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História Born to Die - Exile - Born to Die - Born to Die - História escrita por BarbaraHerdy - Spirit Fanfics e Histórias
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História Born to Die - Exile - Born to Die - Born to Die


Escrita por: BarbaraHerdy

Capítulo 1 - Born to Die - Born to Die


Fanfic / Fanfiction Born to Die - Exile - Born to Die - Born to Die


P R O L O G O

- Olha, eu te trouxe uma coisa. – Willa Fairchild disse, seus olhos azuis perolados brilhando em animação com seu sorriso contagiante buscando penetrar as barreiras de gelo em torno da postura endurecida de Bucky. – Steve me contou sobre os seus pesadelos e, bem, esse álbum me ajuda muito a colocar a minha mente no lugar quando estou lutando com os meus demônios.

Bucky olhou para o cd em suas mãos, incerto do que responder. Estaria Willa pensando nele? Ele pensou, seu coração partindo-se com a ideia de alguém tão cheio de vida desperdiçando seu tempo com alguém tão danificado como ele. E enquanto ele considerava uma resposta para aquela atitude dela, Sam valsou para a cozinha, insistindo que necessitava da ajuda de Willa por algum motivo desconhecido. Willa assentiu, seguindo os passos do homem, deixando para trás um sorriso para Bucky. Ele assistiu eles deixarem a cozinha pela porta secundária, e Barnes trincou o queixo, ao perceber Sam abrindo com cavalheirismo a porta para Willa que agradeceu e fantasmagoricamente a mão de Wilson encontrou a cintura de Fairchild, um lugar que ele sempre fantasiou qual seria a sensação. Se eu ao menos tivesse a coragem..., ele sonhou, fantasiando como seria trazê-la para perto de si num abraço amigável ou afetuoso, como ela costumava fazer espontânea com Steve e Sam. Eu estou sendo ridículo, ele concluiu com as sobrancelhas unindo-se com dureza, ela merece muito mais do que eu. Então os seus olhos caíram no cd entre os seus dedos. Lana Del Rey, Born To Die. Bucky tinha certeza que: o cd não lhe ajudaria e ele não gostaria nadinha daquele cd, era só ver pelo nome das músicas e cara da cantora – ele não poderia estar mais errado.

B O R N  T O  D I E

Faixa um

"Come and take a walk on the wild side/Let me kiss you hard in the pouring rain/You like your girls insane/Choose your last words/This is the last time/Cause you and I/We were born to die."

Willa escolheu o lado de Steve por motivos de ideologia. Ela não precisou de muito mais que 10 palavras para saber que o Acordo de Sokovia era uma bobagem. E ela deixou isso bem claro. Para o Fury, para aquele embromadinho do exercito, para o Stark. Tony esperava tal postura da loira, ele sempre desconfiou da existência de um sentimento entre ela e Steve e se havia alguém naquela sala que não concordaria com aqueles termos seria Steve e os seus soldadinhos de chumbo. É,era assim que Stark os chamava. Não poderia estar mais enganado. Por outro lado, Natasha não esperava por isso vindo de Willa, o que a desestruturou, mesmo que a ruiva tivesse tomado uma delicada postura, buscando não demonstrar sua magoa através de proteção e preocupação não apenas com Willa e Steve. Para entendermos como chegamos aqui, teremos que ocasionalmente ficar indo e voltando na história, então se prepare para muitos flashbacks. Willa foi recrutada pessoalmente por Natasha, a mando de Fury que estava monitorando o trabalho discreto da Vigilante de aluguel conhecida como Justice em Nova York.

De inicio, Justice não gostou muito da ideia de fazer parte da iniciativa, ela sempre preservou sua privacidade e identidade secreta, mas se tal organização ultra secreta sabiam tanto sobre si como vigilante e civil, ela deveria ser esperta. Mantenha os seus amigos próximos, e os inimigos mais perto ainda. De inicio seria só uma missão, que virou duas, então três, então ela foi ficando e ficando e agora ela era membro honorária dos Vingadores. Tinha crianças que vestiam fantasias iguais a ela e imitavam os seus golpes em suas brincadeiras infantis. E Willa nunca foi tão feliz por poder salvar e ajudar tantas pessoas numa escala três vezes maior do que ela era proporcionada em suas missões como vigilante.

E tinha o grupo... Willa nunca teve a chance de ser parte de algo, além do seu mundinho.

Por incrível que pareça, Natasha foi a primeira pessoa a se aproximar de si. O temperamento distante da russa completou a energia contagiante da californiana. Uma amizade nasceu discretamente ali. Então veio Steve, outra pessoa com que Willa teve um clique imediato. Ela se dava bem com Thor também e Barton era seu amigo de observação. Agora Stark... Por algum motivo, o seu imediatismo e dureza não era nada atraente aos olhos de Fairchild. Após o ataque dos Chitauri, não demorou para Natasha levar Willa em algumas missões através da S.H.I.E.L.D e assim tornaram-se parceiras de missões. Quando a S.T.R.I.K.E foi lançada, a ruiva aceitou o convite de Steve e indicou Fairchild de integrar o grupo na caçada pelas células da HIDRA e o grupo não poderia ter encontrado uma sincronia mais perfeita, até que tudo desandou. Fury foi baleado pelo Soldado Invernal, ele se revelou como Bucky Barnes, melhor amigo de Steve e para piorar um pouquinho tudo, a SHIELD estava infectada por agentes duplos da HIDRA. Tinha o seu lado positivo no meio dessa bagunça. Willa ganhou a fraternidade de Steve, ganhou um amigo em Sam e um novo motivo para retornar a Nova York: a despedida de Thor. Então Ultron nasceu. Os irmãos Maximoff surgiram. Visão também foi trazido a vida e Pietro deu seu último suspiro e Sokovia foi trazida aos pedaços e o mundo viu os Vingadores como monstros, pela primeira vez. A Academia dos Vingadores virou um centro de recrutamento de agentes e treinamento dos Vingadores, mas Willa não tinha tempo para dar uma de Mestre Miyagi, quando sua prima Jessica precisava de sua ajuda contra um certo homem de roxo. Essa foi a primeira vez que ela deixou Steve na mão e Natasha também, quando ela estava superando a partida de Bruce. Não pense que foi fácil para Fairchild colocar sua mochila nas costas, a katana no ombro e entrar naquele trem. Não foi. Todavia era Jessica e ela voltaria ao inferno por ela.

Estaria Natasha errada em sua visão do que era correto ali ou Willa e Barton estariam? Só o tempo diria. Fairchild apertou um pouco as presilhas de sua luva e voltou a segurar a madeira do machado, cortando mais uma tora de madeira para a fogueira. Barton disse que a casa ficava fria com a chegada da noite e o grupo precisava estar aquecido. Ela não gostava em nada de estar ali, por algum motivo aquele ambiente não lhe passava uma sensação de segurança, mas Steve queria reagrupá-los num lugar seguro, dar tempo de Barton planejar a retirada de sua família da fazendo com segurança e eles descansarem também. Eles precisavam disso depois de tudo que aconteceu. Talvez fosse por Willa estar acostumada com a vida de cigana, movendo-se de cidade em cidade, estado em estado, país em pais, mas ela não concordava com tal decisão de Rogers, mas a maioria estava do lado dele nessa, então ela podia apenas consentir e cortar as toras para a noite.

Willa questionava as suas escolhas retalhando aqueles pedaços de madeira. Ela estava ali realmente por sua ideologia? Pois ela não conseguia ignorar aquela vozinha numa pequena e adormecida parte em Willa que lhe dizia muito bem o motivo por trás de sua escolha, aquilo tinha uma motivação emocional muito mais perceptível por ela, ao qual ela não permitia mostrar com tanta clareza aos outros, ainda resquícios do seu treinamento frívolo e pesado através do O casto.

Ela era uma desertora da Casta. Caçada pelos ninjas d'A mão, da máfia Yakuza e por Stick e sua pupila. Uma renegada. Uma vigilante. Uma pessoa sem um lugar.

Pelo menos ela achava que o último tinha se provado errôneo, mas aparentemente uma vez um desperdício de espaço para sempre apenas um desperdício.

Mas, de vez em quando, entre uma missão e outra, ela se importava, e depois de ter entrado para os Vingadores ela se importou com aqueles heróis e agentes, principalmente com Steve. O nova- iorquino havia conseguido tocar o seu coração pouco conquistado pelas pessoas. Ele era o que ela tinha de mais perto de um irmão, ele era o que o A mão lhe impediu de ter quando jovem; uma família. As segundas chances existiam para nos proporcionar o que outros nos tiraram ao longo de nossa jornada.

O machado tocou o pedaço de madeira dividindo-o em dois com apenas duas fortes cortadas.

- Soro de super soldado a minha bunda! – Ela exclamou com um sorriso divertido, gabando-se da sua força naturalmente conquistada com um incessante e rígido treinamento.

Um graveto partiu e Willa foi surpreendida com a presença de Bucky. Era ainda difícil olhar para ele sem se recordar do Soldado Invernal que tentou quebrar o seu pescoço com suas mãos, buscou pisar no seu crânio e ainda conseguiu jogar-lhe de cima do Hellicarrier da Shield em Washington. Ela não era de se impressionar com facilidade, ainda mais diante das circunstâncias as quais assombravam Bucky. Assombrado era um ótimo adjetivo para descrevê-lo. Sempre taciturno, Bucky parecia pesar uma tonelada de chumbo e Willa desconfiava que tal peso se encontrava em suas costas e nas palmas de suas mãos, marcadas pelos seus crimes. Willa parou como quem está pronta para entrar numa briga, com o machado apoiado no chão com suas mãos repousadas em seu cabo.

- O último cara que se aproximou de mim assim não sobreviveu para contar história. – Ela brincou inclinando o rosto com um sorriso curvando no canto dos seus lábios. Bucky não reagiu nem com amigabilidade, muito menos com descontentamento. Na realidade, ele não reagiu de forma alguma. Era quase como se ele não soubesse diferenciar o sarcasmo, o cômico, o real. Willa respirou fundo, um pouco decepcionada por novamente se descobrir atrás do muro de gelo ao redor dele. – Eu estava brincando. – Ele ergueu as sobrancelhas e Willa se sentiu encorajada. – Posso ser útil em alguma coisa, James? – Ela ergueu o machado com um movimento gracioso, digna de uma mestre nas artes marciais e voltou a partir pedaços de toras com uma naturalidade digna de um carpinteiro.

- Precisa de ajuda? – Ele perguntou sem mover um centímetro se quer do seu corpo. Para quem queria ajudar, o seu pro ativismo ainda era uma dificuldade para ele.

- Já cortei boa parte. - Com as sobrancelhas negras unidas, Willa meneou a cabeça em negação. Ela decepou mais uma tora, empurrando os pedaços divididos com a parte metálica do machado. Seus olhos encararam brevemente a pilha de toras se formando e apontou para eles com a cabeça. - Se quiser, pode levar os pedaços lá para dentro.

- Posso ficar? – O seu pedido foi recebido por Willa com um olhar discretamente analisador.

Fazia alguns dias que Bucky Barnes estava com eles. E esses dias não tem sido fáceis. Aquele deveria ser um recorde entre eles. Bucky não conversava com ninguém, além de Steve. Willa era extremamente observadora e ela nunca o viu incitar uma conversa com alguém além do Capitão e trocou pouquíssimas palavras com Sam. E por algum motivo desconhecido por Fairchild, ele tinha uma tendência a ficar próximo a ela. No principio, a ninja acreditava que isso era coisa de Rogers. Ele dava um jeitinho de deixá-los próximos. De todos, ela foi a única que utilizando de sua agilidade adquirida do seu treino de ninja e esperteza natural conseguiu quase contê-lo, isso antes dele tentar quebrar o pescoço dela e arremessá-la direto ao oceano do Hellicarrier da Shield. Com o passar do tempo, Willa desconfiava que Bucky sentia-se confortável na sua presença, por ela também sentir-se (do seu jeito torto) confortável na presença dele. Ela não o tratava diferente. Ela não o olhava com desconfiança e medo. Ela não o isolava. Ela não tinha medo dele. Ela não era barulhenta e ela não ficava o rondando querendo saber se ele precisava de algo ou quem sabe, desabafar sobre aquilo que o assombrava. Ela o tratava como um igual e Bucky apreciava isso. Por algum motivo, ele acabava por optar por ficar em seu perímetro, fosse ao seu lado, fosse dando um jeito de entrar na sua linha de visão, e até se estabelecendo no mesmo cômodo que e às vezes, ele tinha dessas de largar o que fazia ou o grupo, para ajudá-la a vigiar o perímetro, recolher as armas ou só auxiliar no preparo do jantar, mesmo que Willa tivesse que lhe ensinar o bruto a ser feito, ele mostrava um discreto desejo de aprender a se virar e apreciação na companhia da amiga de Steve.

- E me assistir sensualmente cortar pedaços de madeira, enquanto torço para conseguir cortar isso tudo antes de começar a chover? – Ele assentiu resoluto repousando as mãos na base da sua cintura e Fairchild não fez grande caso daquilo. – Ok.

- Se você não me quiser aqui... – James uniu as sobrancelhas sem alterar o seu tom de sua voz, baixo quase como um sussurro e instável como se ele estivesse incerto do que e como dizer.

- Se eu não te quisesse aqui, pode ter certeza, eu daria um jeitinho de você saber disso. – Willa respondeu com um sorriso no canto dos lábios, arrumando uma tora no centro da base do tronco.

Algo mudou no semblante de Bucky e Willa não percebeu que ele ficou aliviado por tal conquista. Silenciosamente, Bucky circulou, assistindo o jeito de Willa erguer o machado segurando as duas mãos no cabo e enfiar a sua lamina certeiramente na tora. Ela buscava apoio com o pé para desprender a lamina das lascas da tora e voltava a repetir o movimento para separar a madeira de vez. Era um processo cansativo para uma pessoa sem porte a isso ou o costume. Willa não se enquadrava em nenhuma dessas possibilidades.

- Eles estão falando em código. – Bucky murmurou aquelas palavras e Willa não esperava ouvi-lo mais o que a fez deferir o machado contra a base do tronco, pertinho da lateral do seu pé, surpresa. - Sobre mim. – Os olhos de Willa aumentaram um pouquinho e ela manteve o machado preso no tronco. - É como se eles tivessem medo que eu fosse... – Bucky não olhava para ela, por algum motivo ele estava fascinado com as lascas de madeiras partidas pela loira, enquanto passava os dedos em seu nariz. - Fazer alguma coisa se eu os ouvir falar da Hidra ou do meu passado ou de quem eu sou aos olhos deles, como se as palavras deles fossem apertar um gatilho e eles temessem o que eu fosse fazer. – Mal sabe ele que ela conhecia bem tal julgamento, Willa pensou.

- Eles não estão com medo de você, James. – Ele moveu seus olhos azuis acinzentados sobre a figura equilibrada de Fairchild, penetrando seus olhos nela. – O que eles sabem sobre o que a Hidra fez com você não chega nem perto do que você sabe e eles temem isso. Temem o que eles fizeram com você, temem o quanto eles te machucaram, temem que eles ainda estão lá fora. Eles não têm medo do que você pode vir a fazer conosco e sim o que você pode resolver fazer com as suas próprias mãos contra quem fez isso com você. – Ela o olhou e normalmente, as pessoas mostravam intimação quando recebiam um olhar cruzado como o do Soldado Invernal, mas Fairchild via tal postura com outro ponto de vista: ele não estava fuzilando alguém com aquele olhar, ele buscava compreender. E naquele instante, Willa descobriu que Bucky queria, por algum motivo inexplicável para ela, entendê-la.

- Eu não faria isso. – Gradativamente seu semblante foi modificando. Primeiro ele não quebrou o seu olhar, uniu as sobrancelhas o que endureceu o seu rosto e por fim, seus olhos ganharam um pequeno toque de incompreensão. Willa assistiu àquilo com uma particular surpresa. - Não depois de tudo que o Steve fez para chegar até mim. – Esse foi o único instante que ele quebrou o olhar entre eles, voltando a encarar as madeiras partidas e cruzando os braços. Por sua vez, Fairchild ficou de costas a ele, brincou com o cabo do machado, o arrancando com apenas um movimento do tronco, pronta para acabar logo com aquilo. - Você duvida?

- Duvido. – Ela respondeu firme erguendo o machado.

- Você também não confia em mim. – Havia algo particularmente doloroso naquelas palavras e isso mexeu com Willa. Ela travou seu movimento por breves segundos, enfiou o machado cortando a tora de forma torta e largou o machado com leveza na grama, quando seus olhos caíram sobre o tronco para recolhê-lo os seus lábios crisparam com um suspiro deixando os seus lábios.

- Não é questão de confiança. – O silêncio lhe incomodou. Teria ele lhe largado ali, enfurecido pela sua sinceridade? Com um leve receio, ela olhou por sobre o ombro e o encontrou no mesmo lugar de antes, com seus olhos hipnotizados sobre sua figura. Ele aguardava uma explicação e Willa não lhe negaria tal direito. – É compreender o que você passou. Eu acho que é difícil para eles entenderem isso. Wanda escolheu passar pelos testes, como o Steve. Sam nunca esteve perto de algo assim antes e o Barton é o único que melhor compreende o que é ter alguém na sua cabeça que não seja você mesmo e mesmo assim, não se compara em nada com o que você viveu. E eu... Isso não vem ao caso. Como podemos julgar o que você deseja? Como podemos julgar o seu comportamento? Como podemos se quer achar que sabemos o que você precisa? É você quem deve nos dizer isso, não o contrário. – Willa disse singelamente erguendo os ombros. – Eu não ficaria sentada esperando alguém resolver a minha vida. Eu resolveria isso com as minhas próprias mãos. – Willa se perdeu em sua própria consciência.

- Você está me incentivando a fazer o que eles esperam de mim? – Ele questionou com certo escárnio. Ela abafou um riso frouxo, sentindo os olhos de Bucky lhe seguir quando se agachou para pegar o machado e caminhou. Seria o suficiente de madeira para aquela noite.

- Não. Faz pouco tempo que estive numa posição semelhante a sua e por mais orgulhosa que eu seja, não nego: eu cometi um erro. – O cenho de Bucky enrugou discretamente e Willa não percebeu uma fugaz curiosidade dominar o olhar azulado do sargento. - Só estou tentando te alertar para um pequeno detalhe. - Ela desconversou parando a frente dele com sua cabeça levemente inclinada olhando nos olhos do sargento com um leve sorriso malicioso em seus lábios. - Se você estiver pensando em fugir no meio da noite para resolver isso por conta própria, eu seria a primeira a compreender sua ação, mas também a primeira a enfiar um chute na sua bunda por isso.

- Não duvide, eu revidaria. – Sua resposta soou abafada pelo que parecia ser um gracejo de Willa tapado pela sua mão e por algum motivo, isso despertou no sargento uma memória antiga onde um jovem Rogers antes da guerra dizia algo similar a ele e Bucky respondia com uma certa semelhança de Fairchild. E distante Willa silenciosamente admirou esse instante.

- Não, não duvido. Você quase me matou lá em Washington e eu aceito uma revanche quando você quiser e se tiver que ser para te impedir de fazer uma merda, eu vou fazer isso e não vai ser o Capitão que me impedirá, nem ninguém. – Willa o encarou sem perder o seu sorrisinho desafiador. Ela sabia que estava cruzando uma linha tênue perigosa ali, mas ela não estava apenas testando os seus limites com Bucky, mas o colocando numa posição onde ele também deveria dar um passo. Ou para suportar de frente as suas atitudes no passado, sem desculpas e temores ou para enfiar um murro na cara de Willa. Barnes encarou e Willa levantou as sobrancelhas, feliz pelo seu encorajamento dando um tapinha no ombro esquerdo do homem sem perder seu sorriso com seu caminhar confiante. - Antes de tomar qualquer decisão, pense no Steve. – Por algum motivo, Willa parou de fazer merda depois que começou a pensar no que o Steve faria em seu lugar. Normalmente a resposta era bem menos divertida do que ela faria no seu lugar, mas definitivamente, era o correto.

- Qual é o seu negocio com ele? – A pergunta fez Willa parar de supetão,

- Meu negocio? – Ela não conseguiu esconder o seu gracejo discretamente assombrado. - Eu não tenho um "negocio" com ele. – Ela respondeu fazendo aspas com os dedos e se Sam tivesse visto aquilo teria rido, mas Bucky apenas fez uma expressão de interrogação. - Steve é meu amigo. – Por que todo mundo acha que ela tem algo com Steve, ela pensou. Que diabos, um homem e uma mulher não podiam ser só amigos? Por sua vez, Bucky optou pelo silêncio, enquanto Willa semicerrou os olhos, por um segundo questionando-se se aquilo estava realmente acontecendo. Bucky agarrado a sua impenetrabilidade e silêncio se dedicou em pegar brutamente os pedaços de madeira e Willa não sabia se ia guardar o machado no celeiro ou... – E para sua informação, mesmo que fosse o contrário, não é da sua conta com quem eu tenho negócios, ok, Anos 40?

- Eu pensava que você só me chamasse de James. – Willa não lhe deu o beneficio de vislumbrar o seu semblante divertido, onde sua sobrancelha estava erguida combinando com seu sorriso contagiante. - Isso quer dizer que posso te chamar de Willow? – Ela fechou os olhos, falhando o seu caminhar confiante, acabou por retornar a sua trajetória para o celeiro com um sorriso de lado.

- Só se você quiser perder os dentes da frente. – Ela definitivamente não pensou como o Steve aqui.

 



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