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História Born to Die - Exile - Born to Die - Epilogo - Ride - História escrita por BarbaraHerdy - Spirit Fanfics e Histórias
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História Born to Die - Exile - Born to Die - Epilogo - Ride


Escrita por: BarbaraHerdy

Notas do Autor


ADIVINHA QUEM ESTÁ DE VOLTA?

SIM, EUUU e WILLA!
AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE MEU POVO! <3

E vamos logo aos comunicados, pois eu tenho muita coisa para avisar e falar, e não quero encher o saquinho de vocês :D

IMPORTANTE:

- LANCEI UMA NOVA FANFICTION!

Sim, lancei uma nova história no universo da série (pouco conhecida) 'The Strain'. 'Other World' narra a história de Claire Goodweather durante a dominação dos Strigois na cidade de Nova York e ela terá um importante papel nessa narrativa, podendo ser a salvação e danação da humanidade. Pesado, né?

É uma história minha, logo teremos romance, mistério e muita aventura!
Quem quiser acompanhar, aí está o link e se não conhece a série, vale a pena assistir, ela é excelente - https://spiritfanfics.com/historia/other-world-6620536


- QUANDO TEREMOS A SEGUNDA TEMPORADA DE BTD, DONA BARBARA?

Então, levando em consideração que imprevistos ocorrem e poderá existir futuramente alterações nas datas, eu planejei o seguinte esquema:

ONE SHOT - Novembro/2016
SEGUNDA TEMPORADA de Born to Die (a revelar nome) - Janeiro/Fevereiro 2017.


- O QUE PODEMOS ESPERAR DESSA SEGUNDA TEMPORADA?

O mundo está em Guerra com os Ex-Vingadores e Willa está sozinha e têm muitos 'nós' mal feitos para resolver. O seu passado misterioso, a Casta, Bucky, Pietro. Em uma palavra: Willa terá muito com o que se preocupar, solucionar e descobrir, principalmente sobre quem ela é. Teremos romance? Sim. Com quem? Sem promessas aqui! Teremos Os Defensores? Alguns deles passarão por aqui. O inesperado acontecerá? Definitivamente! Se Born to Die foi profundamente emocional, espere a Segunda Temporada, como no mínimo, reveladora.


- O EPILOGO:

Spoiler? O final é um cliffhanger pesado para a One Shot. Boa Sorte :)



No mais, é só isso, galera!

Um grande beijão!
Muito obrigada pelos comentários, views e compartilhamentos.

Em breve teremos mais novidades!

Capítulo 19 - Born to Die - Epilogo - Ride


Fanfic / Fanfiction Born to Die - Exile - Born to Die - Epilogo - Ride

                                                                                     R  I  D  E

I hear the birds on the summer breeze, I drive fast/I am alone at midnight/Been trying hard not to get into trouble, but I/I've got a war in my mind/I just ride, I just ride

Jessica sabia por alto o que aconteceu nos últimos meses com sua prima. Elas tinham um acordo: Se era assunto dos Vingadores, elas não entravam em detalhes. Willa sempre buscava protegê-la, mas também não lhe deixava alheia a sua vida agitada de missão em missão. Então, quando a sombra de Willa surgiu por trás do vidro do Alias Investigations, Jessica não sabia o que esperar. Ela parecia uma merda.

Largada na sua cama, olhando para o teto. Mas, Jones nunca foi boa em administrar emoções, então, ela sugeriu o que sempre lhe ajudava quando tudo estava uma bagunça: tequila e Grey’s Anatomy. Elas foram ao mercadinho, compraram algumas garrafas de tequila e se instalaram no loft de Willa. Aninhada na cama baixa de Willa, a detetive buscava ligar o netflix em seu notebook. Willa estava ali, meio respirando, meio perdida em sua mente, sentada ao centro da cama.

- Está aí algo que não podemos discordar: a vida de Meredith Grey consegue ser pior do que as nossas em pelo menos, umas cinco encarnações de vantagem. – Jones comentou debochada virando um gole da tequila.

Então, foi quando aconteceu. Willa olhou para Jessica com devastação dominando os seus olhos azuis.

- Ele não ficou por mim. – E então uma lágrima escapou de seus olhos e como se fosse tomada por compreensão, Willa chorou com pesar e amargura. – Ele não me escolheu.

Jessica estava completamente perdida. Não sabia se continuava tentando ligar o netflix, se enchia os copos com tequila ou se ficava olhando a Willa com aquela sua cara confusa e patética de incompreensão. Ele, quem? Isso... Não importava. Não mais. Ele, quem quer tenha sido ele, abandonou Willa e agora ela estava ali, na sua cama chorando sem uma base, completamente destroçada por causa de alguém. E Jessica fez a única coisa que podia. A tomou em seus braços, colocando em seu colo e acarinhando os seus cabelos. Apenas falou para ela libertar tudo que estava entalado em sua garganta. Podia ser de palavrão aos seus segredos mais profundos. Elas beberiam e esqueceria tudo aquilo pela manhã.

Willa meneou a cabeça em negativa; não tinha como esquecer aquela dor em seu coração. Ela entendia e respeitava os motivos de Bucky para retornar ao Cryo, mas... Seu coração doía. Seu corpo doía. Sua mente também doía. E o único sentimento, queimando cada fibra de si, era de abandono. Ele a amava e por amá-la, ele optou por hibernar. Mesmo sabendo os riscos, mesmo sabendo que talvez eles nunca encontrassem uma cura para o seu gatilho e até que se isso acontecesse, ele preferia hibernar. E ainda existia o risco de o dia da cura chegar e ser tarde demais para eles e Willa não estar mais aqui. Ele não percebia que tempo era algo que eles não podiam ser dar ao luxo? Será que só ela conseguia ver que eles podiam tentar, fugir, sobreviver, lutar contra aquilo, juntos? Sua escolha pode ter sido por si, por seus amigos e por ela, mas Willa não conseguia deixar de sentir aquela dor, aquele sentimento de que ela havia perdido algo irrecuperável... Um membro, um órgão, uma parte de si. E ela perdeu. Perdeu Bucky.

Ao despertar, Willa conseguia apenas grunhir. Por causa da luz do sol em seu rosto, do som extremamente alto da rua, da sua cabeça latejando. Tequila, o mal de sua vida. Os seus olhos ardiam. Sua garganta queimava. Seu estômago revirava. Descobriu as pernas nuas, sentando na cama. Willa olhou para o lado e não havia nada além de um post it grudado no travesseiro onde a prima dormira.

‘Tem café e aspirina na sala. Tenho um trabalho. - J’. 

Jessica tinha uma péssima letra e por um instante, ela jurou ter lido: tem uma chechenia e um aspargo na sala.

- Que?

Ela abandonou o bilhete e levantou da cama. Willa arrumou a larga camisa de uma banda antiga de rock, arrastando os pés para a sala com os dedos movendo em seus cabelos emaranhados, enquanto seus olhos apenas enxergava o que era necessário para a sua sobrevivência. Ela tentou seguir o cheiro do café, mas seu olfato não lhe ajudou e sua procura estava começando a ficar patética. 

Ela seguiu seu instinto e na mesinha de centro, encontrou um copo de café e uma cartela de aspirinas (usadas). O jornal estava dobrado do lado e Fairchild conferiu a notícia de capa: A Guerra Civil entre o Homem de Ferro e o Capitão América. Capitão e os seus fugitivos, o que o governo discutia como punição a eles? Eles eram perigosos? Quem eram eles por trás das máscaras? Quem era o Soldado Invernal e ele deveria ser eliminado?

Tanta merda que Willa sentiu um nó no estômago. Não, era enjoo. Ela largou tudo e correu para o banheiro. Vomitou a tequila, o pouco do café bebericado e o que comera a duas noites atrás. Lavou a boca e escovou os dentes. Deu uma boa encarada em sua fisionomia e arrependeu-se. Ela parecia ter saído do inferno. Estava com olheiras ou eram marcas de roxo? Os cortes no rosto estavam se curando, não necessitando mais dos esparadrapos. Por outro lado, o seu corpo doía. Muito. Ela parecia ter levado uma porrada... E não levou?

Ela respirou fundo. Fechou os olhos, apoiando as mãos na base da pia. Ela não ia ser essa pessoa, do tipo vitima das situações e que precisa de um lenço para secar as suas lágrimas a cada dois minutos. Ela sabia onde tinha se enfiado. Ela não foi ingênua quando entrou nessa guerra e comprou a briga de Steve. Muito menos, ela era tola em ficar se fazendo de pobre donzela abandonada pelo cara por quem tinha sentimentos. Ela estava triste? Sim. Sentia o embargo em sua garganta a cada dois minutos? Sim. Mas, ela tinha outras prioridades... Ela estava se recuperando física e mentalmente. E se vitimizar não era a solução, e sim... Seguir adiante.
Ela resolveu tomar banho. Vestiu uma roupa confortável, penteou os cabelos e prendeu em um rabo de cavalo. Terminou o seu café da manhã com duas doses de paracetamol, delineando um plano. Primeiramente, tacou o jornal no lixo. Segundamente... Ela não tinha condições de ficar em Nova York. Comprou algumas passagens de avião para lugares distintos no mundo; se o General Ross estivesse buscando por algum sinal dela, ele teria um problema para estar em dezessete lugares, ao mesmo tempo. Só se existisse um aprimorado com tal capacidade... Sem tal certeza, ela estava a um passo a frente dele.

Ela desconectou sua rede. Também destruiu os seus cartões de crédito. Nada de cartões e cheques para Fairchild, apenas dinheiro vivo. Pegou toda quantia de dinheiro, no esconderijo abaixo do assoalho. Dólares, reais, libras esterlinas, euro, ienes, pesos,... Ela separou um pouco para Jessica, depositaria em sua conta, anonimamente.

Lavou o seu uniforme tático, limpou suas armas. Enquanto secava, ela preparou uma mochila com o emergencial, incluindo dinheiro, documentos falsos, produtos de higiene intima, itens de primeiros socorros e algumas peças de roupas. Só o necessário para sobreviver alguns dias.

Não era um bom plano, mas para quem não tinha nada, era alguma coisa. Não tinha muita coisa em sua geladeira, então deixou tudo intocável. Se algum dos agentes especiais de Ross invadisse seu loft encontraria uma casa intocada há meses. Nem desconfiaria da sua presença ali, principalmente pela falta de câmeras no prédio e os seus vizinhos não darem a mínima para se ela estava viva ou morta. Quanto a sua Escola de Artes Marciais, ela deixaria algumas indicações para Brenda por e-mail, enviado de um café... Em Paris, talvez Casablanca.  E os Heróis de Aluguel? Ela ainda não sabia o que fazer com aquele telefone vintage com os números em um circulo. Ela nem ousava buscar por suas mensagens na secretária eletrônica, ela acabaria se envolvendo em algum caso e ela precisava cair fora de Nova York.

Não era o que todos deveriam fazer? Cair fora daquele buraco pestilento.

De todo modo, quem ficasse com a chefia dos Heróis de Aluguel precisava dispor de tempo, liberdade e uma boa dosagem de justiça. Jessica definitivamente não era a pessoa adequada. Willa precisava pensar bem em quem escolher. Talvez, ela devesse tirar o anuncio de jornal. Não, isso acabaria com ela. Arrancar das pessoas uma válvula de justiça que funcionava... Com a quantia certa. Ela pensaria melhor sobre isso, agora ela tinha que...

Sangue!

Willa levou instintivamente a sua mão até o seu ferimento mais grave, na altura da testa, mas ele estava seco. Então de onde vinha aquele cheiro tão forte de sangue? Seu olfato ainda estava péssimo. Pela falta de descanso e o excesso de relaxantes musculares, seus sentidos aguçados estavam um pouquinho prejudicados. Seu instinto mandou ir à janela, mas ao abrir aquela emperrada janela, que ela sempre se esquecia de concertar, ela não encontrou ninguém ferido.

Uma brisa atravessou a janela e percorreu por toda a sala, até encontrar os outros cômodos e o cheiro de sangue intensificou em um ponto... O seu quarto.

Willa não perdeu tempo. Agarrou a sua katana recostada na poltrona e abriu a porta de bambu em um baque, surpreendendo quem invadiu o seu quarto.

A janela estava escancarada, com as cortinas finas balançando por conta da brisa. Uma camisa de linho branco fino ensanguentado estava abandonado no centro de sua cama. Quem o portava era uma figura mignon, magra e portadora de cabelos castanhos lisos escorregadios. Ela futucava o seu armário, insatisfeita, Elektra se distanciou de sua busca revelando o seu sutiã negro e uma cicatriz recente em seu ombro.

- Cadê aquela sua casimira vermelha? – Ela questionou em chinês, arqueando as suas finas sobrancelhas.

- Por cristo, Elektra!– Willa revelou respirando fundo e encostando desleixadamente a Katana na parede. - Você quase me enfartou.

- Ah, por favor, Will! – Ela riu gostosamente. - Eu te conheço bem, isso nem fez cosquinha em seu coração. – Elektra brincou, retornando a mexer nos cabides com uma careta nos lábios. – Agora, cadê a casimira? Ela fica um arraso em mim!

- Na mochila.

Willa apontou para a mochila com traços em azul e Elektra fechou as duas portas, arqueando o seu corpo delineado. Na bainha de sua calça de couro dois sais de metais estavam presos. Ela abriu a mochila, conferindo o conteúdo com um inquisitivo olhar.

- Parece que te peguei num ótimo momento. – Ela comentou com deboche tirando um bolinho de dólares da bolsa que Willa fez questão de pegar e guardar na mochila. - Está pretendendo viajar para onde, gatinha? – Elektra vestiu a casimira, puxando seus cabelos para fora da gola com um olhar sinuoso sobre a antiga amiga. – Reconstrução de rosto?  

- Eu não estou tão horrível assim... – Willa murmurou desgostosa.

- É como dizem, ponto de vista é como livre arbítrio, pode ser uma benção ou a sua danação. – Natchios debochou enrugando o seu cenho.

-Falando em danação... – Willa cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha. - Quem você matou dessa vez?

- Jean-alguma coisa. Um francês. – Elektra revelou formando um bico charmoso em seus lábios. - Assassino treinado pela Casta, contratado por Stick para me matar. – Ela moveu seus olhos para o alto, até encontrar o rosto de Fairchild e assistir sua reação confusa.

- O que você fez? – Willa questionou com assombro.

- Eu disse ‘não’ ao Stick e agora, ele quer me matar. – Elektra revelou levantando os seus ombros com os seus olhos ganhando um ar inocente. – Eu preciso de sua ajuda, Will. Como nunca precisei antes.

Foi aí.
Bem nesse particular e sedutor instante que Willa se deu conta:
o seu bad timing era carmático.


Notas Finais


Wicky é o bicho! #Wicky4Ever

É esmagadora a vitória (momentânea?) do casal. Me deixa até com um gostinho de big responsabilidade aqui!

E você, já votou qual é o seu Ship favorito de Born to Die? Não? Não perca mais seu tempo e deixa a sua opinião na enquete abaixo! :D


— Pergunta de suma importância: Para quem você torce? Piella, Wicky ou outro?

http://www.ferendum.com/pt/PID38329PSD81844


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