garrafais sobre meu peito e o sutiã branco. Ele aperta um pouco os olhos mas logo eu estou no telão. O campo explode em gritos, risadas. Do gramado, Jungkook está rindo também, e consigo fazer a memória perfeita do som musical da sua gargalhada. Estou sorrindo, mordendo o lábio, envergonhada e satisfeita. Ele tem um sorriso tão grande no rosto que parece prestes a explodir. Me sinto assim também. A beira de uma explosão de sentimentos maravilhosos, novos, assustadores, inesquecíveis, porque agora, ali, aquele sorriso é todo meu.
Quando volto a sentar pelo soar do apito e a vergonha já tomou seu lugar na cor das minhas bochechas e queimação nas pontas das orelhas, enfio meu rosto entre as mãos. Evie me abraça enquanto ri.
- Foi incrível, amiga! Ele adorou mas os garotos do time levaram vários tapas por olharem por tanto tempo. - aquilo me faz rir.
´Nos próximos trinta segundos, todos nas arquibancadas exalam tensão, como cordas esticadas. Cada passo calculado pelos jogadores faz a multidão prender o ar, e já estamos ganhando, mas conheço bem o bastante o time da nossa escola para saber que vão querer inflar o próprio ego até o limite: eles não matam tempo enrolando o time adversário, eles buscam, famintos, o último ponto. Faltam seis segundos para o jogo acabar, e agora as pessoas fazem juntas a contagem regressiva.
Cinco, e abola alcança os dedos de Jungkook, programada, veloz.
Quatro, e dois jogadores caem no chão.
Três, e ele desvia tão rápido de um deles que penso que vai cair.
Dois, e seus pés estão a milímetros da vitória.
Um, e o quarterback cruza a linha de dez jardas. Joga a bola no chão. Vencemos com seu touchdown.
Grito tão alto quanto o resto da plateia, vibrando á todo pulmão. Agarro Evie, Todd, Oliver, Sally e alguns desconhecidos, pulando sob a chuva de confetes repentina nas cores da escola. O time grita também, derramam todo o barril de energético sobre o treinador e dão muitos tapinhas nas costas e afagos no cabelo de Jungkook por seu ponto da vitória. Minutos de comemoração depois, sem o capacete e o uniforme pesado, em meio ao time e uma dezena de líderes de torcida, os olhos dele estão voltados para mim, são completamente meus. Meus olhos são dele também, e desvio de uma multidão de pessoas suadas até alcançar o fim da fileira de bancos. Desço aquela escadaria numa corrida digna de atletismo, tão rápido que tudo a minha volta são borrões. Não me importo, tudo o que vejo é ele, agora há metro de distância, se desvencilhando do time, caminhando sobre um monte de confete. Mas, para mim, somos só nós dois, procurando sedentos os braços um do outro.
Pulo em cima dele. É quase um ataque, me sinto desesperada, mas tudo bem, porque ele me agarra com o mesmo desespero. Envolve minha cintura com os braços e me ergue do chão, quero rir, pedir desculpas, dizer que o quero para a vida toda, que sempre quis, mas não há tempo, nossa paixão grita mil vezes mais alto, e quando nossos lábios colidem, acho que estamos tremendo.
- Sou apaixonada por você. - é a primeira coisa que digo quando o beijo mais saudoso e apaixonado da minha vida acaba.
Para mim é direcionado o sorriso mais lindo existente, e Jungkook toca nossas testas, esfrega a ponta do nariz contra minha bochecha, me dá dezenas de beijinhos.
- Sou apaixonado por você.
Agora o sorriso é meu, afasto seu cabelo castanho do rosto e tiro alguns confetes. Por um segundo, somos só nós dois.
- Sinto muito pelos últimos dias, não quis te magoar.
É quase um sussurro, mas tudo bem, só ele precisa escutar.
O Jeon encaixa o rosto no meu pescoço, e beija minha pele com a delicadeza que uma peça de porcelana merece.
- Tudo bem, princesinha. - então me encara para diz. - Meu coração é seu, você pode fazer o que quiser com ele: quebrar e cuidar, quantas vezes quiser. Porque é seu, é todo seu, sempre foi.
O beijo de novo, e estou chorando.
- O que foi? - ele tira um cacho do meu rosto, e um sorriso se abre no meu rosto sobas lágrimas.
- Não é nada.
Mas é alguma coisa. Estou nos braços dele, sou dona desse coração que sinto bater contra meu peito, contra meu próprio coração acelerado, sou dona desse sorriso bobo, das provocações e implicâncias, sou dona do amor do cara que passei anos pensando odiar. Mas não odiei. No fim, ele sempre foi dono do meu amor também.
De repente, ele diz:
- Você perguntou se amava e admirava algo como amo e admiro borboletas.
E eu digo:
- E o que é?
- Você. Amo borboletas e você.
É demais para mim, e parei de contar, mas deve ser a quinta vez que o beijei naquele meio tempo.
Foi tudo mágico e romântico, demais até para ser verdade. Na volta para casa, de mãos dadas, no banco de trás do carro e carregando uma medalha no peito, Jungkook fala:
- Por sinal você ficou uma delícia nessa roupinha de líder de torcida.
Dei um tapa no braço dele, e ele riu. E tudo bem, tudo ótimo, porque ainda somos nós, e talvez eu chore de novo.
Porque é alguma coisa.
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